O que foi isto?
São 18:00 da tarde. Lunático está ocupado nos preparativos para o ataque mais arriscado da sua vida. O seu mordomo mostra estar preocupado.
Stuart: Senhor, tem a certeza que quer fazer isto?
Lunático: Tenho sim. Aqueles tipos andam-nos a roubar demasiadas vítimas. E para além do mais não gosto de e.t.’s!
Stuart: Bem… Se isto lhe serve de consolo, eu darei bom uso ao Lamborgini Diablo.
Lunático: Que Lamborgini Diablo?
Stuart: Aquele que me vai deixar pelo testamento.
Lunático: Mas eu não tenho nenhum Lamborgini…
Stuart: Não?
Lunático: Não.
Stuart: Um Ferrarizito?... Mercedes?... BMW?
Lunático: Nada disso.
Stuart: Ah… Então boa sorte, mestre!
Lunático: Obrigado.
Stuart: Mate-os a todos! E veja se arranja emprego pelo caminho! Para ver se compra um carrinho novo…
Lunático (saindo): Sim, sim…
Do armazém de marmelada nas caves subterrâneas do seu castelo, Lunático foi buscar o mapa do sótão e neste o mapa da cave, para descobrir o mapa de Vale de Fetal e começar finalmente a grandiosa aventura que só se concluirá no final deste post.
A Condução
Depois de obter o mapa, Lunático entra no seu LunMobil Panda e parte para as confusas ruas de Vale de Fetal. O seu veículo é nada mais que um urso panda capturado e domado através de um capacete construído por Óscar, o duende cientista de Lunático. É um óptimo veículo e pouco poluente, diga-se de passagem.
Adiante, depois de ter atropelado três grávidas, cinco idosos, e quatro marsupiais irrequietos que não respeitam a prioridade de condutores de ursos escravizados sobre os peões nas passadeiras, chega finalmente ao local onde tudo começará.
O Lazarim!
No Lazarim…
… abre-se um portal inter-dimensional que o leva para a FCTUNL, uma sigla que significa Formidáveis Circenses e Trapezistas de Urano Neptuno e Lua. Estes extra-terrestres fingem ser professores doutorados terráqueos para capturarem os jovens do nosso planeta e fazerem-lhes lavagens cerebrais constantes. O seu objectivo é impossibilitar que a espécie humana evolua e usá-la como entertainer num circo inter-planetário.
O Combate (aviso: seguem-se cenas de violência absurda)
Depois de lá chegar, Lunático decidiu abordar os seus inimigos da maneira mais violenta que pôde. Tirou um ancinho da mala do LunMobil para arrancar a pele aos sacanas dos alienígenas que andam a roubar vítimas aos vilões locais.
Mal entra pelos portões, é recebido por uma senhora aparentemente simpática de óculos.
Senhora aparentemente simpática de óculos: Boa tarde, o que des-
Sem pensar duas vezes, o nosso anti-herói espeta-lhe o ancinho no crânio, de onde saem vários tentáculos que se transformam em berlindes gigantes com metralhadoras. Depois de três cambalhotas para a direita e um salto para a frente, Lunático dá uma tacada num fazendo com que este se descontrolasse e alvejasse os colegas, “quincando-os” e pondo-os fora de combate.
Da boca da mulher com a cabeça esburacada sai um som semelhante ao de uma campainha.
Agentes especiais armados com guarda-chuvas laser e bóias como gravata aparecem vindos na direcção de Lunático. Este não pensa duas vezes e atira-lhes com uma pastilha elástica explosiva, outra invenção do seu cientista. Três agentes vão com os ursos, mas dois sobrevivem. Um segundo depois, uma ilusionista com uma moto-serra junta-se-lhes.
Um contra três.
Lunático atira com o ancinho decapitando uma funcionária daquele antro de maldade. A cabeça desta voa e acerta mesmo em cheio numa alavanca de uma grua amarela. O movimento da grua, causado pela alavanca, arranca o telhado da portaria que cai mesmo em cima da ilusionista. A moto-serra salta lhe das mãos e faz vários movimentos giratórios no ar decapitando um dos agentes de guarda-chuva.
Agente sobrevivente: Nada mau. Mas não bom o suficiente.
O agente mauzão não tem tempo de dizer mais nada para além daquela frase cliché, pois uma gaivota, afugentada pelos movimentos descontrolados da grua, voa a pique sobre este furando a bóia que trazia ao pescoço o que desencaixa a cabeça dele, fazendo com que o corpo expluda.
Desfecho do Combate
Outro som estridente sai da boca da senhora dos óculos e dos buracos. Desta vez foi mais parecido com uma sirene a tocar a Hall of the Mountain King.
Depois de um tremor de terra, irrompe do chão um elevador sem porta onde está …preparem-se para isto…
O Urso Ernesto! Com uma gargalhada sinistra, este dá um tabefe em Lunático, fazendo com que ele perdesse os sentidos.
Horas depois o imperialista acorda deitado numa maca e preso com cordas. Mas ele não está sozinho. Na enorme sala ouvem-se gritos de terror vindos de todos os lados.
Um homem de bata branca suja de sangue e máscara de cirurgião aproxima-se dele. Este está ao que parece a sorrir, avaliando pelo seu olhar. O médico malvado ergue então uma faca enorme e…
E…
… o protagonista acorda sobressaltado.
Lunático (pensando): Que sonho estranho…. Bem, vou mas é ver se adormeço, porque “amanhã” começo finalmente as aulas.
1 comentários:
Eu diria que isso não foi um sonho, mas sim um pesadelo. Só de ler o parágrafo do Urso Ernesto e os dois seguintes fiquei com calafrios na espinha.
E se algo assim acontecesse comigo, não só esse pesadelo como também pensar que começaria as aulas no dia seguinte nessa faculdade de "extra-terrestres" que "fingem ser professores doutorados", era o suficiente para não pregar olho o resto dessa noite e nos dois ou três meses seguintes.
Já agora, eu não entendo como é que tu és capaz de te queixar dos teus sonhos quando vês telhados a cair em cima de ilusionistas, graças a gruas "controladas" por cabeças decepadas! Se eu tivesse sonhos desses dormia mais do que as actuais 14 horas por dia.
A minha parte favorita do post foi o cliché propositado do gajo que tem a mania que é mau e que manda a boca mesmo antes de ser lixado, mesmo ao jeito das séries de acção antigas.
Bom post! Bons blogs!
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