terça-feira, março 21, 2006

God’s Evil Army – Opiniões… e… coisas… eu nunca fui bom em títulos mesmo

Depois de três meses (foram mesmo três?) em gravações, o que será que cada elemento da banda pensa do seu líder, compositor e cantor, Flahur?


Selenia Yxes (guitarra rítmica):
Odeio-o! Odeio-o, odeio-o, odeio-o!! E sabem porquê?
Durante eras e eras as Yxes foram as vilãs mais temidas. Os heróis mais corajosos evitavam-nas. As donzelas caíam nuas nos seus colos vindas do firmamento. Grávidas e crianças cediam-lhes lugar no autocarro. Até a Osga Vilas apagava-lhes o quadro!
As bruxas Yxes não descendiam umas das outras. Elas nasciam graças a um ente superior, o Bandarra! Este, enquanto se fazia passar por Sebastianista só para descontar para a reforma, dedicava-se a fazer tricô! Também se dedicava a raptar mulheres na aldeia para fazer um ritual invocando Satanás, que as engravidava dando assim origem à futura Yxes. Mas as suas peças de tricô eram o que o mais caracterizava! E eu até perdia aqui bastantes minutos a falar sobre o tipo de tricô que ele fazia, mas prefiro-me despachar antes que o álcool acabe…

Uma vez, o dia fez-se noite, a Lua encobriu o sol, e aquele dia ameno tornou-se gélido, infernal! Satanás, devido ao frio, segundo reza a lenda, não obteve erecção. Envergonhado com isso, foi à casa de banho sorrateiramente e invocou Sammael, um amigo de infância. Este como era parecido com Satã, terminou o serviço por ele sem a miúda dar conta. Desta relação nasceu o primeiro Son of Sam(mael).

Sammael achou boa ideia imitar o seu amigo Satã e sabe-se que de 10 em 10 anos nasce um novo Sam Júnior. As mulheres são escolhidas pelo Fernando Pessoa, outro pseudo-Sebastianista.
Os Sons of Sam nascem com os mesmos poderes malévolos que as Yxes, mas como os SS são uma cambada de retardados, eles nunca os descobrem até que uma entidade demoníaca, chamada Sr. Morcela (ou algo idêntico… eu passei à frente nesta parte quando estudava demonologia) lhes ensina os primeiros passos no mundo da vilania.

As Yxes passaram a odiar os SS pela inteligência que estes não tinham e pelo facto de Satanás também lhes enviar uma prenda pelo Natal (que por vezes até é de melhor qualidade das que ele manda as próprias filhas!).
O ódio que sinto pelo “Flower”, é o mesmo ódio que as minhas antecedentes sentiam pelos outros SS! É algo que não posso evitar! Portanto, eu quero envergonhá-lo e provar que sou melhor do que ele em tudo! É esse o meu objectivo!
Quando o finalmente o conseguir aos olhos de todos, inclusivamente do papá… Continuarei a odiá-lo!! E irei trabalhar como educadora de infância, ou assim...


Lord Staeb (bateria):
Tem boa pinta. Acho que percebe daquilo. A música não é má, apesar de ser muito barulhenta. As letras, segundo ele, não vão ter asneiras e não vão rebaixar o George Bush… Acho mal! Afinal somos uma banda de metal! Há que dizer as coisas com convicção! Há que dizer asneiras quando é preciso! Tipo, “fuck the society!”, “kill God... shit!”, “stop the war, you fucks!”, “don’t kill all the iraqi people, they don’t deserve it, assholes!”. Está bem que somos uma banda cristã. Eu inclusivamente amo Jesus, mas há que criticar o mundo, a política, a religião, enfim!

Por este caminho só cotas como a minha mãe se vão relacionar com estas letras, entendem? Eu quero ir para os concertos e ver uma carrada de miúdos ao mosh, com camisolas de outras grandes bandas com musica e letras brutais, como Slipknot, Papa Roach, Marilyn Manson, Sistem of A Dawn, Lacuna Coil, Green Day… Percebem? Por mais pesada que seja a nossa música, as letras vão atrair o público do Olá Portugal.
As asneiras e a crítica à sociedade são fundamentais!

Ah… E a maquilhagem também! Nem sei porque o resto da banda, tirando a miúda, não quer usar… Eu tenho impressão que assim nem no MTV Video Awards pomos os pés.


Torturer (baixo):
O Flahur é um gajo fixe mas… A música dele é horrível! É rápida, irritante, muito focada na guitarra. Nem sei como se vai adicionar vocalidades àquilo. A bateria às vezes está tão exagerada que se assemelha a uma metralhadora… De qualquer modo vai ser giro actuar ao vivo. Eu aposto que vamos ver muita malta marada no público. Quem gostará deste tipo de música com certeza dispensará uma boa noite no HK para fazer sessões espíritas no esgoto, ou esconderem-se nos becos e atacarem a primeira moça que virem.

É me difícil dizer isto, mas… Eu vou ter medo das sessões de autógrafos! Estou mesmo a ver os putos sat… err… cristãos extremistas a pedirem-me para autografar o seu falecido gato ou a convidarem-nos para uma noite de necrofilia num cemitério.
Eu até já sonhei que uma miúda trazia os restos mortais da avó vestidos com uma camisola a dizer “God’s Evil Army Rules!” para um concerto nosso.


(e o novo elemento da banda) Colossus (guitarra principal):
Muito lento! Muuuuito lento! Em tudo! A criar as músicas, a ir pôr o lixo ao contentor, a afinar a guitarra, a fazer as letras (que por sinal, ainda praticamente nada está feito), a insultar o Staeb, a engatar a Selenia! Até a música é lenta! As partituras da guitarra devem ser quatro acordes por compasso 4/4 em tempo 20. Acho que já ouvi musicas de Doom Metal com mais velocidade que aquilo! O que safa é que aquilo não soa assim tão mal…
E sinceramente estou contra haver sintetizadores e paneleirices dessas! O Kriomn que desapareça ou que se dedique só à guitarra!

Padre Kriomn (sintetizadores, guitarra adicional):
Não estou certo se o Flahur era a pessoa indicada para a liderança da banda. As músicas que ele compõe estão a sair um tudo nada alegres... Elas rápidas são, mas pesadas nem tanto. Eu estava à espera de algo mais obscuro, tipo Mayhem na época do Dead e do Euronymous, mas está a sair algo demasiado colorido para sermos levados a sério logo à primeira. Está bem que as bandas pesadas de outrora começaram assim, com ritmos mais “Party Rock”. Talvez ele tencione ainda preparar o ouvinte para o caos que poderá vir. Se este for o caso, ele está perdoado.

Quanto ao resto da banda, gosto de ver que estão-se a sair tecnicamente perfeitos, apesar das diferenças entre todos:
A rapariguinha é gira, toca bem, sabe o que nós queremos para este projecto, mas aquela rivalidade com o Flahur já começa a tornar-se irritante.
O Staeb é emo e o Torturer um mariquinhas. Estes dois só cá estão pela técnica… Pronto, as anedotas do Torturer também ajudaram-me a escolhê-lo como baixista.
O Colossus é um monstro (de 1,4 metros) no tremolo picking e nos solos psicadélicos! Eu tenho impressão que apenas ele e eu sabemos exactamente como os God’s Evil Army deviam soar.


E você, caro leitor? O que pensa deste post? Aproveite e comente a dizer o que pensou dele.

3 comentários:

Vargtid disse...

Bem, eu conheço o Flahur á algum tempo e por minha opinião falta-lhe qualquer coisa, ele jeito para a coisa tem, só que, não sei como explicar, falta-lhe aquele “I want to ravage you, oh bride of Satan and then crucify you along with your pagan ways”,
Acho que ele acaba por ser demasiado certinho até mesmo para uma banda de metal cristão.
Em relação aos outros membros, o Emo e o maricas não tenho nada para dizer.
O padre Kriomn parece ser o mais razoável do grupo, tem a cabeça no sitio e tem o coração de inquisidor, o que é uma mais valia nesta banda.
O Colossus, ainda ouvi pouco dele portanto estou naquela “esperar para ouvir”
Em relação a Selenia, bem ela tem estilo, claro que a presença feminina é necessária em qualquer banda hoje em dia que tente ver a luz do mundo, tanto para os fans, como para as tenções do grupo, mas a meu ver mesmo eu cá [CENSURADO] mas também não me importava de [CENSURADO] batedeira [CENSURADO] com os feijões [CENSURADO] e o chocolate para barrar… não seria nada má ideia.

Agora, só espero por uma demo ou qualquer coisa assim, dessa banda fabulosa

Nerzhul disse...

Eu acho que é um bom post e sucede em fazer crescer água na boca para aquilo que vocês andam a tramar. Acho que as personagens estão extremamente bem caracterizadas e achei interessante o facto de uns acharem a música demasiado lenta enquanto outros acham demasiada rápida.

Também acho o Kriomn o mais razoável do grupo. Faz-me lembrar o Padre Zé Manel das Iscas, tanto na maneira de pensar como na de agir. Embora não concordo com a contratação do Staeb. Acho que um fã de nu-metal não tem lugar numa banda cristã, seja de que tipo for. *cospe no chão*

Também gostei da maneira como deste um cheirinho da história dos SS, e acho que o Sr. Morcela teria resultado tão bem quanto o Sr. Fiambre.

Bom Post!

Anónimo disse...

ele é um genio!