sexta-feira, agosto 27, 2004

Provérbios Portugueses: I (Letra A)

“Provérbio”, do Latim proverbium, é definido no dicionário como uma “máxima expressa em poucas palavras; uma sentença moral; adágio; rifão; ditado, anexim”.

No entanto, a definição de “Provérbio” varia de pessoa para pessoa. Assim, quando questionados acerca deste assunto, o meu pai respondeu que “Provérbios é um blog da treta em que não se percebe nada do que o pessoal escreve. Faz por isso lembrar um tal de Imperialium...” a minha mãe afirmou que “Bom provérbio é a tua cama que ainda está por fazer!” e, finalmente, a minha irmã insistiu que provérbio era o nome de uma carta de Yu-Gi-Oh, que trocara por uma revista da Barbie e um pacote de gomas.

Neste post, pretendo falar um pouco sobre os provérbios, analisar uns quantos que pesquisei neste site, a importância de cada um no quotidiano dos portugueses, e, se sobrar tempo, cortarei as unhas das mãos e dos pés, farei a minha cama e baterei o recorde nacional numa modalidade olímpica qualquer.



-------Intromissão-------


As análises que serão feitas dos provérbios transmitirão incorrectamente a mensagem, seja ela inexistente ou existente, objectiva ou subjectiva, que estes pretendem difundir, apesar de o autor a compreender plenamente na maioria dos casos.
O autor destas análises considera-as todas completamente descabidas e inadequadas, excepto a do Provérbio 6 (por ser inadequada, mas não descabida), sendo o único motivo pelo qual as realizou, o facto de ser estúpido e ter pouco para fazer.
Mais se adianta que o autor aprecia ananás enlatado, e narizes sensuais. Nenhum desses gostos fundamenta a falta de estima pelos provérbios portugueses, pela parte deste.

Considere-se avisado e esclarecido em relação ao conteúdo que lerá de seguida.



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Provérbio 1: “A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.”
Significado:
A boazona da casa de trás poderá andar a vender frango com Nitrofurano.

Análise: Da última vez que verifiquei, não fazíamos criação de galinhas cá em casa.. vou só ali à janela confirmar................. voltei.. sabem que mais? Não vi nenhuma capoeira.. Ou seja, não devem haver galinhas num raio de 2 km.

Explicação: O povo português quis armar-se em profeta e prever que a minha vizinha ia criar galinhas melhores que as minhas. A verdade é que foi uma fraca profecia.
Neste caso, já que não somos bons a profetizar, podíamos criar medidas para aumentar a taxa de natalidade em Portugal, pois um provérbio destes só incita cada vez mais jovens a violar os galináceos das vizinhas em vez de ter relações sexuais com a vizinha em si.

Sugestão para alteração do provérbio: “Se a minha vizinha não tiver galinhas, está na hora de lhe bater coro.”

Explicação da sugestão: Quanto menos galinhas existirem numa determinada zona, mais crianças nascerão nesse local.



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P.2: “A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata”
Significado:
Se comeres uma laranja de manhã ficas rico, se comeres à tarde ficas menos pobre e se comeres à noite vais com os ursos.

Análise: Já toda a gente comeu laranjas de manhã, ninguém ganhou ouro à conta disso. Já toda a gente comeu laranjas à tarde, ninguém ganhou prata à conta disso. Já toda a gente comeu laranjas à noite, nin-- Ok.. o Jaquim morreu por causa de uma laranja à noite, mas foi só porque tentou comê-la inteira!! Todas as outras pessoas comeram e ninguém morreu por causa disso.

Explicação: O povo português quis armar-se em nutricionista e, mais uma vez, deu para o torto. Criou-se então uma superstição ridícula, visível de forma óbvia nas pessoas idosas que impedem as mais jovens de comer laranja ao jantar, pois pode-se morrer. Ou de beber água após a laranja, pois pode-se apanhar uma indigestão. Ou de se pentear após uma refeição pois pode-se apanhar sida. Ou saltar da janela de um 5º andar, pois pode-se ficar em estado de coma. Enfim, parvoíces.

Sugestão: “Come laranjas a qualquer hora se tiveres um nariz feio. (Se fores portadora de um Nariz Bonito, não comas laranjas.. come antes o Nerzhul.)”

Explicação 2: Abaixo a opressão da Associação dos Messias-Leprosos-Fazedores-de-Directas-Para-Poder-Comer-Laranjas-Desde-o-Jantar-até-ao-Almoço-do-Dia-Seguinte!! Deus quando nos criou não especificou o que nós podíamos ou não comer à noite. Sejam livres de comer tudo o que desejarem, a qualquer hora!! (excepto a galinha da vizinha, claro.)



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P.3: “A pensar morreu um burro”
Significado:
O asno viu o Abutre e pensou em violá-lo. Logo de seguida apareceu em frente ao Céu dos Jumentos.

Análise: Acompanhem-me no meu raciocínio: um burro pensador origina um cadáver de burro. Como os burros não pensam, pois são animais irracionais, não morrem, o que os torna seres imortais. Nesse caso, os burros são elfos, pois ambos são imortais e ambos têm orelhas exageradamente grandes. Sendo os burros elfos, os elfos são também burros, o que origina um paradoxo, pois os elfos são criaturas imaginárias inteligentes, e não criaturas reais e.... burras.. (aquele em quem vocês estão a pensar não é um elfo de verdade, logo não pode ser considerado excepção a esta regra!!!)

Explicação: Este provérbio é a tentativa popular de criar um paradoxo. Enquanto uns criam paradoxos com a física e a matemática, o povo português cria paradoxos com jericos.. bah..

Sugestão: “Façam o favor de meter os paradoxos fracos no cu dos seus criadores.”

Explicação 2: Se não conhecerem os criadores, usem o Abutre.



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P.4: “Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa.”
Significado:
Os amigos que não são amigos são como as facas que não permitem o suicídio.

Análise: Está presente na definição de amigo: “alguém que é prestável”. Logo, não podem haver amigos que não prestem!! Ou é amigo ou não! É a mesma coisa que dizer Cabelo da Michelle não-burmelho. Não tem lógica!!!!
/me dá voltas no quarto, gritando e agitando os braços no ar. (NÃO TEM LÓGICAAAAAAAA!!)
/me bate com a canela na perna da cama.
/me pragueja e senta-se de novo, agarrado à perna.
/me achou aquela atitude desnecessária.
/me larga a perna.
Resumindo a análise, os fracos amigos são os que não deixam os outros suicidarem-se. Logo, os bons amigos são os que o permitem.

Explicação: Está mais que provado que quem criou este provérbio foi o sindicato do puto masoquista que se atirava contra os postes, numa tentativa de espasmo sexual através da ingestão de “poliestireno plástico expandido” em grandes quantidades, aka puto comedor de esferovite. Este ditado foi então criado numa tentativa de promover o suicídio entre as camadas jovens e facilitar o trabalho dos pseudo-amigos dos masoquistas.

Sugestão: Queres-te suicidar de forma bonita? Então desanca o puto comedor de esforivita! (ena ena, este até rima!)

Explicação 2: Vamos evitar que os jovens se suicidem, e fazê-los vingarem-se num masoquista!! Assim todos ficarão contentes!



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P.5: “Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.”
Significado:
Um coxo a 2 km/h é mais rápido que um mentiroso a 200 km/h.

Análise: Aquele que mente está automaticamente sujeito a uma penalidade de -200 km/h, pelo que, se estiver parado, está na realidade a andar para trás. Tudo isto está relacionado com experimentações sobre a física quântica, demasiado extensas e fastidiosas para relatar aqui.

Explicação: Os portugueses foram os primeiros a descobrir a verdade sobre um dos mais obscuros segredos da Ciência. Desta forma, conseguimos arranjar maneira de inverter o espaço de forma incorpórea e intemporal. Por outras palavras, com este provérbio, poderemos vir a viajar no tempo!! No entanto, para se fazer tal coisa, tem de se dizer mais mentiras por dia do que piqueniques, ou então não funcionará.
Por essa razão, os Ursos, seres omniscientes, raptaram o Pinóquio e proibiram-no de fazer piqueniques. Pretendem armá-lo com bananas envenenadas, voltar atrás no tempo, e envenenar todos os macacos à face da Terra, de modo a impedir que a raça humana alguma vez exista. Contudo, os BAU (Brigada Anti-Ursos) aperceberam-se de tal facto a tempo, e cortaram a perna do Pinóquio à machadada, deixando-o coxo e completamente impossibilitado de fazer viagens no tempo, pelo menos por enquanto.

Sugestão 2: Quando um mentiroso faz viagens no tempo, exterminando a raça humana sem dó nem piedade, a culpa é dos Ursos.

Explicação: Esta alternativa é mais clara e explicativa que o provérbio original.



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P.6: “Aquilo que sabe bem, ou faz mal ou é pecado.”
Significado:
O que é bom na vida, ou te mata ou te leva ao Inferno.

Análise e explicação: É conhecido de todos que há diversas coisas na vida que são agradáveis e que nem arruínam a integridade física da pessoa em causa, nem profanam um conjunto de leis morais estipuladas por um ser tão extraordinário que consegue mover milhares de tolos sem chegar a existir.
Não é preciso ser-se um génio para se adivinhar que isto foi inventado por um padre.
Esse padre, uma pessoa extremamente culta para a época em questão, julgava-se mais inteligente que todos os cegos seguidores da sua doutrina e inventou este provérbio, no intervalo entre abusar sexualmente de uma criança e mandar queimar uma adolescente inocente, transmitindo-o nas confissões, para fazer com que as pessoas se limitassem ao seu ridículo quotidiano insosso e perdessem as alegrias todas que a vida pode proporcionar. Fez isso por duas razões: para poder explorar as pessoas vendendo as indulgências que apagam pecados; e para poder usufruir do dinheiro assim obtido, vivendo no luxo e desfrutando de prazeres às escondidas do povo, que lhe souberam melhor por essa razão.
Quando o Messias descer à terra, certamente dirá que a vida é para se viver sem se obter prazer com ela. Quem se diverte está a pecar, e merece o Inferno. Adicionará então um mandamento aos outros dez, que dirá não mais do que: “Não apreciarás a vida!”. Que tristeza..

Sugestão: Aproveitem a vida sem ter medo de consequências fictícias.

Explicação 2: Garanto-vos que se Deus existisse, certamente concordaria com o meu ponto de vista.



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P.7: “As paredes têm ouvidos.”
Significado:
As paredes são mutantes geneticamente modificados.

Análise: “No princípio, Deus criou os céus, a terra e as portas. As portas eram informes e vazias. As trevas cobriam as portas, e o Espírito de Deus movia-se sobre a superfície destas. Deus disse: «Façam-se ouvidos». E os ouvidos foram feitos nas portas. Deus viu que os ouvidos eram bons e separou os ouvidos da surdez. Deus chamou audição aos ouvidos e........ surdez à surdez..” Génesis 1:1-5 (adaptado de forma a servir os interesses da divulgação da.. verdade)

Explicação: As portas são na realidade o instrumento de espia de Ursos disfarçados de humanos. Isto porque os arcanjos da ordem de Serafim foram incumbidos por Deus de procurar Ursos disfarçados de humanos, e usam as paredes como se fossem escutas de telefone. Só que em vez de apanhar pedófilos, tentam apanhar ferozes e cruéis homicidas: os Ursos! No entanto, a sua tarefa é um pouco inglória, devido às burocracias no céu. Inclusivamente houve um problema com o roubo de umas cassetes possuidoras de informação sobre o “Segredo do Consagrado”, mas deixou de se falar nisso devido a uma competição de modalidades de voo a nível olímpico por algumas nações de anjos, lá no paraíso.

Sugestão: As paredes têm ouvidos, mas é só para apanhar ursos.

Explicação 2: Desta forma, não é necessário atemorizar as massas visto que não correm o risco de serem ouvidas por outras pessoas, enquanto fazem sexo. Só por Deus e pelos anjos.



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P.8: “Ave que canta demais não sabe fazer o ninho.”
Significado:
Os pássaros ficam na conversa e esquecem-se de fazer o ninho.

Análise: A única razão que poderia levar um pássaro a não fazer o ninho, seria uma conversa importantíssima com um outro pássaro. Quando eu digo “conversa importantíssima”, está claro que quero dizer “plano conspirativo.”.
Que pássaro era capaz de tal coisa? Está claro que não podia ser senão o pardal. Se bem que eu já vi pardais a cantar ao mesmo tempo que fazem ninhos.. mas isso agora não interessa. Está claro que estavam a praticar para os “Ídolos”.

Explicação: Os pardais aliaram-se aos Ursos para conquistar e dominar o planeta Terra. Os Ursos atacam por terra, e os pardais atacam por ar, auxiliados pelos coelhos voadores. Onde é que isso está escrito no provérbio, não sei; mas se aparece na Internet, então deve ser verdade!!

Sugestão: Se um pardal não faz ninho, então prepara-te para um ataque de Ursos.

Explicação: Não entrem já em pânico pois o facto de não verem ninhos não significa que o pardal XPTO não tenha feito um. Lembrem-se que o ninho pode estar escondido num bunker subterrâneo!



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Já chega de provérbios para um post só. Talvez um dia destes venha a analisar mais..

NZL

P.S:

Pergunta a publicidade: “O que eras capaz de fazer este Verão para receberes um telemóvel novo?”
Responde a boazona: “Era capaz de fazer de babysitter do meu irmão e dos seus amigos.”

Quero deixar aqui uma mensagem à jovem de bikini que aparece no anúncio:

Rapariga do bikini: Fazes de minha babysitter durante o que resta deste Verão, e, se por acaso fores Rita e engolires, não ganhas um, mas DOIS telemóveis!!! E ainda te ofereço 20€ em chamadas para uma rede à tua escolha!!! Se me contactares já ainda ganhas uma pastilha com sabor a maracujá e um alfinete-de-ama, que podem ser trocados por vales de compras nas lojas do grupo Sonae!!!

Pensa bem!! Negócios destes não aparecem todos os dias!!!!



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PPS: ERRATA: Lá em cima, no provérbio 7, onde se lê "portas" dever-se-ia ler "paredes". Não, não fui contratado pelo CDS-PP para lhes fazer publicidade subliminar. Sinceramente, não sei onde estava com a cabeça. Agora que penso nisso, talvez na rapariga do bikini.

sábado, agosto 21, 2004

Os Boxers

Ontem comprei uns boxers novos. São às riscas azuis e brancas.

O meu post poderia acabar aqui, mas como o sindicato EDIPP (Eternos Defensores da Idiotice dos Posts do Parvo) reivindica que eu não poderei mais fazer posts néscios e sem sentido, ameaçando-me de me eliminarem as músicas de Wasp, lá tive eu de relatar uma história verídica (?) sem grande importância, para preencher espaço inutilmente, pois o mais importante foi dito acima. Ah, já me esquecia! Também encontrei um site muito engraçado numa pesquisa. É muito bom o tal site (link)!
Enfim, quanto à história…

Brasucas & Bazucas
Estava eu na sede do meu gang, a Pizzaria Filemon, tentando me concentrar no meu trabalho, quando o Jaime Selénio (o nosso mecânico) diz me:
- O chefe mandou-me dizer-te para te pores a caminho de casa.
- Já me posso ir embora? – disse eu, esperançado.
- Claro que não! Vais a casa, levas já uma Colt, e depois esperas pelo nosso mensageiro especial, o Zeferino Idalécio. Ele dir-te-á o que hás de fazer a seguir.
- Ok! – dito isto peguei na Colt que o Jaime me deu e saí da pizzaria. Cá fora tive de apanhar um táxi, pois o motorista de serviço estava ocupado a violar idosos que apanham caracóis. Por sorte o taxista não me matou, não por ele ser o assassino do futuro livro “Pense duas vezes antes de entrar num táxi”, mas sim por eu não ter dinheiro para lhe pagar a viagem. Por sorte consegui desviar-me dos tiros de metralhadora graças ao relógio que me permite avançar e recuar no tempo, relógio esse inventado pelo Orlindo, jardineiro e cientista do nosso gang.
Enquanto ia o resto do caminho para casa a pé, deparei me com os Dimmu Borgir.
- Então, vocês não deviam ‘tar no Ozzfest? – perguntei eu, intrigado.
- Yá! Só que nos expulsaram da Rádio Comercial, enquanto fazíamos uma entrevista, só porque dissemos uma asneirita. – respondeu o Silenoz.
- Então mas fazem digressões nos “States” e dão ent… Vocês disseram uma quê?!?!?!
- Uma asneira vê lá! Que exagero expulsarem-nos, não achas?
- Seus parvalhões!! Uma coisa é ser satânico e influenciar mal os jovens, levando-os a venerarem as trevas, a odiarem a vida e a adorarem Satã, MAS DIZER ASNEIRAS NUMA RÁDIO?! Vocês enojam-me!!! – disse eu, extremamente revoltado e agarrando numas pedras para lhes atirar. A sorte deles foi o facto de estarem em cima de uma daquelas marcas em que as bandas de Black Metal desaparecem (uma dessas marcas fez desaparecer os Cradle of Filth no final do videoclip “From The Cradle to Enslave”).
“Se calhar é assim que se tele-transportam”, pensei para comigo.
Lá continuei o meu caminho, tendo chegado a casa pouco depois. Dentro de casa, entreti-me a jogar “Tigerspheres Turbo Diesel, The Legacy of Goto”. Depois de ter vencido o Celas, fui interrompido pela campainha. Ao abrir a porta deparei-me com um careca de cabelos compridos vestido de preto claro.
- Boa tarde! Você é o Filipe? – pergunta-me a estranha personagem.
- Sim, sou eu.
- Eu sou o Zeferino Idalício.
- Então, mas você não era Idalécio?
- Era sim senhor, mas o palhaço que está a escrever isto neste momento enganou-se.
- Ah ok. Então diga-me lá o que tenho eu de fazer.
- Agarras na Colt, disparas contra os brasucas que vivem lá em baixo e aproveitas e matas a velha rouca que te anda a chamar de “mal-educado”.
- Ena, que fixe! Mas porque é que eu hei de matar os brasileiros?
- Porque eles são uma banda de música pimba e por estarem a traficar bazucas aos rivais do Filemon.
- Certo! Olha, cuida-te, que eu vou ali matar uma velha e já volto.
- E os brasileiros! Não te esqueças!
- Ah, sim! Os brasileiros também!
E assim foi. Matei os brasucas, alvejei a dona Gracinha e aproveitei as balas de sobra e ainda furei os pneus do Paulo Pito e ainda lhe escarrei no carro (não és o único “bed” boy aqui, Nerzhul). Bem e eu, como todos os outros “rapazes-cama”, tenho de descansar para recarregar energias para as maldades de amanhã.

Um bem haja a todos!

P.S. Agora que leio o post, apercebi-me que apesar de ser totalmente verídico (?), ninguém acreditará nele e ficarei com certeza sem músicas de Wasp.

Ass.: Stupid Son of Sam

terça-feira, agosto 17, 2004

Foamy

http://www.illwillpress.com/vault.html

Achei este site, é basicamente um esquilo com problemas de cabeça. É mesmo muito bom

segunda-feira, agosto 16, 2004

Crítica a tudo e a mais alguma coisa

Um post pseudo-sério escrito por alguém pseudo-furioso com o Mundo.

Crítica aos Evanescence
Enquanto os Dimmu Borgir estão repletos de fãs do sexo masculino de 13 anos (putos) que têm a mania que são satânicos, enquanto os Him dedicam as suas músicas a um público de mulheres e jovens adolescentes do sexo feminino na sua maioria góticas, enquanto os Linkin Park preocupam-se em agradar fãs de Rock e de Hip-Hop, enquanto os Limp Bizkit se ocupam a desiludir antigos fãs, a audiência alvo dos Evanescence são indivíduos do sexo feminino cuja idade está entre a infância e a adolescência, vulgo: pitas.
Falando da música tocada por esta banda, pode se considerar um Goth Rock inclinado para o Nu-Metal. Segundo duas pessoas, ao vivo esta banda torna-se mais pesada e o Nu-Metal “ranhoso” dá lugar a Thrash Metal. Ora, se não estou em erro Thrash Metal tem como características ser pesado e rápido. Chamem-me de estúpido e inculto, mas a música dos Evanescence por mais pesada que fique, jamais se poderá afirmar que é “rápida”. Portanto, hão de me desculpar, mas Thrash Metal aquilo não é! Quanto ao facto de ser mais pesada ou não, admito não ser a melhor pessoa para comentar, portanto vou transcrever as palavras de alguém que percebe mais do assunto: “Mais pesados ao vivo? Só se for na tua terra!”
Este grupo perdeu toda a dignidade que tinha quando tocou uma música dos Korn, no Rock in Rio. Eh pá, desculpem-me lá, mas Korn?! Podia ter sido uma outra música dos Smashing Pumpkins, podia ter sido uma música de Rock antiga, podia até ter sido uma música de Death Metal convertida, mas Korn?! Que mau gosto! Jamais pensei que a Amy Lee tivesse coragem de cantar isto:
“I wanna kill and rape you the way you raped me And I'll pull the trigger And you're down, down, down”
Tipo, ela matar e violar alguém da maneira que essa pessoa a violou… Ridículo!

Crítica ao Despertai de 8 de Julho de 2004
“Como enfrentar os problemas da adolescência” é o título de uma das revistas cristãs mais idiotas que li. Segundo as Testemunhas de Jeová, uma pessoa só é bem sucedida na adolescência se:
Tirar tempo para ler a Palavra de Deus (Bíblia);
Participar activamente no ministério;
Evitar más companhias.

Que deus me perdoe, pois eu não sei o que faço ao criticar os seus seguidores “engravatados”.
Quanto ao primeiro conselho:
Folheando a Bíblia e lendo textos ao acaso, poderá se encontrar coisas como: “Apoderou-se então dele o espírito do Senhor e desceu a Ascalon. Matou ali trinta homens, tirando-lhes os vestidos, que depois deu aos que tinham decifrado o seu enigma” (Juízes, capítulo 14, versículo 19).
"Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém ao Senhor" (Colossenses, capítulo 3, versículo 18).
Portanto, jovens adolescentes, para serem felizes têm de ler e não questionar o Senhor, que nas suas Escrituras Sagradas demonstra injustiça, violência, assassínios desnecessários e puro machismo. Os desígnios de deus são indubitavelmente imperscrutáveis!
Quanto ao segundo conselho:
Participar num “ministério” de uma religião contribui para a felicidade e para o desenvolvimento de uma pessoa durante a adolescência? Em quê? Eu não queria ser muito conspirativo, mas acho que uma “cantilena” parecida era utilizada por um amigo de uma personagem usada recentemente num dos posts do Goth: “Olha, Zé, anda comigo ali a uma casa. Estão lá uns senhores importantes, sabes? Eles vão te ajudar a ultrapassares a fase da adolescência em troca de uns “favores”. Até te dão dinheiro no final, vê lá a sorte que tens?”
Quanto ao terceiro conselho:
Aqui, devo admitir que não contive a exclamação: “Más companhias?!”. Ainda não consegui entender o que as pessoas entendem por “más companhias”. Será que as más companhias são os vândalos? Ou serão os fumadores e/ ou drogados? Ou, como isto é uma revista cristã, será que se referem aos satânicos?
Enfim, podem me acusar de ser um idiota e de estar redondamente enganado, mas na minha opinião é assim: não existem más companhias! Existem pessoas que têm os seus defeitos e as suas virtudes, como todos. Porém, para a nossa sociedade se dentro dos defeitos de alguém está um instinto violento, ideias diferentes e perigosas e sofrer de toxicodependência já é considerada má companhia! O que o Mundo não vê é que até o pior dos assassinos é uma pessoa como as outras e também tem as suas virtudes e características e valores que até podem influenciar beneficamente os demais, tal como um pacifista cristão também terá os seus defeitos que poderão ser um mau exemplo aos que o rodeiam.
Sinceramente, o que o autor do artigo queria dizer era: Não te metas com pessoal que não acredita no nosso deus, pois podem te “desencaminhar” e nós estamos a perder cada vez mais fiéis adolescentes.

Crítica aos “Mansonites”
Já lá vai o tempo em que eu pensava que todos os que gostavam de MM eram pessoas de “mente aberta”. Para se gostar ou ter respeito por um artista deste género é preciso, no mínimo, ter uma mentalidade anti-dogmática. Mas, tal como existem fanáticos religiosos tarados ao ponto de se suicidarem pela entidade que veneram, tal como existem racistas extremistas que não suportam pessoas de outra etnia, também existem fãs extremistas do artista em questão, que são pessoas incapazes de admitir que o seu ídolo erra, incapazes de compreender que outras pessoas não o suportem ou que não gostem dele, e capazes de dizerem coisas tão tolas como: “Eu dava a minha vida por ti!”
De certo modo, estas pessoas abriram os olhos, ouviram MM, tornaram-se fãs dele e mais tarde “fecharam a mente” ao resto. É como se para elas nada, para além dele, valha a pena ouvir e apreciar, pois jamais ultrapassará o pior álbum dele.
Eh pá, se alguma dessas pessoas estiver a ler isto, fiquem a saber que o auto-considerado “Fucking work of art”, tal como toda a restante arte, é perfeitamente discutível e depende dos gostos de cada um, portanto ele, mesmo tendo grande criatividade ou opinião revolucionária, não passa de um comum artista que não vale mais que os outros.
Se algum fã desse senhor estiver com ideias de comentar, dizendo algo como “Tu deves gostar é de boys bands!” saiba que entre os meus artistas favoritos estão o próprio, os Metallica, os Dimmu Borgir, os Cradle of Filth e o Mortiis.
Eu podia acabar por aqui esta crítica, mas gostava de vos mostrar a opinião da rapariga mais irritantemente tarada pelo MM que existe no nosso país:
“mas ke merda fdx se n gostam de Marilyn Manson n venham para aki falar mal dele pk se teem mau gosto eskondam-se i n deem opiniao pk gente estupida ,lerda,burra,i completamente inculta n tem opiniao minimamente credivel..por ixo fodam.se todos os ke n gostam de marilyn manson .....pk eu amo-o i so sei uma koiza

Marilyn Manson = the best !”
Pelos vistos, a inteligência de uma pessoa depende dos gostos da mesma…

Crítica ao Anúncio das Passadeiras
O mais provável é eu ser a primeira pessoa neste país a criticar isto, mas eu sou assim, que é que se pode fazer…
A ideia deste projecto é realmente boa: apelar à sensibilidade das pessoas para estas terem mais atenção ao atravessar uma estrada, mesmo estando numa passadeira. Mas, aquela senhora, cujo filho morreu a caminho da escola de artes marciais, já me começa a irritar. Começa-me a irritar tanto que, quando tiver carro e a carta tirada, atropelarei o maior número de pessoas possíveis por dia para ver se esses gajos se aventurarão a fazer um anúncio para cada “vítima”! Palavra de Anti-escuteiros!! É este o extremo que acções humanitárias poderão provocar, portanto parem de tentar salvar o Mundo antes que alguém se enerve e o destrua de uma vez!

Crítica aos Éme Ésse Énicotários
Ok, eu admito ser um dos indivíduos que goza com o pessoal através do MSN, processem-me se quiserem, mas a verdade é que é genial a forma como certas pessoas deixam-se enganar. Por exemplo:
Ela: Quem és tu?
Eu: Oi! Eu sou o Zé Mosca.
Aqui podem reconhecer o nome, se isso acontecer respondem-me da seguinte maneira:
Ela: Ah! És tu! Porque é que não disseste logo?
Também poderá ocorrer a seguinte situação:
Ela: Quem? O Zé Manuel?
Eu (aproveitando-me claramente da situação): Yá, eu mesmo! Então tudo bem contigo?

Se uma destas situações ocorrer começam-me a falar como se me conhecessem há anos e até me pedem favores ou fazem confidências, ignorando que eu sou um estranho. Mas se por acaso não forem na cantiga do Zé Mosca perguntam-me:
Ela: Onde é que arranjaste o meu e-mail?
Eu não vou responder com certeza que o descobri num mail em corrente em que o pessoal se esquece de meter os contactos em “Cco”, portanto invento que alguém mo deu, de preferência a mesma pessoa que mandou o tal mail para ela, ou então, como costumo fazer na maior parte das vezes, digo que foi “ele” e convido o suposto “ele” que também é alguém com vontade de gozar. A partir desse momento a conversa começa a “descambar” e o Zé perde a credibilidade toda. Se a pessoa gozada for minimamente inteligente dirá o seguinte e em seguida bloquear-me-á:
Ela: Vão dar uma volta! Vocês ‘tão é a gozar comigo!
Mas, inacreditavelmente, muitas vezes as vítimas éme ésse énicas são parvas ao ponto de acreditarem no que nós dizemos, mesmo que digamos que andamos em rituais satânicos cujos utensílios variam entre o alicate e a serra, mesmo que digamos que somos hackers maus como as cobras, mesmo que digamos ser escritores ou futebolistas famosos e mesmo que admitamos uma paixão por “ela” sem sequer demonstrar provas que a conhecemos.
Podem não acreditar, mas estas conversas, que no momento em que ocorreram me puseram a chorar de rir, aconteceram mesmo. Talvez um dia, quando não tiver ideias ou inspiração para inventar histórias, “poste” aqui um Best Of dessas conversas.
Mas não fiquem a pensar que eu sou o único a fazer isto. Existem, pelo menos, mais duas pessoas a dar gozo a desconhecidos através do MSN. Pessoas essas que colaboraram em muitas conversas minhas.

Crítica ao Livro “Atlântida Civilização Desaparecida” de Philippe Aziz
Na realidade esta crítica não é feita ao escritor do livro em questão, mas sim aos pontos de vistas e supostas provas reunidas por bastantes pessoas, pois Philippe Aziz limitou-se a transcrevê-las.
1º Otário
“Escuta, Sócrates, esta história…”
, foi com estas palavras que a lenda da Atlântida iniciou, palavras essas proferidas por Platão, um dos maiores sábios da Antiguidade. Podemos encontrar este famoso discurso (entre Platão e Sócrates) no livro “Timeu”, escrito em 380 a.C. Provavelmente, se fosse eu, ou uma outra pessoa qualquer que não tivesse fama de sábio ou de filósofo, ninguém acreditaria na lenda da Atlântida. Na minha sincera opinião, Platão inventou esta história num dia de chuva enquanto não tinha nada para fazer e depois deve ter pensado: “Quantos cromos é que acreditarão em tamanho disparate?”. Se ele soubesse que bastantes séculos depois ainda existiriam idiotas à procura e a questionarem-se sobre a existência do continente supostamente desaparecido, ter-se-ia rido às gargalhadas.
No “Timeu”, e mais tarde no “Crítias”, foi escrito que Sólon, um parente e amigo do bisavô de Platão visitou o Egipto e lá descobriu que Atenas tinha vencido o exército Atlante, que pertencia a um continente (ou país) situado no meio do Oceano Atlântico. Esse continente, mais tarde, terá sucumbido perante uma enorme catástrofe, deixando então de existir. Sim senhor, história bonita! Pena que não haja documentos escritos credíveis, ou relatos históricos que provem a existência de Atlântida e o relato da tal batalha contra os atenienses.
2º Otário
Doutor Cabrera, uma das personalidades mais marcantes da elite científica do Peru, diz ter uma colecção de pedras que provam a existência de uma civilização superior à nossa há milénios atrás. Nessas pedras, também conhecidas por “pedras de Ica”, estão desenhos gravados que têm por objectivo divulgar a ciência incalculavelmente adiantada dos Atlantes. Segundo este senhor, em muitas pedras estão gravuras em que se vê cesarianas, transplantações de diversos órgãos, incluindo a do coração e a do cérebro. O mais engraçado é que a transplantação do coração e a cesariana estão descritas pormenorizadamente por Cabrera, enquanto a do Cérebro é uma descrição mais simples e abreviada. Será que ele inventou a história das transplantações e como não sabia como é que a do cérebro é feita inventou? Será que as pedras de Ica são uma invenção idiota e descabida de um homem com uma elevada imaginação?
3º Otário
Edgar Cayce, um fotógrafo de talento razoável, um milagreiro barato, um homem que durante a hipnose tornava-se vidente, um idiota que tem a mania que é “pai dele”!
Eu ri-me bastante ao ler esta parte do livro. É que dá quase para acreditar que o homenzinho tinha poderes sobrenaturais, pois a maneira como está descrita a história dele e as suas previsões faz nos pensar que é irrefutável esta história pois coincide sempre com a verdade. No entanto não foi preciso eu meditar sobre o assunto para descobrir o “calcanhar de Aquiles” deste falso bruxo, pois chega a uma certa parte do livro onde vemos escrito o seguinte:
“ – 1976: uma actividade vulcânica intensa provocará abalos telúricos, desaparecimentos de terras e reaparecimentos de ilhas que pertenceram ao continente atlante, em pleno Atlântico.
(…)
– 1978/ 79: Poseida (capital atlante) ressurgirá das águas, trazendo uma prova gritante da existência da Atlântida.
(…)
A partir de 1990, os cataclismos vão suceder-se, alterando totalmente a geografia terrestre. (…) “
Cayce pode ter enganado muitas boas pessoas no tempo dele, mas dificilmente enganará alguém que tenha nascido depois de 76.
4º Otário
Spanuth, um pastor (da pequena cidade de Bordelum) alemão, contra todas as teses defendidas até então, vai situar a Atlântida no norte da Europa. Ele defende, também, que o continente submerso terá sido o berço do arianismo. Para iniciar a sua investigação ele ignora literalmente todas as datas referidas por Platão e diz que as teses defendidas no Timeu e no Crítias não passam de pura ficção. Através de pesquisas e de estudos efectuados, Spanuth deduziu que os atlantes nórdicos eram uma civilização evoluidíssima para a sua época e que a sua terra foi destruída através de cataclismos naturais. Também, em certas expressões os chama de Urvolk (povo original) e afirma que “cada membro deste povo de eleição é uma parcela divina e não aceita o cruzamento com outros elementos mortais”.
Ora bem, se a Atlântida não se situasse no meio do Oceano Atlântico, nunca teria tal nome. E além do mais, o próprio escritor, Philippe Aziz, critica Spanuth, dizendo que as teorias dele “não passam de uma tentativa desajeitada de dar uma base pseudo-histórica ou pseudo-científica aos delírios irracionais de Rosenberg, o autor de “O Mito do Século XX”, a bíblia “histórica” e ideologia nazi.” Ámen!
O que não posso criticar acerca do livro
Não posso criticar a teoria de ter existido algo que permitisse o contacto entre a civilização Egípcia e os Maias, pois a semelhança entre as pirâmides e os zigurates das zonas ocupadas por estes povos é impressionante. Portanto, admito que poderá ter existido alguma maneira de África contactar com a América do Sul. Também não posso criticar a teoria que defende que poderá ter havido uma confusão entre a Atlântida e a Creta Minóica.

Crítica a Mim
Sou uma pessoa que não luta pelo que quer, sou distante, antipático, orgulhoso, maldoso e um vândalo idiota! Sou uma pessoa com alguma criatividade, mas irei com certeza morrer sem ter criado metade das coisas que imagino, sem ter demonstrado ao Mundo o que vai dentro da minha mente. Os meus sonhos nunca são concretizados quando eles dependem de mim. Sou alguém sem força de vontade, sem prazer de viver, de amar, sem esperança. Sou insuportável, parvo, não dou valor a nada, nem sequer à vida humana! Para mim não existem coisas sagradas, nem valores, odeio o quotidiano, odeio o caos, odeio a passividade e a calma! Em momentos de crise sou a última pessoa com quem vocês gostariam de estar, sou alguém que não consegue ser sério, sou um misantropo que anseia por companhia, sou paradoxal e contraditório, sou um ponto infimo no Universo, eu sou nada!!

sábado, agosto 07, 2004

“O” Matrix: Mito ou Realidade?

Eu quero provar aqui neste post.. que, e ao contrário do que todos pensavam, "o" Matrix existe como ser-vivo, e a prova disso é que eu hoje falei com ele!.. cá vai a história:


Encontrava-me eu muito entretido a fazer quadradinhos com o cursor do rato no ambiente de trabalho, quando de repente, saído do nada, aparece-me um animal vermelho de pequena estatura, braços curtos e orelhas pontiagudas junto ao meu computador. Pronto........ está bem....... não foi saído do nada, saiu da minha drive de disquetes.. Quando o vi, peguei no mata-moscas que guardo religiosamente no topo duma coluna de CDs e gritando de fúria, comecei a agredi-lo com ele.
O estranho ser começou a gritar também e quando estava já estendido no chão, tirou das suas costas uma bandeira preta com um pentagrama invertido ensanguentado. Vendo que se enganou, rapidamente guardou aquela bandeira e pegou numa outra, completamente branca, que agitou no ar freneticamente.
Vendo aquele sinal de rendição, pousei o mata-moscas e estendi a mão ao animal para que este se levantasse. Ágil como uma raposa (uma raposa bem feia e bem burmelha), o bicho puxa-me pela mão com um dos seus pequenos braços, fazendo-me cair da cadeira rotativa, e com uma grande iguana que tirou detrás das suas costas, desfere-me um golpe na cabeça fazendo-me perder os sentidos.

Lembro-me de ter sonhado com um iate gigante cheio de gajas boas. Mas como nesse sonho eu estava amarrado à parte submersa do iate, isso agora não interessa nada.
Quando voltei a mim, estava preso por cordas a um dos pés da cama. Olhei de soslaio para a minha secretária e vi o bicho a revolver furiosamente uns papéis, parando ocasionalmente para uma partidinha de solitário no computador e para atirar objectos pela janela, fazendo pontaria à minha vizinha, que se queixou muito contra o “cabrão do gajo que mora atrás” quando ficou com um CD da Sony preso na goela.

Tinha de arranjar maneira de sair dali. Analisei as cordas que rodeavam os meus pulsos, e apercebi-me que conseguia ver-me livre delas se conseguisse levantar ligeiramente a cama, fazendo-as avançar na minha direcção, por baixo do pé desta.
A ideia era simples, mas complicada de realizar. Dobrei os joelhos e contorci-me de modo a conseguir levantar a cama com a testa, mas ao bater com a cabeça no estrado desta, ouviu-se um barulho oco que ecoou pela casa, chamando as atenções do animal não identificado para mim.
O bicho vinha agora na minha direcção com um CD erguido e eu percebi logo que esta era a sua nova arma favorita. O ser aproximou-se de mim e encostou o CD à minha garganta dizendo que eu ia morrer. Mal tinha acabado de dizer isso, apareceu o GothicStuff do nada, que rapidamente escreveu um post, no qual fazia aparecer o Marco, também do nada, que por sua vez fez o favor de retirar o CD da mão do animal:
- Pois é, já sei onde está o RW que o Rumba me roubou… cá está!!!... – disse, abanando o CD no ar e apontando para ele com o indicador da outra mão
E desapareceram ambos no mesmo instante, deixando o animalzito de boca aberta e deixando-me a mim a agradecer a Deus a minha vida. Seguiu-se o seguinte diálogo:

Bicho-Vermelho: Quem eram aqueles dois?
Eu: Não te preocupes.. eram gente porreira..
BV: OK.. ‘tá-se.. agora vou-te matar..
Eu: Espera!! Espera!! Não tenho direito a um último desejo?
BV: Está bem.. vá lá.. mas despacha-te..
Eu: Então o meu desejo é que tragas para aqui a Michelle..
BV: Pede outro.
Eu: Então porquê?
BV: Porque neste momento ela está no cinema a ver o novo filme do Harry Potter.. não vou incomodá-la a meio não achas?
Eu: Pois.. tens razão.. então o meu desejo é que me deixes vestir aquele fato que está ali antes de me matares.
BV: Não sei que raio de fetish é esse.. mas ‘tá bem..

Foi então que me vesti do meu maior inimigo, mais propriamente de Urso amarrado à cama do Nerzhul. O bicho quando me viu assim vestido começou a recuar com medo.

Eu: GÓ-TI-COOOOO!!
BV: OUCH!!! (disse o bicho em sofrimento) QUE RAIO DE TORTURA É ESSA??

Logo ali percebi que o Bicho Vermelho não era inimigo, mas sim amigo, pois só um inimigo do meu inimigo é que sofreria com a tortura destes. A não ser que este fosse um inimigo do inimigo do amigo do meu inimigo, o que faria dele um cromo estúpido, potencial hermafrodita com cancro na pele.

Eu: É uma tortura dos maiores inimigos da minha pátria.. os Ursos!.. se por acaso quiseres saber mais sobre nós e sobre eles, aconselho-te a soltar-me. Caso contrário, assim que saíres do meu quarto, levas com a chata da minha irmã em cima. Ela dá-te com um livro da Barbie nos cornos, e ficas feito num oito.
BV: Pronto.. está bem..

(A minha retórica é espectacular, principalmente porque o livro não era da Barbie mas sim do Harry Potter, que dói menos.. ahahah.. "I'm bed")
O bicho soltou-me e começou a contar a sua história..

BV: O meu nome é Matrix e sou um alienígena originário da família dos MSADDM, que são os Marcianos Satanistas Adoradores de Deus e Destruidores de Marroquinos. Estou cá na terra pois sou um descendente do Ozzy Osbourne. O Ozzy ti--
Eu: Espera um momento.. disseste Matrix?? E és Satanista e adoras Deus? E se és extra-terrestre como podes ser descendente do cadáver ambulante?? E como conheces os marroquinos???!
Matrix: Epah és capaz de estar uma beca calado? Porra.. eu já lá chego..
Eu: Pronto pronto.. desculpa.. continua lá..
Matrix: O Ozzy tinha um bisavô chamado Patané Osbourne, que era um rapaz especial pois era filho da sua mãe. A sua mãe era também especial por ter nove rebentos, cada um filho de pais diferentes. Excepto dois rapazes de cabelo verde que eram do mesmo pai, pois eram gémeos. Esse pai era mais especial que todos os outros, pois pertencia a uma banda de Fast Hip-Hop Heavy-Dark-Pimba Classical Pop-Rap com algumas influências de Nu-Metal, na qual tocava os triângulos. Os seus triângulos eram feitos de um metal raríssimo oriundo do meu planeta e vendido exclusivamente na banca do José, à entrada da praça dos ciganos do Feijó..............

Eu: WTF?!?!???!???!???!???
Matrix: Já sei o que estás a pensar: onde foi o José arranjar um nome tão esquisito?
Eu: Não, não estav--

Matrix: Muito simples: José, não é mais do que a junção de “Jo”, proveniente do nome da sua mãe Joana e de Sé, oriundo do nome do seu pai, Frederico.
Toda a gente dizia que Frederico era um homem com grande coração.. eu cá tenho as minhas dúvidas pois este morreu devido a um acidente cardiovascular com apenas vinte anos. Como a família de Frederico era pobre, quem pagou o seu funeral foi a sua madrinha, a D. Jesualda. A Jesualda pagou o dinheiro do funeral com todas as suas poupanças, ficando sem dinheiro para se alimentar a si e à sua filha Ana, portanto resolveu alugar o quarto da sua filhota. Como a Ana não tinha onde dormir, resolveu vendê-la a uns senhores eslovacos com sotaque dinamarquês, que a levaram para a Casa Pia Australiana. Jesualda ficou muito contente pois assim podia alugar o seu quarto em vez do da filha, pois o último era bem mais espaçoso. A Ana é prima em quinto grau da minha mãe. E é assim que eu sou descendente do Ozzy..

Eu: Mas...... o.... mas tu.....epah.. isso não fez sentido nenhum!!
Matrix: Do planeta de onde eu venho faz..
Eu: De que planeta é que tu vens mesmo?
Matrix: Marte! Mais propriamente da Cratera Vermelha..
Eu: Há alguma cratera lá que não seja vermelha?
Matrix: Err.. acho que não.
Eu: Ah.. interessante.. o que estavas a fazer no meu computador?
Matrix: Estava a apagar-te as músicas da Britney Spears.
Eu: Eu não tenho músicas da Britney Spears..
Matrix: Não?! Então é melhor ires lá ver.. se calhar apaguei alguma coisa que não devia..
Eu: Deves estar a brincar!.. já agora.. ainda não me disseste como é que vocês são destruidores de marroquinos.
Matrix: ‘Inda bem que perguntas.. isso tem a ver com o primo da minha avó que era ladrão.. mas não era um bom ladrão pois foi apanhado diversas vezes pelo polícia, enteado do sr. Fonseca que é o canalizador do irmão da Matilde que tinha um..
Eu: ÉS CAPAZ DE IR DIRECTO AO ASSUNTO?
Matrix: Os Marroquinos são a versão Marciana dos Ursos.
Eu: Pronto! Não custou nada ir directo ao assunto pois não?
Matrix: Até custou.. Tens mais alguma coisa para perguntar?
Eu: Como é que é a tua religião? E como é que saíste da minha drive de disquetes?
Matrix: Foi por causa da minha ti--
Eu: Espera.. quantas pessoas da tua família é que isso envolve?
Matrix: Umas quarenta e tal..
Eu: Esquece.. perdi a vontade de saber.
Matrix: Então nesse caso vou indo.. ainda preciso de ir regar o meu jardim..

E, tão depressa como apareceu, o meu novo amigo foi-se embora pela varanda fora..
Ainda corri para o avisar que se tinha esquecido do regador aqui no meu quarto e quando cheguei à varanda vi-o a fazer um ritual Satânico em nome de Deus com o sangue da minha vizinha. No final do ritual plantou brutalmente a bandeirinha do pentagrama no crânio da minha vizinha e foi-se embora numa sardinha voadora.. e eu fiquei com a porcaria do regador na mão!

E esta é a história que prova que os Ursos não estão assim tão deslocados das ideias.. e até têm alguma razão: “O” Matrix existe, e é um inimigo deles.. Agora o que ele tem a ver com o GothicStuff, não faço a mais pequena ideia. Talvez vejam no Goth um inimigo como o Matrix.. embora nesse caso todos nós somos potenciais "Matrixes". Sem dúvida deve ter a ver com a composição genética.. ou então têm um primo em comum..
Só sei que se não devolver o regador ao Matrix original.. já sei a quem devolvê-lo..

NZL

quinta-feira, agosto 05, 2004

Empata-quase-fodas

Estava eu com a minha namorada, se era real ou se era imaginaria isso já não sei, a minha cabeça já não é o que era, ou melhor, nunca foi, quando de repende oiço um telemovel a tocar, vou ver o meu telemovel e por mais estranho que parece-se tenho uma mensagem, vou ver de quem é a mensagem e ela diz o segunte "Estas ocupado?? ass: EQF", eu enervado por estar numa situação delicada(agarrado a minha namorada ou num sono profundo a sonhar que estou com a minha namorada), mando uma mensagem a dizer "vai dar uma volta seu ignorante que as sextas vai a feira popular comprar um churro de morango", mando o telemovel violentamente contra a parede que cai no sofá, quando viro as costas ao telemovel para voltar ao que eu estava a fazer que era......... não me lembro, tenho de ver se volto a tomar os comprimidos rosa, mas não intreça, quando eu virei as costas ao telemovel, ele toca outra vez, eu completamente enervado, fexando a mão com raiva viro-me pego no telemovel e desta vez ele continuava a chamar, eu nesse momento atendo e a converça é a seguinte:

Desconhecido com a voz destrocida: Tou tou!!
Eu: que é que es tu??? e que maneira idiota de atender o telefone??? (pensamento: quem me dera que estivessem aqui os vingadores da idiotice)
Desconhecido com a voz destorcida: oiii olha era só para perguntar se estavas livre a meia noite para ir ao cugulto?
Eu: não, não estou livre e ainda por cima nem sequer te conheço.
Desconhecido com a voz destorcida: e que tal a meia noite e dois??
Eu: AH pronto assim é muito mais razoável agora a meia noite ficava um pouco apertado.
Desconhecido com a voz destorcida: bom então vemo-nos lá
Eu: ok tudo bem xau.
Desconhecido com a voz destorcida: xau vejo-te lá a meia noite
Fim da conversa.

Apesar de eu achar que esta conversa está um bocado estranha, não sei porque mas acho, eu lá fui a meia noite e dois para o cugulto, era um local que mais parecia uma cave, com montes de musgo e cabeças de carneiro cortadas, era um local bastante acolhedor e fofo. Eu abro uma porta de madeira toda esburacada pelas térmitas, procuro alguém que não sei quem é, por isso estava completamente a nora, o sitio tinha muitas mesas e quatro cadeiras em volta de cada mesa, cada mesa tinha em cima uma cabeça de um animal, havia também um balcão cheio de flores rosa, que fazia um óptimo contraste com as cadeiras amarelo fluorescente, com o verde do musgo na parede e com o resto que estava tudo praticamente pintado de preto, eu sento-me numa das cadeiras amarelas, claro que o meu primeiro pensamento foi, "porque raio é que eu não trouxe o meu fato azul-bébé", mas continuando, num momento alguém senta-se na minha mesa, uma figura de pele pálida, com um fato e uma longa capa com um capuz tudo preto, eu sem esitar pergunto-lhe logo:

Eu: então morte como é que vai a vida?
Morte: Epah, eu começo a achar que não devia ter aceitado este trabalho.
Eu: ohh não digas isso não deve ser assim tão mau.
Morte: Isso dizes tu, já viste quantas pessoas é que precisam de mim neste mundo? tenho de estar em todo o lado a todo o momento isto tá a esgotar-me.
Eu: Mas quando entras-te no trabalho já devias saber o que tinhas de fazer.
Morte: baahhh quando eu entrei "Mate pessoas sem ser julgado como criminoso, veja o mundo, visite locais exóticos, tenha a sua própria foice" isto engana qual quer um.
Eu: Pois, pois percebo-te, qualquer um pode ser tentado por isso.
Morte: pois é...
Eu: .....
Morte: .....
Eu: .....
Morte: .....
Eu: .....
Morte: .....
Eu: Mas diz lá o que fazes aqui??
Morte(apontando para um bêbado no balcão): estas a ver aquele gajo ali, ele quando sair daqui vai apanhar com uma ambulância em cima.
Eu: sorte a dele
Morte: pois não vai ter muita sorte quando for mandado contra um caixote do lixo e as costelas saírem-lhe pelas costas...
Eu: coitadinho
Morte: e tu rapaz o que fazes aqui?
Eu: estou a espera de alguém.
Morte: ahhhh da namoradinha não, assim é que é!!!
Eu: não, não é, é alguém que dá pelo nome de EQF, conheces?
Morte: hmmm, já ouvi falar desse nome mas não me recordo.

De repente o bêbado levanta-se e começa a cambalear para a porta, enquanto nós seguimo-lo com o olhar, quando ele sai pela porta a morte dá um pulo da cadeira e despede-se:

Morte: bem eu vou indo, depois deste trabalho tenho de ir ao Iraque buscar mais uns cinco soldados, três deles já estão em fila de espera a uns menos cinco dias
Eu: isso dá cinco não é??
Morte: yah, bem tenho mesmo de ir.
Eu: ok, felicidades á família.

A morte sai pela porta, nesse momento ouve-se uma sirene de ambulância, um ruído de travões e um estrondo, segundos de pois ouve-se outro estrondo e um grito agudo, (bem aquele já foi), mas a minha espera continua até por volta da meia noite e meia, onde uma figura também completamente vestida de preto senta-se na minha mesa, também com a pele muito pálida, e com cabelos ruivos, usava saia, uma camisola esquisita, e uma capa comprida, tinha uns olhos esbugalhados, ah e era rapariga, eu um pouco chocado começo a falar:

Eu: eras tu que me telefonastes.
Desconhecida: Sim fui eu.
Eu: e quem es tu??
Desconhecida: o meu nome é EQF, mas podes-me tratar por Maçã.
Marco(que aparece do nada por traz da rapariga e grita): OH BOUA... BOUA... ARRANCAVA-TE AS COECAS A DENTADA. (e desaparece mal acaba de dizer isto)
Eu(chocado pela aparição do marco e pela minha estranha companhia): mas, porque é que me telefonas-te naquele momento?
Maçã(com uma cara sorridente): ahh isso é porque é o meu trabalho!!
Eu(ainda mais chocado, levantando-me da cadeira e aos berros): O TEU TRABALHO!!!! TU ENTERROMPESTES O QUE EU ESTAVA A FAZER, que não me lembro bem o que era, E DIZES QUE ERA O TEU TRABALHO!!!!!!!!!!
Maçã: Exactamente.
Eu(deixo-me cair na cadeira e suspirando): Explica-te.
Maçã: Bem, eu sou uma empata-quase-fodas, tu e ela estavam quase a ter uma foda por isso eu entrevi.
Eu: pera lá, pera lá, quem te disse que ia haver foda?
Maçã: ninguém, eu costumo sentir estas coisas.
Eu: taz a gozar, certo??
Maçã: não, nem pensar.
Eu: então quer dizer que o teu trabalho é empatar fodas..
Maçã (interrompendo-me): não, não, quase-fodas
Eu: errrrrr, tou confuso.
Maçã: empatar fodas não é para mim, isso é para um empata-fodas, eu sou só uma empata-quase-fodas.
Eu: eu ainda tou mais confuso.
Maçã: pronto eu empado só quando as pessoas estão com o desejo mas não o vão fazer.

Eu passo-me, levanto-me e num lapso de controlo e num acesso de fúria pego num lado da mesa e espeto-a na cara da suposta quase-empata-fodas, de seguida pego numa daquelas cadeiras pirosas e espanco-a com ela, dando incessantemente com a cadeira nas trombas daquela EQF, em seguida vou buscar umas bebidas alcoólicas e começo a despeja-las em cima da EQF, no momento em que eu acendo um fósforo para-lhe lançar para cima uma vós murmura-me algo na mente "Pensa na Paula" e é ai que eu ganho consciência do que estou a fazer e então... deixo cair o fosforo e vou-me embora enquanto a EQF ardia. Só espero é que depois nenhum EF me venha chatear, porque eu estou disposto a defender-me.
Dois meses depois recebo uma carta:

Meu caro Goth

Parece que tinhas razão, afinal isto está sempre a render qualquer coisa, de momentos estou no hawai, rodeado de boazonas hawaianas com aquelas saias que deixam um homem quente (mesmo que esse homem esteja morto =D ) bem é só para te mandar um estudo que eu fiz sobre os EQF, então os EQF são servos do Maligno-Mago-Magro-Rosado, enviados para chatear pessoas que estejam no seu caminho, o pessoas que ele simplesmente quer chatear quando quer ser um pouco maligno, eles não podem ser mortos sem ser com uma faca ou maquina de cortar fiambre (não me perguntes porque), eles também tem tendência a ficar afastados de talhos mas quando virem um porco vão de certeza parar o que estiverem a fazer para o venerarem por 5 minutos, bem espero que estas informações tenham ajudado.

Um bem haja do teu amigo, Morte

P.S.: Tu nem queiras saber o quanto uma foice grande engata miúdas por aqui hihihihi

Isto não acabou por aqui..................... quero dizer... acabar acabou, mas se eu tiver inspiração para mais de certeza que vem mais


Ass: Goth (aka: aquele que já não está tão revoltado mais tá com problemas de sexo)

quarta-feira, agosto 04, 2004

“O Cuco que não gostava de couves”: um conteúdo imoral ou simplesmente idiota?

Pois bem, conta esta (link) música, cujo título é: "Era uma vez um cuco que não gostava de couves" que havia um cuco que não gostava de couves. Neste post vou analisar a música como ela é e expressar a minha opinião sobre esta.
Para já, fica aqui (link) a fotografia de um cuco, só para terem uma ideia do que ele é.

Assim começa a música:

“Era uma vez um cuco que não gostava de couves
e estava sempre a dizer: couves não hei-de eu comer”


Agora digam-me.. acham possível essa ave comer couves? Não??!!
Então porque insistem tanto com o pobre animal para que ele as coma?? A verdade é que há couves que chegam aos 2€ o quilo!, por que não alimentar o pássaro com aqueles conjuntos de sementes ricas em proteínas para aves? Mas pronto, querem alimentar o bicho com couves.. força! Façam-no! Só há um pequeno pormenor, que tipo de couve é que se deve dar ao cuco? Couve coração? Lombarda? Roxa? Penca? Chinesa? Ou será que é aquela esquisita que faz lembrar uma bonsai?
Vamos prosseguir na análise da música e ver se descobrimos algo mais sobre a couve.

“mandaram chamar o pau para vir bater no cuco”

Quando eu li isto deu-me vómitos.. chamaram um pau para desancar o cuco por este não comer algo que não faz parte da sua dieta natural?? Isto é de doidos!! Gostavam que vos fizessem isso a vós, inventores desta música? Estou mesmo a imaginar.. iam a um restaurante pediam um bife de vaca bem passado.. esperavam meia-hora e traziam-vos esterco de cavalo e um bastão de baseball.. se não comessem a bosta do cavalo davam-vos com o bastão até que comessem aquilo. Era muito bem feito, para aprenderem a não forçar o pobre animal a comer aquilo que ele não quer, ele que odeia tanto as couves que chega ao cúmulo de falar: “couves não hei-de eu comer”!!! Eu nunca vi um cuco falar, provavelmente desenvolveu a fala após anos e anos de tortura tailandesa por não comer o raio das couves conforme era forçado.

“mandaram chamar o fogo para vir queimar o pau”

A maioria dos cucos vive em árvores, nas florestas. Os paus são igualmente originários de árvores, muitas delas provenientes de florestas. Desta forma, quero expressar o meu desagrado mais uma vez porque arrancar paus às árvores para bater em animais, é, no mínimo, grosseiro, mas queimar um pedaço de madeira no meio de uma floresta com um propósito estúpido, correndo o risco de queimar totalmente uma floresta, destruindo árvores, aldeias vizinhas e até corporações inteiras de bombeiros é um acto de irresponsabilidade e imbecilidade extremas.

“mandaram chamar a água para vir apagar o fogo”

Tanta gente a passar sede por esse mundo fora e há alguém que gasta água com o intuito de ameaçar uma fogueira a queimar um tronco, para que este bata num pardal crescido, só porque este não quer comer hortaliça, visto que Deus assim não quis.
Serei eu o único a achar isto completamente ridículo? Apagar um tronco em nome de Deus?!

“mandaram chamar o boi
para vir beber a água
e o boi não quis beber a água”


Como se este espectáculo de violência gratuita não chegasse, estes três versos serão o começo de uma sequela, ou seja, mais um banho de sangue misturado com a opressão de seres inocentes e inofensivos, impingida às crianças numa forma fácil de memorizar: a partir daqui podia-se criar uma música chamada de “Era uma vez um boi que não gostava de água”. Ai.. os desgraçados ainda vão incinerar o raio do boi vivo..

“mandaram chamar o homem para vir matar o boi”

Já viram isto?!??!? Matar o boi para forçar o canário a comer os legumes? E o que é verdadeiramente incrível é que o governo não toma acção nenhuma contra estas músicas. Passa-se o mesmo nas touradas.. os touros continuam a ser torturados mas ninguém faz nada pois toda a gente que conhece a música gosta de ver um touro sofrer. E tudo por causa desta malfadada canção maldita.
(Numa nota mais nonsense, lembrem-se que os bois só morrem por causa dos cucos e, consequentemente, as touradas só existem por causa dessas aves. Ou seja, segundo esta música, se não fossem os cucos, Barrancos era completamente desconhecido, e o Pedrito de Portugal era um trabalhador da construção civil, ou um agente da PJ, quem sabe.. Se não fossem os cucos, não existia a irritante palavra “Olé” durante os jogos de futebol e Espanha seria vazia de conteúdo, tornando-se numa província crescida de Portugal. Se não fossem os cucos, não haveria violência e consequentemente não teriam havido seis filmes do Rocky Balboa e não estaria para haver o sétimo!! Finalmente, e mais importante, se não existissem cucos não cairiam prédios em Lisboa devido à falta da Vitamina LSD-1672 presente na ameixa tropical!!! Hmmmm.. sinceramente não entendi muito bem esta última.. mas estou certo que é por causa dos cucos!)

“e o homem não quis matar o boi

mandaram chamar o polícia para vir prender o homem”


Eu sempre pensei que matar um boi com um motivo diferente do de alimentação que era punido por lei, como nas touradas. Aqui é exactamente o contrário.. é punido por lei NÃO matar um boi porque o pássaro está armado aos cucos.. Isto é um claro sinal de que a corrupção política e judicial já aqui chegou e é sem dúvida um fraco exemplo para as crianças.

“mandaram chamar a morte para vir levar o polícia”

Que mal é que o polícia vos fez? Agora ele também tem de sofrer como o cuco? Será que toda a gente endoideceu? Se toda a humanidade se recusasse a matar o boi matava-se toda a gente?? É uma alegria.. não tarda temos mais um assassínio em massa como quando foi com o pai do Mortilho que pegou numa caçadeira e matou 54 pessoas com o mesmo tiro. Mas aqui é mais grave! Aqui tenta-se matar um oficial da autoridade que todos os dias zela pelo bem-estar da população. Tenta-se matar uma pessoa que cuida da segurança do seu próximo. Daqui a bocado querem matar os bombeiros.. ou os soldados que foram para o Iraque.. ou aqueles que se diziam bruxos no tempo da Inquisição só porque comeram queijo a mais.. bem.. esses até que nem fazia grande mal.. mas o polícia não!

Conclusão da análise da música: Esta música, como geradora de violência e repressão é claramente a origem de todos os problemas da actualidade. Vê-se perfeitamente que foi inspirado nesta música que o Albino Laden mandou ao chão dois prédios, e um homenzinho de bigode amaricado cujo nome não me lembro matou uma carrada de judeus em campos de concentração. É também por causa dela que morrem para cima de 20.000 pessoas por ano devido a armas de fogo, em todo o mundo.
Existem inclusivamente seitas, nomeadamente a afegã “MaC Af” (link) (Matatar at Al-Cucor at Furça) e a americana “IWYKFW” (link)(I Want You to Kill the Fucking Woodpecker) que matam milhares de inocentes todos os anos nos seus interrogatórios. Até digo mais! Se isto fosse no tempo da Santa Sagrada Inquisição eles vingavam-se nuns quantos pseudo-lobisomens e nas criancinhas que a cantavam. Ou no tempo do Salazar era censurada e quem a cantasse era perseguida pela Pide e morto em câmaras de tortura.

Continuando, no final da música pode-se ouvir as seguintes letras:

“e a morte ia levar o polícia
e o polícia já quis prender o homem
e o homem já quis matar o boi
e o boi já quis beber a água
e a água já quis apagar o fogo
e o fogo já quis queimar o pau
e o pau já quis bater no cuco
e o cuco já quis comer as couves
e não mais se ouviu dizer
couves não quero comer”

Entendam isto como quiserem mas cá para mim isto é um sinal do Apocalipse, pois nenhum dos seres descritos na música resistiu a estas setes pragas, como mencionadas na Sagrada Bíblia. Sucumbiram à tortura, cedendo dessa forma à tentação. O que só prova que se não fosse o cuco e a sua música, não existiria Cristo ou o Anti-Cristo, não existiria Deus ou Satanás, ou seja, cessaria de existir o Bem e o Mal e os seres humanos seriam livres e viveriam eternamente sem sofrimento.
Dirijo agora uma pergunta aos criadores da música: “Meus grandessíssimos cabrões, sabendo que este mundo está assim por causa do filho da puta do cuco e da sua funesta música, ainda acham bem alimentá-lo?!?!?”

Voltando à música, como se não bastasse, estas podem também ser dirigidas a um outro fim, como o de manipulação de vontades, pois se repararam, o cuco ACABOU POR COMER AS COUVES. Passo a exemplificar diversos títulos que exploram essa potencialidade:

“Era uma vez um empregado de balcão que não queria passar para cá o dinheiro da máquina registadora”
"Era uma vez um puto que não queria estar com o Bibi”
“Era uma vez uma pita que não queria ir de cor-de-rosa para a escola”
“Era uma vez uma pita que não gostava de ser violada”
“Era uma vez uma portadora que não queria prostituir o seu nariz”
“Era uma vez um padre de apelido “Iscas” que não queria ser católico”

Relembro que no final de cada música se atige sempre a premissa inicial: o empregado foi assaltado, o Bibi ganhou dinheiro, a pita foi vestida de cor-de-rosa e violada no mesmo dia e o Nerzhul comeu o Nariz à Michelle! No caso da música do Padre ZMdIscas, não era assim tão complicado.. bastava arranjar uma freira com bom aspecto, pouca roupa e armada com um........ bem, continuando..

Vou agora aproveitar para contar uma história verídica tão antiga como a música em questão:
Era uma vez um rapaz que tinha um cágado. Ele adorava a música do cuco e passava os dias a cantá-la. Um dia resolveu que o cágado tinha de comer sopa, portanto pegou no cágado e meteu-o no seu prato da sopa. Esperou uns 15 minutos e como a sopa ainda estava intacta, foi buscar um pau para bater no cágado. Espancou o cágado diversas vezes com o pau, mas mesmo assim ele recusava-se a comer a sopa. Então resolveu castigar o pau e foi buscar a caixa de fósforos para o queimar. O pau ardeu totalmente, assim como a casa do rapaz. Como ficou sem o pau, começou a utilizar os fósforos para queimar o cágado, que se escondia ingloriamente dentro da sua carapaça, e acabou com a cauda e as patas traseiras queimadas.
A essas torturas, outras cinco se seguiram, as quais sou incapaz de descrever (vou só dizer que têm a ver com óleo a ferver, soda cáustica, ácido ascórbico, 3 horas de malucos do riso seguidas de outras 3 horas de piadas ribeirinhas e, finalmente, um longo período de exposição a Ursos) sendo ao todo sete torturas piores que as sete pragas bíblicas. Até que o cágado cedeu sob a última tortura, e começou a comer a sopa. Ao primeiro trago desta, engasgou-se, sufocando num bago de feijão verde, e teve morte instantânea.

Moral da história: Não se deve forçar os animais a fazerem algo que não querem, salvo a excepção no caso de considerarem a não-Rita um animal, pois nesse caso não vejo grande problema em obrigá-la a engolir contra a sua vontade.

Finalmente, quero exprimir os meus profundos pêsames e a minha solidariedade pelo sofrimento do cuco, do pau, da água, do boi, do cágado, dos touros de Barrancos, das vítimas da queda das torres gémeas, das vítimas do Holocausto e de todos os outros inocentes de quem eu, segundo o meu amigo Dante, me aproveitei cruelmente para fazer este post (entre os quais se encontra o próprio Dante). O polícia e o homem não têm direito à minha solidariedade, pois provavelmente foram eles os eunucos mentecaptos criadores de uma das canções mais violentas da história das músicas para crianças, que ingenuamente a cantam sem saber que inúmeros seres com ela sofreram, sofrem e sofrerão enquanto esta macabra música ecoar nos ares.

Abaixo a opressão generalizada dos cucos!!
Abaixo as músicas destrutivas que ensinam às crianças!!
Abaixo o bicho verde que aparece na televisão com ar ameaçador!
E acima de tudo, viva a Santa Inquisição e o governo ditatorial de Salazar, pois esses foram os únicos capazes de manter este país nos seus eixos!!!

NZL

terça-feira, agosto 03, 2004

Enemies


"Breathing dust and decay while I'm sipping"
"Human trust and betrayal"
"Losing faith once again"
"Take my hand my friend, my foe, I am enemy"

"Open wide and eat the worms of the enemy"
"We are the enemies of reality, in a world that's unforgiving"

Peço desculpa mas eu tinha de postar isto

Os três ursinhos e a casa pia

Bem, começando pelo mais importante devo salientar que a morte sem duvida que foi muita e claro, coitadas das crianças, mas quem gosta de uma boa festa de gore e sexo completamente medonho, não vejam este post pois é demasiado pesado para vocês... BUAHAHAHAH.... leiam e calem-se
Era uma sombria e sangrenta tarde como qualquer outra na malfadada floresta dos ursos em que todos os dias os ursos chacinavam milhões de pessoas que se atreviam a passear por aquela floresta, mas na orla da floreste um trio de três ursos habitavam uma casa, esses três ursos conseguiam ser os mais perversos que existem completamente horríveis e nojentos onde nessa casa as maiores atrocidades eram feitas, essa casa era e é conhecida como, a casa pia. (THARARARAN)
(TAN TAN TAN TAAAAAAAAN)
Na casa os três ursos iam ter a sua refeição:

Pai urso: Ohhh o meu puto está demasiado aberto
Mãe urso: Ohhh o me puto está demasiado mole
Filho urso: AAHH!!!! AAHH!!!! BOA AAHH!!!! VAI!!! GRITA!!! CHAMA-ME NOMES!!! AAHH!!!!
Pai urso: bem... pelo menos o júnior está a divertir-se
Mãe urso: ohhh crido já que estes jão estão gastos vamos tortura-los
Pai urso: boa ideia baza manda-los aos bichos rosas, pequenos, saltitantes, muito fofinhos, comedores de carne
Mãe urso: ahhhh boa ideia, aqueles bichos são mesmo horríveis
Filho urso: UHHHH!!! AHHHH!!! BOA!!! HMMMM!!! TOU-ME A VIR!!! AHHHH!!!

No momento em que o filho se vem levanta-se em com uma patada estrilhaça a cabeça a rapariga que tinha acabado de violar

Pai urso: OH SEU ANORMAL, ONDE É QUE ESTÃO AS TUAS MANEIRAS... DEVIAS TER-LHE COMIDO O UTERO PRIMEIRO

Nesse momento o Pai urso pega no filho e manda-o contra a parede chegando perto e bofeteando-lhe com pontapés nos estômago e na cabeça... de repente do nada uma multidão de adeptos do benfica aparecem e espancam o filho, mas no mm instante desaparecem.

Pai urso: espero que tenhas aprendido a lição HMMMMMM!!!!!
Filho urso: sim pai desculpa

Enquanto se acalmam os ânimos ouve-se um toque na porta, a Mãe urso vai logo a correr para a porta com um cutelo, ao abrir a porta espanta-se com um humano baixo de óculos e com um penteado amaricado.

Mãe urso: Um humano! Aqui! Deves ter um grande descaramento... MORRE.

A Mãe urso manda o cutelo contra o homem, o homem põe a mão na frente do cutelo que o faz parar a cinco centímetros da sua pele.

Homem desconhecido: Oh minha amiga... eu! homem?! Nem pensar
Pai urso(a mastigar na perna de um puto): Então o que é você???
Não-homem-desconhecido: Oh meu amigo eu sou um enviado do Maligno-Mago-Magro-Rosado
Mãe urso : quem é esse??
Enviado-do- Maligno-Mago-Magro-Rosado-Não-homem-desconhecido: Oh minha amiga não posso revelar neste momento a identidade do meu mestre.
Filho Urso: Mas quem é você e o que quer de nós?
Pai urso: TÁ CALADO ANORMAL... QUEM FAZ AS PERGUNTAS SOU EU!!! Quem é você?? e o que quer de nós???
Enviado-do-Maligno-Mago-Magro-Rosado-Não-homem-desconhecido: Pode começar por tratar-me por CC.
Mãe urso(afiando o cutelo na cabeça cortada de um puto): muito bem CC o que quer de nós??
CC: Oh minha amiga, esta casa, parece que atrai muitos infantes humanos não é verdade?
Filho urso: sim é verdade!
Pai urso(começando a bofetear outra vez o filho): TÁ CALADO VERME DO CRL
CC: Oh meu amigo que está a ser brutalmente espancado, é por isso mesmo, o meu mestre quer, dar esses infantes aos seus cúmplices, para aliviar-lhes algumas tensões.
Pai urso(enquanto bate no filho apoiado pela claque benfiquista): TÁZ A GOSTAR TAZ??? SABES O QUE É ISTO.. É DOR...DOR!!!!!!.
Mãe urso: oh não ligue aqueles eles tão só a brincar, mas então o que ganhamos nós com este negocio??
CC: Oh minha amiga (voz no outro lado da casa: TOMA DOR, MUITA DOR!!) o que tem a ganhar com isto? para começar uma camioneta turística para andar de espaço verdejante para espaço verdejante, a minha companhia fornece o seguro, um apartamento no Algarve com vista para outro prédio, um canivete multi-usos, e para finalizar um daqueles aparelhos para tirar a cera do ouvido.
Pai urso (ainda a bater no filho): Ai esses aparelhos para tirar cera do ouvido... eu até me venho só de pensar neles AAHHH(vem-se para cima do filho)
Mãe urso: Mas então crido fazemos este acordo
Pai urso(limpando-se ao filho): bem se nos arranjar um parque de campismo para nós comer-mos os campistas...
CC: Oh meu amigo.. é claro que sim
Pai urso(largando o filho): e então temos mesmo um acordo??
CC: Oh meu amigo é claro que sim!! E poderá visitar-nos de vez em quando, quando quiser passe por cá para matar umas saudades e uns putos.
Ursos(dirigindo-se todos para a camioneta turística que estava já a porta da casa):Bem obrigado... muito obrigado...
Depois dos ursos partirem a cara alegre do homem, torna-se numa cá maquiavélica e num grito esganiçado diz:
CC: Oh meu amigo bibi seu verme nojento, tira as medidas, vamos remodelar esta casa para o proveito do mestre
Um homem encurvado e vestido numa camisola vermelha que fazia mal a quem olhava directamente para ela aparece e começa a medir as divisões da casa.
CC: Oh meu amigo depois destas modificações o mestre vai ficar muito contente e vamos começar a usa-la para entreter os seus sócios, bem, agora só temos de esperar que o tempo passe e ninguém descubra as intenções para alem da pedofilia que vamos cometer.

Fim da historia

Notas do autor: Sim era preciso em cada frase do CC aparecer "Oh meu amigo/Oh minha amiga"
Não exagerei em nada da verdade, especialmente a claque benfiquista
Haverá continuação para esta historia
Eu tenho graves problemas mentais
E também tenho problemas sexuais por isso tive de descarregar tudo neste post... MALDITA EMPATA FODAS... (errrrr post errado)

Ass: Goth(aka: Aquele que voltou revoltado)

segunda-feira, agosto 02, 2004

Está trovoada... Doi-me o excroto

Post mais idiota da minha vida(aka: igual aos outros) mas este é KaNuCo só para avisar que vou voltar..................... eu sei, não devia, devia continuar no buraco fundo e humido onde estava (não, não estava nesse... nem nesse... nem nesse FDX PAREM COM A MERDA DA PREVERCIDADE)

Proximos posts:

Criatura do apocalipse Pt: 2
Virgem Maria: Factos Imperiais/Biblicos
Os 3 Ursinhos na casa pia
Pornografia e Filmes de zombis
A empata-quase-fodas

Há SÓ PARA AVISAR MAIS UMA COISA.... PODE NÃO ESTAR TROVOADA... MAS..... por acaso não me doi o excroto

P.S.: não sei.. tava com soudades de fazer um P.S.

“Preferia fazer um ponto de matemática todos os dias…”

Aqui está, tal como prometi, o relatório (pouco) exacto das férias passadas em Travancinha de São Tomé. Uma palavra basta para descrever estas duas longas semanas: tédio!

Diário
O diário que se segue foi feito secretamente no meu quarto, todas as noites antes de me deitar. Alguns excertos, tal como constatarão, são produtos da minha elevada imaginação, mas as partes verídicas em cada dia são facilmente distinguidas.

Dia 1
A viagem de ida, parte mais divertida e emocionante de todas as férias, foi, ao contrário das minhas especulações, calma e segura. Para quem está habituado a ver o meu pai conduzir deveria esperar umas derrapagens, umas hesitações a meio da auto-estrada, um pneu furado, umas ultrapassagens desnecessárias e perigosas na IP: 3.255.255.255. Mas até essa estrada tinha de ter as faixas separadas. Não se faz! E eu que queria ver um pouco de acção…
Dentro da viagem, o mais importante a destacar foi a minúcia do meu progenitor a abrir/ fechar o vidro. Dava um ligeiro toque no botão para fechar, mas, como ficava 3 mm mais aberta que a sua vontade, carregava mais uma vez, ficando 4 mm mais fechada. Depois tinha de dar mais um toque para baixo, ficando 1 mm mais aberta do que ele queria. Aposto que teve mais tempo a “ajeitar” a janela do que com atenção à estrada!
Quando chegámos, deduzimos que, dois anos depois, o interior de uma casa fechada pode ser confundido com uma lixeira. Neste dia aborrecido de limpezas e trabalho, destaca-se o corte de uma videira com… um berbequim. Chegou a uma altura em que a serra giratória (disco) prendeu no tronco forte e resistente da videira. A partir daí tivemos que puxar. Eu e o meu pai estávamos a puxar para as nossas costas, ou seja, se a árvore caísse de repente, poderíamos cair e levar com o enorme tronco em cima. E foi exactamente o que aconteceu! Depois de um esforço maior, e já com a ajuda da minha mãe, que empurrava enquanto nós puxávamos, a árvore cedeu surpreendentemente fazendo tombar a mim e ao meu progenitor, caindo a videira em cima deste. Felizmente, ninguém se aleijou.
Pouco depois, averiguei que se tivesse de fugir do espírito maligno do antigo dono da casa pelo portão lateral, o qual está sempre trancado à chave, podia não conseguir escapar e ser capturado por este, que me obrigaria a fazer um jogo de damas com ele, o que é aborrecido. Ah, claro… E assustador também. “Mas porque é que ele não conseguiria fugir por esse tal portão?”, perguntam vocês. A resposta é a seguinte, meus caros: a fechadura está “janada”. Resumindo e concluindo, abrindo o portão com a chave, mesmo que se dê as voltas necessárias o trinco pode não abrir por completo. Só tentando mais vezes, e com alguma sorte, é que se consegue abrir aquela fechadura com sucesso. Portanto, fugas por aquele portão são difíceis de se concretizar, a menos que não esteja trancado ou se se saltar o muro. Se o “Porritas” me aparece naquela zona já sei que vou ter uma “jogatana” de damas.
Quanto à aldeia, modificou ligeiramente. Finalmente vê-se sexo feminino de idade entre os 15/ 18 anos, o que é bom. Também se vê carros equipados e motas maiores e mais barulhentas. Porém, os merdosos bailes com música popular da rasca (existe música popular sem ser rasca?) onde a melodia e a “batida” são sempre iguais, distinguindo-se as músicas quando eles param ou porque a letra do refrão muda, continua em voga nas festas aos “Santos”. Eu, sinceramente, tenho horror a este tipo de festas e nem me aventurei a entrar nela, pois, além disso, estava exausto.

Dia 2
Fomos a Ceia pela manhã, a cidade mais próxima de Travancinha de São Tomé. Passámos por uma loja dos 300 que cheirava distintamente a remédio para desinfectar cães. Também passámos pela Gota Azeda, aquele super-mercado conhecido pelas promoções. Pois bem, tirando a Joana da Caixa, aquilo está uma bosta. E só de pensar que já lá vi venderem cd’s do MM. Outros tempos… Agora nem cd’s vendem! Algo me diz que se está alguém a ler isto neste momento, deve-se estar a questionar sobre quem será a Joana da Caixa. Acho que uma palavra basta: hormonas.
Durante a noite, destaca-se uma história que a minha mãe me contou sobre um tal de Lisinho que não lavava os pés. E então, o seguinte diálogo sucedia-se vulgarmente:
Pessoa qualquer: “Oh, sr. Lisinho, então os seus pés estão sujos?
Lisinho: “É do calçado…”
A visita de um primo direito da minha progenitora teve a sua importância. Iniciámos uma discussão política sobre o estado de coisas actual. O tal homem admitiu ser do TS, depois de ter sido do TSD. A minha mãe, sabendo que a sua terra era governada pelo TSD tendo mudado há pouco para o TS, apercebeu-se a que devia a sua mudança de partido e disse ironicamente: “És um vira-casacas. É conforme te convém, não é? És como o feijão-frade, tens duas caras!”
Às vezes de ter esta frieza e dizer o que penso.

Dia 3
Um dia onde se fez limpezas pela manhã. Na hora da “siesta”, como de costume, mantive-me acordado mas, só que desta vez, fiz algum proveito a essas poucas horas de descanso: comecei a ler um livro realmente interessante de nome “Atlântida, Civilização Sumida”. Em breve, publicarei uma crítica a algumas teses defendidas nesta obra sobre “o continente desaparecido”.
À noite, depois de jantar, fomos visitar os tios da minha mãe (que a mim são considerados tios avós). Tios esses que têm uma alcunha caricata: Corujas. Contudo, ainda não descobri o motivo desta alcunha, pois os seus nomes são Tonio e Valiosa Figueiras. Talvez descubra, antes de me ir embora, a origem deste estranho nome atribuído a pessoas que nada têm a ver com a famosa ave nocturna.

Dia 4
Um dia tirado a papel químico do anterior: limpezas, ler, ouvir música, depois do jantar sair mas, só que desta vez, foi à casa dos Lãs Brancas, outra alcunha cuja origem me transcende. Cá para mim, estes nomes são provas que a Civilização Atlante desembarcou em Travancinha, em 1230 a.C. Tenho cá um pressentimento… Qualquer dia, dou por aí uma volta a ver se encontro um zigurate ou uma pirâmide (construções que, segundo o tal livro, são de origem Atlante).

Dia 5
De volta a Ceia, pelas nove/ dez horas da manhã, o meu pai mostrou que estava de novo “em boa forma” ao volante: deu três voltas seguidas na mesma rotunda, tudo devido a uma indecisão se havíamos de ir primeiro à Gota Azeda ou ao centro da cidade. As três voltas foram seguidas pelo olhar atento e desconfiado de dois oficiais da Pê Jota que tinham estacionado a sua viatura para comerem uns bolos redondos que têm um furo no meio, cujo nome não me recordo.
Na Gota Azeda, estava a Joana da Caixa mais uma vez. Não que eu considere o facto de ela lá estar nesse dia também perseguição. Longe disso! Mas aquela pele branca, aqueles cabelos castanhos compridos cujas franjas tapam parte da face, dando um aspecto misterioso à mesma, aquele corpo magro mas de contornos perfeitos, todas estas características não enganam ninguém! Ela tem qualquer coisa de Atlante! Eu ainda lhe perguntei se ela tinha nascida num berço de oricalco num zigurate perto de Travancinha de São Tomé, mas ela deve ter percebido alguma coisa mal, pois chamou de imediato dois seguranças e os ordenou para me porem fora do super-mercado. Enfim, acho que ela como Atlante, ainda não deve entender bem algumas palavras em Português.

Dia 6
Acabei de ler o livro sobre a Atlântida. Depois da “siesta” (que nunca é aproveitada por mim para dormir) o meu progenitor lembrou-se de pôr óleo nas dobradiças e fechaduras das portas mesmo estas não precisando. Plano inteligente, pois, se alguém tentar assaltar a nossa casa com uma chave duplicada (ou algo do género), depois de abrir a fechadura irá, porventura, pensar que a porta está perra e dar-lhe-á um encontrão. A porta, que, devido à aplicação de óleo fino, se encontra mais fácil de se mover, abre repentinamente devido à força efectuada pelo safanão do assaltante, o que fará um efeito de ricochete, indo ela novamente se fechar, dando, com certeza, uma cacetada no ladrão pondo-o K.O. (ou não…). Tal plano, tão superiormente imaginado e tão criativo, faz me pensar que o meu próprio pai seja Atlante. E é bem possível, pois ele tem cabelo castanho claro, quase louro, e olhos verdes, características arianas. Para quem não sabe, segundo Espanuff, os atlantes foram a primeira “raça ariana” na história. Espanuff afirmava também que a Atlântida se situava a norte da Europa, que os escaravelhos egípcios comiam saladas de fruta no Algarve, que o pardal migrava para a Ásia depois de ter passado pelo Brasil para beber uns Guarananás, que a civilização Maia tinha por hábito comprar tecnologia em Tóquio e que (mais descabido de tudo) o Ex-Durão Baboso não é gay.

Dia 7
Por volta do meio-dia começa-se a ouvir um barulho invulgar no frigorífico. Segundos depois, vê-se um clarão e ouve-se um mini estrondo. A minha mãe, que assistiu a isto tudo, só teve tempo de tirar a ficha da tomada. Depois de nos relatar o que se sucedeu, eu disse em voz alta:
– Eu bem me parecia que o doce de framboesa nunca se ia dar bem no mesmo sítio que o queijo da serra!
Os meus progenitores ficaram atónitos com esta observação.
– Bem, deve ter sido o motor… – disse o meu pai, tentando ignorar o que eu anteriormente dissera.
– Lá estão vocês a ignorar as minhas especulações – disse eu, enervado – Pai, eu sei que é atlante, superior, mais inteligente, de uma raça ariana que irá constituir o 3º Reich e que tens direito a uma chávena de café a mais que a gente, mas… (pausa pseudo-intelectual) Mas… É do conhecimento geral que as embalagens de doce de framboesa explodem os frigoríficos quando neles se encontram, também, queijos produzidos na Serra da Estrela.
O meu pai elevou o tom de voz e mudou de assunto.
– Andas a tomar anfetaminas de novo?
Porém, respondi calmamente:
– Três anteontem. Mas porque ‘tá a desconversar, hein? Sabe que eu tenho razão, né?
– Elena, telefona já ao hospital. Diz lhes que temos aqui um jovem que precisa de uma lavagem ao estômago.
– Pronto, calma! ‘Tava só a brincar. Não temei droga nenhuma! E sim, o frigorífico janou por culpa do motor… Claro!
Nesta parte senti-me como um Galileu da actualidade ao ter de refutar a verdade para salvar a pele.

Dia 8
Uma semana depois, apercebi-me que atraio crianças, pois quando os meus primos de 3º ou 4º grau vêem aqui, a casa, parece que só me vêm a mim. Dass! Porque é que raio eu não causo uma empatia semelhante nas mulheres?!
Mudando vertiginosamente de assunto, o meu pai é realmente um gajo de outro continente! Durante uns 40 minutos teve a pedir a um primo da minha mãe (mas só que este é adulto) para posicionar melhor a antena. 40 minutos a ouvir ““Dá mais um jeitinho para lá…” “Mais um cheirinho” “Oi!” “É muito” “Já teve melhor. Ora puxa mais para cá” “Um nadinha para lá” “Então, ontem no jogo do Bem Fica sempre houve pancadaria?”“ há de ser chato!
Mas, realmente, mais chato é não termos ainda frigorífico. Vamos ver se amanhã, segunda-feira, vem cá um técnico ver disto. Só quero é ver a cara dos meus progenitores quando ele confirmar que compota não se dá com lacticínios! Eh!

Dia 9
Depois do almoço fomos a S. Fogão, uma vila, algo desenvolvida, próxima da aldeia onde nos situamos. Tivemos à procura de uma boa loja de electrodomésticos, pois não havia a certeza de o técnico que passou por casa de manhã concertar o frigorífico antes de “darmos à soleta”. Fui eu até que dei a ideia aos meus pais, pois não confiei nele assim que o vi! Bem, para dizer a verdade só o achei “digno de desconfiança” depois de ele ter se rido perante a minha teoria sobre a explosão do electrodoméstico. Ora, técnico que desconhece a “incompatibilidade destrutiva” entre compotas e lacticínios, ou é amador, ou não é técnico coisíssima nenhuma!
Em S. Fogão, depois de o meu pai ter estacionado o carro para esperarmos por um primo (nestas terrinhas tropeça-se em primos) chegasse do trabalho para nos indicar uma boa loja por ali. Enquanto estava a “ouvir fones” (oops!, expressão do Abutre) olhei pela janela do carro, a meu lado, e reparei num individuo dentro de um carro de bombeiros a sorrir para mim. Devido à expressão do dito cujo, pensei em fazer-lhe o Gesto Universal, que consiste em levantar um determinado dedo, deixando os outros fechados. O dedo que se levanta, neste gesto tão conhecido, não é o polegar, nem o indicador, nem o mindinho e muito menos o que está entre o “dedo do meio” e o mindinho… Mas, penso que fiz o mais correcto, ou seja, ignorei-o.
Depois de um bom pedaço, regressámos a casa de mãos a abanar, mas não por muito tempo, pois, o técnico trouxe de volta o frigorífico já arranjado. O meu progenitor, inteligentemente, aproveitou o facto de ter um homem que percebesse de novas tecnologias e essas tralhas todas e mandou-o ao telhado para ver se podia fazer alguma coisa à antena. O homenzinho, mal chegou lá acima, reparou de imediato que uns fios estavam trocados. Isto para grande desgosto do meu pai, pois quereria, com certeza, que o homem tivesse lá quase uma hora a “puxar um nadinha para cá”, “empurrar um pouco para lá” etc.

Dia 10
Fomos à Serra da Estrela pela manhã. O mais incrível na Serra é a Torre, pois é um dos sítios com mais fama, isto por ser o ponto mais alto em todo o País (Portugal Continental). Depois de paisagens belas de deixar qualquer um de boca aberta, chegámos à dita cuja, que na realidade é uma decepção, pois não passa de uma zona plana onde nem sequer dá para ver bem a paisagem.
De qualquer maneira, tirámos tantas fotos que um senhor já com uma certa idade se aproximou de nós e disse: “Chop sui, tsu, suchi, saber onde ser casa de banho?”

Dia 11
De manhã fomos procurar uma planta que, segundo alguém, faz bem a uma certa doença. Pelo caminho, encontrámos uma outra prima da minha mãe. A senhora, que aparentava ter uma elevada idade, era bastante simpática e amável. Deu-nos um saco de feijão verde, ofereceu-nos almoço, deu-nos bastantes bolos feitos por ela, deu as chaves do carro do filho ao meu pai, ofereceu à minha mãe o seu cartão multi-banco, contou-lhe o código e deu-me a mão da filha mais nova dela, a qual foi cortada com aquelas lâminas de cortar fiambre nos super-mercados. É que, segundo ela, deus dava-lhe mais coisas quando ela oferecia o que tinha aos outros. Espero que não lhe aconteça o mesmo que aconteceu ao Vale Azedo. Este, pelo que conta, fez e deu tudo ao Bem Fica, mas o “pobre coitado” anda só metido em sarilhos agora, devido à sua “dedicação” pelo clube!

Dia 12
Um dia onde nada de novo e de realmente relevante aconteceu. Puro quotidiano travassense: acordar, tomar banho, vestir, escovar os dentes, caçar ratos voadores, almoçar, matar ursos invasores e bebedores de lixívia com café e duas bolas de naftalina, lanchar, telefonar ao meu gang para saber se já mataram o chefe dos brasileiros que exportam e importam carabinas, ouvir Eicidici Live e ao mesmo tempo alimentar a minha pantera negra de estimação cujo nome é “Fosquinhas”, amordaçar ucranianas e fazer-lhes coisas más, jantar, dar uma volta para fazer a digestão, passar pelo canto escuro junto da “Casa do Professor” (que mais parece uma casa assombrada) e bater no chão com o pé três vezes para aparecer a Rita lá da terra, pedir à Rita o “serviço do costume”, pagar à Rita, voltar a casa, matar a aranha gigante que se encontra no quarto a comer o lençol, deitar e dormir.

Dia 13
Ligeiramente diferente do dia anterior: em vez de ser uma aranha gigante a comer o lençol era uma centopeia enorme a escarafunchar o tecto, que é de madeira.

Dia 14
Dia das despedidas. Um dia caracterizado por muitos sentimentos fortes envolvidos: saudades antecipadas de umas férias decepcionantes e chatas, tristeza imensa e incontrolável, dor ao nos separarmos por mais um ano dos nossos familiares distantes que não nos fazem falta nenhuma, depressão ao não ter podido “pagar todos os favores” que “devemos” por nos abrirem as janelas da casa de mês a mês e nem se limitarem a limpar uma teia de aranha, alegria por podermos ficar mais um dia em terra tão pouco acolhedora. Um dia triste, sem dúvida, onde a única coisa que nos alegrou foi o sentido de humor daquela gente:
– Desculpe, minha senhora, o seu marido está?
– Não. Foi ‘o prado aos tomates…
– Ah, peço desculpa, não sabia. As melhoras.
Quanta depressão me invade o espírito, quanta dor e sofrimento sinto, quão triste estou por deixar aldeia tão recheada de inúmeras coisas boas, como por exemplo… por exemplo… aquela coisa de aspecto cúbico, verde com tons de azul amarelado nos vértices, cor-de-rosa nas arestas, castanho-escuro nas faces, trinta e três patas, setenta e seis olhos, seis ferrões, quatro asas, cinco bocas e vinte e nove pestanas em cada perna, que ao todo tinha dezasseis. Sim, vou até ter saudades dessa… cena… (/me chora desenfreadamente).
Ok, quem é que eu estou a tentar enganar? Fdx! Estou livre desta bosta de aldeia! Livre!! Mais um dia e adeus ar puro, adeus paisagens geniais, adeus noites amenas passadas na varanda a encher o papo de amendoins, adeus céu nocturno limpo onde são visíveis todas as constelações existentes melhor que em qualquer outro sítio onde estive, adeus cultura adquirida perante uma civilização desenvolvida a partir dos Atlantes! Adeus Travancinha de São Tomé! E não, não vou sentir saudades! Jamais!

Dia 15
Dia da viagem de volta, dia da chegada, dia do reencontro com tecnologia prejudicial à vista e à audição. Enfim, um óptimo dia!

Ass.: Stupid Son of Sam