quarta-feira, dezembro 27, 2006

God's Evil Army Demo

Eis a primeira demonstração da banda portuguesa de Thrash/ Death/ Unblack Metal: AQUI! (link)

(E já agora, o aniversário do Imperialium já está disponível. Ora scrollem lá para baixo até dia 11 de Dezembro ou carreguem aqui.)

Eu não postei isto no Imperialium a tempo porque fui uma besta, yadda yadda yadda.

Quanto à demo, eu aconselho a ouvirem-na no Winamp e não no Media Player do Windows por causa da má qualidade de som (que foi obviamente propositada).
Eu podia dizer muitas mais coisas sobre ela, mas a estas horas da tarde só consigo pensar em frutos secos. Resumindo: má qualidade de som, volumes marados, vocalidades cheias de falhas (foram gravadas ao primeiro take, de seguida e sem treino, por isso não me chateiem muito com isto) e para finalizar a musica em si que está longe de ser vinho e rosas para os ouvidos, coisa que orgulho-me muito de ter conseguido.

Bons doces, prendas, bebedeiras, ressacas e frutos secos.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

A Calamidade Natalícia Aproxima-se ou Ver uma corrida de camelos é algo muito interessante

Dia 24 de Dezembro


Certo dia, chegou o Natal. E com ele chegaram também os anúncios exagerados nas televisões, as filas nas caixas dos supermercados, as filas para embrulhar presentes, as filas para desembrulhar presentes, as filas para entrar nos estacionamentos, as filas para sair dos estacionamentos, as filas para obter consultas de psiquiatria e, pior de tudo, as filas para sentar no colo do Pai Natal. Foi por causa de todas essas filas, mas especialmente da última, que mais uma vez resolvi ficar em casa a ver televisão, tentando convencer-me que afinal o espírito natalício ainda está vivo e de boa saúde. Num dos canais estava a dar um musical qualquer com uma rapariga órfã que já toda a gente viu milhentas vezes, mas que insistem em passar novamente a cada ano.

Encostei-me no sofá a ver aquilo enquanto esperava as 10h, altura em que diariamente se abre o Grande Pórtico que une o mundo terreno com o Mundo Imperialium. Sendo eu o responsável por evitar que os Ursos o usem para entrar nos domínios Imperialistas, a minha função é detectá-los e separá-los dos turistas e dos traficantes de cevada e aprisioná-los nas celas anexas ao meu bunker, até porque mais ninguém tem paciência para isso, muito menos na véspera de Natal.

Quando as 10h finalmente chegaram, piquei o cartão, sentei-me em frente à metralhadora e comecei a trabalhar.




Dia 25 de Dezembro


Quando acordei sabia que algo de estranho se estava a passar no Mundo Imperialium: no dia anterior não apanhara um único Urso, quando é normal apanhar cerca de 50 por dia durante a época natalícia, o que significa que eles deviam ter entrado muito bem mascarados. O meu livro de procedimentos tem um capítulo inteiro sobre o que fazer num caso destes e, sem dúvida, algo precisava de ser feito. Estava na hora de fazer um telefonema importantíssimo, atrevo-me a dizer de vida ou morte até.


Rapariga: Sim?

NZL: Estou? Fala da Pizzarialium? Eu queria encomendar uma pizza familiar por favor.

Rapariga: Sim senhor, qual é a pizza?

NZL: É a Especial Havaiana, com massa fofa e extra-queijo, para entregar no bunker.

Rapariga: Muito bem, 20 minutos e está aí.


Agora que já tinha algo para almoçar, resolvi folhear o tal livro e descobri que o primeiro passo para resolver a crise era avisar imediatamente o Presidente da Aldeia Imperialium.


Secretária: Bom dia.

NZL: Está lá? Bom dia, eu queria falar com o Presidente, por favor.

Secretária: Quem fala?

NZL: É o demon-Buster da Brigada Anti-Ursos, aquele que controla a fronteira.

Secretária: E tem marcação?

NZL: Não, mas diga-lhe que o assunto é urgente.

Secretária: Urgente? Quão urgente?

NZL: Digamos que, numa escala de 0 a 10, é muito urgente.

Secretária: Acho que está a exagerar. Por acaso morreu alguém?

NZL: Ainda não. Mas pode estar a ocorrer uma catástrofe enorme enquanto falamos. Tão grande que poderá mudar o Mundo Imperialium para sempre.

Secretária: Então se não morreu ninguém, lamento mais vai te--

NZL: Não morreu, mas pode vir a morrer!

Secretária: --e que o Presidente fale consigo logo que possa dispen--

NZL: Será que não entende que isso pode ser tarde demais?

Secretária: --vés de copos de plástico ligados por um cordel e por retóri--

NZL: O quê? Disse copos de plástico?

Secretária: --ginando uma metáfora africana estilisticamente controlada por macaqui--

NZL: O que é que está para aí a dizer?

Secretária: --culminando no aparecimento de todo o tipo de germes claustrofóbicos no topo da maior espinha de bacalhau da Consoada.

NZL: ...Huh?

Secretária: O Presidente saiu para inaugurar o orfanato reconstruído depois do grande incêndio do ano passado. Se quiser pode dei--

NZL: E não me podia dizer isso logo?

Secretária: Podia, mas eu odeio que as pessoas me interrompam e quando me fazem isso fico fula e começo a desatinar.

NZL: Pronto, peço desculpa. Mas isto é mesmo urgente. Não me podia dar o número de telemóvel dele?

Secretária: Estamos no Mundo Imperialium, vivemos numa época medieval. Tirando as modernices que a BAU traz para aqui, a coisa mais tecnologicamente avançada que temos é a farinha de pau e a açorda de marisco. Inclusivamente só temos telefone porque facilita muito a escrita de posts.

NZL: Então espere lá que eu já resolvo o assunto.



Pousei o telefone e liguei o televisor, outro electrodoméstico ainda não inventado por aqueles lados. A notícia principal do telejornal era a da invenção de telemóveis, satélites e operadoras de rede, tudo no mesmo dia e tudo inventado pelo Pai Natal Imperialista, que fez o favor de oferecer um ao Presidente da Aldeia Imperialium. Desliguei a televisão e voltei a pegar no telefone.



NZL: Estou?

Secretária: Estou sim.

NZL: Agora já me pode dar o número de telemóvel dele?

Secretária: Um momento, estou só a acabar este jogo de Tetris no telemóvel.

NZL: ...

NZL: ....

NZL: ......

NZL: .............

NZL: Vais perder! Peeer-dêêê-reeeeeeee! Nha nha nha nha nha nha!

Secretária: Calado! Não me distraia!

NZL: ...

NZL: ....

NZL: ......

NZL: Boooooo! Que N tão mal jogado! Olha só tanto buraco que ele fez aí no meio!

Secretária: Mas você é estúpido? Não vê que os buracos fazem parte da minha estratégia? Cale-se e não me desconcentre.

NZL: Pronto, está bem, mas continuo a achar que... vais peeeer-dêêêêê-reeeeee!!

NZL: ...

NZL: ....

Secretária: Argh! Eu teria ganho se você não me desse azar.

NZL: Vá! Perdeu! Agora dê lá o numerozinho se faz favor!

Secretária: 001112 631 1H2 4T1.

NZL: Obrigado. Boas festas.


Desliguei e marquei o número do presidente.


NZL: Está lá? É o presidente que fala?

Zé: Sou sim. Zé aqui. Quem fala?

NZL: Zé?? Zé, o Guardião de Imperialium???

Zé: Estavas à espera de quem? Da Fátima Felgueiras?

NZL: Ah, sempre o mesmo bem disposto estou a ver... Daqui fala o Clips, Zé. Desculpa lá ninguém te ter dito nada na aula de matemática em que apareceste, mas sabes como são os integrais...

Zé: Sei sim, autênticos soporíferos. Quando lá apareci só me apeteceu matar o careca e vir embora.

NZL: Bem, teres afugentado os Ursos já não foi mau.

Zé: Pois. Então e essas prendas... foram boas? E novidades há? E como vai a Michelle? Sempre vermelha?

NZL: Está tudo na mesma. Olha, não posso gastar muito dinheiro. Só queria avisar que ocorreu uma 316-P ontem.

Zé: 316-P? Entrada não confirmada de uma manada de pinguins?

NZL: Pinguins em manadas? Manadas não é só de elefantes?

Zé: Epah.. eu julgo que não. E os pinguins vieram de onde?

NZL: Do pólo sul certamente. Provavelmente usaram jangadas para chegar até à Costa da Caparica, depois apanharam um auto-- ...espera lá! Não são nada pinguins. São Ursos!

Zé: Então isso é uma 316-U. E não P.

NZL: De certeza? Eu podia jurar que 316-U era para urubus toxicodependentes.

Zé: Urubu? Isso não é nome brasileiro? É que quando são animais vindos do Brasil adaptamos logo para o português corrente. Portanto para urubus deve ser 316-A porque eles são abutres.

NZL: Então se 316-A é para Abutres qual é o código para as Andorinhas?

Zé: Acho que é 316-A-N. E para Araras é 316-A-R.

NZL: Ah.. e para Aranhas?

Zé: Suponho que seja 316-A-R-A-N. Mas porquê todas essas questões?

NZL: Bem, porque estou um bocado aborrecido, sem nada para fazer.

Zé: Pois eu tenho aqui uma fita vermelha para cortar. Vê lá se arranjas maneira de resolver rapidamente o problema dos Ursos que te escaparam. Entretanto eu vou tentar arranjar tempo para comunicar o sucedido à Imperatriz Rita. Despacha lá isso antes que se dê uma calamidade.

NZL: Mas eu--

Zé: Despacha-te. *click*



E desligou-me o telefone na cara. Sem saber muito bem o que fazer, resolvi telefonar aos outros Imperialistas a pedir ajuda porque, afinal de contas, o Imperialium é um trabalho de equipa. Para além do mais, se os Ursos conseguirem conquistar o Mundo Imperialium, algo que já não acontece há mais de três anos, todos os Imperialistas serão gravemente afectados e as consequências serão desastrosas. E, finalmente, porque se mesmo que lhes telefonar não adiantar muito, sempre me habilito a ganhar o Prémio "Zé" para Maior Número de Chamadas Telefónicas Num Só Post.


NZL: Estou sim? É da casa do Varrrrrrrrrrrrrggggggggtiiiiiiiiiiiiiideeeeeeee?

Varg: Não achas que essa piada já é demasiado velha?

NZL: Tu chamas-lhe velha, eu chamo-lhe um clássico. Olha lá, não queres vir aqui ao Mundo Imperialium ajudar a resolver uma crise?

Varg: Por acaso eu estava com uma crise nas mãos agora mesmo.

NZL: Envolve luzes de Natal?

Varg: Não, mas--

NZL: Frutos secos estragados?

Varg: Nem por--

NZL: Pinguins mutantes?

Varg: Por acas--

NZL: Então esta crise é mais importante. O Mundo Imperialium pode estar a ser invadido por Ursos!

Varg: OH MEU DEUS! Quem foi a besta que te nomeou fiscal da fronteira?

NZL: Ninguém me nomeou, mas mais ninguém tem paciência para este trabalho, como podes calcular. Aposto que a culpa disso é dos chineses.

NZL e Varg (em coro): The CHINESE are straaaaaaaaaaaaaaaaaaaange PPL!

Varg: ...

NZL:

Varg: E o que é que já fizeste para arranjar as coisas?

NZL: Encomendei uma pizza. Olha, acabou agora mesmo de chegar. Vou ali pagar.


Paguei a pizza e pousei-a em cima da mesa. Quando voltei a pegar no telefone, ouvi vinda do outro lado, uma série de gritos em vários tons diferentes. Teriam os Ursos já chegado à cabana do Vargtid, centenas de metros a Norte do Grande Pórtico? Nesse caso já estaria tudo perdido. Era somente uma questão de minutos até que capturassem também o castelo do Lunático e de lá destruíssem por completo a Aldeia Imperialium. Decidi que estava na hora de agir. Ia a largar o telefone quando de repente--


Varg: Estou? Já voltaste?

NZL: Já! Aguenta-te firme, estou a ir para aí!

Varg: Para quê? A situação está controlada. Quando elas se pegam nunca dura muito tempo, infelizmente...

NZL: Elas? Não eram Ursos que te estavam a atacar?

Varg: Não. Era só a Alexandra e a Cassandra que estavam aqui a fazer uma luta na lama. Mas já se separaram.

NZL: Ah, ok. Em relação aos Ursos--

Varg: Epah, espera lá! Elas já se estão a engalfinhar outra vez! Agora não dá. Pede ajuda ao Lunático e tratem vocês disso.

NZL: Mas--

Cassandra, que provavelmente lhe arrancou o telefone da mão: Não incomodes mais, por favor.

NZL: ‘Tá bem. Feliz Natal.


Resolvi seguir o conselho do grande founder, que estava claramente com as mãos ocupadas, e fui telefonar ao Lunático.


NZL: Estou sim? É do castelo do Lunático?

Stuart: É sim. Quem devo anunciar?

NZL: Daqui fala o Nerzhul. Precisava de falar com o Lunático, se possível. É urgente.

Stuart: O senhor de momento encontra-se num ritual que envolve muita guitarrada, muitos grunhidos e assassínio em massa de feiticeiras.

NZL: Quem? Eu? Não, nem por isso. Porque pergunta?

Stuart: Estava a falar do senhor Lunático.

NZL: Ah, compreendo. E ele não pode fazer um intervalozinho para vir ao telefone?

Stuart: Lamento, mas penso que não. O último intervalo que ele fez foi há já umas cinco horas para matar japoneses com um robot telecomandado. Depois foi apanhado por um conjunto de fãs histéricas e está fechado no estúdio até ao momento, com o resto dos GEA.

NZL: Então............. diga-lhes que eu que tenho pizza.

Stuart: Um momento por favor.

NZL: ...

NZL: ....

NZL: .....

Stuart: O senhor solicita saber qual é a pizza.

NZL: Diga-lhe que é a Especial Havaiana.

NZL: ....

NZL: .....

NZL: ......

Stuart: Peço desculpa, ele diz que agora não é viável.

NZL: Muito bem, obrigado.

Stuart: Ora essa. *click*


Não estando o Varg ou o Lunático disponíveis, resolvi tentar a minha sorte com o Rumba, que apesar de estar no emprego, estava certamente disposto a largá-lo de bom grado para ajudar a salvar o grande Imperialium.


NZL: Estou sim? É do emprego do Rumba?

Rapariga: Ok Teleseguro, fala a Marta, em que posso ser útil?

NZL: Sim, eu estou a telefonar porque preciso de falar com o Imperialista Rumba. Ele está nesse prédio na parte dos créditos e dessas coisas.

Marta: Diga-me a matrícula do seu veículo.

NZL: Para quê?

Marta: Para eu poder reportar o acidente.

NZL: O Rumba teve um acidente?

Marta: Se o Sr. Roomba não tivesse sofrido um acidente não estaria a ligar para cá, correcto?

NZL: Mas ele vai de fertagus para... hey.. espere lá... eu não me chamo Rumba. Sou o Énezêél. Só queria que me passasse a chamada para o Rumba.

Marta: Muito bem. Roomba com dois Os, correcto? Como o aspirador?

NZL: Não! Com um U. Como a dança.

Marta: Só um momento então.

NZL: ....

NZL: .....

NZL: .....

NZL: .....

NZL: na na na.. tu ru ru ru tu tu.. puntz puntz puntz.. xa la la la...

NZL: .....

NZL: .....

Rumba: Estou?

NZL: Sim? Rumba?

Rumba: Sim, em que posso ser útil?

NZL: É o neo. Preciso que largues a Cátia por um instante e me venhas ajudar aqui no Mundo Imperialium. Algo de terrível pode estar-se a passar.

Rumba: *suspiro*...............................Ai Cááááátiiiiiiiiiiinhaaaaa..... *suspiro*.........

NZL: Sim. Já sei. Mas eu preciso de ajuda.

Rumba: E de um empréstimo de 500 euros não precisas?

NZL: Hmm.. deixa ver.. agora não.

Rumba: Então agora não te posso ajudar. As chamadas são gravadas lembras-te?

NZL: Ah, sim. Desculpa lá então.

Rumba: Não faz mal. Vou voltar ao Doom 3. Se por acaso tiveres ideias para aquela burla das rifas onde nos vamos fazer passar por escuteiros da Igreja, avisa-me amanhã. Eu hoje à noite devo chegar tarde a casa porque ainda tenho de bater o coro à Caty. Se calhar até lhe vou dar aquela viagem que vem de oferta com o telemóvel que eu queria arranjar de graça. “Muito obrigado pela sua chamada, boa tarde e disponha sempre.” *click*

NZL: ...com que então chamadas gravadas, hein?


Frustrado, e como não conseguia arranjar ajuda decente para resolver esta crise, comecei a desesperar.


NZL: Estou? É da casa da Anuket?

Uma Anuket com voz de homem: É sim. Quem fala?

NZL: É o chato. Quem fala desse lado?

Uma Anuket com voz de homem: Daqui é o Tuka.

NZL: Tuka!? Sou eu, o neoclipse. Então como vai isso? Que andas a fazer por aí?

Tuka: Vai bem. Estou para aqui a ensinar a Anuket a tocar saxo. Como vão as coisas?

NZL: Tudo normal por aqui. Escaparam-me uns Ursos, o Mundo Imperialium pode colapsar a qualquer momento e a minha pizza está a ficar fria. Nada demais.

Tuka: Ah, óptimo. Eu até ia ajudar, mas estou um bocado ocupado. Não há maneira de ela dominar isto.

NZL: Não me admira nada. Inteligente como ela é...

Tuka: Bem, vou andando então. Gostei de falar contigo. A Anuket diz para pensares na Nexitah. Feliz Natal.

NZL: Sim, está bem, mas olha, quando é que me devolves o meu--

Tuka: *click*

NZL: ... painkiller?

NZL: ......Tuka?..

NZL: ...............Tuka???..

NZL: Raios.


E chegou uma altura, em que desesperei mesmo por completo.


NZL: Estou? Abutre?

Abutre: Sim?

NZL: Podes vir ajudar-me a salvar o Imperialium?

Abutre: Agora não posso. Piaçaba.

NZL: Piaçaba?!

Abutre: Sim, sempre quis dizer a palavra piaçaba ao telefone.

NZL: Okay. *click*


Sem mais ideias, comecei a comer a pizza. Quando cheguei à quarta fatia, engasguei-me num pedaço maior de ananás e ouvi alguém lá nos confins do mundo a rir-se de mim. Ia para beber água quando de repente algo inesperado aconteceu. O telefone tocou e vi no visor do “Caller ID”, que o indicativo era +351, ou seja, a chamada vinha de fora do Mundo Imperialium.


Voz estranha: ESSSSSSSSTOOOOOOUUUUUUUUUUU?

NZL: Sim?

Voz estranha: ESTÁ LÁÁÁÁÁÁÁÁ???

NZL: Estou! Quem fala?

Voz estranha: ESTÁ SIIIIIIIIIM???

NZL: Já disse que estou! Quem fala?

Voz estranha: isso agora não interessa. quem fala desse LAAADOOOOOOOO?

NZL: Eu é que atendi e você é que telefonou. Eu tenho direito a saber primeiro quem fala.

Voz estranha: permita-me que discorde, gentil senhor, mas UAAHHGHHGHHAA eu acho QUEEEEEEEE você não tem esse direito.

NZL: Diga o que quer ou desligue.

Voz estranha: era só para desejar BOOOOOOOM NATAL!

NZL: Ah, sim, para si também.

Voz estranha: para mim não. nós, os GWARGH Ursos do Terceiro Regimento de Ernesto, não celebramos o NAAAAAAAAATAL.

NZL: Ursos? Ah, então isso explica a forma estranha como estás a falar!

Ursos: na realidade, só estou a falar ASSIIIIIIIIM porque estou meio intoxicado. estão para aqui a pintar a gruta com umas tintas novas anti-humidade.

NZL: Marca as minhas palavras. Vocês hão-de morrer todos. Vocês e a vossa mania de não usar inicial maiúscula no início de cada frase........... Vão morrer!.............. Todos! *click*


Pousei o telefone e corri para o Grande Pórtico. Atravessei-o e quando reparei já estava de volta ao meu sofá, ensonado por causa do musical foleiro que dava na televisão. Quando me levantei, fui inspeccionar as redondezas e pude ver um Urso do Terceiro Regimento de Ernesto mascarado de rei mago a substituir todos os meus chocolates por queijos da serra bolorentos e malcheirosos. Só então compreendi os estranhos acontecimentos desta época natalícia.


NZL


PS: Como já não vou muito a tempo de desejar boas festas para este ano, quero desejar um Feliz Natal de 2007 para todos os Imperialistas por este mundo fora e votos de boas entradas no ano novo.

PPS: Agradeço a todas as pessoas habituais nas conversas do MSN pelas ideias para este post, que apesar de não ter sido feito com muita inspiração e de girar à volta das mesmas piadas cliché de sempre, graças a elas acabou por não ser tão mau quanto prometia ser. Essas pessoas são o Mr. Camel (Lunático), o Rumba, o Varg e a Ms. Sloth (Anuket).

segunda-feira, dezembro 11, 2006

A Revolta do Lunático no Aniversário do Imperialium

"Hoje é dia de festa, cantam as nossas almas, para o menino Imperialium, uma salva de palmas!"

Era novamente dia 11 de Dezembro e todos os membros da BAU decidiram fazer folga de matar ursos para comemorar o aniversário do Imperialium, junto com os seus amigos. Na festa que ocorria no Castelo do Lunático, encontravam-se presentes mais de 100 pessoas, entre as quais o próprio Lunático, a Anuket, o Neoclipse, o Abutre, o Vargtid, o Rumba, o EARL, o Dead Boy, o Stuart, a professora de EOTD, a Michelle, o Sr. Fiambre, o Padre Kriomn, o Padre Zé Manel das Iscas, um canalizador que foi lá arranjar o lavatório, a Solange e a Mary Poppins. Tinham acabado de cantar os parabéns e estavam neste momento a decidir como dividir as 8 fatias do bolo pelos 100 presentes na sala.
A Mary Poppins tendo um ataque de gula, começou a fugir com o bolo, voando no seu guarda-chuva, mas para espanto de todos, um urso enorme sai de lá de dentro com uma metralhadora e dispara contra todos os balões, rebentando-os. Um palhaço disfarçado de astronauta à paisana, membro da Associação Protectora dos Balões Azuis Cheios e Vazios, envolve-se num conflito físico com o urso, conseguindo-lhe tirar a arma das mãos.

A Anuket que estava ocupada a encher os bolsos de gomas ficou indignada, porque queria ser ela a roubar o bolo e iniciou uma guerra de comida pelo castelo. Claro que o primeiro atingido foi o Neoclipse, pois ela não conseguiu resistir à tentação de o atingir quando ele passou pelo seu campo de visão. Naquele castelo instalou-se o caos! O Lunático estava completamente destroçado pelos balões, aquele azul era algo que ele tinha já no seu coração. Podia ter sido qualquer coisa...menos os balões! E não era por causa dos balões terem a cara dos moto-ratos desenhados...mas porque eram azuis!

O urso que andava meio desorientado devido ao jói que tinha bebido antes de entrar no bolo foi contra o pobre mordomo Stuart, que não perdeu tempo e com a sua própria gravata tentou estrangular a besta.

O Vargtid tentava usar a sua melhor arma, as suas botas, contra uma enorme aranha que subia pelos cortinados e o Rumba divertia-se a gritar "BACALHAUUUUUU BACALHAUUUUUU" e a correr pelo meio do salão.
O Prime, alheio a tudo isto, escrevia calmamente um poema para este aniversário. Esse poema era na realidade uma mensagem em código para os EUA dispararem mísseis contra uma ameaça de invasão alienígena, no entanto, o urso, atacou o Prime enquanto estava a ser estrangulado pelo Stuart e rasgou-lhe o poema, fazendo-o gritar:
- "Não me enerves! Tu não me queres ver quando estou enervado!".
E foi assim que o urso foi espancado em estéreo pelo Stuart e pelo Prime.

Sobrevivendo com dificuldade ao bombardeamento inexistente dos EUA, os extraterrestres que viajavam nos tapetes voadores enfeitados por luzes de Natal da Anuket, aterraram no átrio do castelo e começaram a tentar raptar as pessoas, tendo em troca trazido a Nexitah para a festa.

Quando a Nexitah entrou pela sala, o Neoclipse libertou tal energia de amor (como aquela luz amarela que os super guerreiros do Dragon Ball emanavam), que aquilo se espalhou por todos os presentes, tendo estes parado e mudado bruscamente de atitude.
Esperem!!... Depois de observar melhor, conseguiram perceber que afinal toda aquela luz amarela tinha sido obra do Palhaço disfarçado de Astronauta, que estava a brincar com o interruptor das luzes de discoteca.
Esperem!!!!... Afinal não era o palhaço, mas sim o canalizador disfarçado de contabilista, disfarçado de palhaço, disfarçado de astronauta à paisana. Esperem!!!!!!..... Nada, esqueçam.
Enquanto isso, os ET's perguntaram onde era a Trafaria e foram-se embora porque apenas queriam raptar o Dead Boy, para lhe darem uma carga de tareia por ele ter estragado o discman a uma certa pessoa. Eventualmente acabaram por regressar ao Castelo do Lunático quando se aperceberam que a festa do Imperialium afinal não era na Trafaria e que, na realidade, o Dead se encontrava na festa. Quando finalmente regressaram, começaram a perseguir o Rumba, que estava entretido a comandá-los através de um jogo na consola, fazendo-os a andar feitos estúpidos pela Trafaria a projectar vacas pelo ar.



Depois de muito tempo a tentar ressuscitar o Neoclipse, que ficara desmaiado após levar com uma goma daquelas mais rijas na testa, estava na hora do início dos concertos da noite. Estavam marcados concertos dos Atum-Mãe, dos Melões Espaciais, dos Azure Seizure, dos God's Evil Army e finalmente dos Cyberwolves, esperando-se uma enchente de adolescentes cheias de cartazes em forma de coração na sala de espectáculos do Castelo, para este último concerto.
Quando começou o concerto o Lunático que estava de coração partido pelo estado lastimável da sua sala, encontrava-se completamente bêbado de jói. O dono do castelo, só era capaz de tocar as palminhas da catrina e as fãs revoltam-se contra a banda, já que estavam fartas de o ouvir tocar as pombinhas da catrina... ou palminhas!
Enquanto os cyberwolves actuavam, os extraterrestres roubaram a prenda de anos do Imperialium, que na realidade era um pistáchio mágico e na verdade era o Rumba que através do seu controlo remoto estava a planear isto tudo! Mas nada feito, porque o Vargtid tinha comido o pistáchio mágico por engano…
E agora????!!!!!
Tinham gasto o dinheiro todo nos enfeites e na comida…tinham ficado sem dinheiro para outra prenda!(a outra tinham-na achado à porta do fórum Almada).
O Rumba começou a ser perseguido pelo fantasma da sua amiguinha lá da secundária, que o Prime ainda irritado com a história do poema e de lhe terem sujado o casaco preto novo, tinha contratado. O Vargtid é espancado pela aranha que subia no cortinado (que afinal não era uma aranha mas sim um pugilista vidente, pois sabia que era ele quem tinha o pistáchio), o Sr. Fiambre meteu-se com a Michelle e levou barra (o que o pôs furioso e fez com que atirasse com uma cabeça à cadeira do Lunático... sim! uma cabeça à cadeira!!)



Enquanto o post tinha ficado nas mãos de Lunático por o Nerzhul ter de ir atropelar ursos, gerou-se a confusão no seu castelo, pois todos começaram numa enorme guerra de comida, onde já voavam filhoses e fritos eram desperdiçados.
Os Cyberwolves, banda famosa no Mundo Imperialium, começaram a actuar de novo as suas famosas músicas para o seu famoso público festejar famosamente nesta famosa festa...
Mas algo de estranho se passava e não era a cabeleira vermelha brilhante de palhaço que Lunático utilizava, ou o capacete viquingue do Varg. Também não era a melodia esquisita vinda da guitarra de Lunático, Flahur para o público, pois desta vez o seu amplificador estava desligado.
Era o mordomo Stuart que estava a ter, ao que parecia, um ataque epiléptico cheio de tremuras e de gritos à la James Brown, enquanto deixava cair uma bandeja com aperitivos. Todos foram ver o que se passava enquanto o padre Kriomn prestava os primeiros socorros atirando-lhe água benta e obrigando-o a beijar um crucifixo.
Depois disso, o sacerdote católico decidiu benzer o castelo com álcool, com medo que houvesse presenças demoníacas ou zombies.
Para azar de todos, alguém encomendou “gelado flito” vindo de um restaurante chinês, a empregada teve pouco cuidado em aceder o isqueiro e CATRAPUM! (péssima onomatopeia) Incendiou-se o castelo do Lunático…


A chinesa afinal também não era uma chinesa, era na verdade a vizinha do Nerzhul (não, a Anuket não é vizinha do NZL, era mesmo a vizinha…), que sabendo da presença dele na festa tentava dar-lhe um fim para poder estacionar o seu magnífico BMW Espacial à porta da garagem dele, impedindo-o de entrar com o seu carro Imperialista, e também porque ela na realidade das realidades era uma ursa e a sua casa uma base dos ursos colocada estrategicamente naquela zona para vigiar aquele membro do Imperialium.
De qualquer forma, o incêndio continuava e os Imperialistas aflitos ligaram para os bombeiros, mas com tanta aflição enganaram-se e ligaram para os Dimmu Borgir, que, ao chegarem ao Castelo, pensaram que aquilo era a gravação do videoclip dos Cyberwolves da cover da sua cover “Burn in hell” e então decidiram ajudar na destruição do castelo!
A Barbie, que tinha treinado intensivamente com o songoku no paraíso, andava atrás do vocalista de Dimmu Borgir ansiosa por vingança, por este ter copiado o seu look e ajudou os Imperialistas a apagar o incêndio, isto porque ela era amiga de Poseidon e este veio ajudar na confusão.
A calamidade foi tão grande, que a Cruz Vermelha interveio de forma a reconstruir o castelo, a aranha pugilista, ou o pugilista homem-aranha, arrependido teceu uns cortinados novos ao Lunático usando as suas teias, os Dummy Borga fugiram quando a Anuket pôs ska a tocar pelo salão, os extraterrestres ficaram nossos amigos e os ursos.... bem, os ursos esconderam-se no alçapão do WC do Castelo e foram pelas passagens secretas deste em busca do disco rígido do Imperialium para assumirem o comando, acabando por encontrar as portas USB´s por onde fizeram entrar ainda mais ursos…

Enquanto a maioria dos presentes estava a vomitar por causa da música que ecoava no ar, o imune Neoclipse aproveitou e, sem que ninguém reparasse, matou a Anuket inúmeras vezes com uma máquina futurista que achou nas câmaras de tortura do castelo, dando o seu cadáver de comer à aranha pugilista e metendo um boneco dela sentado no seu lugar à mesa.

E então Lunático, a única personagem neste post que não tem um bigode ridículo à antiga portuguesa como todos os outros (sim, incluindo as raparigas!) salva o dia mais uma vez!
- Stuart, traz me um figo seco! – diz ele, cheio de confiança.
- Mas o mestre nem gosta de figos secos…
- Faz o que te digo!
- Como espera derrotar trinta ursos com um figo seco?
- Com muita audácia, perspicácia e todas as coisas acabadas em “ácia”.
- Eutanásia tamb-
- Cala-te e traz o figo! Eutanásia nem acaba em “ácia”-…- que idiota!
Stuart obedeceu e todas as moçoilas olharam derretidas para o nosso herói, gerando uma inveja enorme de todos os indivíduos do sexo masculino, que se apressaram a atirar-lhe com electrodomésticos e carpetes. Lunático, com a sua agilidade estonteante desvia-se e os projécteis atingem os ursos ferindo-os gravemente e obrigando-os a recuar.
Apenas o líder urso resistiu a tamanho ataque. Lunático, com um golpe de kung fu, atira com o figo para a boca do urso, fazendo com que este se engasgasse e morresse.

No final todos aplaudiram o Lunático e este, como bom anfitrião que é, mandou servirem mais uma refeição. Por fim, apareceu um robot gigante, ele atirou-lhe uma corda com um laço, montou nele e saiu a voar para um sítio indeterminado.
Depois voltou com um frango de borracha para bater com ele na Anuket e no Nerzhul por o obrigarem a acabar o post.




Post feito em conjunto por: Lunático, Anuket e Nerzhul. Post terminado exclusivamente pelo Lunático, devido a complicações causadas pela Anuket. Anuket morta pelo Nerzhul.



Parabéns Grande Imperialium, o orgulho das nossas criações!!

terça-feira, novembro 21, 2006

A decadência das batatas aladas.



Ora bem vamos lá a isto então…
Devo confessar que me sinto nervosa, talvez assim numa proporção igual ao que sentiria caso me casa-se (casamento = a batata frita numa fritadeira em óleo que não o vegê à temperatura máxima de um fogão industrial…)
Oh mas que falta de educação esta a minha...não me apresentei! Mas também não o farei hoje, ainda me sinto uma batata debaixo da terra neste chão imperial, de modo que permanecerei escondida para já!

Agora falando de batatas mais ainda:

Existem aquelas crocantes, em palitos, com sabores, a batata nova, a velha, as transgénicas e até um híbrido da batata frita, OS FRITOS...
Enfim, hoje em dia há batatas para tudo, talvez por isso eu considere que serão elas os próximos seres a dominar o planeta, quando morrermos todos de cancro, por causa, do gelo que vem nas batatas congeladas (altamente cancerígeno!) por exemplo.
Ninguém me tira da cabeça que as batatas se aliaram ao gelo, fazendo isto tudo parte de uma estratégia "batatal" para dominar o mundo (sim porque o gelo também se revoltou contra o aquecimento global).
Podemos facilmente verificar o domínio “batatal” através da conhecida lipodistrofia trocanterica, conhecida vulgarmente por celulite, ou seja, a batata maldosamente faz-se parecer apetitosa e quando a ingerimos ela arquitecta um plano maquiavélico dentro do nosso corpo de forma a sermos afectamos por esta gravíssima cadeia montanhosa de epiderme. Vejamos os efeitos gravíssimos disto especialmente em tempo de Verão, pois causa um grave ataque ao aumento da natalidade, visto que moçoilas portadoras serão menos cortejadas, pois os media entre outros, instituem na sociedade o culto ao corpo (mais uma vez um plano engendrado pelas batatas que ocupam cargos superiores no gabinete de imprensa até do ministro da beleza, que futuramente o Sr. Sócrates irá contratar de modo a gastar mais dinheiro aos contribuintes).
Outro problema causado pela batata é do conhecimento geral: “A batata faz sono!”. Assim, tendo os trabalhadores da função pública sono não poderão trabalhar, seguidamente os serviços são privatizados, depois os trabalhadores de privados que também comem batatas também ficam com sono e…seguidamente existem guerras cívis onde morremos uns quantos, sendo que há sempre países que “parasitam” outros em crise e aqueles que tomam partido de uns e de outros…resultado final: andamos todos à “batatada” e as batatas ganham terreno para dominar o mundo!
Além disto as batatas também decidiram colonizar o planeta através da manipulação das mentes dos membros dos Cyberwolves, fazendo com que estes comam batatas fritas de pacote nos seus ensaios, estes quando ficam bêbados de “Bongo” por exemplo e mocados com o cheiro dos “Fritos” perdem a capacidade de lembrar as “lyrics”, então, são obrigados a cantar os rótulos dos pacotes da “Matutano”. As suas fãs depressa passam a comer batatas fritas de forma a seguir os seus modelos de conduta…assim há novamente uma difusão das batatas nas camadas mais jovens, isto porque acredito piamente que esta banda será o novo sucesso da famosa série juvenil “Morangos com Açúcar”… E mais não digo!
Falando agora das batatas fritas aladas, bem na realidade não sei porque são aladas, aproveito para dizer que foi o Nerzhul que me sugeriu o tema (se eu me afundar com isto num poço de óleo, agora ele irá comigo…MUHAHAHAH), mas talvez sejam aladas porque as batatas vão sofrer mutações e ganhar asas, pois se vão dominar o mundo e vão ser mais inteligentes que nós têm que ter a capacidade de voar por elas próprias sem objectos externos às próprias. Isto é claramente um sinal de evolução…
Ou então…”Uma batata “bira-se” “pa” outra e oferece lhe um REBULL...”REDBULL DA TE ASAAAAAAS”… TCHARAM BRILHANTE!!! AQUI TEMOS AS BATATAS ALADAS!”
Quanto à decadência…não faço mesmo ideia, até porque me deu para escrever precisamente o contrário acerca das batatas….
Poderia falar aqui também do Mac Donalds ou até das roulotes de Stª. Marta do Pinhal onde as batatas são também uma realidade mas comi batatas ao jantar e já começo a sentir os efeitos, portanto, deixo aqui esta breve alusão ao tema.


Bem e agora vem aquela parte em que faço “Publish Post” e todos os membros do Imperialium contratam uma batata assassina para me dar um sumiço…


Despeço-me com beijinhos imperiais…



*Anuket*
(as estrelinhas ao lado do nome é mesmo cena de gaja…típico…)

quarta-feira, novembro 01, 2006

A Anti-Casa

Guia para ler este post:
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E agora proprio.

Voltamos ao concelho dos Deuses, agora mais profissionais após as desavenças em posts anteriores, encontram-se prontos para…

Odin: Agora não!

Hmm… Parece que não. Já estou lixado, só me lembrava daquela maneira para começar a historia e sinceramente, não tenho o tempo nem a paciência para contar isto doutra maneira sem pegar por ali. Podia simplesmente deixar o post por aqui já que ali os Deuses parecem estar demasiado ocupados para se dignarem a fazer uma aparência numa simples história de uma casa do diabo com 63 tentáculos, 34 bocas com 100 dentes cada uma, e 35 pernas porque o gajo era coxo… De certeza que não dá?

Odin: agora não dá, já te disse!

Bem, isto até ia ser uma boa história, mas já que estou a escrever entretenho-me com outra coisa.

Já viram o tempo? Hoje ainda não levantou o nevoeiro ehim? O mais engraçado é que é a primeira noite do ano assim e calhou mesmo logo no dia de HALLOWEEN!!!!!! Pode siginificar muitas coisas isto já viram? Pode significar o fim dos tempos! Ou que neste Halloween passaram-se X anos depois do primeiro Halloween e que as bruxas e os fantasmas vêm ai para nos devorar a carne… ou isso era Jesus?... Não me lembro. No entanto, é um tempo bom de qualquer maneira, assustador propício para o dia em questão.

E se o Halloween for um dia a comemorar a chegada de uma raça invasora cá á terra que se agarra á nossa espinha dorsal e faz-nos ter super poderes assim como entrarmos em clips de nu metal? e que tal essa ideia ahm? Boa não? Não?... ok. Então já que não estou a ter piada vou-vos contar uma história, que aconteceu á pouco tempo. Uma historia tão terrível e assombrosa como real! Uma história que envolve das imagens mais tenebrosas e grotescas que possam imaginar… ok, piores que ela não… têm razão. De qualquer maneira, não deixa de ser uma história horripilante, tipo “abandonado no crepúsculo” mas sem a parte de sexo, ou a má realização, ou o completo desinteresse pelo filme.

A historia da…. Eu não inventei nome para isto (a sério, não tenho a mínima ideia)

Tendo Elei e Dália acabado de arrumar a mobília na sua nova casa, decidem ir celebrar com um copo na tasca local. É claro que com uma anja e uma diaba as coisas que elas bebem “lá” não são as mesmas coisas que elas bebem aqui, portanto tentando levar com calma a Dália, dá uso á bela da expressão Portuguesa e emborca 6 imperiais no mesmo espaço de tempo em que a Elei bebe uma única garrafa de UCAL por uma palhinha e toda este alvoroço na espelunca adjacente á sua casa pela simples razão de estarem felizes de estarem neste mundo.

Elei: epah, estou a ficar zonza.

Diz a Anja acabando de beber o seu leite achocolatado

Dália: hmm??
Elei: não me aguento nas canelas. Vais ter de ser tu a guiar.
Dália: guiar? A nossa casa é mesmo ali ao lado.
Elei: eu sei, mas não acho seguro levares-me escadas acima nesta condição.
Dália: do que é que estás a falar? Tu bebeste um leite com chocolate.
Elei: Eu sei! E está a matar-me por dentro! Eu nunca quero voltar a beber uma coisa destas!
Dália: tu sabes qual é o grau de álcool disso?
Elei: sete? Parece sete, aposto que é sete, eu até diria seis mas gosto mais de sete. Sete é tão boniiiiiito.
Dália: não, isso nem se quer tem álcool.
Elei: não?
Dália: não…
Elei: de certeza que não tem sete é que eu acho que sete é uma
Dália: N-Ã-O!
Elei: bem, então não vale a pena estar aqui armada em parva, que tal irmos para casa?
Dália: soberbo plano.

Levantando-se calmamente as duas deslocam-se para o prédio com intuito de chegarem ao seu apartamento e consequentemente ás suas camas ou sofá em frente á televisão e para atingir esse fim elas fazem uma decisão que revela extrema inteligência e audácidade fazendo um desvio das traiçoeiras escadas e indo pelo ainda mais diabólico mas mais rápido caminho do elevador. Lá dentro a tão afamada satânica musica de elevador começa a tocar e elas, sempre atentas, pressentem o perigo.

Dália: epah, como é que tu querias trazer um carro escadas acima?
Elei: foi de facto parvo, peço desculpa era de estar sobre o efeito do álcool.
Dália: oh por amor das sombras… nós já passamos por isto, não há álcool na porcaria do leite
Elei: e se fosse uma vaca bêbeda que deu aquele leite.
Dália: muito pouco provável.
Elei: mas imagina só, um grupo de vacas encapuçadas entrava pelo super mercado a dentro e roubavam tudo o que lhes aparecia pela frente e uma delas que tinham um fraquinho pelo álcool e que eu orgulhosamente baptizei de Daisie…
Dália: já chega!
Elei: bah, vocês demónios são sempre a mesma coisa, nunca querem ouvir uma boa teoria da conspiração
Dália: representas mal.
Elei: o quê???
Dália: nada, A porta abriu…

E assim com o temível monstro do elevador vencido elas abandonam-no deixando o duende a esvaziar-se em sangue. A sensação que estão a chegar ao seu destino intensifica-se conforme elas se aproximam da porta olham uma para a outra e… continuam a olhar. Paradas á frente da porta, a olharem-se, profundamente nos olhos, quietas, quase tocando na porta.

Elei: hum?
Dália: és tu que tens as chaves não és?
Elei: não… foste tu que ficastes com elas…
Dália: fui na…. OH COM ALGUNS DIABOS DEIXEI A CHAVES EM CASA!
Elei: boa, como se não chegasse eu estar bêbeda ainda tenho de aturar com esquecimentos.
Dália: tu não estás bêbeda!
Elei: e tu não te esquecestes das chaves, eu sei! É tudo imaginação minha, eu estou a sonhar.
Dália: não gozes, eu posso ter alzimer.
Elei: tu pod… ai… de certeza que não deixastes as chaves no café?
Dália: isso tenho a certeza.
Elei: não queres ir lá confirmar?
Dália: Eu tenho a certeza disso Eleinel. Podemos é ir pedir á vizinha para saltar da janela dela para a varanda do teu quarto.
Elei: eu não vou pedir isso á vizinha.
Dália: não faz mal… peço eu.

--- Intervalo ---

Para aqueles que se perguntam para onde é que foi o Midd, no post passado… puderão encontrar a resposta aqui: http://www.savefile.com/files/214603

On other news: Its Halloween

terça-feira, outubro 24, 2006

Divindade divinosa das divinitudes

O divino que tem mão sobre os mortais, sempre conspirou para a mudança de histórias tanto de monarcas como mendigos. Nos seus majestosos templos, palácios e castelos eles maquinaram as histórias de poderosos heróis, a queda de grande nações, a inseminação de varias mulheres e afins…

Mas tudo muda com o tempo e a crise afecta tudo, até o Olimpo, Asgard e também aquele sitio onde os Egípcios andavam. Devido a essa crise económica, os poderosos Deuses viram-se obrigados a descer dos céus e a instalarem-se numa, muito mais modesta diga-se de passagem, sala de conferências de uma multinacional qualquer que eles controlam. Onde ai decidirão o destino e as malévolas traquinices que irão presentear a duas novas criaturas que decidiram entrar nesse mundo.

Odin: declaro aberta a sessão

Diz o valente Deus nórdico com uma voz sonante, apenas para ver que os seus companheiros não lhe prestavam nenhuma atenção

Afrodite: Dois
Ares: Vai pescar.

Odin: então pessoal! Eu pensei que hoje íamos conspirar um pouco!
Ísis: não, eu acho que não vai dar.

Responde a Deusa Egípcia sentando-se num sofá em frente a uma televisão junto de seus companheiros Osíris e Seth que viam com muita atenção o filme em que o Rei voltava.

Odin: vá lá! Estamos aqui todos podíamos…
Osíris: Mentira! Falta aqui Zeus
Odin: falta? Pois falta, onde raio é que ele se meteu?
Seth: Onde achas?
Odin: a engatar caloiras com certeza.
Osíris: exacto! Achas que ele ia ter um apartamento cá na terra sem engatar tudo o que é mortal.
Isis: ainda por cima agora que os mortais inventaram o preservativo? Isto agora já não há putos para a Hera se vingar.
Seth: maldito grego, vai lá com a história do: “mortais podes ter todos os dias, mas quantos deuses já se ofereceram a ti?” já mete nervos, qualquer dia mando-o Nilo abaixo.
Osíris: lá estás tu com isso! Deixa-te dessa ideia de uma vez por todas!
Seth: ohhhh, deixei o meu maninho nervoso.
Isis: EI! Vocês os dois! Calou! Não estou para aturar com essas birras de irmãos outra vez.
Seth: uhhh vem logo a noiva defender
Isis: Sutekh!
Seth: pronto, pronto, não te exaltes.

Ares: Ás
Afrodite: raios! Toma lá o Ás

Odin: porra, agora que eu queria chatear uns mortais… eu ainda sou do tempo em que estávamos todos condenados a morrer… e..

Seth: lá vem a historia! De tão bom que o tempo era antes do Ragnarok, olha, se tu gostaste de apanhar com um lobo na goela tudo bem, mas não nos relembres esses tempos está bom?
Odin: pronto está bom, e se Zeus chegar?
Isis: sim… eu acho que sim.
Odin: pois bem, então… Huginn, Muninn podem chegar aqui se faz favor que eu estou a precisar de uma massagem.

Diz Odin para um inter comunicador enquanto o panteão Egípcio olhava atónitos para ele. Passado um bocado entram pelas portas da sala duas morenaças vestidas em roupas muito reduzidas feitas somente de penas de corvo, que circulam a mesa de reuniões e começam a massajar o Deus Nórdico.

Seth: ai… que eu vou manda-lo Nilo abaixo
Osíris: eu mandava-as era Nilo acima

Nesse momento Seth e Oríris erguem as mãos e dão um valente “high five” parando gelados de medo, com o olhar zangado de Isis sobre eles. Mas passado poucos segundos Seth volta a pôr-se confortavelmente no sofá a ver o filme.

Seth: não olhes para mim, eu sou só teu cunhado
Osíris: eu… err… eu… foi… a culpa foi…
Seth: oh!!
Isis: epah Osíris, nem tentes.
Osíris: vá lá amor, tu sabes que és a única para mim…

Afrodite: Quatro?
Ares: vai buscar…

Parece que os Deuses não se estão para chatear com isto…

Começando com a historia em si…

Duas criaturas encontravam-se aos pés dum enorme monstro de betão que as olhava com as suas centenas de olhos espelhados as duas criaturas que perto dele pareciam nada mais que formigas. Essas duas criaturas eram uma anja chamada Eleinel e uma demónio chamada Vundália, ambas enviadas para as distantes e corruptas terras de Vale Fetal com as suas distintas missões, no entanto estas inimigas de gerações encontravam-se á espera do autocarro da mobília para entrarem em casa.

Elei: eu nunca pensei que esta dimensão fosse tão chata.
Dália: nem me digas nada, estamos aqui á meia hora á espera da porcaria da camioneta. Queres jogar ao peixinho?
Elei: é melhor não, aquilo não tinha assim tanta piada.
Dália: estragar a nossa entrada no primeiro post seria chato.
Elei: pois… e por falar em estragar, a minha irmã disse que estaria aqui. Ainda não a encontrei.

A anja anda um pouco em volta do prédio e dando pontapés em pequenas pedras tentando matar varias formigas que por ali passavam. Enquanto a demónio limava as unhas, confortavelmente encostada á parede. O tempo parecia não andar para a frente e as ruas começavam a ficar mais inóspitas conforme os ursos saíam para a rua para caçar.

Mãe urso: olha! Não te quero em casa tarde!
Urso: está bem mãe!
Mãe urso: dez horas no máximo!
Urso: mas mã…
Mãe urso: nem mas nem meio mas, depois queixas-te de seres apanhado pelos BAU e ainda por cima bêbados!!
Urso: está bem…
Mãe urso: e leva o chapéu-de-chuva, que parece que vai pingar.
Amigo urso: eh! A ouvir da cota! Tão man, apanhas da tua dama e agora também tas a apanhar da cota? Isso é memo buedesda gripin, “you nou watame sain”.
Mãe urso: Germildo! Queres que eu vá dizer á tua mãe que andas a usar essa linguagem?
Amigo urso: não senhora
Mãe urso: vai lá… caça muito…


Amigo urso: tava a ver que não te livravas da cota man.
Urso: yah sócio tas a ver ela tá a tripar bue por causa dos BAU...
Amigo urso: deixa-te dessas cenas, eles andam stop á bue time, achas que vão fazer alguma coisa. Olha, por falar em alguma coisa e que tal aquelas damas.
Urso: eeeyyyyyy bacano! Aquelas damas são fine, bora lá dar uma dentada nelas.

Antes que pudessem fazer mais qualquer coisa, do topo de um edifício Midd e Cassandra caiem em cima dos ursos ao tiro e á catanada mutilando-os fortemente após o sangue e tripas dirigem-se a correr para a toca deles e a Cassandra arromba violentamente a porta e destroem tudo o que está lá dentro. Em seguida saem, enchem a toca de gasolina e pegam-lhe fogo, finalizando o seu massacre com uma cuspidela em frente da casa. Após essa pequena aventura a Cassandra afasta-se com Midd a segui-la e aproxima-se das duas outras personagens ao conseguir diferenciar uma da outra ela abre os braços.

Cass: Mana!!!!

A demónio olha com estranheza enquanto a anja corre para os braços da succubus.

Elei: ahhh! Á tanto tempo que não te viaaaa! Estás tão diferente
Cass: não te ponhas com essas coisas sua parvinha, claro que estou diferente.
Elei: eu sei… eu sei…
Cass: uh! Toca a apresentar! Este é o Midd, Midd esta é a minha irmã Elei.
Midd: pera lá! Há aqui qualquer coisa de errado!
Elei: o facto de eu ter uma aureola e ela ter cornos?
Midd: não propriamente, o que me assusta mais é o facto de ela ser loira e tu seres… ok tinhas razão.
Cass: anjo caído.
Midd: ah! Muito prazer
Elei: igualmente. E aquela ali ao fundo é a Dália

A demónio faz um pequeno cumprimento com a mão e depois continua a limar as unhas pouco preocupada com os acontecimentos que aconteceram, no entanto a Elei parecia estar completamente histérica com o aparecimento da sua irmã.

Elei: mas conta lá! Conta lá! Como é isto de matar ursos e essas coisinhas?
Cass: é muito sujo…
Elei: ohhh que fofa que a minha maninha é!
Cass: Elei… estou a falar de sangue tripas… coisas assim

Mas era escusado a anja continuava com o mesmo sorriso de criança inocente admirando a sua irmã.

De repente vindo do nada um camião TIR aparece em alta velocidade tenta travar em frente ao prédio mas algo corre de mal, algo devido a inércia ou qualquer coisa. O camião vai a rebolar pela estrada rebentando segundos depois.

Elei: wow…
Dália: ainda bem que aquele não era o nosso camião.
Midd: bem meninas, gostaria de ficar aqui a falar e a ver coisas a arder… mas tenho de ir fazer outras coisas.
Cass: vai-te lá embora, a gente encontra-se em casa mais tarde

Dizendo isso outro camião aparece, este repte os paços do primeiro e acaba na mesma bola flamejante que o primeiro acabou. Em seguida aparece um terceiro camião, este já com alguma calma para mesmo em frente da casa e o que o condizia tenta chamar a atenção da demónio.

Camionista: Oh princesa, princesa, princesa, princesa, princesa, princesa, princesa… olha-me esta acrobacia.

E assim ele arranca com uma tremenda velocidade, nada natural para um camião daqueles, o que faz com que ele perca o controlo e assim que toca no passeio lança-se a voar pelo ar dando cambalhotas, batendo por final num poste que voa em direcção a um urso que estava a enterrar os seu companheiros á pouco mortos, enquanto o camião espeta-se em cima dos outros dois alimentando a chamas.

Após esse trio flamejante de jóias da condução portuguesa encontra o seu destino, um quarto camião aparece, este vem calmamente a conduzir e pára, como o seu predecessor, em frente á casa. O homem abre a janela enquanto as portas do atrelado também se abriam.

Outro camionista: Desculpem lá, oh meninas, mas tivemos uns problemas de gasolina e eu tive de ir beber umas jolas enquanto os gnomos encantados, faziam a mais magica das poções para encantar a gasolina.
Dália: oook... se tu o dizes...
Outro camionista: Rapazes! Toca a descarregar a camioneta!

Assim o Lunático e o Stuart saem do atrelado carregando um sofá.

Lunático: bem senhoras? Isto é para onde?
Dália: segundo andar
Lunático: subir isso tudo?
Dália: é para isso que vos pagam não?
Stuart: eu posso subir! E faço em metade do tempo se a menina, você sabe.
Lunático: stuart! Agora não que isto está a dar-me cabo das costas
Stuart: mas mestre, é a minha oportunidade de cometer um ou dois pecados com a pessoa certa.
Lunático: estou com sonoooooo....
Elein: Ei! Pera lá! Não te conheço?
Stuart: acredito que não, mas acho que podes conhecer...
Elein: tava a falar com ele.
Lunático: Não! Não me conheces de certeza!
Elein: uhhhh! Tu és aquele daquela banda!!!!!! Eu não acredito!
Lunático: não sou nada! Calunias!

Com isso dito, Lunático tenta fugir com o sofá pelas escadas acima enquanto a pequena anja corria atrás dele gritando e pedindo um autógrafo, enquanto isso a Cassandra e a Dália continuavam na entrada.

Cass: então, como vão as coisas pelo inferno?
Dália: a mesma coisa de sempre. Aborrecido como tudo.
Cass: tanto tempo e nada mudou.
Dália: ah, há uma falta de trigo.
Cass: estou a ver...

Bem, isto foi uma enorme perda de tempo... se eu tivesse a mínima ideia que ia ser assim tão estúpido nem me tinha dado ao trabalho de sair do plano dos deuses. Por falar neles, como é que estarão...

Enquanto o panteão egípcio continuava a ver o regresso do rei, odin já só tinha um dos seus..... “corvos” a oferecer-lhe a massagem. Enquanto os deuses do Olimpo continuavam a jogar ás cartas.

Afrodite: Sete
Seth: eu?
Ares: não, a carta... toma lá o sete.
Afrodite: yay! Peixinho!
Odin: ahh... hmmm… isso Muninn…
Seth: epah! Onde raio é que é esse poço?
Odin: hmmm tás a ver o...

Antes de poder acabar a sua frase, Odin é interrompido por Zeus que entrava pelo gabinete a dentro com duas mortais nos seus braços.

Zeus: e depois eu disse-lhe, Irmão, não te metas nisso, ou vais tar a nadar com os peixes, ahahahah.. ah........ Ei, porque é que estão todos a olhar assim para mim?....... A Hera não está aqui pois não?

Continua...?