quinta-feira, novembro 12, 2009

L2 - As Tortas Caoticas

O post que se segue gostaria de deixar isto bem claro: Link


O seu post começará dentro de momentos…

...
...
...
...


Um urso tentou arrastar o seu corpo desfeito para longe da sua agressora e do monte de corpos dos seus irmãos, mas a sua tentativa foi parada quando um salto alto embateu no seu crânio com tanta violência que rachou o osso e alojou-se na massa cinzenta do urso.

Todos: Ewwwww

A dona desse salto alto era uma mulher bastante diferente de L, tinha uma pose altiva, um estranho vestido justo e revelador, longos cabelos negros, lisos e um olhar de alguém que se achava importante. Depois de retirar o seu salto da cabeça do urso dirigiu-se aos três valorosos B.A.U.

Mulher: É um prazer estar na vossa presença, grandes Imperialistas. Eu sou a L.
L: Não, desculpa mas desta vez quem é a L sou eu.
Mulher: O quê?! Era suposto ser eu a L!
L: O que posso dizer? Primeira que chega é a primeira que se serve.
Mulher: Maldita sejas sua vil e néscia...
Neo: Não podes ficar a L2?

As mulheres entre-olharam-se por um pouco e concordaram. E assim foi o nascimento da L2.

Fim.

Cenas do próximo episódio:

Varg: Mas o que é que vocês estão aqui a fazer?
Lunatico: Sim!
Neo: E como é que vocês têm tantos conhecimentos de nós?
Lunático: Ahm... Sim!
L: nós chegamos de um sítio distante, onde as façanhas dos B.A.U. são-nos contadas desde muito novos.
Lunático: Si…….m?
L2: E trazemos notícias graves! A nossa vidente, a Madame Raivasa, avisou-nos de um grande cataclismo nestas terras e o culpado será...

Antes que a senhora pudesse acabar a sua história, um riso obsceno surgiu da escuridão e um braço envolveu a cintura da L2. Depois, a figura que agarrava nela, avançou para perto da L e usou o seu outro braço para também envolver a sua cintura, quando viu que ninguém reagia devido ao choque da situação decidiu falar para acalmar a situação.

Rumba: Para que são essas caras? Vocês é que fugiram e deixaram-me ali sozinho sem a presença destas belas senhoras.
Lunático: Ele está a faze-lo outra vez! Levem-no para a caixa das tormentas!
Neo: Com gosto!

Rápida e violentamente, Neo e Varg aplicaram uma placagem em Rumba e depois começaram a arrasta-lo para a caixa das tormentas, mas L interrompeu com um tom assustado.

L: o Lunático! Ele acabou de desaparecer.
Varg: como é que isso é possível?
Neo: mas desapareceu num pilar de fumo?
L: Não. Desapareceu simplesmente.
Neo: Que tal num flash brilhante!
L: Não! Já disse que desapareceu!
Varg: e se fosse um flash, nós tínhamos visto.
Neo: Pois é.
Varg: que tal se ele teleportou-se?
L: Ele não fez nada disso! Simplesmente sumiu em pleno ar!
Abutre: A trama adensa-se.

Todos saltaram em surpresa com a chegada do novo indivíduo que com uma pose altiva e um sorriso de orelha observava os aventureiros.

Abutre: nem todos os comandos estão sintonizados na mesma frequência, mas quando é para uma galinha, ai meus amigos quando é para uma galinha.
L2: quem é ele?
L: pergunta mais importante: ele costuma falar assim?
Varg: tem dias que sim, tem dias que não.

O Abutre aproximou-se do resto do grupo e ficou e todos se entreolharam por um bom bocado.

Abutre: então amigos, não nos vamos lançar em outra fervorosa demanda?
Neo: nem vais perguntar o que estão a fazer estas duas raparigas aqui?
Rumba: ou porque eu ainda estou no chão?
Abutre: eu cheguei à conclusão que é melhor não saber.

As Ls afastaram-se um pouco dos BAU e conversaram em privado durante uns breves instantes. Depois voltaram, a L apanhou o seu machado e colocou-o no ombro e a L2 dirigiu a palavra aos caçadores.

L2: como íamos a dizer o culpado da grande catástrofe vai ser…
Varg: deixem-se de culpados e não culpados, vamos lá evitar isto e recuperar-me uma Cassandra.
L2: ok… então vamos.

Os heróis seguiram as duas raparigas durante varias luas, durante a sua caminhada fizeram aliados assim como inimigos. Ajudaram uma aldeia de pinguins contra a ameaça crescente de esquilos vermelhos, comeram compota de avelã com groselha e entraram num circo como acrobatas com o objectivo de roubar a langerie da domadora de leões para ser usada num encantamento contra as forças malignas que lhes toldavam o rumo, ou para satisfazer o libido de um mago idoso.
Finalmente do topo de uma colina vislumbraram a uma grande clareira. Lá estava uma pequena aldeia que parecia ser habitada apenas por camponeses e no extremo norte, uma estrutura feita em pedra parecia começara a ser erguida.

Rumba: eu quero deixar bem claro, que eu tenho direitos de primeira escolha nas jovens e belas camponesas que encontrarmos nesta aldeia.
Abutre: Raios! Foste mais rápido, mas não percas pela demora.

Enquanto esses dois discutiam Neo tentava observar o que se passava na construção de pedra com os seus binóculos imaginários.

Varg: então o que consegues ver?
Neo: um exército de alces está a construir o que me parece ser um poço de lama.
L2: Alces? A vidente não disse nada de alces pois não?
L: Claro que não, para isso eu tinha vindo armada com o meu Alce-Slayer.
Neo: então não sei o que é aquela mancha acastanhada.
Varg: deixa cá ver isso.

Neo entregou os binóculos ao Varg e este relatou o que via.

Varg: Portanto há dois homens na construção. Um está a supervisionar, que parece ser um sozia do Flahur e outro está a carregar blocos de pedras, que parece ser um sósia do Stuart.
Neo: E os alces?
Varg: Os alces fugiram, suponho e devem ter escondido a mancha castanha metendo a aldeia por cima.
L2: alguma coisa interessante na aldeia?
Varg: ……… Não mas se calhar é melhor eu ir ver mais de perto.
L: eu vou contigo, podes precisar de ajuda.
Varg: Não! … ahm, quer dizer, não deve ser nada, eu fico bem sozinho, vocês vão ao castelo, porque podem ser os gémeos malignos dos nossos camaradas e isso é bem mais perigoso.
Neo: se tu o dizes, no entanto vamos ter de separar aqueles dois.

Rumba e o Abutre já estavam a tentar esmurrar-se, rebolando de um lado para o outro no meio do chão. Felizmente o rápido pensamento, assim como a avançada técnica de negociação de L2, fez com que ela conseguisse dar a volta à situação rapidamente. Ela pôs-se de trás dos dois BAU que se agrediam e com um posicionamento preciso do seu pé fê-los rebolar monte abaixo.

L2: Vamos? Eles já estão com vantagem.
Varg: tu usas os pés para muita coisa, não usas?
L: é a especialidade dela.

segunda-feira, novembro 09, 2009

A trilogia das aventuras dos Todomés (Parte II)


Varg e Flahur temeram o pior quando entraram naquele covil bolorento, obscuro e malcheiroso mais conhecido por Bunker do neo. No ar pairava um cheiro nauseabundo a iogurte estragado, peúgas por lavar e posts inacabados.

- Ew, acho que pisei qualquer coisa nojenta! – queixou-se Flahur enquanto andava às cegas.
- Abre os olhos! Não sabemos se não há coisas tóxicas espalhadas aqui... Não queres ficar sem uma perna, pois não?
- Ajudava mais se eu conseguisse ver alguma coisa! Bem, mas não é grave. O que quer que fosse que eu pisei, já fugiu.
- Ok, acho que encontrei o interruptor! – exclamou Varg.

Varg rodou o interruptor várias vezes, mas não obteve sucesso. Os olhos de ambos começaram eventualmente a habituar-se à escuridão e Flahur conseguiu com dificuldade enxergar um puxador junto a si. Usando a camisola como luva, colocou a mão sobre ele. Uma porta começou a deslocar-se lentamente com um gemer e, passado uns segundos, a luz do frigorífico de neo colidiu com as paredes sujas do bunker, transformando as caras de pavor de Flahur e Varg em puro horror.

- Zoh... My... – começou Varg enquanto recuava aterrorizado por conseguir colocar uma imagem nos vários cheiros que sentia há já uns minutos.
- Olha, ele está ali.
- Onde?
- No meio dos cogumelos todos. E do musgo. E daquela coisa com pêlos que não imagino o que seja.
- Ah, são vocês. – disse neo sem olhar para os seus visitantes – Chegaram em boa hora, estou quase a acabar.

Neo fitava um monitor desligado, enquanto se agitava ciclicamente para a frente e para trás na cadeira, batendo ferozmente num inocente teclado.

- A acabar de destruir esse teclado?
- Claro que não. Estou a programar uma máquina de estados capaz de produzir posts, bastando para isso introduzir o grau de nonsenseness desejado, de 1 a 5, e um camarão tigre grelhado. Este programa salvará o Imperialium e completará a profecia que o outro cabeludo nos impôs!
- Há quanto tempo estás a trabalhar nisso?
- Desde o nosso encontro com o Jesus Misto.
- E estás sem electricidade desde quando?
- Não estou sem electricidade. Acho eu. A minha empregada é que trata disso.
- Está doente?
- Não, está aí perdida no meio do cotão. Ela aparece quando for dia de receber.

Flahur e Varg entreolharam-se após examinarem o chão por uns segundos.

- Bem, acabei o programa. Vamos testar. Alguém tem aí um camarão? – perguntou neo.
- Nope. – responderam, apalpando os bolsos das calças.
- Pois, eu no frigorífico também só tenho gafanhotos com chocolate. Bem, ‘bora ao lidl!

A caminho do lidl, Flahur e Varg aproveitaram para repor os níveis de oxigénio dos seus corpos e para raptar neo, cujos olhos estavam cegos por não verem luz há já uns meses. Varg deu-lhe uma paulada na nuca com a cenoura de borracha e Flahur meteu-o num saco. Arrastaram-no cerca de 500 Km até às montanhas no norte, onde os três iriam defrontar o malvado tirano que atormentava aquela terra. King Cohen Trve II.

- Quem é que o proclamou rei, anyway? – perguntou Varg a Flahur pelo caminho.
- Deve ser auto-proclamado. Ele não seria um verdadeiro tirano se tivesse sido eleito.
- Aposto que é um Urso! – disse Varg.
- Por falar em Ursos, olha...

Tão feio e idiota como um Urso, mas não tão castanho, um ogre amarelado, gordo e odioso guardava uma barraca de vigilância que tinha acoplada uma cancela levadiça. À frente da cancela estava um sinal onde se lia “Trve Palaçe: Where close for the olidaisies”. Foi então que eles se aperceberam que estavam em frente a um majestoso palácio, esculpido para se confundir com uma das montanhas que o rodeavam.
-Não admira que a gente nunca tenha visto este palácio aqui! Parece-se tal e qual com uma das montanhas que o rodeia!
- Isso é porque não fizemos aquele post em conjunto a cartografar o mundo Imperialium... – queixou-se neo de dentro do saco.
- Cale-se! – disse Varg dando com a cenoura no saco – que você é o mais preguiçoso de nós todos!
-Como entramos? – perguntou Flahur.
- Deixa-me tratar disto. – respondeu Varg – Esconde-te.

Varg aproximou-se da barraca e apercebeu-se que o ogre feio era afinal uma ogra muito feia. Tinha totós no cabelo em cada lado, óculos de massa e estava a jogar um jogo de anime qualquer com personagens hediondamente fofas, enquanto seguia a resolução num walkthrough. Assim que o viu, baixou a tampa do portátil e ergueu a cabeça da sua mão gorda e feia.

-Qué que quer? Tamos fechados, não sabe ler?
-Sim, eu sei, mas pensei que uma donzela tão graciosa e bonita como a senhora me pudesse dizer onde encontrar o King Trve. E inteligente! Já disse que parece extremamente inteligente com esses óculos?
- Ponha-se a andar. Já disse mil vezes ao seu colega que não conheço ninguém aqui na zona que queira vender casa! Mandarem cá outro gajo não vai mudar nada!
- Mas eu...
- Pire-se antes que eu chame a segurança! – gritou a ogre.
- Permita-me que eu esclareça, – disse Flahur, interrompendo – eu e o meu colega somos da TvCabo. Estamos aqui para arranjar a SportTv.
- Ah, já podia ter dito. Sua alteza anda de mau humor por não ter andado a ver as goleadas do benfica. Façam favor. – disse a ogre levantando a cancela - Hey, o que é que levam aí no saco?
-Ahm… Pastilhas elásticas!
-Ah, desde que não seja uma arma mortífera para matar o Rei, tudo bem.
- Não, isso está aqui na minha mão. – disse Varg apontando para a cenoura de borracha.
- Ah, vocês vocês! Vá, pirem-se. - disse a ogre, rindo-se.

Para subirem as escadas da entrada, decidiram abrir o saco e deixar neo sair, até porque já estavam cansados. Quando chegaram ao átrio principal do enorme palácio, começaram a ouvir o barulho de um rugido feroz vindo de um corredor por trás deles. Ao virarem-se, deram de caras com um coentro gigante a conduzir um tractor de brincar. No topo das suas folhas estava uma coroa reluzente.

- Encontramo-nos, finalmente! – disse Cohen Trve desligando o tractor e saindo de lá de cima.
- Então ele é só... um coentro? – perguntou neo.
- Só um coentro? SÓ um coentro? – perguntou Cohen Trve escandalizado – Sabias que a minha espécie é cultivada há mais de 3000 anos? Sabias? Sabias? Sabias que vimos mencionados nos textos sânscritos, em papiros egípcios e até na Bíblia? Algum de vocês vem mencionado na Bíblia? Huh? Huh?
- Bem, eu...
- Não! – berrou numa voz demasiado aguda e nasalada - Já para não falar que os chineses acreditavam que eu proporcionava imortalidade! Ah, e os celtas usavam-me como afrodisíaco! Até os romanos me usavam para temperar a carne! Algum de vocês foi usado para temperar carne pelos romanos? Huh? Huh?
- Este serzinho irritante já me começa a chatear... – murmurou neo.
- Vamos terminar isto? – perguntou Varg enquanto Cohen Trve falava algo sobre os coentros conseguirem curar o reumatismo e a automatonofobia – Quem faz as honras?
- Força! – encorajou Flahur.

Varg ajoelhou-se, elevando a cenoura de borracha com ambas as mãos acima da cabeça. Em seguida, disse algumas palavras praticamente imperceptíveis. Finalmente, arremessou a cenoura de borracha à cabeça de Cohen Trve. A coroa deste saltou da sua cabeça, partindo-se em centenas de pedaços de vidro contra o chão. Cohen Trve caiu também ao chão, começando a arder.
- Coriandum........ Sativum........ solum........ principium........ est. – foram as suas últimas palavras, antes de ficar reduzido a um punhado de cinzas.
- “Coentros é só o princípio”? Isso nem sequer fez sentido... Enfim.

Assim que Cohen desapareceu, emergiu do chão uma arca. Os três heróis abriram-na e de lá de dentro saltaram três bollycaos, cada um deles designado a cada um dos heróis. Neo foi o mais rápido a apanhar e comer o seu.

-A profecia foi completa, - disse uma voz pujante vinda do céu – apesar de não ter sido muito bem da forma que eu profetizara. Mas adiante... Ainda assim, as recompensas são devidas. Como neo fora o primeiro a comer o seu bollycao, a sua pena escreverá a realidade durante dez mil anos, conforme profetizado. Em seguida, a pena de Flahur escreverá a realidade durante dez mil anos, conforme profetizado. Finalmente, a pena de Varg escreverá a realidade durante dez mil anos, conforme profetizado. Depois disso, juntar-nos-emos todos aqui e comeremos fritos. Todavia não vos esqueceis, quando vos fartardes, do erudito vocábulo que apagará toda a realidade que criastes. Esse vocábulo é..... Todomé!


Coiso, peço desculpa por ter perdido a paciência para o post a meio dele, quando já não lhe estava a achar piada. Infelizmente a inspiração já não aparece tantas vezes como antes e é preciso aproveitar para postar tudo o que calha, senão assim é que não há posts para ninguém. Era só isto. Boa noite e até amanhã.