segunda-feira, janeiro 31, 2005

Cover de “Catrapum... caí! ” por Anti-Crista

Estou eu muito bem com a música a fazer tremer a secretaria com o volume das colunas, a cantar sem tentar desafinar aos berros no meio da sala e já nos estou a ver no meio de um conserto aos saltos e a por a audiência enlouquecida a vibrar com a nossa musica, mesmo depois de se espantarem com a nossa Intro, a musica recomeça eu volto a cantar secando a garganta gritando e pulando eu vou cantando.
A adrenalina corre-me na espinha, sinto-me arrepiado enquanto vibro com a musica, a voz muda de tons e torna-se mais fluente e eu pulo enquanto aguento o ar dentro de mim para controlar o canto eu pulo e grito, mas por momentos viro a cabeça e vejo alguém a olhar para mim, assusto-me dou um salto e desequilibro-me...
Caio com a cabeça no chão parto-me todo no chão, era a minha mãe… Catrapum cai



E dói-me as costas….

tudo isto para dizer que mandei um tralho de primeira apanha e neste momento estou todo lixado

.... post de merda....

(ideia de cover de post original por nerzhul )

sábado, janeiro 22, 2005

A Viagem em Família com a Biologia e a Psicologia à mistura

Hail mais uma vez...

Imperialistas,
nas férias faz-se muitas coisas... esprequiçar na cama, acordar (quando a noite está quase a pôr-se), comer, vegetar... enfim... e, para o paraíso, ou inferno, descer finalmente aos nossos pés, viajamos em família!
É verdade, nas férias do Natal de 2004 a minha família decidiu viajar, contudo, ia também a família do meu cunhado, nomeadamente os pais dele.
Conversa puxa conversa e, como as pessoas de meia idade têm a obcessão da morte, é claro que tinham de acabar a falar sobre para qual dos cemitérios é que queriam ir, etc... resumindo e concluíndo, dessas tretas!
A conversa já ia bastante interessante para quem tem 50 e muitos anos, porque para mim, estava óptima para continuar a tentar concretizar o meu objectivo naquele momento - DORMIR! - mas, subitamente a conversa tomou um rumo que me fez despertar e tomar muita atenção: ao que parece, morrer não é mau porque nunca ninguém voltou, acrescento ainda que este foi o tipo de piadas que ouvi nesta conversa, mas que não acabaram por aqui, a mãe do meu cunhado afirma aidna que, do outro dia passou ao pé do cemitério do Feijó e que os mortos estavam todos entretidos, a jogar cartas, com a mãe dela a fazer de cowpier! Fantástico!
Podem concluir que a viagem foi longa e que o _Ice_Mind_ se divertiu imenso com esta conversa, melhor ainda teria sido se a conversa tivesse acabado com uma frase brilhante, proferida por uma grande mente caracterizadora da nossa sociedade: Estar vivo é o contrário de estar morto... eu bem que até tinha pensado que talvez fosse assim, mas agora estou muito mais esclarecido, obrigado Lili Caneças, não imagino como seria o mundo sem ti, mas até vou ousar dizer que seria um mundo muito melhor!
Este constituiu o primeiro tema a tratar neste post, porque afinal de contas, eu já estou em divida para com o blog... não escrevo há algum tempo.
Vou agora passar ao tema que me leva a escrever este blog. Melhor dizendo, este tema tem duas partes centrais, que são as minhas aulas de Psicologia, onde adquiro um diploma em sexualidade e preversão, e as aulas de Biologia, onde aprendo que a história da vida da humanidade gira à volta dos FAMOSOS FRANGOS! Para não dar cabo já do post, vou passar a escrever sobre a novidade, que são as aulas de Psicologia e, seguidamente, vou passar aos nossos tão familiares e sempre presentes frangos!

Segundo as vertentes da Psicologia, todo o nosso psíquico é explicado pela sexualidade, isto é a mais pura das verdades, Freud explicou assim, o problema (ou não). Este é levado muito a sério pelos professores que nos vão expôr estas teorias...
A minha professora pode dizer-se ser uma pessoa empenhada a fundo sobre o que faz, ela realmente empenha-se, nomeadamente em ilustrar-nos todas estas teorias com a exemplos da sua vida pessoal...
É do conhecimento de todas as turmas da escola, que têm Psicologia, que a nossa professora teve o primeiro filho de um chinês, ao que parece, a mulher não é exigente, contenta-se com pouco.... e gosta muito de alloz!
Numa das aulas contava então que quando o filho vem frustado da Universidade, que discute com ela sobre a condução dela, dizendo que ele conduz melhor, etc. Ao que a nossa professora responde habilmente que o filho vá discutir com o pai porque ele é que tem PILINHA!Isto não teria nada demais senão fosse a sempre presente atenção e imaginação do _Ice_Mind_ !
Reparem no uso do diminutivo "pilinha", isto veio despultar que a cabeça do _Ice_Mind_ viésse associar dados e confirmar suspeitas, a prof contentou-se com pouco naqueles anos... o que explica a sua preversão sexual exagerada! E mais, o meu colega, acrescenta, não é pilinha, é tiny winny!

Posto este breve episódio da sua vida, conta-nos ainda que teve a ver um documentário sobre pessoas nos EUA (tb só podia ser...) que pagam (30 euros) para ir para uma sala, em pijama, e fazerem festinhas umas às outras, mas que não são permitidas relações sexuais no seu interior. Claro que a nossa prof acrescenta que as nossas colegas deviam era pedir festinhas, aos namorados, por todo o lado... sugestivo, não?!
Outra das coisas, é que sempre que ela fala em sexo acrescenta, meninos (as) façam sexo com as vossas parceiras(os)... e olha para uma colega minha cujo namorado é de outra turma dela...
Isto dá que pensar... rebarbada como é, será que ta a pensar uma menage à tróis?! Cá me cheira que há um menino que vai ter 20 no final do período.... Isto levou-me a pensar, já posso ser agarrado em casa a fazer sexo com uma boazona, basta dizer aos meus pais que estou a fazer os tpc's de Psicologia, que acham?!
Por outro lado, não conta apenas a história da vida dela, também conta a história dos familiares, nada escapa!
Ao que parece, o sobrinho está numa fase em que gosta muito de maminhas (eu cá pensava que os homens nunca deixam de gostar...) e que está muito chateado porque a avó não lhe deixa mexer nas maminhas dela... mas que, para seu consolo, a cunhada deixa mexer nas (e passo a citar) "rangonbóias" dela, e, para frisar ainda mais, ela tem cá um par de tetas.... isto é muito ortodoxo, é sempre bom quem emita opiniões destas sobre nós para uma audiência...
Além disso, estão a imaginar o pai do miúdo a chegar a casa, e o filho estar a partir a mãe e virar-se, saí daqui cabrão, as tetas são minhas...
Outro dos grande orgulhos dela, é o facto de ter evitado que um ex-namorado fosse lá à casa, porque ao que parece, o gajo queria saltar-lhe para a espinha....
Por fim, e para rematar o meu relato sobre esta disciplina, vou contar a história do primeiro acidente de aviação da senhora. Ela vinha na 25 de Abril e alguém bateu-lhe por trás, ao que ela reage: "Pronto! JÁ ME FORAM AO RABO!"

E agora, os nossos tão esperados frangos...

Segundo a nossa eximia professora de Biologia, além dos frangos estarem no centro da vida, como referi no post anterior, ela vem a referir mais vezes os galináceos, vindo agora afirmar que o frango e os ovos são as melhores coisas da Natureza! Pois bem... ta claro, a humanidade não se questionou sempre sobre quem, é que tinha nascido primeiro: o ovo ou a galinha? Está muito certa quanto a este ponto (já viram, eu estava mesmo mergulhado em ignorância, pois ao comer um frango, estou a acabar com a perfeição à face da terra...). Noutra aula, bastante produtiva até, estávamos já a dizer que estávamos cheios de fome, ao que a stora responde: "Não me digam nada, já estou a imaginar umas sandes de frango po almoço!" (a fetish pelos frangos está mais profunda que o que nós imaginávamos...)
Posto isto, fiquei a descobrir que quando uma pessoa se engasga, em vez de lhe darmos espaço e fazer um ar para a cara, dar um copo de água e, se necessário a manobra de Helmich, não, devemos é dar um frango! É verdade, a minha profesora engasgou-se e nós perguntámos se ela queria um copo de água, ao que respondeu: "Não!!!! Quero um frango!", ah pois é.... eles andem aí... são aos montes e têm duas patas....
Existem seres na Natureza que não se movem, tão ali parados sem qualquer acção, ao que a nossa stora afirma: "Paradinhos da Silva! A propósito, isso faz-me lembrar o nome de uma churrascaria, Frangos Silva....!" Sobre a classificação de animais, podemos dizer que eles são segmentados, ou seja, é por isso que trinchamos o frango! Devo confessar que esta foi por minha culpa, eu naquele dia puxei pela prof... mas acreditem que não foi preciso muito para ela falar nos frangos...
Para acabar este post, devo dizer que as medusas também são alvo de especial atenção por parte da Biologia...
É verdade, estas têm as células que dançam break-dance e mais, possuem arco e flecha para se defenderem... (olha se na época medieval os gajos soubessem, disso... eram uns combates interessantes...). Outro aspecto é que não podemos tocar nelas na zona da sua boca, pois atacam, ou seja, e traduzindo pelas palavras da minha professora: "podem fazer-lhe cocegas em todo o lado, agora cócegas no trica-trica, truca-truca, é que não! Nesta mesma aula foi colocada uma questão por uma colega minha, que me deixou que pensar e que tem relação com a nossa frase da Lili Caneças.... A frase da minha colega foi: "Stora, as medusas mortas atacam?", acho que não preciso de comentar isto... Bom... caros Imperialistas, assim me despeço, mas com a promessa de que já estou a recolher material para os próximos posts! Sim... porque não pensem que a Biologia só nos diz isto, eu já tenho umas noções interessantes para vir aqui procurar esclarecer...

Ass: _Ice_Mind_

terça-feira, janeiro 18, 2005

Imperialium – Um post temático

Parte 1 – A era dos deuses

O mundo era uma esfera de terra cheia de caos e planícies inférteis, até que um ser poderoso chegou a ele, uma criatura de poder inimaginável, conhecida apenas como Francisco.
Francisco foi moldando o mundo conforme ele queria, criando mares e continentes, rios e desertos, fez erguer vastas montanhas e delas surgir rios de água cristalina, fez brotar poderosos vulcões que colocariam a terra em perigo de certos em certos anos. Mas esse trabalho tornou-se demasiado cansativo para ela por isso decidiu criar ajuda, então Francisco disse ”faça-se a Rita” e assim foi feita. Francisco viu que a Rita era boa, por isso criou Casa de banho pública, para passar os seguintes minutos com a Rita na casa de banho. Assim foi sacada a primeira imperial, Francisco ficou mais leve e viu que essa leveza era boa.
Querendo outra sacadora de imperiais nas horas em que a Rita trabalhava no mundo Francisco criou a Leopoldina, esta não bicou o seu criador, mas sim debicou-o constantemente deixando-o com varias dores e no fim não engoliu, Francisco, sentindo-se perturbadamente sujo amaldiçoou a Leopoldina, em sua fúria lançou tanto a Rita como a Leopoldina para fora do seu domínio “Leopoldina, tu não sabes sacar imperiais, por isso serás castigada, teus descendentes serão privados de funcionalidades cerebrais e serão chamados de ursos, serão a raça mais estúpida e selvagem a face do planeta e nunca avançaram de um simples animal selvagem de aspecto humano” mas antes disso Leopoldina já tinha enganado Rita para debicar o seu criador mas apesar de tudo Rita não cedeu as vontades de Leopoldina e apesar de ter debicado o seu criador deixando o seu “membro” completamente incapacitado, ela engoliu tirando o medo de Francisco de ficar outra vez sujo.
Mas os estragos já estariam feitos e assim Francisco em ira dirige a sua fúria para a Rita “debicastes como nunca ninguém me debicou antes, não te vou culpar por isto pois tu sempre sacastes imperiais como ninguém, mas mesmo assim isto não pode passar impune, farei saíres do meu domínio e cairás como uma bola de fogo para a terra onde já bani a tua irmã” e assim as acções de Francisco cessaram, o grande deus que criou tanto o mundo “as primeiras” deixou o seu domínio para as suas filhas que lhe causaram tanto mal.

Rita encontrou-se num campo fértil e verde e ai criou a sua casa, mas a cede de uma imperial era mais forte do que ela esperou, em agonia ela suportava a dor da falta de uma imperial, cultivando a sua própria comida e bebendo água dos rios ela foi conseguindo acabar por acalmar essa cede a sua casa encontrava-se no centro da planície, mas a solidão enchia-a e fazia-a desesperar quase tanto quanto a falta de uma imperial.

Um dia a Rita é confrontada com a sua irmã, Leopoldina tinha se tornado uma criatura distorcida, apenas uma sombra da sua divindade de outrora, Leopoldina aproxima-se da Rita com conversas de uma nova terra que ela tinha criado cheia de homens para poderem ser debicados, mas com todo o controlo a Rita reage, “Não maligna tentação, não me levarás para o teu covil de debicação, não me tentarás mais nenhuma vez com propostas de sacar imperiais e não engolir, nem que eu tenha de fazer a minha própria criação para combater a tua, vai-te, eu bano-te desta terra, vai para longe e não voltes” ao dizer isto começou a apedrejar a sua irmã e assim ela o fez, foi-se embora para longe
Mas a Rita então com medo fez criar os imperialistas, primeiro criou o Zé, este ser espectral iria observar e ajudar os imperialistas por entre os anos negros que se avizinhavam depois ela e o Zé criaram os primeiros seres imperialistas, uma mistura de deuses com humanos que começaram a criar uma civilização em volta da casa de Rita.

domingo, janeiro 16, 2005

O pequeno legado da Carina - Uma historia pouco ou quase nada vampiresca

Numa antiga e longínqua terra chamada baixo Alentejo, á muito, muito tempo, mais propriamente uma semana e dois dias existia um culto de vampiras que dominava um dos seus afamados montes alentejanos, esse grupo era bastante conhecido pela terra pois no seu monte eram feitos todos os tipos de rituais de sangue e de sacrifícios, eram um grupo tenebroso que espalhava morte e caos por aquela terra uma vez pacifica.
Uma noite esse grupo caminhava pelos caminhos dessa terra, pelos vastos montes da planície alentejana, lideradas pela temível Carina, uma vampira cruel, maligna e com um alto conhecimento de moda, ela era acompanhada por Raquelina, a sua mais temível tenente.

Carina: então onde está aquela nova recruta?
Raquelina: essa ficou em casa, disse que tinha de fazer umas contas.
Carina: contas?
Raquelina: ela era contabilista, ou talvez matemática…
Carina: tu só me arranjas recrutas ocupadas, elas estão sempre a dizer “ai que eu acredito que vampiros existe, quero ser uma vampira, ai mordam-me” depois quando é para se iniciarem, já vistes o que acontece?
Raquelina: Sempre é melhor do que aquela caçadora de vampiros que deixastes entrar para o nosso culto?
Carina: nesse caso eu tive razões! Ela fez uma proposta que não podia recusar!
Raquelina: já sei, aquele saco de caramelos era uma tentação para qualquer uma!
Carina: e sabes o que é melhor!
Raquelina: o que?
Carina: Não engordamos porque já estamos mortas

Ao dizer isso tanto as duas vampiras começam a rir-se maquiavélica mente enquanto o resto do seu grupo olha para elas com um ar assustado, ao verem a sua figura ridícula as duas lideres param imediatamente o riso e começam com uma conversa completamente diferente:

Carina: eu acho que o nosso negócio no pacífico sul vai por agua abaixo
Raquelina: não, a bolsa tem estado em baixo ainda por cima com os avanços tecnológicos, ela não pode ir para mais lado nenhum sem ser não subir
Carina: interessante.
Raquelina: de facto.

As vampiras continuam a olhar com um ar assustado e a recuar lentamente, até uma cai no chão e começa a arrastar-se para traz a afastar-se delas, mas o seu pânico tinha sido interrompido pelo aparecimento dos seus temíveis adversários o gang do Xico Manel, os seus guerreiros armados com os típicos cajados de empalação, o típico chapéu negro, e os casacos próprios dos alentejanos do monte, ao aproximarem-se lentamente com um rebanho de ovelhas atrás, aproximarem-se muito lentamente, elas fazem aquela coisa que degenera os vampiros em todo o mundo que é aquele ruído com a boca que faz lembrar uma cobra mostrando os seus caninos com bocados de carne do almoço e a ocasional hortaliça, eles dirigem a palavra as vampiras:

Xico: Olha as cachopas dos dentes afiados.
Carina: o que vocês querem seus alentejanos de meia tigela?
Xico: nós? Nós só queremos ir para aquele chaparro que está nesse monte ai para descansarmos.
Carina: ah! Mas para isso vão ter de passar por nós!
Xico: olha lá, você até é uma bela mocinha, por isso podia deixar-nos passar.
Raquelina (intrometendo-se): não vão passar, nem pensar, nós não os deixaremos fazer os vossos planos negros!
Xico: planos negros? Nós só queremos cantar a sombra do chaparro.
Carina: vocês? Cantar?! Não nos façam rir!
Xico (enquanto as duas vampiras se riam freneticamente): Ai querem ver, força rapazes!
Gang do Xico Manel: eu ouvi um passarinho! As quatro da madrugada, Cantava uma canção, a porta da minha amaAaAada!
Raquelina: chamam a isso uma canção!
Carina: vocês não prestam mesmo! São mesmo incompetentes
Xico: oh cachopa vá dar banho ao cão, está bem?
Carina: estás a gozar connosco?
Xico: e se estiver?

Nesse momento a vampira dá uma ordem de ataque e todas as outras vampiras avançam para atacar os guerreiros do Gang, a batalha dura por bastantes horas sem nenhum lado a ganhar até que a Raquelina pega numa arma que os repele, o poderosíssimo, telemóvel, ao ouvir o seu toque os membros do gang dispersam, deixando apenas as suas ovelhas a combater contra as vampiras. Por seu lado as vampiras acabam rapidamente com as ovelhas apesar destas darem ainda um bom combate e terem fortes armaduras de lã. Após as terem derrotado, as vampiras como o seu culto era anti sangue animal passam fome e muitas delas sofrem pela falta de sangue, elas não conseguem encontrar nenhuma vítima para se satisfazerem e algumas começam a sucumbir a falta de sangue. Mas do nada uma figura coberta em roupas negras, com a boca tapada aparece-lhes, as vampiras preparam-se para atacar mas a Carina aproxima-se dela e dirige-lhe a palavra:

Carina: não, tu não podes ser?!?!
Desconhecida: quem pensas que eu sou?
Carina: a tal! Aquela que nos vai levar a glória! – Dizendo isto as outras vampiras ficam todas espantadas e ouve-se uma galinha
Desconhecida: Claro que sou. Quem esperavas que fosse? Uma succubus que foi comprar pipocas mas perdeu-se pelo caminho, o carro ficou sem gasolina, foi interrogada por PJ’tas, e agora anda a pé a tentar encontrar o caminho para voltar para a casa da sua metade? Oh, isso é completamente ridículo.
Carina: mas eu não disse nada disso?!
Desconhecida: pois não dissestes! Não me vais dizer que és a louca que fugiu do manicómio?
Carina: peço desculpa Tal, mas não estas a fazer qualquer sentido
Desconhecida (pondo uma pose de toda poderosa): oiçam as minhas palavras! E encontrarão, gloria, riquezas e rios e rios de sangue!
Carina: ah, isso agora já é melhor!
Desconhecida: silencio! Eu estou a ter uma visão! Que é…é…ah estou-me a vir… ah.
Carina: o que disse???
Desconhecida: está-me a vir... Porque?
Carina: nada, parecia outra coisa.
Desconhecida: porra, para alem de louca a rapariga é rebarbada!
Carina: mas eu não…
Desconhecida: XIU! Deixa-me voltar para a visão… oh cá está ela, ela diz-me, é estranho, OH SIM OH! Ela diz… porra que o sol nunca mais aparece!
Carina: yah, estamos na rua a mais de um dia e o sol nunca mais aparece
Desconhecida: isso é mesmo esquisito, mas não faz mal vou ter que improvisar
Carina: uhh improvisar, é tipo hiptrop? Porque nós somos más e do dark e não gostamos disso, gostamos é de coisas tipo eraumainocência e libranoparque ou lambe-meobiscoito isso é que é coisas pesadas.
Desconhecida: errr… parecido

A desconhecida ergue os seus braços ao ar e por baixo do grupo de vampiras surge um pilar de chamas envolvendo-as todas em labaredas, enquanto as vampiras corriam em círculos a arder, a desconhecida ria-se as gargalhadas apenas interrompida quando depois das vampiras todas estarem no chão a desfazerem-se em pó, duas crianças de aspecto fantasma aproximam-se da desconhecida e dizem:

Crianças fantasma: Olá Cassandra. Vem brincar connosco, para sempre e sempre e sempre
Cassandra: sim, só trabalho e nenhuma brincadeira fazem da Cassandra uma menina chata. – Ela estende a mão em direcção as crianças e lança uma bola de fogo contra elas.

As crianças afinal não eram assim tão fantasmas e começam a gritar de dor e a correr sem sentido nenhum, a Cassandra começa a rir demoniacamente até começar a sentir algo a arrebentar no seu bolço e ao olhar para o bolço é atacada por pipocas que voam dele. Ao aperceber-se que o pacote de milho que tinha com ela, tinha acabado de rebentar devido ao calor lança-se de joelhos ao chão e abanando os punhos cerrados grita

Cassandra: PORQUEEEEEEEEEEEEEEEEEE? – Deixando cair a cabeça e os braços ela suspira – bem parece que vou ter de encontrar aquela loja outra vez

Fim

segunda-feira, janeiro 10, 2005

A revelação do horóscopo

Estava eu tranquilamente a cagar na minha casa d banho quando…Aaa…queria antes de mais deixar aqui uma reclamação para os fabricantes de sanitas é o seguinte: Epá pelo menos a mim custa-me á brava sentar o cu numa sanita gelada como o caraças especialmente agora de Inverno! Por favor tentem resolver este problema para o bem-estar geral da população Portuguesa. Sei lá aaa…um sistema inovador de sanitas aquecidas por ex. Mas fassam alguma coisa! Voltando ao assunto anterior, estava eu na dita sanita quando saco de uma revista! Claro! Que como todos sabem o bom português lê sempre na sanita alias, quanto a mim, é um sítio bastante inspirador e espiritualmente calmo para ler e, meus amigos ao folhear a revista vi o seguinte

Pronto! Aqui está a parte que interessa que é a do meu signo evidentemente…
“Se outros factores do Horóscopo se confirmarem poderá tornar-se médium”
Fdx!!! Eu nunca acreditei nesta merda dos signos e sempre lia esta parte da revista no gozo mas agora passaram-se de vez CARALHO!!! Estão-me a dizer que eu ABUTRE príncipe das aves de rapina me vou um dia tornar nisto!!!!!

MAS VOCES TÃO A ANHAR Ó QUÊ???? SEUS ASTROLOGOS CARTUMANTES E AFINS!!!!
Épa para quem não sabe eu sou Cristão Evangélico durante muito tempo praticante. Lá na igreja diziam-me sempre Marco tu…respeita o teu próximo mesmo que ele tenha crenças diferentes e tenta sempre converte-lo para o caminho certo.
Ora eu quanto a isto sempre tive a minha opinião que é: mandar toda esta gente pá puta que os pariu e não converte-los e, digo isto a todos os videntes e afins que estiverem a ler cá vai:
ÓS SEUS FILHOS DA PUTA DESCRENTES DE MERDA PANELEIROS E LESBICAS DA CARTOMANCIA!!!! hum... hum…se fosse eu a mandar nisto, e olhem que até vos estou a escrever num tom educado como podem ler lá em cima sabem que é que vos fazia? Dou-vos até três gentis hipóteses ora cá vai…
1. Confortável e acolhedor empalamento
2. Saudável decapitação
3. Sereno esquartejamento do corpo em cubos iguais seguido de indolor cozedura na panela de pressão mais próxima

E então já viram? Pois é, se eu manda-se nisto vocês estavam bem fodidos!
A seguir a ler isto na dita revista, pus-me a pensar nos pobres diabos que lêem isto com muita atenção e, se for preciso não saem de casa se o Horóscopo disser que podem levar com um piano em cima na esquina mais próxima. Imaginei também eu um médium e quais seriam as minhas previsões bem, vou descrever-vos o meu pensamento:
Eu e a minha nuxa bem abraçados…UPS PERA NÃO É ESSE!!!! Desc é que boa parte do meu cérebro é dedicada á nuxa e do meu coração também devo dize-lo…agora sim o k pensei naquele momento:
Uma tenda comigo lá dentro, sentado numa mesa com incenso por todos os lados uma bola de cristal e, eu vestido com um roube e com um turbante na cabeça tão a visionar a coisa?
Nisto entrava uma mulher na tenda que me dizia:
- Olhe eu tenho uma doença incurável consegue curar-me? Acha que vou viver?
E eu olhava com firmeza a minha bola e respondia:
- Pelo que eu vejo aqui vais ser muito feliz e ter muitos filhos apesar de eu não te curar os planetas vão entrar em conjunção ternária pseudo-inflamável por isso curas-te…
E lá ia ela toda contente, depois de me pagar claro!
Depois entrava outro homenzito que dizia:
Eu dou-lhe tudo mas por favor fassa com que a minha filha deixe de ser puta!!!
Ao que eu animadamente respondia:
Olhe a bola de cristal diz para dar todos os dias dois pepinos á sua filha antes de ela se ir deitar que o problema ta resolvido!
OBGD! OBG!!! Dizia o homem…
Querem saber o que é que imaginei de seguida?
Nada! Porque já não aguentava naquela casa de banho com o cheiro e resolvi iniciar os procedimentos de limpeza do meu rabo e ir-me embora dali…

Ass: Abutre

Devido a dificuldades tecnicas foi-me dado a mim o cargo de publicar este post

terça-feira, janeiro 04, 2005

Uma sessão a dois

Dias passados depois do incidente da casa pia e eu neste momento eu encontro-me a partilhar a casa com a Cassandra ela tem ocupado a minha cama, enquanto está em recuperação depois dos 30 orgasmos, enquanto eu tinha dormido na porcaria da sala onde não tenho colchões de jeito e tive a dormir em madeira e fodi as costas todas, mas continuando, no dia em que a Cassandra recuperou estava ela ainda deitada e fui eu de manhã, como normal levar-lhe a porcaria do pequeno almoço que desta vez queimei-me 7 vezes a arranjar-lhe a merda dos ovos como ela gosta, mas continuando, poiso o tabuleiro no chão e bato a porta do quarto:

Midd: Cass, estas decente?
Cass: Estou
Midd(abrindo a porta mas fechando-a outra vez de repente): Eu pensei que tinhas dito que estavas decente.
Cass: como se nunca tivesses visto
Midd: porra vi agora!
Cass: vais dizer que não gostastes
Midd: não comesses, tu sabes que é impossível entre nós
Cass: Ei! Eu não estava a tentar nada!
Midd: para a próxima dizes que queres que eu te dê o 31º orgasmo
Cass: por acaso era o 32º
Midd: como?
Cass: eu recuperei ontem a noite
Midd: como?
Cass: uma rapariga também tem o direito de se divertir sozinha
Midd: cala-te, veste-te e tens aqui o teu pequeno almoço
Cass: pronto agora podes entrar
Midd(abrindo a porta e fechando-a outra vez): porra para de gozar comigo!
Cass: eu adoro ver a tua cara assim.
Midd: imagina se tu fosses outra pessoa.
Cass: eu sei, tinhas fechado a porta, mas estavas cá dentro. – Abrindo a porta, já decente. – Hmmm... ovos estrelados.... quantas vezes?
Midd: sete.
Cass: vez, estas as melhorar.

Enervado com essa frase fechei-lhe a porta na cara depois abri-a para ver como ela estava, ela estava no chão com a mão na cabeça, claro comovido com a situação pego no tabuleiro mando-lhe com o tabuleiro para cima
Amuado sento-me no sofá e ponho-me a ver televisão, enquanto estou a fazer zaping a Cassandra senta-se ao meu lado e começa a chatear-me.

Cass: oh, ele amuou
Midd: não, me chateies agora.
Cass: oh coitadinho, sabes no que estou a pensar agora?
Midd: ires para a banheira e teres o teu 32º orgasmo.... sozinha.
Cass: já considerastes ir para bruxo?
Midd: podia ir, mas disseram que tinha influencias negras
Cass: culpada!
Midd: Vais tomar banho ou não?
Cass: pronto, pronto já vou! – ao dizer isto despe-se a minha frente
Midd(tapando os olhos): oh fodasse aqui não, oh que caraças... é como ver uma irmã nua...

Então ela foi tomar banho, eu ponho-me a fazer zaping outra vez e apercebo-me que só ha merda na televisão portuguesa, nem na internacional, excepto as gajas do “cavalo doido”, eu acabei de afastar uma succubus sedenta de sexo e estou a tentar passar-me por rebarbado, quem é que eu estou a enganar (mas por acaso as gajas são boas), mas continuando, mas a televisão está muito decadente, um programa para mostrar que os animais são mais inteligentes que as pessoas que os vêem, outros que são gajos a falar mal de outros por não saberem cantar.

Cass: Midd, onde pusestes o meu.... errr... o meu....
Midd: está na tua mala, eu não toquei em nada teu.
Cass: podias traze-la?
Midd: ok, mas põe-te decente! – Digo eu indo buscar a mala dela e ao voltar pergunto-lhe outra vez – Vou entrar estas decente não estas?
Cass: Claro.
Midd: ok tu da próxima vez que fizeres isso eu dou-te com algo nos cornos – Digo pondo as mãos aos olhos.
Cass: não dissestes, que era como ver uma irmã?
Midd: eu não veria a minha irmã nua!
Cass: estranho, eu veria, eu até a violaria
Midd: mas isso es tu.
Cass: e vais-me dizer que tu não farias, eu sei que não es nenhum puritano
Midd: pois mas também não sou um sexoholic

A Cassandra tira qualquer coisa da mala pois eu ainda estava de olhos fechados oiço como se fosso um disparo, de repente um urso grita e a Succubus volta a por o objecto na sua mala.

Cass: pronto, podes te ir embora.

Eu viro-me de volta para a porta e dou um passo em frente espetando a cara na parede, fico tonto por um bocado e finalmente escorrego e caiu no chão. Ao sofrer o impacto sou forçado a abrir os olhos devido a extrema dor nas costas e na cabeça depois deste impacto, antes de abrir os olhos consigo sentir uns dois pingos que me tocam na testa, eu abro os olhos e... pronto... vocês já sabem o que acontece a seguir.

Cass: estas a gostar da vista?
Midd: eu... eu... eu...
Cass: tu.. tu... tu....
Midd(levantando-me repentinamente): faz-me um favor... dá uma voltinha
Cass(dando uma volta): mudando de ideias?
Midd: nem por isso, mas agora que te já vi já não fico tão espantado da próxima vez
Cass: desmancha prazeres.
Midd(abrindo a porta): Eu não cheguei a dar-te o, por isso não venhas dizer que eu te tirei nada! – Fechando a porta de repente. – E porque raio é que eu tive de fechar a porta comigo ainda cá dentro.

Saio da casa de banho perturbado e dirijo-me a cozinha para poder beber qualquer coisa para me acalmar e conforme vou bebendo de uma garrafa de água, faço a minha diversão habitual, ou seja abrir os armários olhar lá para dentro como se tivesse a procura de algo mas sem estar, mesmo algo só para divertir, no entanto desta vez reparo que não há milho para pipocas e se vou passar um dia inteiro a ver TV mais a Cassandra, nós precisamos de milho. Então volto a porta da casa de banho e bato a porta para falar com ela.

Midd: oh, gaja? Tenho de te pedir um favor
Cass: diz lá que eu estou mesmo a sair
Midd: era só para te pedir se podias ir a mercearia na cidade buscar milho
Cass: Ah tá bem... O QUE? TU NÃO TENS MILHO!!!
Midd: não, agora é que reparei que não tinha.
Cass(abrindo a porta): queres entreter-me na tua casa.. sem pipocas!!!
Midd: sinceramente... vai vestir qualquer coisa.
Cass: isso não interessa agora! O que interessa é que tu não tens pipocas nesta casa e isso é um crime punível por morte
Midd(passando-lhe uma toalha para a frente): por isso é que te estou a pedir para ires comprar pipocas
Cass(ofegante):Tu não... tens... pipocas... eu devia.... tu metes-me... – agarrando na toalha. – o.k. eu vou comprar o milho. Mas fica a saber isto, a próxima vez que não tiveres milho.... eu vou-me atirar ao Abutre
Midd: AHH!!! Não isso é que não... por favor!! Eu arranjo um fornecimento de milho diário só não faças isso!
Cass(vestindo-se): podias-me arranjar dinheiro então?
Midd: yah, mas como já te disse tapa-te!
Cass: não interessa isso, tão maiores e mais importantes coisas em jogo.
Midd: maiores que essas era de mais
Cass: o que?
Midd: nada... vou buscar o dinheiro.

Então eu dei o dinheiro a Cassandra e ela sai-me pela porta fora apreçada e a gritar “Ai que este gajo não tinha pipocas isto é impossível”

continua...

O post á Zé!!!

AVISO:

Pessoal do imperialium! Este é um post sério ou mais ou menos sério, como não posso fazer mais nada de significativo a esta miúda a Zé para mostrar que curto muito dela, edito este post na esperança que ela o leia claro… por isso se quiserem ler o que se segue por mim, tudo bem mas aqui não encontraram a habitual dose de humor a que estão habituados.

Para quem continua a ler:

Perguntam vocês mas quem é a Zé???!!
A Zé é a melhor amiga da minha namorada…como alguma gente incluindo a minha mãe já testemunhou, devido ao frequente estado de felicidade em que me encontro, a minha namorada é uma pessoa que influencia tudo a sua volta incluindo as pessoas claro!
Por exemplo em mim, como disse em cima e acho que toda a gente já viu o efeito que ela me provoca, fico pensativo, embasbacado, claramente apaixonado!
Agora vou apenas em poucas palavras, contar o efeito que ela provoca na dita Zé…
A Zé, quando a conheci era ainda uma rapariga um tanto acanhada com aquela cara e agora uso esta palavra mas atenção NÃO SOU GAY…com aquela cara “fofinha”, e bem mas nisso ela não mudou, com um feitio espectacular esqueço-me de dizer que aquela miúda era também uma pessoa sem muita maldade e macula.
Ora o contacto diário com a Nuxa transformou-a numa pessoa que lança piadas maldosas, que faz maldades e acima de tudo e aí está o “piece de resistance” ela é agora uma pessoa que se farta de gozar comigo e com a nuxa…
E olhem que ela goza tão bem com a gente e manda bocas tão oportunas que eu fico assim, fdx mas esta miúda evoluiu!!!
Vejam bem que ela até mudou a maneira de cumprimentar as colegas em vez de dizer “Oi tudo bem?” diz “Que susto!!!” isto para uma pessoa é humilhante…já viram o que é cumprimentarem alguém que vos diz QUE SUSTO! Fdx é de um gajo ir para casa a pensar epá fogo já nem cumprimentar pessoas posso! Devo ter uma tromba mesmo feia cum caralho vou-me esconder mas é em casa e nunca mais saio!
Zé respeito-te!!!
Bem posto isto vamos aos agradecimentos…
Quero agradecer-te por tudo o que fizeste por mim e pela Nuxa, porque penso eu e acho que não é mal pensado, foste tu a maior responsável pela nossa união!
E por seres responsável pela minha presente felicidade agradeço-te mesmo muito!!!
Bem e agora falando para a nuxa:
Um grande e simples…
AMO-TE mais a cada dia e… claro quase dou em doido com a falta que sinto de estar ctg!

A aula de Espanhol

Antes de mais nada gostaria de pedir desculpas ao resto do pessoal, que têm os seus recentes posts aqui exibidos e agora chego eu e meto estes posts todos de enfiada não permitindo assim que os posts dos outros sejam lidos com mais atenção. Isto deve-se ao facto de eu não ter net e de ter de aproveitar quando estou na escola para meter todos os posts que vou fazendo mais uma vez as minhas desculpas a todos.

Ora cá estou mais uma vez para vos falar um pouco mais de mim e da minha personalidade.
É verdade vou falar-vos do meu “eu” interior porque, eu também sei falar de coisas sérias quando é preciso!
Ora, perguntam vocês ó Sr. Abutre mas que tem isto com a aula de espanhol? Bem, as pessoas que me conhecem já devem ter lá chegado e por isso faço aqui esta afirmação: “EU NUNCA APRENDEREI ESPANHOL!” porque como alguns já tiveram oportunidade de verificar eu sou o espírito mais sujo, pérfido e malicioso á face da Terra.
Para quem não está a apanhar nada imaginem-me numa aula de espanhol, muito bem cá vai:

Professora: - Bom dia meninos…

Alunos: - Bom dia professora!

(Sim isto é uma aula á antiga com a maçãzita lá na secretaria e tal, e num colégio fino afinal o post é meu tenho direito de frequentar algo “fino” nem que seja na minha imaginação agora caso contrario, isto fosse na Azinhaga dos Besouros e afins a recepção á setôra seria esta:)

Professora: - bom dia jovens drogados, putas, piolhosos e afins…

Alunos: - Bom dia sua vaca!

(…como isto é a minha aula ideal vamos fazer de conta que eu sou rico e tal, que estou numa escola de gente da alta e que duas loiras atraentes me massajam suavemente os pés enquanto hum… bem … continuando…epá Nuxa não ando a ter fantasias com loiras tem calma! Pronto vamos fazer de conta que estou numa escola de gente da alta enquanto contemplo a minha namorada a minha Deusa a minha paixão que esta naquele momento sentada a meu lado…)
Ufa..acho que desta já me safei… não é que eu ande a ter fantasias com camponesas Suecas assim pó loirinhas a correrem desnudadas por campos verdejantes NÃO É ISSO é só que bem mulher para mim há só uma a minha nuxa prontos, continuando a história…

Professora: - Hoje vamos aprender frases novas e muito divertidas não estão entusiasmados?
Vá lá criançada!

(Que frase mais estúpida! Não sei de onde é que isto veio…)

Professora: - Então repitam depois de mim não durante mas depois que é como quem diz assim que eu acabar de falar. Cá vai…

“me nombre es Augusto”

Agora repitam…

(Ora esta é a altura em que todos repetem exactamente aquilo que a estúpida da setôra disse. Todos?? Não, todos menos eu de facto é aqui nestes pormenores que a minha personalidade destorcida se reflecte observem.)

Alunos em coro: - Me nombre es…

(Ao mesmo tempo eu, ao tentar repetir a dita frase digo algo em espanhol sim mas, não o esperado e sim qualquer coisa como:)

Eu: - Ooo xiiii cariiinoooo fuerte!!! Más ooo xiii…

(então já perceberam a ideia não é? Esta é a minha personalidade aqui está ela a mera menção de uma frase, termo em espanhol provoca em mim esta estranha reacção…)

Professora: - Como?! O que disse?
Eu: - Quem eu?
Professora: - sim você!
Eu: - Quem eu?
Professora: - Sim você!!!
Eu: - Aaa eu… bem eu disse… aa… “me nombre es Augusto” porque?
Professora: - nada… nada… bem, repitam agora “jo voi cambiar mi coche”
Alunos em coro: - jo voi cambiar mi…
Eu: - ooo siii mira mês colhones…
Professora: - Agora ouvi muito bem!!!! Foi você!!!
Eu: - Quem eu?
Professora: - GRRRR…sim você!!!! Seu …. Seu…!!!
Eu: - Quem eu?
Professora: - AAAAAAA…FDX SIM VOCÊ SEU CABRÃO MONTE DE MERDA CONA MOLE SEU…seu…seu…seu… desculpem exaltei-me… ups
Eu: - quem eu?

(devo referir que neste momento a dita setôra arranca avidamente quase todos os cabelos da sua farta cabeleira)

Professora: - Mas isto só pode ser um um… pesadelo é isso hahahaha pesadelo hahahaha!
Eu: - Não, por acaso é o meu post…
Professora: - CALE SE!!!
Eu: - quem eu?

(neste momento a pobre professora estranhamente afoga-se em lágrimas, não sei porque razão)

Bem, e cá esta a razão porque não posso aprender espanhol, devido a esta estranha disfunção no carácter que me leva cada vez que oiço alguma palavra na malévola língua, começar a proferir frases clássicas de filmes porno se alguém souber uma cura indique-me porque gostaria um dia de aprofundar o meu espanhol.
É este é o meu post profundo sobre mim e a minha maneira de ser aqui, reflectimos sobre o sentido da vida, o cosmos e a misteriosa disfunção porno e agora um despedimento digno de um líder religioso atenção:
Meus filhos por hoje é tudo, voltem sempre vocês e o vosso dizimo…
E como já é de hábito o pequeno despedimento só para a minha Nuxa sim porque ela mesmo a custo vai ler isto… para ela, amo-te mais a cada dia mor

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Fuga do Hospício

Últimos Dias

No dia 30, enquanto estudava aplicadamente a melhor maneira de começar a estudar nestas férias, recebi uma carta do meu mordomo Stuart. Nela dizia o seguinte:

"Caro Mestre tresloucado,

Dia 1, no princípio da tarde, eu vou buscá-lo ao manicómio. Espero por si perto da vedação a norte. E não me responda a dizer que não quer fugir desse lugar que eu bem sei que não deve haver diversão alguma. Pelo menos no seu castelo há sempre forasteiras assustadiças e aprazíveis esteticamente que vão lá constantemente pedir informações.

Traga a Manuela F. Leite, que um amigo meu, o Igor, a quer conhecer. Ele tem mau gosto, eu sei, mas o que é que se podia esperar de alguém que anda há séculos fazendo sexo com uma galinha do tamanho de hipopótamo?

Não se esqueça de estar ao pé da vedação por volta das 12:00. A propósito, um dia, depois de voltar a ser considerado normal a nível psicológico e quando for seguro passar por aí, podia-me apresentar a enfermeira loira boazona? Pelo que ouvi, ela chama-se Sandra. Mas depois logo se vê…

Cumprimentos do seu fiel servidor, Stuart."

Fugir do manicómio e viver uma temporada a tentar me esconder das autoridades que me tentassem encontrar para me obrigarem a voltar para cá não me podia soar melhor. Esta ideia do meu mordomo cheirava-me a aventura, perseguição, carros da bófia a voarem e embaterem uns contra os outros, lutas frenéticas de artes marciais onde sairíamos sempre vencedores e a sopa. Na realidade não era bem a ideia do Stuart que me cheirava a sopa, mas sim o jantar no hospício. Lá me encaminhei para a sala para tomar a primeira das minhas últimas refeições naquele entediante local. Não houve nada de relevante a relatar sobre o final deste dia.

Na manhã seguinte, por volta das nove horas, decidi ir contar tudo à Manuela. Como de costume, Anselmo Curioso e Guido (o Emplastro) também lá estavam:
Lunático: Manuela, ahm… eu ‘tou a planear fugir deste manicómio e quero que venhas comigo.
Manuela: Hmm? Porque é que queres fugir? E porque é que queres que eu vá contigo?
Lunático: Ahm… Eu quero fugir porque ‘tou farto disto. ‘Tou farto de só me servirem sopa ao jantar e de se esquecerem sempre de pratos para os meus amigos imaginários. Já viste só? Eu tenho de dividir sempre a minha comida com 24 pessoas! Isto não se faz!!
Manuela: Esqueceste-te de responder à minha segunda pergunta…
Lunático: Um amigo do meu mordomo ‘tá interessado em te conhecer.
Guido: Hey! Para onde vocês forem eu também vou!
Anselmo: Sim! Eu também não quero ficar cá sem vocês. É sempre o Soares que me ensina maior parte das coisas em computadores. Vejam lá que ele no outro dia me explicou para que é que servia o teclado. Se ele se vai embora, eu morro de falta de cultura.
Lunático: Desculpem lá, mas vocês os dois não podem vir. Somos demasiadas pessoas, e além do mais o Guido dá sempre nas vistas.
Guido: Não dou nada! ‘Tás a ser injusto em nos deixar aqui sozinhos!
Anselmo: Pois é! E ainda por cima prometeste que me ensinarias o que é e para que serve o rato de um computador.
Lunático: Porra! Não sejam chatos! Manuela, vens ou não?
Manuela: Não vou!
Guido e Anselmo: Vamos sim!
Lunático: ‘Tejam calados! Eu não ‘tou a falar convosco! De certeza, Manuela? Olha que ouvi dizer que o Igor, o gajo que te quer conhecer, tem um grande pé-de-meia. E além do mais vive num castelo com muito para se roubar… Mas se tu não queres, pronto…
Manuela: Hey! Quem disse que eu não quero? Vou, sim senhor!
Anselmo: Pé-de-meia?! Ok, eu vou contigo Manuela! Tenho de descobrir o que isso é.
Guido: Eu também vou! Quero voltar para a minha linda cidade, o Porto.
Lunático: Já disse que vocês não iam!
Anselmo (deitando-me a língua de fora): Nós não vamos contigo! Nós vamos com ela!
Guido (imitando o gesto do amigo): Pois é, pois é!
Lunático: Mas ela vai comigo, idiotas!
Manuela: Deixa-os irem. Talvez ainda ganhe algum dinheiro com eles se os vender a um circo.
Lunático: Só se eu ficar com 50% do dinheiro que receberes deles.
Manuela: Combinado!
Durante o resto do dia não ocorreu nada de especial, tirando a perseguição de um dos neo-nazis ao João que tem a mania que tem piada. Foi engraçado ver o João a atirar-se da varanda e a ficar inconsciente com a queda. Mas o palhaço de um dos enfermeiros teve de desarmar o neo-nazi antes que ele o conseguisse assassinar. Por falar em palhaços, vimos o final da Quinta das Celebridades na passagem de ano. A vitória do Zé WC só demonstrou o quanto a nossa sociedade está a evoluir, pois parece já não existir homofobia neste país. “Bons costumes que se perdem”.

Fuga

Acordei às 10:37 no primeiro dia de Janeiro. Perto das 11:40 já estava mais que preparado para fugir. Tinha inclusivamente na mala mantimentos que, bem geridos, podiam durar uma semana. A Manuela e o Anselmo também se despacharam rápido. O Guido, como não apareceu até às 12:01, sugeri que fôssemos embora sem ele e o grupo só teve de concordar.
Lá fora estava o Stuart, tal como tinha-me escrito na carta. Estava dentro de um belíssimo Lamborgini lendo uma revista porno.
Lunático (acabando de saltar a rede): Toca a arrumar isso. Temos que nos despachar antes que alguém dê por nossa falta.
Stuart (sorrindo): Sim, mestre.
Lá entrámos dentro do carro, eu à frente, ao lado do meu mordomo, e os outros dois atrás. Stuart, ao reparar na presença de Anselmo, não mostrou muito agrado.
Stuart: Quem é este indivíduo?
Lunático: Um idiota que ainda nos vai lucrar algum depois de o vendermos a um circo.
Stuart: Não se vendem pessoas aos circos, ou vendem-se?
Lunático: Não sei… Mas foi a Manuela que deu a ideia e, como ela foi política, deve saber disso.
Stuart: O mestre acredita nos políticos?
Lunático (preparando-se para correr com o Anselmo ao pontapé): Ok, tens razão.
Mas, por azar, não tive tempo de o expulsar do carro, pois apareceram uns quantos enfermeiros acompanhados pelo Guido que chorava e berrava “Abandonaram-me!” e tivemos de arrancar.
Lunático: Diz-me Manuela, como tencionas vender o Anselmo a um circo?
Manuela: Sem o Emplastro a fazer de duo, vai ser complicado.
Lunático: Mas podem-se vender seres humanos?
Manuela: Não sei. Mas penso que sim. Afinal hoje em dia os circos fazem tudo para arranjar novas atracções de modo a terem público.
Lunático: E porque razão iriam querer este cromo?
Manuela: Ok, tens razão… Anselmo, querido, nunca te questionaste para que serve isso?
Anselmo: Isso o quê?
Manuela (apontando para o fechador da porta): Isso.
Anselmo, movido pela sua inextinguível curiosidade mexe no fechador e consequentemente abre a porta. De seguida, leva um pontapé da Manuela e cai para fora do carro o que chama a atenção de uns polícias que estavam fazendo uma operação stop. Eles não hesitaram muito até se porem em perseguição a nós.
Lunático: Argh! Manuela, só fazes disparates!... O Igor vai te pagar alguma coisa para conhecer esta gaja, Stuart?
Stuart: Não.
Ao ouvir a resposta do meu mordomo, saltei para o banco de trás abri a porta do lado da nossa indesejada passageira e atirei a contra o vidro frontal do carro da polícia, o que os atrasou bastante e fez com que nos perdessem o rasto. Mas nestes dias temos de contar com o progresso tecnológico e na maior eficácia das autoridades portuguesas. Nós, desprevenidos nunca imaginámos que eles, um pouco mais à frente, tivessem o caminho obstruído com picos de metal e dois carros patrulha. Lá passámos por cima dos picos e ficámos com os pneus furados. Devido a isto, tivemos que fugir deles a pé. Entrámos numa mata, seguimos uns caminhos marados e finalmente conseguimos-lhes escapar.
Lunático: Porra! Agora é que ‘tamos lixados! Tens um mapa contigo?
Stuart: Não.
Lunático: A nossa sorte é que tenho comida a dar com um pau na mochila.
Stuart: Não se preocupe, eu tenho dinheiro suficiente para irmos comprando umas coisas enquanto não chegamos ao castelo.
Lunático: Poupa o dinheiro, ele poderá vir a ser preciso mais tarde. Agora temos de continuar a andar até encontrarmos alguém que nos indique onde estamos exactamente.
E lá começámos aquela dolorosa caminhada. Nunca tinha andado tanto na minha vida. A mata onde estávamos era de facto enorme, pois só à noite conseguimos ver o seu fim. Mesmo assim preferimos passar lá a noite. Dessa noite só me lembro de estar a ser acordado constantemente pelo Stuart, que a uns sete metros de mim, gritava enquanto dormia: “Lucinda! Oh Lucinda! Que ricos lábios, Lucinda! Lucinda, fazes isso como ninguém! Oh Lucinda!”.

Na manhã seguinte, depois de acordar e de comer umas poucas broínhas, pusemo-nos novamente a andar. Já numa zona residencial, encontrámos uma menina com os seus sete anos sozinha a comer um chupa em formato de coração.
Stuart: Mestre, está a ver o mesmo que eu?!
Lunático: Sim. Não me digas que viraste pedófilo?
Stuart: Claro que não! Mas o facto de ela estar sozinha e com um daqueles chupas que nunca provei, dá-me ganas de a roubar.
Lunático: Ah! ‘Tava a ver… Força! ‘Tás à vontade.
O Stuart tentou roubar o chupa à rapariguinha mas, surpreendentemente, ela deu-lhe um enxerto como nunca ninguém lhe tinha dado. Eu fui lá tentar defendê-lo mas apanhei um tamanho murro que me fez voar uns dez metros. Está claro que não podia ser uma rapariga vulgar, portanto disse-lhe:
Lunático: Que ser és tu? Não podes ser humana.
Rapariga (tirando a máscara e relevando-se um réptil ainda maior que um tyranossauros rex): Eu sou o Godzilla!!
Stuart: Ah, bem me parecia! Não era qualquer um que me punha a ver estrelas daquela maneira.
Lunático: Porque é que ‘tavas mascarado de criança?
Godzilla: Por causa das tsunamis que aconteceram lá para aqueles lados. Não fui eu que fiz aquilo, pois nessa altura estava numa jogatana de cartas com o Nessie, mas quem mais no Mundo poderia ser responsabilizado por aquilo? Ninguém vai acreditar em mim… Vou ter de andar mascarado de menina até ao fim da minha vida para não me prenderem.
Lunático: Vais nada! Olha, eu posso te ilibar. Digo que também lá estava contigo jogando. E o Stuart também. Dizemos que era uma suecada.
Godzilla: A sério? Fazes isso por mim?
Lunático: Yá, desde que nos deixes ir embora sem nos dares mais tareia.
Godzilla: De certeza que não queres mais nada para além disso?
Lunático: Ok, pensando bem, podias me ir procurar uma zona em que a entrada esteja protegida por árvores?
Godzilla (franzindo o sobrolho): Hein?... Hmm… Por mim tudo bem. Como queiras… É verdade, e como te informo?
Lunático: Dás-me um toque. Tens o meu número? Então espera que já to digo…
Depois de lhe ter dado o número, lá foi ele a correr fazendo estremecer o chão a cada passada sua.
Stuart: Porque é que o mestre quer uma entrada com árvores?
Lunático: Não me ligues, pah. Tenho problemas mentais.
Rapidamente chegámos a uma bomba de gasolina onde nos informámos onde estávamos. Percebemos que ainda tínhamos que andar muito até chegar a casa. Não podemos demorar muito tempo na bomba, pois reparámos que a minha cara estava em alguns jornais, dizendo como título “Louco à Solta”. Felizmente ninguém reparou em nós. Tal como no dia anterior, continuámos a caminhar até à noite. Comemos pouca coisa e tentámos dormir, eu em cima de uma árvore sobre um enorme ramo e ele encostado ao tronco da mesma. Vendo-me a olhar para cima, o Stuart pergunta-me:
Stuart: Olha para as estrelas, mestre?
Lunático: Sim. Que inveja! Sabes… Preferia ter nascido antes em Saturno.

E, com isto tudo, não estudei durante as férias.
Continua no próximo post.

Ass.: Lunático

P.S.: Se encontrarem a tal entrada, digam-me se faz favor.