segunda-feira, agosto 22, 2005

Imperialium 60k9 Primeira parte - NZL

Num desfiladeiro no território inimigo um pequeno acampamento de Neoclipsios tinha começado uma escavação, dois robôs conhecidos como Mechs guardavam a entrada em conjunto com um pequeno número de tropas e o General Das Iscas, dentro do acampamento e a supervisionar a escavação o Líder Nerzhul escrevia no seu diário:

“Data: 20/2/60009

Hora: 6:00

Invadimos território Vargtidiano em busca de um valioso e antigo artefacto, os nossos cientistas disseram-nos apenas que era um valioso artefacto cheio de super poderes, que poderia virar o curso da batalha que já decorria a séculos, destruí-mos uma pequena habitação bárbara na nossa vinda para aqui, por isso temos de ser rápidos porque deverá haver uma retaliação em breve, neste momento estamos a proceder as escavações que estão a decorrer num ritmo lento, mas tenho de considerar as vidas dos meus homens, prefiro ter os mechs como defesa do que ser apanhado de surpresa enquanto eles tiverem a escavar.

P.s.: tenho de me lembrar de comprar laranjas”

Dirigindo-se para os soldados que escavavam o mais rápido que podiam, o Líder incentiva-os com promessas de mulheres com narizes bonitos e cartilentos:

- Vá lá rapazes não queremos ficar aqui o dia todo pois não?

- Não senhor! – Respondiam os soldados a escavar.

- Despachemo-nos para voltarmos para as nossas mulheres com narizes agradáveis!

- Yeah! – Gritavam os soldados. – E laranjas

O Nerzhul continua a andar de um lado para o outro, esperando que mais cedo ou mais tarde encontrem o artefacto. A tenção crescia pois por cada minuto que passava havia hum risco maior de um ataque por forças Vargtidianas, mas continuavam sem encontrar nada, nervoso, Nerzhul contacta via rádio o General Das Iscas, que protegia a única entrada para o local da escavação:

- Das iscas, comunica.

- Das iscas aqui Líder. – Responde o general.

- Como está a situação ai?

- Demasiado calma senhor, não há um único sinal de inimigos e já esgotamos o stock de laranjas. – Mudando o tom para um tom de loucura – mas se houverem eu mato-as a todas, todas, todas

- Estas a falar das laranjas?

- Errr… desculpe líder, foi um lapso

- Calma Das iscas, só precisamos de protecção até descobrir-mos o artefacto.

- Sim Sr.

- Se acontecer alguma coisa comunica.

- Sim Sr. Já agora Sr. Sabe que tipo de artefacto procuramos?

- Não, provavelmente uma arma super poderosa ou um vasto exercito de super mutantes que lançam radioactividade dos dedos após consumirem muitos pêssegos, mas não tenho a certesa. Volta ao mas é ao trabalho porque não te pago para fazer tricô

- Como é que….. Sim Sr.

“Data: 20/2/60009

Hora: 8:30

A escavação continua e começa a ser mais árdua, pois começa-se a descobrir ruínas por baixo da terra, blocos de pedra e aço, parece que um edifício se encontrava na localização, não temos a certeza do que se trata mas deve ser aqui que se encontra o artefacto, rezo a Rita e ao Grande nariz que o artefacto apareça, estar neste local dos bárbaros deixa-me com comichão no pé e o dedo miudinho dormente”

Ouvem-se sons altos vindos do céu e olhando para eles, vêem-se 3 naves a passar por cima do desfiladeiro e de repente ouvem-se três explosões ao longe, rapidamente o Nerzhul, entra numa tenda e pega numa arma, contactando de imediatamente o General Das Isca.

- Das Iscas, qual é a situação?

- Chupa-chupas e caramelos é que não é de certeza – Responde o General Zé enquanto se ouvia sons de tiros.

- Eu vi três naves a passarem por aqui, o que se passa, largaram presentes?

- Sim, como laços rosa e ursos no papel de embrulho

- Que insoburnação é essa General? Santa Rita, não nos amaldiçoes dessa maneira

- desculpe general é que são Vargtidianos e montes deles, estão bastante bem protegidos pelos destroços no desfiladeiro.

- Ok, eu vou para ai e levo reforços. Aguenta o que puderes.

- Sim, Sr.

O Nerzhul reúne uns quantos homens e corre para a defesa do perímetro, tiros ouviam-se por todos os lados, conforme chega a entrada procura protecção por entre as pedras e crateras assim como os soldados que já defendiam estavam a fazer, um dos grandes mechs disparavam balas de duas rotativas, queimando munição como se não houvesse amanhã, o outro mech, só sobravam as patinhas, parecia que tinha apanhado com uma bomba mesmo em cima, o Nerzhul rapidamente dirige-se para perto do General para trocar informação.

- Qual é a situação general?

- Não é boa, meu líder, imensos Vargtidianos estão sobre protecção das caracteras e rochas.

- Nós temos poderio de fogo superior ao deles. Qual é o problema?

- Eles são mais e têm dois ripers do lado deles, já sofremos 4 rajadas das suas metralhadoras. E tivemos sorte não ter furado pela pedra, tivemos de recuar, o mech foi atingido no lança rockets

- Não temos aqui nenhuma arma com explosivos? – Grita o Nerzhul para o resto do seu esquadrão. – Parece que não estes Vargtidianos, como é que eles conseguem ter tantas tropas.

Um dos soldados levanta-se, põe-se em cima de uma pedra e grita para os inimigos “Seus fornicadores!” ao dizer isso leva com dois tiros uma acerta-lhe no peito apenas furando a pele e não passando pela sua armadura, o outro acerta-lhe no olho furando o seu crânio fazendo-o tombar logo, enquanto do lado inimigo ouvia-se “Isto é o que levas por descriminares ninfomaníacas”, o tiroteio continua mais duas rajadas de metrelhadora são lançadas, desta vez furando algumas pedras e fazendo algumas baixas no exercito, o Nerzhul não querendo perder mais tropas manda a sua equipa recuar, conforme começam a recuar, um guerreiro Vargtidiano ergue-se e começa a correr em direcção aos Neoclipsios em fuga, vários tiros são disparados contra esse soldado, apenas acertando na sua armadura, quando chegou a distancia suficiente o soldado apesar do enorme peso da armadura dá um enorme salto e com uma espada de plasma perfura a carapaça do mech ao embater nele, deixando a sua espada no mech avariado, cai no chão, um do Neoclipsios recua para matar o soldado caído, mas é surpreendido quando esse soldado saca de uma pistola e fura-lhe o crânio. Enquanto o Nerzhul contactava a equipa de extracção, ele olhava para aquele guerreiro levantar-se, perante uma onda de soldados Vargtidianos que corriam pelo desfiladeiro após o segundo mech ter caído e após se levantar retira o capacete danificado e o Nerzhul vê algo que não esperava. Vendo que não poderia acabar este combate, recua para a zona de escavação onde se debate valorosamente contra os imensos números de inimigos, até que um grito de retirada se ouve do lado oposto e os Vargtidianos cessão fogo começando a recuar. Exaustos e com poucas munições os Neoclipsios ajudam todos na escavação para desenterrar o artefacto, até que finalmente o encontram. Pedindo evacuação, 3 naves de transporte aparecem rapidamente, carregando o artefacto e muitos dos seus materiais, os Neoclipsios a bordo das suas naves finalmente dão um suspiro de alívio estando fora do alcance dos Vargtidianos.

“Data: 20/2/60009

Hora: 11:26

Esta missão não foi sem riscos, perdemos poucos homens e dois mechs, já custou o suficiente, esperemos que este artefacto seja suficientemente bom para a nossa causa, observando-o parece um caixão, não sei o que poderá ele conter lá dentro, mas isso é para os nossos cientistas descobrirem.

Noutro assunto, tenho de dar graças a Rita, por ter sobrevivido neste dia, porque se os meus olhos não me enganaram, poderíamos estar em maus lençóis, é lógico que ela estivesse do lado deles, mas nunca esperei ver um ataque liderado por ela, tanta selvajaria, percebo porque é que sempre foram chamados as “bestas” só espero é não ter emoção destas nas próximas horas, agora só preciso de uma boa imperial e um bom nariz… e não me posso esquecer das laranjas”

As naves abandonam o território enquanto os Vargtidianos lutam outra invasão nas suas terras.

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