quinta-feira, março 10, 2005

Ameaça Ursica – O caçador e a succubus

Nas vastas florestas do norte, para alem do castelo do Lunático, vive um caçador de ursos, que após descobrir que as cavernas que existiam perto eram passagens secretas para ursos que habitavam profundamente no seu interior, esse caçador patrulhava a sua floresta e como armas empunhava um arco e uma espada moto serra, um dia enquanto caminhava pela densa floresta, depara-se com uma cena extremamente chocante, uma arvore violando uma rapariga, a arvore penetrava a rapariga com os seus ramos enquanto a agarrava no ar com outros ramos, ao ver isso o caçador lança-se contra a arvore e enfia a sua espada por a arvore a dentro, pondo-a a funcionar dando o efeito de uma moto serra, a arvore começa a espirrar sangue por todos os lados, por final larga a rapariga que cai no chão e começa a tapar-se com os trapos da sua roupa que tinha sido rasgada pela arvore, passado uns segundos a arvore dobra-se para o lado como se tivesse morta, a rapariga chorando e com um ar de aliviada no rosto agradece ao caçador e corre pela floresta em direcção a aldeia. O caçador fica a olhar para a rapariga a fugir e fala:

Midd: ela era jeitosa.

Um fumo começa a sair da arvore e lentamente vai se juntando ao lado do caçador, passado pouco tempo o fumo começa a criar uma imagem fantasmagórica que começa a ganhar forma e torna-se numa mulher loira de vestes vermelhas e negras, que responde ao Midd enquanto olhava para a rapariga que corria:

Cass: era sim. – Olhando para o Midd – mas agora que eu me divertia é que tu aparecestes.
Midd: desculpa-me, mas eu não sei qual é o som de uma árvore a ter um orgasmo.
Cass: é algo tipo… uuuaoooohhhhh.
Midd: isso não é o som de uma orca?
Cass: não, que raio de ideia é essa?
Midd: é melhor do que possuir arbustos para poder violar gajas.
Cass: de facto, não tem nada a ver
Midd: já fiz a minha ronda. Vamos embora?
Cass: eu também já me diverti por hoje, sete gajas em quatro horas, é recorde.
Midd: ainda bem para ti

O caçador e a sua amiga demónio começam a caminhar pelos locais negros da floresta em direcção a sua casa, por entre folhagem, terra, caminhos escuros, eles avançam, até que ao chegarem a um local encontram cinco demónios a conversarem enquanto bebiam umas begecas e comiam leitão assado.
Conforme se aproximam, um dos demónios que parecia ser o líder vê-os, levanta-se, também avançando em direcção aos dois aventureiros, parando a uma distancia considerável, o caçador olha o demónio de cima abaixo, ele estava todo coberto de uma armadura com caveiras e correntes, tinha dois cornos a saírem, tanto na testa como na face, o demónio dá uma gargalhada e começa a falar

Demónio: ora um bom dia para vocês viajantes, o que fazem por aqui?
Midd: caminhamos para nossa casa, o que você quer?
Demónio: não vamos ser assim tão mal educados. – Apontando para cada um dos seus camaradas. – Aquele ali de chapéu ridículo é o Kalamar, aquele que parece uma múmia é o Américo, o com a boca monstruosa é o Kiata, e a que tem as placas na cara é a Enarita, ah e eu chamo-me Lordigres
Midd: eu sou o Middnight, esta é a Cassandra. Prazer.
Cass (sussurrando): Midd, vistes-me aquilo, aquela gaja tem uma grande prateleira!
Midd: e o que querem de nós?
Cass (sussurrando): aquilo é que são uns grandes motivos!
Lordigres: ah, eu só queria perguntar, se vocês sabem de uma loja por aqui perto onde se compre mais cervejas?
Cass (sussurrando): porra, aquele fato puxa-as mesmo para cima.
Midd: há aqui uma, só precisa de seguir o caminho para a esquerda, quando começar a ver muitos cogumelos vire a direita e continue até um cogumelo gigante, bata ai que deve ser ai uma loja.
Cass (sussurrando): mas são mesmo grandes, aquilo é que deve ser divertir.
Lordigres: muito agradecido, já agora sabe o que se passa nestas paragens?
A Cassandra começa a tremer
Midd: o que quer dizer com isso?
Lordigres: bem, foi o Kiata que viu, não sei se é verdade, mas um monte de ursos, em volta de uma estátua de uma mulher pássaro, não sei bem, os detalhes dele foram vagos.
Midd: interessante. Pode-me dar informações sobre isso?
Lordigres: claro – O demónio faz sinal para um dos seus companheiros avançar. – Kiata conta os pormenores daquela visão dos ursos.
Kiata: ora bem, estava eu a uns dias, a passear pela suposta floresta, quando oiço cânticos pelo meio do matagal, bem, eu curioso vou procurar o que se passa e não é que encontro uma coisa que parece uma ceita, a figura principal era uma estatua gigante da conhecida debicadora.
Midd: então é verdade, os ursos estão a juntar-se nesta floresta.
Kiata: bem, eu quando vi os ursos todos juntos fugi cheio de medo, acho que até sujei as calaças, quase parecia que tinha visto uma lesma
A Cassandra ainda tremia.
Midd: compreendo… espera tens medo de lesmas?
Kiata: medo não! Tenho é nojo, acho mesmo nojento.
Kalamar (a gritar no fundo): pois, pois ele até chorou quando viu aquela lesma no saco de cama dele!
O demónio Kiata, começa a deitar lágrimas e corre pela floresta fora até cair nos braços da demónio Enarita, que começa a conforta-lo passando-lhe a mão pela cabeça.
Enarita: já vistes o que fizestes? Agora ele está a chorar
Kiata (em lágrimas): eles são tão maus!
Américo: esse gajo também é um maricas de primeira!
Enarita: está calado.
Kalamar: olha os namorados! Noivos e casados! Foram a igreja beber uma cerveja
A Enarita enervada pega num disco que tinha ao seu lado e lança-o contra o Kalamar decapitando-o.
Kalamar: Ei! Só porque eu sou um zombi não precisas de estar a decapitar-me a toda a hora!
Enarita: é para estares calado!
Cass (aos berros e apontando para o Kiata): AQUELE GAJO TEM A CABEÇA ONDE EU QUERIA ESTAR.

Ao dar esse berro a Cassandra continua a apontar e a tremer ligeiramente com um ar muito sério, tanto os demónios como o caçador ficam a olhar para a Cassandra chocados, depois olham para onde ela apontara, não compreendendo, voltavam a olhar para ela, mas ela continuava com um olhar sério e a apontar, mas finalmente precebendo onde o Kiata tem a cabeça, a Enarita, larga-o de repente por susto. A Cassandra começa a tremer mais e mais até que se agarra aos colarinhos do Midd e diz histericamente:

Cass: Midd! Eu tou desesperada! Eu preciso de seios, tetas, nádegas, COISAS PARA APALPAR. – Conforme ela vai falando, vai caindo e a voz vai desvanecendo. – Eu… preciso de seios.
Midd (agarrando a Cassandra): rapariga acalma-te! Acabastes de violar uma gaja a dez minutos, tem calma! Controla-te!
Lordigres: ela acabou de violar uma gaja a dez minutos e já quer esfregar-se nos seios da minha colega?? – Dizendo isto ele vai se afastando um bocado.
Enarita (Levantando-se): que não seja por isso! – Chega perto da Cassandra e arrasta-a por um braço para trás de um arbusto
Kalamar: porque é que eu nunca tentei isto….
Midd: aquela rapariga tem um jeito que vocês não imaginam. Da outra vez convenceu-me que tinha um monstro debaixo da minha cama, nem queiram saber o que aconteceu.
Kalamar: Estão a ver! Eu tenho razão, o papão anda atrás de mim! Ele vive debaixo da minha cama!
Américo: não sejas criança e cala-te!
Kiata: o papão está aqui???? – Este demónio enche-se de medo e tapa-se com uns cobertores onde pôs a mão.
Midd: vocês são um grupo esquisito.
Cass (gritando): EU MORRI E FUI PARA O PARAISO DOS SEIOS!!
Lordigres: também posso falar o mesmo da tua amiga
Midd: por falar nisso, temos de continuar, eu procurarei esse esconderijo dos ursos.
Lordigres: sim, nós também temos de arranjar as nossas cervejas e continuar, vamos actuar antes dos ancient no castelo do Lunático.
Midd: então boa sorte. – Enquanto o Midd se afastava do sítio onde os demónios estavam ele volta a gritar. – Cassandra olha que eu me vou embora.

A Succubus levanta-se do meio do arvoredo com o fato todo torto, toda completamente despenteada e toda lambuzada com batom preto, ela corre para perto do Midd, dando aquele jeito que não ajeita nada, ao cabelo e ao fato e depois com um sorriso nos lábios diz:

Cass: bem, estamos prontos para ir.
Midd: estás a esquecer-te de duas coisas.
Cass: ai estou espertalhão?
Midd: sim, a primeira é que o teu fato é meio transparente, a segunda, que te falta sutiam
Cass (olhando para os seus seios): ups
Midd: já agora, apontar é feio! – Diz o Midd enquanto a Cassandra corre para ir buscar o sutiam

Os dois companheiros desaparecem pela floresta a dentro, ao caminharem, ouvem sons de rituais e grunhidos de ursos, ele aproximam-se para ver melhor e encontram centenas de ursos num acampamento, uma enorme fogueira e uma estatua da debicadora encontrava-se no acampamento, claramente uma força demasiado grande para os dois guerreiros se aventurarem a atacar, então sobre a guia do Midd, ele leva a sua companheira pela enorme floresta em direcção ao castelo do Lunático, para pedir auxilio.

domingo, março 06, 2005

Ameaça Ursica – A conspiração

Duas figuras desciam pela escadaria empoeirada, das ruínas do antigo castelo, ambas figures cobertas em negro, conspiravam e debatiam sobre o que teriam de fazer para derrotar os afamados BAU. Conspiravam nas sombras, escondidos de toda a gente, nos seus cantos secretos e ocasionalmente eram vistos em discotecas a abanar o gorro, que lhes cobria as caras, mas não se embebedando para continuar a discutir e também ir as prostitutas do Intendente.
As conversas negras e sombrias eram debatidas varias vezes, pois todas as suas investidas tinham falhado, paradas pelo mesmo grupo de Baús, frustrados e já sem ideias, os dois Ursos, conspiravam durante muito tempo, conspirando uma conspiração, constipados e de dores no escroto, eles conspiravam o seu próximo plano ursico, que é muito pior que demoníaco, isto é, demónios até se encontra uns simpáticos, com os ursos já é diferente, encontram um urso simpático, só se for para os outros ursos porque quer-lhes roubar qualquer coisa ou algo do género, demónios conseguem ser mais simpáticos mesmo, pedes-lhe qualquer coisa, eles dão, precisam é de garantias… normalmente é a nossa alma, mas pronto, é sempre melhor do que ser urso e sempre temos as succubus, eu já tenho uma historia com isso, mas nem que interessa muito, continuando, os dois mestres já se encontravam em sintonia e chegavam a um consenso, malévolo, mais que demoníaco pois tive aqui a pesquisar e vendo bem até há demónios engraçados mas continuo a ter preferência pelas succubus, “there is something about the succubus you dont know”, voltando a historia os dois ursos conspiravam enquanto davam uma mija num urinol publico, não é um urinol gigante onde tudo o que é pessoa iria mijar, é apenas uma casa de banho publica, não fiquem com ideias erradas.

Urso1: todos os nossos esforços falharam
Urso2: pois foi
U1: sempre os mesmos BAU estragaram os nossos planos
U2: pois foi
U1: ainda por cima a urina está a arder.
U2: pois f… elah! Isso é mau
U1: Yah, estou com isto desde ontem
U2: já tentastes ir ao médico?
U1: para quê? Para mijar para um copo, pagar 50€ só para o medico dizer que eu tenho de beber mais água?
U2: exactamente
U1: tens razão, eu tenho de fazer isso
U2: pois tens
U1: mas como estava a dizer tenho uma ideia!
U2: e que ideia é essa?

Nesse preciso momento entre outra figura na casa de banho, essa figura põe-se no urinol ao lado de um dos ursos e o U1 continua a falar.

U1:
ah Teka, ainda bem que estas aqui, era mesmo de ti que precisávamos
Teka: estou aqui para servir…. e para me meter em colégios góticos porque eu sou muito má
U2: Como é que estás a mijar em pé??
U1: isso não interessa, temos de discutir o nosso plano! Planos de corrupção falharam, pois outros desses estão fora de questão, nesta altura nós…
U2: Mas ela está a mijar em pé!!!
U1: já te disse que isso não interessa, agora presta atenção, ainda temos alguns fiéis ursos na floresta do norte, cabe-te a ti agrupa-los.
U2: mas ela… ela está a mijar em pé!!!!!!!
U1 (virando-se para o U2): controla-te homem, então, és um urso ou um rato?
U2 (em panico): estás a mijar-me as calças e os sapatos! Vira isso para outro lado
U1: peço desculpa… mas encarregas-te disso?
U2: sim claro, mas… então onde é que esta gaja que mija em pé entra?
Teka: estas a gozar comigo é? Queres me fazer chorar? Olha que eu andei num colégio! Olha que o Pai Natal vai destruir-te com tuda a sua fúria e depois eu mijo em cima do teu corpo incinerado!
U2: gostava de ver isso! E assim via mesmo como mijavas em pé! Sua, sua… filha de uma grande e nojenta cheia de teias de aranha com bolor e muco…
U1 (interrompendo): Chega! Deixa-me continuar, a Teka está incumbida com a tarefa de juntar um exército a sul e marchar contra o castelo do Lunático, segundo informações dos nossos espiões é a única defesa que se encontra na nossa frente, se esse castelo cair, o mundo irá cair.
Teka: mas posso levar o Toni?
U1: não leves o Toni!
Teka: mas eu gosto tanto dele
U1: o Toni não, o Toni é um incompetente
Teka: vá lá!
U1: já te disse que não, eu pedi-lhe da outra vez para comprar-me um sumo, demorou 3 horas, nessa altura eu já não tinha cede
Teka: vá lá!
U1 (com uma voz forte e cavernosa que faz o chão tremer): OK, eu vou pensar nisso.
U2: quando partimos?
U1: agora! Este plano não irá falhar e nós ursos dominaremos este mundo imperialista. Seu reinado irá cair.

Os ursos riem-se maquiavélica mente enquanto abanavam os seus instrumentos de mijo e davam pulos ridículos sem razão nenhuma (excepto a Teka, eu não sei mesmo como ela faria isso, talvez só se risse, vendo que abanar algo seria difícil… talvez abanar os seios, não, isso seria ridículo, a sério, não estou a ver o que ela avia de abanar), no meio destes risos outra figura encapuçada entra naquela casa de banho e sem se virar para os ursos diz.

Figura encapuçada: E das suas cinzas, surgirá uma nova ordem, que abanará as fundações, do mundo
U1: oh não, ele ouviu a nossa conversa!
U2: o que faremos agora?
U1: ele não pode sair daqui, tu e a Teka fujam, pois têm feitos para fazer, terão de lançar uma guerra completa contra o castelo, agora vão! eu empato-o

Então os ursos arranjam lá os seus pertences, excepto a Teka pois ela não tem muita coisa para arranjar e fogem enquanto o urso prepare-se para combater com o desconhecido, mas só com um movimento descendente raízes surgem do chão e envolvem o urso puxando-o para baixo deixando só a sua cabeça fora da terra, o guerreiro aproxima-se do urso ajoelha-se perto dele e fala

Figura encapuçada: agora vais-me dizer tudo o que sabes…

Continua…