A IMPRESSIONANTE IMPRESSORA IMPRESCINDÍVEL
Eu, neste post, irei falar da minha recente experiência com seres inteligentes de outro Mundo.
Tudo começou na segunda-feira passada, quando "preocupadíssimo" com os estudos, imprimia as folhas de consulta para o teste do dia seguinte. Era teste de Tecnologias e o stôr, como não podia deixar de ser, mandou-nos ir ao seu site pessoal sacar da matéria para o teste e, como de costume, a matéria era composta por mais de uma centena de páginas. Mas eu não venho por este meio falar mal do stôr. Tirando uma coisita ou outra (como o facto de ele ter cara de parvo; aspecto de Beto Bernardo; usar expressões ridiculas, como "caramelos"; ter dedos-adivinhadores-invejados-por-expancadores-de-cromos-nojentos-com-fins-de-sódomia; ser tão burro que vai buscar a matéria à Universidade Protestante Portuguesa sem alterar um único acento; não saber explicar "a ponta de um corno"; jogar nas aulas "Flaite, saíu-me o Leite"; e ser um dromedário autêntico) não tenho nada contra ele.
O problema nesse dia residiu em eu ter descoberto que a minha impressora era um alienígena. Na realidade não foi bem uma descoberta, pois o homem que ma vendeu tinha aspecto de Et. O facto de ele trazer óculos escuros no Inverno não engana ninguém, meus amigos. Eu ainda perguntei "De onde vens?", ao que ele respondeu "Eu venho da NorthPc". Ele pensa que eu sou estúpido ou quê?!? Claro que respondi de imediato: "Vai barda merda!". Ok, não foi logo de imediato, foi uma hora depois, mas foi alto e a bom som! Pronto foi baixinho, mas o que importa é que disse! Na realidade não disse. Pensei! Afinal também não pensei, mas faz de conta que sim, que eu já estou farto de me contradizer.
Continuando, eu ainda avisei os meus pais do perigo que estávamos a correr ao comprar tecnologia a aliens. Mas eles replicaram dizendo que era baratucho. "Só pensam em dinheiro!" disse eu. Eles ameaçaram cortar-me a mesada e, inacreditávelmente, achei boa ideia estar calado. Deve ter sido dos poderes telepáticos do Et. Malvado!
Nesta segunda aconteceu o imprevisível. Já era certo, e mais que sabido, que a minha impressora parava de x em x folhas para "fazer uma bejeca" e descansar um bocadinho. Eu, para evitar esse ciclo de "taras impressoriais", desmontei duas peças que têm por objectivo segurar na folha e empatar o movimento do coiso-pintador (salvo seja) que segura os tinteiros. Ela estava a conseguir imprimir tudo sem paragens depois de eu lhe ter tirado as peças, pois antes apenas fazia o serviço de 7 em 7. Pensando que tinha salvo o dia, fui à casa de banho descansado. Porém, o impossível aconteceu! Enquanto estava fora do raio de visão da impressora, ela torturou, tritorou, tragou e engoliu metade de uma folha. Eu ao ouvir aquela barulhaça toda, pensei que fosse o Sr Marfim com um berbequim lá nas obras do seu terreno comprado ao Sr Saliva. Puro engano! A impressora tinha acabado de engolir metade da folha. Foi horrivel! Via se seiva (sangue das plantas, pois as folhas de papel vêm daí, logo também têm seiva) por todo o lado! Eu, intrigado, disse "Mas o que vem a ser isto?". A impressora disse-me então: "Fui eu! E matarei muitas mais enquanto tu não me satisfazeres três desejos!".
Como uma pessoa normal nestas situações, fui consultar o Livro dos livros, ou seja, a Biblia Segregada. Nela estava lá escrito o seguinte: "Chegaram a Jericó. Quando ia a sair de Jericó com os seus discípulos e uma grande multidão, o filho de Timeu, Bartimeu, um mendigo que estava sentado à beira da estrada, ouvindo dizer que era Jesus de Nazaré, começou a gritar "Jesus, filho de David, tem piedade de mim". Jesus ao escutar os seus prantos, respondeu então "Não terei piedade de ti, pois tu és um alien amaldiçoado, que quer nos pesquisar. Vai te embora, pois o que vocês querem é que vos limpe o pó e vos volte a encaixar as pecinhas que empatam o coiso-pintador, para fazerem bejecas e pausas prolongadas durante as vossas impressões. Ide-vos foder!". E então a multidão apedrejou justamente o alien, que na realidade veio-se a saber que era um ceguinho indefeso." Estas sábias palavras que tanto me ajudaram estão, como podem confirmar, em Marcos, capítulo 10, versículos 46 a 50.
Ao ler isto, apercebi-me logo, que tinha de limpar o pó da impressora e voltar a encaixar as peças. Ao fazer isto a impressora disse-me "Porra! 'Tava a ver que nunca mais!". A partir daqui ela imprimiu o resto das folhas sem problemas.
Depois de as ter imprimido todas, disse-me "Quero que me dês um pedaço da maior invenção humana!". Eu, assustado, perguntei "E qual é essa invenção?". Ela respondeu seriamente "O iogurte Receita Cremosa Com Pedaços de Maçã dos Pomares Sombrios da Yoplé". Depois de eu lhe ter satisfeito o desejo, ela disse "Terceiro desejo concluido" e depois partiu para uma nave espacial estacionada na rua, dizendo "HP go home!". E então partiu para outro Planeta longíquo, situado, provavelmente, noutro Sistema Solar.
Aprendi uma coisa com estes acontecimentos todos: a merda da impressora podia ter os seus "vipes", mas era imprescindível, pois agora não tenho nada que imprima!
Ass.: SSS (Stupid Son of Sam)
sexta-feira, fevereiro 20, 2004
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