segunda-feira, fevereiro 01, 2010

L2 - As Tortas Caoticas

Acima dos céus, longe dos comuns mortais, no arranha-céus da sua multinacional, os Deuses viviam as suas vidas atarefadas. Mas algo na terra se movia para um evento de celestial importância, algo que não podia ocorrer sem passar pelas suas mãos.
Na sala de conferências, acompanhado por Huginn e Muninn, Odin pensava em como derrotar os jacarés que lhe atormentavam o seu escritório, ocupando-lhe os sofás e tomando controlo da televisão, não o deixando ver os seus programas favoritos. Odin já tinha prometido a si mesmo que fosse obrigado a ver “aquela mariquice dos vampiros-da-moda” outra vez, faria da população de jacarés ser uma em vias de extinção. Mas agora não era altura para fúria, agora Odin relaxava e pensava como o fazia muitas vezes, de olhos fechados e com o seu Típico Roncar Meditador™.

Seth: Tu estás a dormir?
Odin: O quê? … Eu? … Não! Estava a … meditar. Isso! Meditar! Não ouviste o meu Típico Roncar Meditador ™.
Seth: Certo… Por acaso não viste por ai a minha faca de trinchar pois não?
Odin: Não. Também porque que irias deixar a tua faca na sala de conferências?
Seth: Porque a ultima coisa que me lembro de fazer com ela foi o papercraft durante a última reunião.
Odin: Não. Não está aqui.

Abalado mas não rendido, Seth suspirou e abandonou a sala de conferências em busca do seu valioso artefacto. No entanto Odin decidiu voltar à sua meditação. Não conseguiu entrar imediatamente no seu estado meditativo pois estava sempre preocupado em ver se a Huginn e Muninn faziam algo mais do que dormiam agarradas uma à outra, mas sem sucesso nessa área começou a render-se ao seu estado de meditação. Apesar de que quando começou com o Típico Roncar Meditador™ foi imediatamente interrompido por outro a chama-lo:

Osiris: Odin, vem rápido! O Seth está quase a matar os jacarés.
Seth (gritando): Agora vão ver o se Rei do Deserto faz de vocês grelhados ou não!
Odin: Não vez que estou a tentar meditar? A lata desta gente!
Osiris: O Ares já está a segura-lo, a Ísis está a tentar ralhar com ele até à submissão, mas sabes como o meu irmão é, não vai chegar.
Seth (gritando): Ai é? Então espera até eu enfiar-te o #$%*# pelo teu *$#&#%$ de *$%#%$ a dentro e fazer &%$##” em $%R#”% da tua família toda!
Odin: Ok, vamos lá ver disso.

Quando Odin saiu para o corredor viu que Ares agarrava nos braços de Seth enquanto Ísis apontava um dedo no seu focinho e tenta chamar-lhe a atenção. Num dos braços Seth tinha a sua faca de trinchar no outro levava uma lança e apontava-a para os jacarés que espreitavam do interior do gabinete de Odin.

Ísis: Seth, Seth, olha para mim! Seth!

Ela viu que Odin estava presente e então decidiu apelar a ele.

Ísis: ainda bem que estás aqui! O meu cunhado está louco, diz que vai fazer carteiras dos descendentes destes jacarés! Chama-o à razão. Já temos um Deus da guerra a segura-lo, precisamos de outro para ajuda-lo a raciocinar.
Odin: tudo bem vou fazer o que conseguir.

Odin aproximou-se do seu semelhante que bramia de fúria e lutava para soltar-se das mãos do Deus grego.

Odin: Seth, acalma-te! O que te deu para fazer isto?
Seth: eles já deviam estar fora daqui à muito! Insolentes jacarés. Se fossem como os crocodilos! Esses sim sabem mostrar respeito.
Odin: Mas não são razões para estares assim, são nossos convidados Seth.
Seth: Oh sim! Convidados exemplares. Arrotam à mesa, só vêem porcaria na televisão sem deixar mais alguém ver e para além disso comeram duas sacerdotisas minhas. As outras estão aterrorizadas e não me prestam culto desde que esses %$%#& meteram as bocas onde não era devido.
Odin: Sem esquecer que destruíram o jardim da Freya e da Afrodite.
Ares: Verdade. E andaram a roer todas as armas que tínhamos guardadas.
Odin: Eliminaram-me os saves de Warcrap.
Ares: Deitam as cascas de amendoins para chão.
Odin: E acabaram com o café.
Seth: Já chega! Larguem-me que eles nunca mais vêm a luz do dia!
Odin: Acho que o devias largar Ares.
Ares: Bem me parecia que a Ísis estava a dizer algo de errado eu só não estava a entender bem o quê.

Com isso dito, Ares soltou o tempestuoso Seth que passou rapidamente à chacina dos jacarés, sob o olhar horrorizado do seu irmão e cunhada.
Entretanto Ares puxou Odin por um braço para ambos falarem em privado.

Ares: tenho algo para te perguntar.
Odin: força, agora já vi que não vou meditar nada.
Ares: há um mortal que fez uma promessa que iria postar um fabuloso épico bélico num blog igualmente épico, mas que falhou cumprir essa promessa. Eu já falei com o Seth enquanto estava a segura-lo e ele concordou que uma maldição seria bem-feita.
Odin: o que tens em mente?
Ares: o Baco deu-me uma ideia interessante se quiseres, posso partilha-la contigo.


Agora a continuação de L2 – As tortas caóticas.

No ultimo episódio de L2 – As tortas caóticas, os BAU após massacrarem exércitos intermináveis de ursos encontraram duas jovens guerreiras que diziam tê-los procurado para evitar uma grande catástrofe. Com os esforços unidos o grupo chegou a uma aldeia a tempo de vislumbrar um grupo de alces que planeavam algo perigoso envolvendo queijos.
Então, não esperança de encontrar respostas mais rapidamente o grupo dividiu-se. O Abutre e o Rumba foram os primeiros a chegar ao fundo da colina, rapidamente seguidos por o Varg, que com igual velocidade se embrenhou na população da aldeia.
Entretanto Neo acompanhado pelas L’s foi investigar quem era o sósia do Lunático e que edifício era aquele que ela começava a ser construído.
Quando chegaram aquele local viram que o sósia do Stuart levava pedras, uma a uma, para aquele local e o sósia do Lunático apressou-se a falar com os recém chegados.

Sósia-Lunático: Então pessoal. O que estão aqui a fazer?
Neo: Quem és tu? E o que fizeste ao Lunático?
Sósia-Lunático: O que queres dizer? Sou mesmo eu!
L2: O Lunático que eu conhecia não tinha um bigode tão farto e másculo.
Sósia-Lunático: Ah! Isto? Pois, é que estou numa missão secreta. Shhhh. Estou a mudar o meu castelo para aterrorizar esta aldeia.
L: Tudo bem. Imaginando que acreditamos nisso tudo. Porquê… melhor… Como é que desapareceste de perto de nós quando estávamos no bosque?
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Andei.
L: Andaste? Impossível! Não passaram mais de cinco segundos em que não olhamos para ti.
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Ah, mas eu já tinha a ideia, portanto não precisei de pensar em andar.
L: isso tem uma estranha lógica.
Rumba: não, tem não!

Em seguida o Rumba começou a lançar-se contra todos violentamente gritando como uma sirene.

Abutre: não é assim!

Com isso dito o Abutre juntou-se ao Rumba empurrando todos violentamente mas gritando “não tem lógica”.
Quando estavam todos cansados da actividade, sentaram-se e analisaram a situação.

Neo: O que descobriram?
Abutre: É uma aldeia que faz queijos.
L2: Queijos?! Ainda bem, que eu estou com alguma fome.
Abutre: Não, eles não vendem. Eles fazem.
Neo: então o que fazem com os queijos?
Abutre: Comem-nos, fazem arte. também tinham um serviço de construção civil com queijos, mas isso deu para o torto. Dinheiro desviado e construções que nunca eram feitas. E depois sempre tínhamos as bagas, oh as bagas, que tão amargas que eram, mas eu não conseguia parar de comer. Naquela noite de verão em que tinha chovido e a terra ainda tinha o cheiro da…
Rumba: Basicamente isso. Fazem queijo. Não o vendem. Eeeeeeee mais nada. E vocês o que sabem?
Neo: encontramos o Lunático, que não temos a certeza que é o lunático, mas se calhar até é.
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Hey! Eu estou aqui.
Neo: E?
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Podias não falar como se eu não estivesse aqui?
Rumba: Mas tens um belo bigode.
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Obrigado.
Abutre: … com enormes forquilhas que usavam para separar o gelo do petróleo…
L: Mas rapazes, independentemente dos queijos e do valente bigode do Lunático este é o sitio onde tudo vai desenrolar-se. E temos de estar…
Neo: Onde está o Varg?
Rumba: A comer bolos.
Neo: Bolos de queijo?
Rumba: Parece que sim. Ele disse que ia comer algo húmido e delicioso.

Após essas palavras terem sido pronunciadas o Lunático com o seu denso e másculo bigode olhou arreliado para o Stuart que tinha deixado cair a pedra que carregava, depois olhou com um esgar preocupado para o grupo e em seguida com um olhar de triunfo olhou para um bando de gaivotas que passava por ali e erguendo o punho aos céus gritou.

Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: Não é desta vez que me levam seus malditos ratos voadores do mar! Agora temos de ir para a aldeia rápido, o Varg pode estragar tudo!
Rumba: O que pode ele fazer?
Sósia-Stuart que há a possibilidade de ser o próprio Stuart: O senhor prometeu-me que a recompensa de mudar o seu castelo seria a primeira escolha.
Sósia-Lunático que há a possibilidade de ser o próprio Lunático: E com o Varg na aldeia… isso pode estar comprometido!

Sem mais questões ou demoras o grupo largou o ainda muito incompleto esqueleto do futuro Castelo do Lunático do Másculo Bigode!™ e deslocou-se até à aldeia.
Chegaram a um café chamado “O Queijo da Martinha” o local onde o Varg tinha dito ir buscar o seu pitéu delicioso e húmido. Todos temeram o pior quando viram uma rapariga algo formosa de cabelos negros a beijar a face de Varg e em seguida entregar-lhe um tupperwear.

L: Começou…
L2: Preparem-se!
Abutre: O que as senhoras estão ai a dizer? É claro que não aconteceu nada, até foi só um bolinho.
L2: Mas não é de bolos que temos de nos preocupar.

Antes de sequer poderem reagir, ursos e alces apareceram nas varias ruas que levavam até ao café, com os dentes, cascos, garras e cornos a brilhar à luz do sol… como a lua a reflectir perigosamente as laminas ensanguentadas dos adolescenteeeeeeeeeeeeeeeeeees.

Varg: Mas eu só salvei um gato do topo de uma árvore.
L: Miau…
Neo: E foste recompensado com queijo?
Varg: Não, mas deram-me um bolo delicioso.
L2: Não é só um gato, e não é só um bolo. Há vezes que um gato é tudo o que chega.
L: Miau, miau, miau, rnhau.
L2: Hei! isto é uma situação seria, comporta-te!
L: é só matar ursos e alces. Não te passes. Miaaaau!!
Rumba: Eu tenho de concordar com o miau.

Houve gritos de ameaças de ambos os lados, mas os ursos que os rodeava. Pareciam não querer avançar. Mas algo passou sem ser visto por entre os ursos e alces que fungavam ódio e espumavam de fúria. Algo pequeno, verde e que caminhava aos saltos. Um pequeno sapo verde afastou-se do grupo de ursos e chegou até ao B.A.U. e gritou com uma voz radiofónica.

Sapo: Geribaldo Matias! O fim dos teus dias.

E sem que ninguém prevê-se o sapo deu um enorme salto e atacou a canela de um urso que imediatamente caiu prostrado de dor. Com essa provocação o resto dos ursos caíram em cima dos heróis com uma fúria aterrorizadora.

…Assim batalha começou.

0 comentários: