sexta-feira, julho 09, 2004

Testamento “Antecipado”

Porquê fazer um testamento agora? Tens alguma doença terminal? Vais te suicidar? ‘Tás a pensar em dar me o pc? E os jogos, ficam para mim, não é? Tens revistas porno? Quando é que te internam de vez no hospício?
Estas foram as perguntas dos meus familiares e amigos, quando disse que ia fazer um testamento. Acho que só vale a pena relatar o que respondi às três primeiras:
1-“Porque não tinha mais nada para postar no Imperialium”;
2-“Que eu saiba não”;
3-“Por enquanto não”.
Ah, já me esquecia…
7-“Dia 27 de Outubro”.

Porém, o facto de não ter mais nada para postar no Imperialium não é o único motivo para fazer já o meu testamento. É que eu vou passar um mês em Travancinha de São Tomé, terra natal da minha mãe, e da maneira que o meu pai conduz é bem possível que não me voltem a ver. Mas nem tudo são boas notícias, imaginem que eu sobrevivo à ida e à vinda. Terei de sofrer um mês naquela terra secante e de aturar os meus primos de enésimo grau com metade da minha idade, sem poder ouvir os mp3’s que tenho no disco (Deemuh, Mortos, Creidel etc.). É exigir demais de um pobre emissário do Demo, gangster, fã de música demoníaca, vândalo, violador de freiras, enfim, de um pobre ser humano.

Bem, vamos ao que interessa, ao Testamento em si:

Texto Bíblico

Mateus, Capítulo 21, Versículos 1 e 2: “Quando, já próximos de Jerusalém, chegaram a Betfagé, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: “Ide à aldeia que está em frente de vós e…”
“Aonde, ali?” – perguntou Mateus.
“Sim, ali mesmo. Tal como dizia, ide à aldeia…”
“Aldeia? De certeza que aquilo é uma aldeia?” – perguntou, novamente, Mateus.
“Não me interrompeis, pah! Ide àquela aldeia, lá encontrareis uma jumenta e com ela um jumentinho. Soltai-os e trazei-mos”
“Jumenta? Jumentinho? Daqui parece um cavalo e um gato” – corrigiu Mateus.
Jesus atira suavemente uma pedra ao olho de Mateus, na brincadeira e ordena para que se despachem a soltar os jumentos”.
Nesta passagem, podemos deduzir que Cristo mandava roubar jumentos, quando lhe doíam os pés de tanto andar. É neste ponto onde SSS se assemelha com Jesus, pois ambos pecaram, mas nenhum deles era má pessoa.

Uma “dedicação”

Como quero que alguém chore no meu testamento convidarei antecipadamente o Paulo Beto, para ele voltar a dizer que se vai demitir do Sportingue. Como no discurso dele só se irá entender: “E ent… chuif, chuif… eu vou deix… buaaaá! E agradeço muito a… c…c…colaboração dos f… buaaaá!… chuif… é pena ele não estar entre n-nós… O…Obrigado.”, vai-se instalar uma choradeira no local, que até vai parecer que morreu alguém tão “importante” como o Nicles Sem Fé.

Destino dado aos pertences do defunto

Cd’s
O cd dos Mamadollars era para ser dado a um conhecido meu que gostasse de Punk, mas como não existe tal pessoa, será queimado (não julgo ninguém por não apreciar Punk, visto eu também não gostar).
O cd de Ferion voltará para onde veio, ou seja, para uma calçada na Sobreda.
Os álbuns de MM já estavam prometidos para o Sr. Fiambre. Por falar nele, acho que ele agora está no Iraque em missão de revolta contra os americanos.
Todo o tipo de discos compactos que contêm jogos violentos, serão devidamente distribuídos às crianças que são testemunhas de Jeovah.
Os jogos não violentos serão vendidos e o dinheiro será gasto nas despesas do funeral e no caixão.

Dvd’s e Filmes
Os filmes dos Monte e Pai-Ten serão mandados para o meu primo Zeca (aquele que está na casa que vos falei).
Os dvd’s serão dados às crianças presentes no Natal dos Presídios. Serão dadas, a estas crianças, também, brinquedos de nome Magnum 44, Carabinas, facas do talho, arcos e flechas com ponta explosiva, e diversas metralhadoras. O Canal Quatro assegurar-se-á que todos os presentes são entregues, já que se têm mostrado tão úteis neste tipo de coisas.

Mp3’s
As músicas demoníacas serão gravadas em cd’s espirituais (vendem-se na Vo-Bis) e levados por mim para o Inferno, pois tenho algumas dúvidas da boa qualidade de música que lá se ouve. Acho que eles não vão lá muito à bola com Wasp.
As músicas não-demoníacas… Eu tenho músicas não-demoníacas? Bem, se tiver vou já eliminá-las.

Todos os objectos feitos de plástico, ou que possam ser poluentes, que restaram
Serão todos incinerados, de modo a que morra muita gente devido a doenças resultantes da poluição ou pelo efeito de estufa que faz com que os raios ultra-violetas andem aos ziguezagues. Não me perguntem como, mas era o que estava desenhado no livro de Geografia do 9º ano. Se bem que lá também dizia para respeitarmos os nossos professores, mas aposto que aí enganaram-se, ou então não sabiam da existência da Leonette ou da Strela.

Um último adeus

Nesta parte será ouvida por todos uma gravação audio da minha despedida.
“Bem, pessoal, adeus. Vou sentir a vossa falta, lá no Inferno. Para dizer a verdade não vou sentir muito, pois daqui a cinco segundos este rádio autodestrói-se e vocês vão todos ter comigo não tarda.”

Ass.: SSS, o defunto

"Amanhã" vou acordar tarde

Aconteceu certa vez, um gajo começar a fazer um post às 4:00 da manhã, tentando aproveitar o restante da inspiração de um atarefado dia de férias no qual não fez a ponta de um chavelho (não faço a mais pequena ideia de onde esta variante de corno provém, mas a minha mãe utiliza-a muitas vezes). O gajo bocejava e bocejava e bocejava, insistindo em não dormir, tentando por todos os meios justificar a hora a que acordara nesse dia, e a hora a que acordaria no dia seguinte, quando se lembrou de uma história que tinha tanto de hilariante como de espectacular. Contudo, de tanto esforçar os neurónios, desmaiou e ficou inconsciente sobre o teclado. Adormeceu profundamente à sua secretária sentado numa cadeira apoiada em rodas, quando eis que, na exacta altura em que foi possível ouvir-se um ronco maior, a cadeira esquivou-se para trás e o fulano bateu com os queixos no teclado, sendo projectado para trás, por ordem de um cromo qualquer chamado Newton que tinha a mania de brincar com fruta. Acabou a bater violentamente com a cabeça no chão (e ainda lhe dói), a mesma cabeça que colidiu contra a secretária assim que a criatura se começou a levantar.
Apesar de se ter esquecido da espectacular história hilariante, não perdeu a vontade de postar, estando aqui, com um hematoma na nuca, outro na testa, a contar uma outra história, não tão hilariante como a primeira, mas lá terá de servir:

A mulher que detestava a sua almofada

No tempo em que os animais falavam, uma senhora semelhante a muitas outras, passava noites inteiras em claro devido à sua almofada. Não por esta ser demasiado alta ou demasiado baixa, nem por ela ter uns vergonhosos desenhos do kamasutra na fronha, apesar de isso não a motivar a gostar dela. Também não era devido à sua forma rectangular, ou ao facto de conter penas dentro de si, isso era agradável. A grande razão da aversão à sua almofada é a existência de um botão dentro dela, camuflado num mar de penas.
Ela desconhece o objectivo do botão, e por essa razão não se atreve a tocar nele, e esse medo de morte das consequências do botão, faz com que ela tenha de dormir no chão, pois a almofada está pregada a cama por motivos do seu sono agitado. E a cama ao chão, para, no caso de um sismo, a cama não sair a dançar pela varanda fora, fazendo com que o candeeiro caísse no chão em vez de cair em cima do colchão.
Um dia, houve um grande acidente de viação na sua rua, fazendo-se notar por um chiar de pneus, seguido de um enorme estrondo que ecoou pela cidade inteira. A senhora acorreu à varanda do seu quarto, mas tropeçou numa lata de pêssego em calda, caindo agilmente em cima da cama. Deixou-se ficar deitada em cima dela e pôs-se a pensar como aquela lata tinha chegado ali. Lembrou-se então dos bombardeamentos alemães sobre Inglaterra, e, como ela se encontrava na Austrália, supôs que um javali tivesse amamentado a sua cria com uma bola de futebol americano. Como a cria se encontraria na estação da Fertagus do Areeiro, era possível que aquela lata tivesse chegado ali no cacilheiro, através de uma viagem sem bilhete. Quando percebeu que resolvera o enigma, começou a levantar-se, mas ao virar a cabeça para a esquerda, bateu com a verruga na sua ponta do nariz na almofada maldita, carregando no botão no seu interior e fazendo soar as sirenes da sua cave.
À medida que se dirigia para a cave, tropeçando-se com o medo que sentia, ouviu a campainha tocar e dirigiu-se para a porta. Lá encontrou um bombeiro que tocava corneta como um profissional que a avisou de que a lata estava lá por alguma razão. Quando ela lhe contou a história da cria do javali, o bombeiro encolheu os ombros e foi-se embora a tocar corneta, assobiando alegremente e cantarolando como uma criança.
Foi então que a mulher chegou à cave. Lá encontrou uma lata gigante e graças àquela lata teve pêssego de borla para o resto da sua vida.

NZL

Moral da história: Nunca se deve temer o que se desconhece, especialmente se o que se desconhecer tiver muita calda e se parecer com pêssego.

terça-feira, julho 06, 2004

A odisseia da Aspirina: uma história simbólica

Era uma vez uma Aspirina com ambições extraordinárias.
Ao contrário de todas as outras aspirinas, esta ambicionava sair da sua humilde caixa de genérico, passar para além das fronteiras do armário, e saber o que existe para lá dos portões da casa-de-banho-universal, guardados por extraordinárias e legendárias criaturas: um gigante frasco de Tantum Vermelho com dois gargalos e o seu mítico braço-direito, um Pepsamar de três cabeças. Contudo, a Aspirina não acreditava na existência de nenhuma dessas criaturas, chamava-as inclusivamente de fantasias, histórias para meter medo aos filhotes dos paracetamóis quando estes queriam ficar acordados até mais tarde, na véspera de um dia de escola.

Quando atingiu a maioridade, a Aspirina comunicou à sua família aquilo que aspirava realizar, a qual recebeu a notícia com alguma inquietude. Acharam inclusivamente que algo se passava com a embalagem da Aspirina, mas esta assegurou-os de que estava tudo bem. Porém, não conseguiu a autorização dos seus pais para realizar tal projecto, que inclusivamente a proibiram de sair da caixa após o jantar para se divertir com os seus amigos.
Certo dia, devido a um desacato entre os líderes das duas religiões dominantes no armário dos medicamentos, uma guerra irrompeu entre a prateleira do topo e a da base, vitimando quatro medicamentos civis logo no primeiro dia de hostilidades. Entre esses quatro, estavam a tia de Aspirina, que era meretriz, e o seu marido, que era canalizador. Gravemente ferido ficou o seu filho, um Aspegic comprometido desde nascença a casar-se com a sua prima Aspirina.
Quando soube da notícia, Aspirina correu a estimular Aspegic, que se encontrava em baixo e ameaçou suicidar-se rasgando o seu invólucro. Tanto estímulo fez com que ambos ficassem mais próximos e, uma semana depois, Aspirina perdeu a virgindade.

Mais vítimas sucederam-se. A guerra não parecia ter fim. A cada dia que passava, o perigo tornava-se num companheiro mais frequente entre os moradores do armário. Os pais de Aspirina começavam então a aceitar a ideia da sua filhinha aventurar-se no desconhecido, pois não se antevia um melhor futuro para ela, dentro do armário.
Por fim, após uma interminável hora de infindáveis súplicas aos seus pais, estes acabaram por ceder, autorizando-a a fazer o que bem entendesse da sua vida. E ela assim fez. Combinou com o seu noivo, e, no dia seguinte, bem cedo, partiriam à aventura, rumo ao desconhecido.

O grande dia chegou após uma noite mal dormida. Estava tudo preparado, desde os mantimentos até aos instrumentos de escuteiro de Aspirina. Uma longa despedida dos pais teve lugar mesmo no meio da prateleira, perante o olhar intriguista de um grupo de calmantes. Mãe e filha choravam. “Havemos de regressar”, assegurou-lhe Aspirina. “Até onde estão dispostos a ir?”, perguntou a mãe. Aspirina piscou-lhe o olho e respondeu: “Só pararemos quando deixarmos de acreditar em nós, mãe.”. A mãe sorriu, “Que Deus vos ajude.”, disse. E separaram-se finalmente.

Aspegic e Aspirina encaminhavam-se na direcção da prateleira da base. Lá encontrariam um fio dental e usariam-no para descer o armário, após forçar a abertura da sua enorme porta, para o que necessitariam da ajuda de uma forte caixa de Kompensan, que serviu de alavanca.
Tudo correu conforme planeado e a porta abriu-se. Aos olhos da Aspirina, o sol no tecto da casa-de-banho parecia brilhar mais intensamente e os mosaicos no chão pareciam mais belos que nunca. Aspirina começou a descer pelo fio dental, seguida de Aspegic.

Iam a meio do caminho quando ouviram uma explosão vinda do armário, à qual se seguiram pavorosos gritos. Conseguiam sentir dentro de si o que se passava no armário, e como consequência disso o fio oscilava de um lado para o outro, fazendo-os acelerar a sua descida. Ouviu-se outra explosão, e outra ainda. A última, na prateleira da base, fez cair a caixa de fio dental e foi então que o pior aconteceu. A caixa de fio dental foi projectada para a outra ponta da casa-de-banho, levando atrás de si os dois medicamentos, acabando por cair dentro da sanita aberta, juntamente com Aspirina e Aspegic. Aspegic afogava-se, incapacitado de respirar por dentro do seu invólucro. O invólucro genérico de Aspirina não se aguentou na água e rasgou-se numa macabra mistura de um espectáculo efervescente com os seus medonhos gritos desesperados. Aspegic desistira de resistir e estava agora a ir direito ao fundo da sanita enquanto Aspirina lutava contra a sua dissolução na água, acabando por dissolver-se mais rapidamente. Até que, por instantes, deixou de acreditar na sua hipótese de sobreviver e parou de lutar.

Perdera a noção do tempo e espaço, sentia-se agora muito leve, capaz de voar. Tomava consciência do que se passara, mas não conseguia raciocinar. Tentou abrir os olhos, mas não via senão uma enorme luz branca diante de si. Tudo era claro, mas nada fazia sentido. Encontrava-se entre a vida e a morte, e deixou-se ir. Se pensam que a odisseia de Aspirina terminara ali, estão muito enganados. A sua grande viagem só agora começara...

NZL

P.S.: Se isto não chegar para provar que eu não ando bem, fica aqui escrito que eu hoje sonhei com a pita cor-de-rosa...
P.P.S.: Mas não, não envolvia nada obsceno.
P.P.P.S.: Para além disso, tinha de estragar um post mais ou menos.. interessante.. com uma coisa estúpida que não lembra a ninguém..

A Evolução Inexistente da Bonecada

Na segunda-feira, estranhamente acordei mais cedo que o normal, aliás, muito mais cedo! Para quem tem acordado por volta do meio-dia, oito horas e meia da manhã parece uma hora estranha para se abrir os olhos definitivamente. A razão para isto ter acontecido foi a alteração do alarme do meu relógio de pulso, feito pelo Guaxinim Invisível. Este animal tem atormentado o meu sono nas últimas noites. Eu bem ouço guinchos de guaxinim ao pé dos meus estores. Ao princípio pensei que fosse o vento a provocar aqueles sons estranhos. Mas depois de raciocinar bem e após comparar esta situação à da minha recente confusão, ao me parecer que estava a ouvir um cão ladrar na rua durante a noite e vir espreitar e ver mesmo um cão, apercebi-me que os Construtores de Animais Robóticos que Emitem Sons Parecendo Outra Coisa Qualquer (ARESPOCQ) iam me atacar, visto aquele cão ter sido me enviado pelos meus aliados, os Inventores de Bichos Mecânicos que Emitem Sons à Noite Para os Aliados Evitarem Ataques da ARESPOCQ (IBMESNPAEAARESPOCQ) para me alarmarem de um possível ataque dos seus arqui-inimigos.

Mas, a pergunta é, porque é que a ARESPOCQ quer-me-á atacar? Na realidade não há motivo nenhum para eles me atacarem, visto eles não defenderem causas que eu contrarie. Algo me diz que não foram eles que me atacaram, mas sim a Associação que Não Tem Nada a Ver Com a ARESPOCQ ou a IBMESNPAEAARESPOCQ Mas que Também Usam Animais Robots (ANTNVCARESPOCQIBMESNPAEAARESPOCQMTUAR). Esses sim… Esses não gostam nada de mim!

Enfim, acho que me desviei do assunto principal durante uns momentos. Depois de acordar, liguei a televisão por curiosidade. Não vou dizer o canal para onde liguei, pois eles não me pagam para fazer publicidade. Continuando, eu, ao assistir ao programa que tinha sido escolhido para entreter os telespectadores naquela hora, pensei para mim: “Esta Sick, mais conhecida por Canal 3, que é o melhor canal do Mundo e arredores, que é uma televisão feita por nós e para nós, cujos programas “tresandam” a qualidade e nos animam fazendo de nós pessoas felizes(!), não tem evoluído nada!!” (acabaram me de oferecer uma boa quantia…). A razão da minha crítica deve-se à regressão da qualidade dos desenhos animados! Que, apesar disso, pertencem a uma grande estação, humana, que ajuda os pobrezinhos no Telejornal e que nos anima e diverte com os nossos apresentadores favoritos a fazerem figura de Ursos (subiram a quantia)! Quem não conhece o Canal 3 e vê a bonecada diz, com certeza, que a estação pertence a um país subdesenvolvido! Mas não! A Sick é um canal de Portugal, o “País do Euró 2004”! O país, cujo Primeiro Ministro foi convidado a ser “Chefe da Europa”! Dêem nos mais 5 anos e controlaremos o Mundo!

Como dizia, a merda da Sick, que é um canal anti-patriótico, visto terem só passado um jogo de Portugal, põe bonecada da reles pela manhã e o telespectador “que sa lixe” (acabaram de prescindir da minha publicidade, pois acusaram-me de estar a alimentar esperanças vãs ao povo português)!
Como prova do que eu digo, vou vos resumir o que assisti:

Transmorfers

Resumo: Uns quantos robots a andarem à tareia por causa de uma fortaleza mecânica de nome Nautilus (ou qualquer coisa assim do género…).
Pontos Ridículos: A destruição da imagem fria e insensível dos robots criada na primeira série dos Transmorfers, no princípio da década de 90. A adição de humor, de crianças com olhos “ajaponesados” que são amigas dos robots e de vozes ridículas. Mas porque é que há de sempre existir um vilão com voz aguda abixanada!? E qual é a ideia de meteram crianças que partilham laços de amizade com máquinas de combate supostamente insensíveis? Qualquer dia põem putos a confraternizar com dinossauros e a defenderem que eles se alimentam de… de… sei lá, iogurte de chocolate, não?

The Revenge of The Avengers

Resumo: Um grupo de heróis conhecidos junta-se para combaterem inimigos supostamente imparáveis, como homens de pedra, tubarões voadores, ursos pedintes, violadores de super-heroínas, fãs de Deemuh com 13 anos, gó-ti-cós(!) e a Velha das Cabras que mora entre a Cerejeira e Vale Fatal.
Pontos Ridículos: O exagero dos super-poderes dos heróis. Para quem não sabe, estes heróis foram criados pelos argumentistas da Marelv (Stan Li e os outros) e enquanto nas bd’s um deles tinha só umas flechas com explosivo na ponta, na série em tv já tem uma armadura, uma moto toda equipada com canhões laser, flechas de gelo, flechas de fogo, flechas de luz, flechas de postas de bacalhau, turbo-propulsores nas botas e uma lancheira blindada com curativos e BoliKaos no seu interior.

Shin Chen

Resumo: O quotidiano de um puto rebelde, desorganizado e esquisito. Esta série é como que um cabeça de cartaz da bonecada. A canalha acorda quase toda de manhã para assistir a isto.
Pontos Ridículos: As tendências sexuais duvidosas da personagem principal. Shin Chen tanto é capaz de se mostrar um tarado heterossexual quando vê uma rapariga ou quando “lê” uma revista porno, como, estranhamente, se mostra atraído pelo seu colega Kosmos, chamando-o de “amorzinho” e ficando corado quando este fala com ele. Além da indecisão de Shin Chen quanto à sua sexualidade, também tem o (mau) hábito de mostrar o traseiro simultaneamente balançando as ancas de uma forma muito gay. Eh pá, induzir crianças a praticarem paneleiradas é que não!! Deviam censurar esse esterco e passarem antes Keryl a Colegial para ver se os putos aprendiam alguma coisa de jeito!

Bonecos cujo nome não decorei

Resumo: Uma mistura de personagens representadas por actores reais com personagens criadas virtualmente, dando o aspecto que convivem umas com as outras.
Pontos Ridículos: O próprio facto do convívio de personagens virtuais e personagens representadas por pessoas “de verdade” é só por si ridículo e motivo de gozo. Mas o pior de tudo foi a história em si. O herói principal e uma vilã apaixonam-se. Até aqui parece tudo normal, mas se eu vos dissesse que a cabeça da vilã era um aracnídeo, como reagiriam? Eu reagi mal! Inclusivamente vomitei três vezes seguidas! Pronto, não vomitei, mas que foi enojante foi. E o mais incrível é que não se cansavam de repetir a seguinte frase: “Os opostos atraem-se”. ‘Tá bem, eu compreendo que os opostos atraiam-se. Compreendo que pessoas visivelmente diferentes apaixonem-se, mas um ser aparentemente humano gostar de um bicho cuja cabeça é uma aranha! Dass!
Isto só confunde a mente das crianças! Agora aposto que neste momento andam procurando a sua “cara-metade”, mas tendo ela de ter pelo menos um braço de gorila ou umas pernas de cabra para serem mesmo o oposto um do outro.

Conclusão

Não acordem às oito e meia, tendo só adormecido às duas da “matina” que dá umas dores de cabeça lixadas. Se acordarem, não vejam os desenhos animados do Canal 3. Se virem, façam um post a gozar com eles como eu. Se não fizerem, terão de publicitar este blog a todos os vossos conhecidos.

Ass.: Stupid Son of Sam