quinta-feira, março 23, 2006

É preciso darmos uma…

Parte estúpida do post: (aka: parte sem piada)

“É preciso darmos uma volta, as glândulas precisam de fabricar aquele tremendo liquido outra vez, e nós precisamos de voltar á luta, contra ursos e outras criaturas de cérebros parecidos. O nosso tempo de repouso já passou, agora temos de seguir em frente para o humor mais estupendo deste pais, a hora é agora! Não ficaremos para trás! Esquecidos no tempo como outros blogs que foram para livro e que aquilo nem serve para limpar o ra”

Cass: mas queres que eu traga porno?
Midd: epah agora não! Não vez que estou a criar?
Cass: possa, já pareces aqueles cabeleireiros gays, tem lá calma. Não te ponhas ai a berrar que precisas de concentração para fazer a tua criação.
Midd: então o que sugeres?
Cass: põe a porcaria dos fones

E assim o faço pondo os fones nos ouvidos, uma súbita dose de inspiração corre pela minha narina a cima, assim como as fadas e as musas que também inspiram ou inspiração dão entram-me pela narina esquerda a cima, antes pela narina do que por outro lado… como o ouvido, é que podiam romper o tímpano e isso era uma beca chato, porque depois já não podia ouvir a musica e assim não tinha esta grande inspiração para escrever nada. No entanto não foi assim, a musa entrou mesmo pela narina esquerda, acho que o nome dela era Matilde e vive no rio douro, perto de uma gruta, agora não sei o tamanho da gruta, se calhar é só um buraquinho visto que não me custou assim tanto a meter a musa pelo nariz a dentro, a menos que ela seja claustrofobica, nesse caso precisa de uma grande. Isso dá-me uma ideia, já que os BAU matam ursos, podiam depois vender as cavernas ás musas e outras criaturas que gostam de habitar em cavernas, é que já é muita caverna desabitada, que estamos para ai a deixar, bem que usamos uma para fazer um churrasco mas isso foi uma, ainda há muitas ai e também deve haver muita musa, ninfa e outras criaturas com ar de pitas claustrofobicas que precisam de uma caverna daquele tamanho e também, com tanto artista ai que precisa de inspiração, acho que as musas precisam de espaço para deixar os planos, ou quem saiba para uma base de musas, onde elas decidem quem é que vai entrar para o nariz de quem e que ideias vai dar a esse individuo. Se elas fizerem isso, digo desde já que são umas porcas, porque vocês tiveram a ler isto tudo, isto nem se quer faz parte do post e não teve piada nenhuma.

Mas pronto, a inspiração que tive no momento não foi boa e então com os meus super poderes de narrador, enquanto escrevo a historia sem piada nenhuma, vou narrar os acontecimentos que se passam aqui neste pequeno escritório perdido no nada que é tudo tipo o sal que não salga e não se deixa salgar porque gosta é de azeite.

Narração propriamente dita. (AKA: parte ainda mais estúpida e igualmente sem piada)

Enquanto eu abusava freneticamente da musa para escrever algo de jeito, a Cassandra andava pela casa a limpar o pó [aparte]POIS É PORQUE MULHER QUE É MULHER LIMPA O PÓ! OU LIMPA O PÓ OU APANHA NOS CORNOS [/aparte] (claro que depois deste comentário eu fui violentamente agredido com um espanador no pó, tive de ir levar quatro pontos na cabeça e por um braço ao peito mas após isso continuei a historia).

Agora só com um braço disponível para escrever, comecei a escrever muito mais lentamente, assim que nem uma tartaruga fora de água, apesar se forem daquelas pequeninas, até conseguem ser muito rápidas, mas não era como essas, era como as gigantes, muito lentas e chatas……

E pronto, lá estávamos nós, ocupados com os nossos afazeres eu a escrever uma porcaria que não era esta, ela a lim… a fazer as coisas dela. Estamos ambos em harmonia, em paz e em amor… por acaso amor é uma coisa que falta, mas os outros dois neste momento existiam. Mas não por muito tempo, porque uma força aterradora capaz de destruir cosmos… que é a Cassandra, estava prestes a colidir com outra força também muito ela aterradora, mas por acaso eu……. Eu fazia……. Coisas…….

Três toques são ouvidos na porta, três fortes e pausados toques, como eu estava com os fones não os ouvi, mas graças aos poderes mágicos de super narrador do espaço cósmico astral sei que eles foram ouvidos, mas quem os ouviu realmente foi a Cassandra, que poisando o espanador e tabuada do ratinho dirige-se rapidamente á porta, com cuidado ela abre-a só para descobrir que não está ninguém do outro lado, intrigada ela volta a fechar a porta mas quando se afastava, ouve os três mesmos toques na porta, o seu coração dispara “será que é um fantasma” pensou ela “será que é um fantasma de uma gaja boa de cabelo rosa que vem ai” acrescentei eu. Então a Cassandra abre outra vez a porta e depara-se com uma beleza de cabelos loiros, olhos azuis, peitos tesudos e um rabo que já fez muito bom homem ser vaporizado por extraterrestres.

Cass: Alexandra…
Alex: Cassandra…

Um olhar de ódio é trocado entre as duas, quase conseguia-se sentir a tensão, faíscas davam-se no espaço onde os seus olhares se cruzavam os objectos em volta tremiam e coelhos, daqueles coelhos fofos com os olhos muito queridos…. Entravam em combustão instantânea, pássaros caíam do céu e até nas profundidades do inferno os demónios escondiam-se atrás de pedras com medo do que fosse acontecer de seguida.

O tempo em que as duas se olhavam em pleno ódio já era tão grande que uma mãe coelha gritava ao fundo “parem com essa merda! Estão a queimar-me os putos todos!!” e ouvindo isso, é ai que a Alex quebra o silencio.

Alex: pega.
Cass: prostituta.
Alex: meretriz
Cass: rameira.
Alex: menina da má vida
Cass: Profissional do sexo
Alex: Galderia só aos tempos úteis porque aos fins-de-semana vai para o milheiral fazer de padeira para concretizar as fantasias do Abutre.
Cass: tuchê

Outra vez o silêncio instala-se pois os olhares, diziam mais que as palavras e no meio do ódio todo instalado apenas se ouvia “OUTRA VEZ NÃO!!! AI OS MEUS FILHOS!!!” era claro que estas duas raparigas detestavam o coiro uma da outra, mas no entanto a Cassandra ainda tenta apaziguar a situação, em nome dos coelhinhos.

Cass: Então diz-me… o que queres?
Alex: vim aqui falar com o Midd e só com o Midd…
Cass: tudo o que lhe disseres podes dizer á minha frente… maaas, agora não pode ser.
Alex: e porque não pode ser?

A raiva contorcia-se na face delas conforme elas falavam, mas pelo menos os coelhos já não ardiam, mas com esta pergunta a Cassandra fica sorridente devido á grande noticia que tem para dar.

Cass: ele não pode, porque ele está a escrever para o Imperialium neste preciso momento.
Alex: hmmm.. está a inspirado outra vez não está

Responde a Alexandra sem parecer no mínimo interessada

Cass: está sim e agora não pode ser perturbado, porque este trabalho é muito importante e tem de estar acabado antes de dia 24 de Março
Alex: então quer dizer que ele está mesmo a tentar escrever humor.
Cass: sim!
Alex: deve ter sido do que eu lhe fiz ontem á noite…
Cass: do que... ah? Hmm? Ga…

A Cassandra fica estupefacta com a declaração de Alex, por todas as coisas que podiam ser ditas ela estava pronta, mas não esta. Ela fica a olhar para a sorridente Alexandra por mais uns instantes enquanto tentava tirar o olhar de choque da cara, virando-se lentamente a sua face começa a tomar uma expressão de ódio e raiva.

Para a cena seguinte preciso que imaginem a musica mais barulhenta que têm, a ser ouvida no máximo de volume nuns fones de boa qualidade, a placa de som também dava jeito ser boa, mas agora imaginem uma voz a passar por essa barulheira toda e a penetrar os vossos ouvidos, mais ou menos como a musa entrou pelo nariz, mas desta vez dói. Então isso foi o que aconteceu quando a Cassandra berrou um valente “MIDD!!!”, claro que sofri, mas sofri em silêncio, porque fosse o que fosse eu não queria ser chateado, não agora que com tanta inspiração eu estava para fazer um magnifico post! Mas no final das contas escrevi esta merda.

A Cassandra avança furiosamente contra mim enquanto eu ainda me encontrava distraído a tentar fingir que não a ouvi, mas é interrompida assim que a Alex, depois de entrar, lhe dirige a palavra:

Alex: não vais querer que ele pare de escrever pois não? É que ele está a escrever para o imperialium! Após este tempo todo. Será possível? E será que ele vai ter inspiração suficiente para acabar.

A Cassandra olha para trás com um olhar feroz, os seus olhos brilhavam numa cor vermelha e outra vez o chão tremia, até conseguia ouvir “EU NÃO ACREDITO!! QUEM É QUE ESTÁ A PEGAR FOGO AOS MEUS FILHOS!!!”.

Cass: não me obrigues a por a historia do Midd sem personagem principal.
Alex: bah! Tu não conseguias nem que tentasses!
Cass: deves pensar que sou como os maricas daqueles gajos que andas a dar porrada.
Alex: para dizer a verdade, eu já apanhei mais porrada do que dei.
Cass: AHAH então está preparada para sofrer nas mãos da Cassandra! A poderosa incineradora de coelhos.
Alex: sabias que os coelhos daqui da zona são animais em vias de extinção?
Cass: são?
Alex: sim, saiu nas noticias á pouco tempo

Claro que ouvindo isso a Cassandra começa a berrar numa choradeira desenfreada daquelas de baba e ranho e com “o que é que eu fiz” por cada 5 soluços.

Alex: estás bem?... vá lá… tu estás bem?

Um telefone toca e a Alexandra vai rapidamente atende-lo como se tivesse em casa, do outro lado, uma voz desgastada diz:

Lunático: pergunta ai á Cassandra se ela está bem.
Alex: o jovem dos GEA pergunta se estás bem.
Lunático: Tu conheces os GEA???
Alex: claro que conheço.
Lunático: mas eu pensei que vivias noutro mundo.
Alex: sim, mas são bem conhecidos lá, até foi criado um culto em Mireti com base nessa banda e eu faço parte do Fan club.
Lunático: ai é? Já temos fans… ora bolas então isso…
Cass: EU ESTOU A SOFRER! NINGUEM ME LIGA NADA! BUAHAHAHAHHHHHH
Alex: peço desculpa, mas tenho de ir ali tratar dela, xau xau
Lunático: tratar dela? Posso ve…….
Alex: vá lá Cassandra, tu sabes que eu estava a brincar.
Cass: snif.. es-estavas?
Alex: estava sim…
Cass: AI ESTAVAS SUA PORCA? PÕES-ME AQUI TODA DESOLADA POR CAUSA DE NADA?
Alex: a sério eu nunca pensei que fosses daquelas que se importava por coelhos…
Cass: EU MATO-TE!

E assim ela tentou fazer, agarrou-se ao pescoço da Alexandra e tentou sufoca-la mas foi nessa altura que eu virei-me para traz, e observei estupefacto a situação que decorria e elas as duas, chocadas olhavam para mim como se tivessem visto um monstro. O silencio instala-se num momento um tanto ao quanto inquietante.

Midd: tu estás com a mão na mama dela?
Alex: NÃO! NÃO! Estou a tentar afasta-la!
Midd: ah!.... e tu estás a agarra-la para a beijar?
Cass: OH CUM CARAÇAS TIRA-ME ESSAS IDEIAS DA CABEÇA!
Midd: tá bom…. Então não vão fazer nada lésbico pois não
Alex/Cass: NÃO!
Midd: então podem parar de se matarem na minha casa? É que eu não quero limpar o sangue.

Lá se largam as duas e põem-se de cabeça para baixo com ar de arrependidas.

Midd: ora bem, então vocês as duas portaram-se muito mal… e agora vão ter de se castigar uma á outra
Alex/Cass: sim mestre.

E então elas agarram-se sedutoramente e….

Mensagem do vosso narrador favorito:

“Peço desculpa a repentina mudança de historia, mas é que já passou algum tempo e eu não quero mentir a ninguém, eu não tiro lésbicas da cabeça, se calhar a musa que me entrou pelo nariz era uma musa lésbica e está a dar-me estas vontades, já agora, as musas têm mesmo sexo? Ou eu já estou a inventar? É que eu nunca vi uma musa, neste caso um muso, musas há por ai aos pontapés agora um muso… terei de averiguar isso depois, agora prosseguindo com a historia”


Midd: expliquem-me o que raio é que está a passar-se aqui?
Alex: é que eu vinha aqui pedir 3 ovos e ela não deixou!
Cass: mas ela diz que te esteve a fazer coisas ontem á noite! E é mentira
Alex: e depois ela disse que queria saltar que nem uma menina malvada em cima de mim.
Midd: calma! CALMA!... já estamos a ir para as lesbiquices outra vez…
Mãe Coelha: com licença, esta porta estava aberta e eu preciso de ter uma conversa com a menina lorira
Alex/Cass: o que é que eu fiz?
Mãe Coelha: não é a girinha, é a que tem ar de rameira.
Alex: isso deixa-te a ti minha cara.
Midd: EI! Ela não vai a lado nenhum, a senhora não viu o poster?
Mãe coelha: raios! Mas bem… vale a pena tentar não?
Midd: sim, sim, mas vá-se lá embora agora. E em relação a vocês as duas. Cassandra leva a Alexandra á mercearia e aproveita e compra ovos para nós.
Alex: wow, poster’s que mexem-se, que coisa mais foleira
Cass: mas porque eu??? Porque é que eu tenho de ir com esta nojenta?
Alex: nhanhanha porque, porque, nhanhanhanha
Cass: ainda por cima ela cheira mal!
Alex: nhanha… EI eu não cheiro mal! Eu cheiro a um divinal perfume de rosas.
Midd: Param de empatar e vão?

E assim finalmente consigo ver-me livre delas, sento-me outra vez em frente do computador para continuar a escrever… mas há alguma coisa que me falta….

Merda, a musa fugiu…



Comentário do autor:

Desculpem, eu sei que foi mau, eu simplesmente não estou habituado a humor depois deste tempo todo, já não consigo ter piada, peço as minhas mais sinceras desculpas, argh isto está tão mau que até me dá vómitos, acho que podiam me entrar umas catorze musas pelo nariz a dentro que eu não escrevia nada de jeito, acho que essas catorze musas nem iriam querer entrar para o meu nariz porque seria uma perda de tempo, não tem piada estou sem humor… e este é possivelmente o meu pior post, isto é… sem contar com um ou dois que eu deixei para traz, isto é grande e não tem ponta por onde se pegue, não tem mesmo piada……….

Desculpem

4 comentários:

Lunático disse...

Eu acabei de perder o meu primeiro comentário...
Como não estou para escrever aquilo tudo de novo vou resumir ao que verdadeiramente interessa:

Bom post(!) e vê se para a próxima fazes com que a Alexandra e a Cass cheguem a vias de facto...










num tanque de lama! Hmmm, cat fight!

Nerzhul disse...

Eu gostei do post. Achei genial a história rodar em torno de quase nada e achei genial a história dos coelhos.

Assim como a das tartarugas.

E a das lésbicas.

Ah, espera.. essa não apareceu.... ainda.


Aposto que aquela rivalidade entre as duas lésbicas deve-se a um jogo de warcrap entre as duas (e aqui está mais um tema para quando ninguém se lembrar de mais nada).

Já agora.. nunca pensei que a Cass fosse tão emotiva.

Bom post!

Nerzhul disse...

Já consegui ver o gif. Era a firewall que estava a proteger demais.

Nerzhul disse...

Ah.. e eu disse aquilo do warcrap por causa da parte dos insultos. Fizeram-me lembrar qualquer coisa.

(Eu depois edito isto tudo num só comment)