terça-feira, setembro 27, 2005

A razão por que os flamingos têm a voz tão irritante!

No início dos tempos, antes do Homem existir, um ser fora dos domínios do Grande Criador observava atentamente o nosso planeta.
Infelizmente, o ser morreu de Overdose. Felizmente, e para bem da história que estamos a escrever, um outro ser que era primo dele ressuscitou-o de seguida. O outro ser era a Fernanda Serrano. Esta, nos seus tempos livres, praticava vários desportos como rugby, golfe e baseball. E sexo.
A vida corria-lhe de feição, pois este ser, juntamente com o seu primo e a família toda, planeavam secretamente a criação de um terceiro mundo para fazer frente ao primeiro mundo criado pelo Grande Criador (20 cm era o tamanho dele, originalmente).
Criar o terceiro mundo foi difícil e custoso, mas após muito trabalho árduo e muito suor, a família do misterioso ser conseguiu criar um utópico mundo sem qualquer defeito. No entanto, uma pesada perda para todos os autores da história foi quando a Fernanda Serrano, subitamente atingida por um pacote de açúcar mascavado, padece de dor nos braços do primeiro ser que era, nem mais nem menos, um urso alado com pés de cabra e chifres de boi.
O Urso demoníaco foi avisar o Criador da sua traição. Este ofereceu-se para servir de espião contra a sua própria família, de modo a pagar os seus erros. O Senhor, que muito estava ocupado com os engenheiros celestiais para criar o primeiro ser humano, marcou uma reunião com o Urso para sábado de manhã, logo a seguir aos Pokemons.
No sábado de manhã, o Senhor acabou de ver os pokémons e ficou à espera do Urso. Duas horas depois, o Urso ainda não tinha aparecido e, quando começou o telejornal, o Senhor ficou surpreendido ao ouvir que o Urso tivera sido assassinado com uma espinha de tamboril na garganta. Então, na sua fervorosa ira, o Senhor foi consultar os arquivos secretos da PJ e descobriu que o assassino era nem mais nem menos do que o Pai Natal e que o mesmo tinha planos para controlar o mundo com um exército de duendes geneticamente modificados. Então o senhor criou um exército para marchar contra os duendes geneticamente modificados e criou no espaço um campo de batalha onde o seu exército e o do Pai Natal iriam lutar e eis que, quando a batalha iniciou, a explosão do combate criou o Coelho da Páscoa.
Metade coelho, um quarto peluche, outro quarto fogo inextinguível, o Coelho da Páscoa uniu vários seguidores, que após o fim da segunda série do MacGyver, migraram para o terceiro mundo, onde inventaram o primeiro ovo, o que consecutivamente deu origem à primeira galinha. A primeira Galinha era a pedra basilar no plano do Coelho da Páscoa e, como tal, foi elegida como comandante do exército de seguidores deste, que instaurou um reino de tirania e terror, originando diversos grupos rebeldes por todo aquele mundo outrora perfeito.
O líder desses rebeldes era o Conde Hipopótamo que, no seu quartel-general, pensou num plano de assalto ao forte da Galinha malvada. Ora, toda a gente sabe que o sítio mais calmo para pensar é quando se está na sanita e foi aí que o Conde Hipopótamo criou um plano de assalto que envolvia vacas voadoras, palhaços kamikaze e, o mais importante de tudo, gomas explosivas.
O Coelho da Páscoa e a Galinha, desconfiados que o Hipopótamo tramava alguma, decidiram criar um plano defesa, mas como estava a dar os teletubbies na televisão, eles esqueceram-se do Hipopótamo e sentaram-se no sofá a ver aquele episodio e, devido ao calor corporal que emanavam um ao outro, acabaram por se envolver sexualmente e a galinha ficou com um ovo fecundado.
Daí nasceu o João Pinto, posteriormente famoso jogador de várias equipes de futebol. João cresceu num bairro degradado com os tios-avós, pois os pais tinham ambos morrido no ataque do conde hipopótamo. João mais tarde desenvolveu o poder de atirar teias de aranha a frascos vazios de brilhantina e por isso foi aprovada a sua entrada na escola de magia e feitiçaria de Howards.
Em Howards, João Pinto desenvolveu, em conjunto com a sua colega, a Maga Maria Manuela, uma magia para computador que não só permitia falar com deus todo poderoso, como também fazia queques, torradas, bolo de café, descascava diospiros e funcionava como defesa planetária Anti-Ursos, sendo, no entanto, esta última função desconhecida pelos seus criadores.


E se esta função era desconhecida pelos seus próprios criadores como foi descoberta, perguntam vocês? Pois então, foi uma família de ursos que roubou uma cópia da magia para poder comer uns bons bolos de café, mas acontece que quando o pai urso tentou utilizar a magia a sua cabeça foi transformada numa fava azul cor de vinho.
O Urso foi posto fora de casa pela sua mulher, que não o achava mais atraente por causa dos efeitos secundários da magia. Ele partiu então numa demanda sozinho. Ele sabia que iria enfrentar bastantes perigos, mas jamais desistiria. “Não é por ter a cabeça azul que sou menos que os outros! Eu conseguirei sobreviver por mim próprio durante anos e anos! Não preciso de ninguém!” dizia ele. Três minutos depois de sair de casa foi abatido por um dos antepassados dos BAU.

No entanto, sem os BAU saberem, a mulher do Urso-Favista resolveu escrever uma missiva ao primo do falecido Coelho da Páscoa para que este lhe enviasse um ovo gigante de chocolate, dentro do qual estaria um clone do recentemente abatido Urso. O clone chamar-se-ia Ernesto Jr., seria mau como as cobras, vingar-se-ia dos BAU e terminaria com o mandato do Conde Hipopótamo, e tudo isso antes da Páscoa terminar.
Entretanto, com um novo urso em casa, a Mulher Ursa quis fazer mais um ursinho. Ursinho que mais tarde foi trazido por um flamingo que chegou a casa dos ursos ferido, pois tinha sido atacado por uma galinha anarca. Os ursos, com pena do mesmo, acolheram-no e trataram bem dele. O Flamingo cresceu então no seio daquela família ursa, que se apoderou da sua custódia.
Como o Flamingo possuía umas cores bastante mais atractivas que o Ursinho, os seus novos pais acabaram por vender o Ursinho a um circo em troca de uma afia-lápis automático. O Flamingo ficou visivelmente feliz por não ter sido ele vendido e foi comprar um lápis novo e duas folhas de papel para oferecer aos pais. Porém, como achou um grupo de anciões BAU, amachucou as folhas de papel e atirou-lhes com elas, deu um pontapé numa lata de coca-cola e gritou: GÓTICÓS!!! E, quando foi procurar as folhas de papel, estas já tinham sido roubadas pelo Antrofobiliocolidizio Anfonio.

Os antepassados dos BAU, para se vingarem, armadilharam com explosivos a casa onde os ursos e o flamingo moravam. A explosão foi tão intensa que só restaram o flamingo e uma lata de espinafres. Por azar, naquele momento apareceu o Popeye e levou-a para o caso de encontrar o Brutus pelo caminho. O flamingo estava sozinho no mundo e sem nada para se alimentar.
Foi então que o condescendente antepassado do Abutre lhe deu um frasquinho de veneno para ratos, que o levou de emergência às urgências do veterinário Manuelino Jumento.
O Dr. Manuelino, como não sabia tratar de um flamingo, pois nunca o tinha feito, fez-lhe uma operação que por acaso foi mal feita e lhe afectou a garganta.

E é por isso que os flamingos hoje têm a voz tão irritante.



História contada em conjunto por: Abutre, Lunático, Neoclipse, No_Imagination e Primevil.

2 comentários:

Lunático disse...

Eu sei que é pouco ortodoxo eu comentar este post, visto ser um dos autores da história.
Mas, de qualquer maneira, tenho de felicitar o Neoclipse, pela ideia de fazermos esta história em conjunto, e todos os jovens que colaboraram pelas suas ideias.
É que a história merece estar no top 10 das mais non-sense de sempre do Imperialium.

E, sinceramente, eu voto em fazermos posts destes mais vezes.

Nerzhul disse...

Também concordo. Fazem-se grandes posts e é bem mais fácil porque toda a gente ajuda.