segunda-feira, junho 27, 2005

Juventude! O que é o café...

Aqui está um rasgo no pensamento do _Ice_Mind_ que julgo valer a pena partilhar com os imperialistas!
Especialmente aqueles que sabem qual o verdadeiro significado de café, pois o tema é todo à volta dele!

Vejamos:

Elevação da Juventude!

Mandam-me dizer
Ontem, hoje, amanhã
Rasguem o tempo
Rujam dentro de vós
Embarquemos nos pensamentos

Batem na mente
Arrasam tudo
Zás!
Aqui está o que é:

Café é o que precisamos
Amizade pura é que não!
Dêem-nos o que queremos
Andemos na perversão
Vamos desfrutar
Elevemos esta obsessão
“Rasguemos” o mundo!

Infinito é o desejo
Cantemos prazer
Enlacemos o ser!

Mas que porcaria esta,
Infrinjamos castigos
Nada nos pára
Demos uso ao poder
Atrasemos tudo o resto!
Manda-nos dizer que
O que queremos é
SEXO!


Pronto, aqui está um momento em que a perversão se elevou ao máximo...
Nerzhul, que tal a explicitação do que é o café?

quarta-feira, junho 15, 2005

BAU Era 3 – A Busca Pelo Earl (Parte 2)

Os nossos seis heróis continuaram o seu caminho em busca do robot lendário assassino de ursos naquela manhã enevoada. Passaram por prados, atravessaram pontes e caminharam por entre destroços de imensas cidades. Porém, durante toda esta viagem não encontraram vivalma. Talvez devido à solidão e à escuridão que se tinha instalado durante a noite, enquanto se aqueciam numa fogueira decidiram falar sobre os seus medos pessoais.

Lunático: A minha família sempre foi assombrada pela pior espécie de monstros: professoras de matemática. Elas escravizaram os meus antecessores e obrigaram-nos a resolver intermináveis exames nacionais enquanto os chicoteavam verbalmente.
Neoclipse: Chicoteavam verbalmente?!
Lunático: Sim. Diziam coisas que alimentavam o nosso ódio por elas como “Não trabalhes não que te lixas!” ou “Que matéria é que ‘tivemos a dar? É que tenho a impressão que tens estado mesmo à nora!” e o pior de tudo é… “Moral d…” Não! Não consigo dizer!
Abutre: “Moral da história”?

O Lunático fica fora de si e atira uma pedra ao Abutre.

Abutre (desviando-se por pouco): Hey! Que mal fiz eu?!
Lunático (novamente controlado): Desculpa… É que essa expressão irrita-me solenemente… Não me consegui controlar. A sério, peço desculpa…
Abutre: Deixa lá, pá. Eu também tenho horror a uma frase: “Agora não dá. Estou menstruada.” Nem queiras saber o medo que isso me mete.
Rumba: Eheh! Isso realmente é lixado, Abutre!
Abutre: Acredita, jovem!
Rumba: A mim o que me meteu realmente medo foi um sonho que tive há alguns anos atrás. Estava sozinho num quarto apenas iluminado pela luz da lua que entrava através duma janela. Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada. Então a janela começou estranhamente a tremer. Os vidros partiram-se e entraram dois cães enormes com aspecto de assassinos. Um deles até trazia um livro que tinha como título “Como matar um árbitro bufo sem que ninguém suspeite de si” escrito pelo Pinto Acosta. Então os cães começaram a rosnar, saltaram para ao pé de mim, dançaram uma valsa, jogaram uma partida de xadrez, viram aqueles desenhos animados foleiros da Sick e depois atacaram-me. Foi aí que acordei…
Abutre: Porra! Que sonho horrível! Sabes, uma vez sonhei com colegiais de bundinha quente, garotas de uniforme e adolescentes marotas!
Neoclipse: Cala a boca, Abutre!
Midd (rindo-se): O que é que raio é que isso tem a ver com o sonho do Rumba?
Abutre: Realmente nem eu sei porque disse isto… Talvez tenha sido uma ideia do autor para fazer com que visitem mais o blog.
Rumba: Ah, sim, é possível.
Neoclipse: Pois. Nós estávamos a falar sobre?
Abutre: Freiras lésbicas fazendo amor em cima da capota dum furgão?
Neoclipse: Cala-te lá, pá! Não era nada disso.
Abutre: Mulatas de bumbum gordo fazendo motocross?
Lunático (olhando para cima): Porra do autor! Pára com isso de vez, meu! Na volta nem ninguém pesquisa por essas expressões!
Neoclipse: Jovem, o autor és tu…
Lunático: Sou? Ah, então peço desculpa.
Neoclipse: Falávamos do quê mesmo?
Midd: De coisas que nos assustam.
Neoclipse: Ah, sim. O que me mete mesmo medo são as pitas vestidas de cor-de-rosa que ExKrEvEm AxInhHe. Receio que uma delas um dia me salte para cima e me arranque a cartilagem tiróide à dentada dizendo simultaneamente “OlHa PoXu-T cOnHeXeRe?” enquanto me cega momentaneamente devido à cor das suas roupas.

Todos os outros se arrepiaram de medo só de pensar naquilo.

Midd: Eu penso que temo algo muito pior que isso tudo.
Rumba: Nãããããããããããooooo!!
Midd: Estou a falar a sério!
Lunático: Pior do que professoras de matemática?
Midd: Muito pior!
Neoclipse: Pior do que pitas que te arrancam a maçã-de-adão só para te chamarem à atenção?
Midd: Sem dúvida!
Abutre: Pior do que pornografia hardcore asiática?!
Midd: Lunático, pára lá com isso.
Lunático: Desculpem…
Midd: Tal como dizia, eu temo algo muito pior do que tudo o que acabaram de contar. O meu maior medo é a aliança militar entre bodes e pavões. Imaginem-nos unidos contra nós todos! Imaginem uma guerra em que os nossos inimigos seriam bodes e pavões a lutarem lado a lado. A raça humana iria ser dizimada. E provavelmente todos os outros seres vivos deste planeta também.
Rumba: Ok, isso de facto é arrepiante.

Calaram-se todos durante um momento. Esperaram um pouco para que Ash tomasse a iniciativa de contribuir na conversa.

Rumba: Então e tu, Ash? Não há nada que te ponha os cabelos em pé?
Ash (olhando com um ar superior): Eu não tenho medo de nada.
Rumba: Não? Ah, valente! Mas nunca te aconteceu algo realmente assustador que queiras partilhar connosco?
Ash:A mim? Nah… A minha vida tem sido muito pacata. Principalmente nestes últimos dias.

Não sabendo se ele estava a ser ou não irónico, os membros da BAU calaram-se e um por um adormeceram.


No dia seguinte, foram acordados por risos femininos estridentes. Duas mulheres abraçadas uma à outra rebolavam pelo chão enquanto se riam histericamente. O Abutre atraído pelo estranho “espectáculo” vai meter conversa com elas.

Abutre: Ora muitos bons dias!

Ambas se levantam e todos puderam ver as suas estranhas expressões malignas apesar de estarem sorridentes. Os olhos de ambas eram completamente brancos.

Mulher 1: Junta-te a nós, “Amélia”!
Abutre (sorrindo): Ohoh! Sua maluca! Esse convite era para mim, não era?
Ash (indo ter com ele rapidamente): Não te aproximes delas! Elas ‘tão possuídas!
Abutre: Ah pois ‘tão! Venham cá, suas doidas!

O Abutre, ao contrário do que estava a esperar, foi atacado violentamente por elas as duas. Enquanto elas o espancavam e riam no seu modo histérico, Ash sentiu-se revoltado ao ver a passividade dos outros membros BAU que assistiam a tudo.

Ash: Então?! Não ajudam o vosso amigo?!
Neoclipse: Amigo?
Ash: O Abutre! Elas vão no matar!!
Neoclipse: Vão nada. Para além do mais ele está se a divertir. Queres ajuda, Abutre?
Abutre: Não! Eu aguento-me bem com estas duas! Ouch! Arranjem umas para vocês! Ai! Aí não! Hey! Ui! Foda-se, sejam mais meigas!
Neoclipse: Estás a ver?

O Ash não aguentando mais ver aquilo tira a sua caçadeira da bolsa suspensa nas costas e mata uma das tais mulheres. A outra dá um enorme salto e tira a caçadeira das mãos deste nosso herói.

Mulher 2: Eu vou engolir a vossa alma e em seguida demonstrar-vos matematicamente que nunca existiram gigantes na Terra! Ahahahahah!
Ash (recuando): Vêm? Ela está possuída por um espírito Candariano.
Lunático (tremendo de medo): Pior do que isso… Ela é uma professora de matemática!!
Neoclipse (com a sua minigun nas mãos): Bah! Eu trato dela.

Mas a malvada professora de matemática possuída rapidamente tirou-lhe a arma. Com a caçadeira numa mão e a minigun na outra ela apontou-as para eles enquanto cantava o um-dó-li-tá provavelmente para decidir quem haveria de matar primeiro. Porém antes dela terminar um enorme pé esmaga-a. Era um gigante que devia ter uns 40 metros de altura.

Gigante: Mi gostar de matar cépticos!

E lá se foi embora deixando os nossos heróis boquiabertos. A mulherzinha tinha ficado em muito mau estado, mas as armas felizmente estavam intactas.

Abutre: Isto é indecente! Uma pessoa está muito bem a facturar com duas miúdas e o que acontece? Um cromo mata uma e um gigante dá cabo da outra! Dêem-me um bom motivo para não vos fulminar com raios laser através do meu relógio!
Midd: Hmm… Porque não sabes como se dispara isso?
Abutre: Raios!!


A Brigada continuou a sua viagem. Segundo o Midd, já não estavam muito longe de chegarem ao sítio onde o Earl estaria enterrado. Enquanto caminhavam, o Rumba meteu conversa com o quase sempre antipático Ash:

Rumba: Como é que sabias que aquelas duas mulheres estavam possuídas?
Ash: Porque já estou habituado a enfrentar monstros daqueles há algum tempo.
Rumba: Wow! Mas… Será que não há uma maneira de exorcizar as pessoas que são possuídas por aquele tipo de espíritos?
Ash: Há uma maneira de acabar com tudo. Mas é através do livro Necronomicom Ex-Mortis. E acredita em mim, é melhor nem procurarmos o livro para fazermos isso, pois ainda pioramos as coisas.
Rumba: Pioramos? Como assim?
Ash: Depois de ditas as tais palavras que estão escritas no livro, abre-se um portal espácio-temporal que arrasta tudo para ele. Percebes?
Rumba (sorrindo): Ahm… Nem por isso.
Ash: Caraças, pá! Tu não viste o Dead by Dawn?
Rumba: Por acaso ainda não.
Ash: Então vê que logo ficas a perceber.
Midd (interrompendo-os): Bem, pessoal, chegámos!
Neoclipse (que ia à frente): Abaixem-se! Rápido!
Ash: O que se passa?
Neoclipse: Olha ali.
Ash: Bosta! Mais ursos!
Midd: Nós vamos ter um problema!
Ash: Então?
Midd: Não sei se estão a reparar, mas está ali o mestre supremo dos ursos.
Neoclipse: Como é que sabes isso?
Midd: Lembrem-se, a hierarquia dos ursos é feita do maior para o menor. Portanto quanto mais pequeno ele for um maior cargo na sociedade ursa ele terá.
Neoclipse: Sim. E…?
Midd: E está ali um urso que deve ter no máximo uns 2 centímetros.
Ash: ‘Tás a gozar! Eu não vejo nada desta distância.
Midd: Mas vejo eu, e os meus olhos nunca me enganaram.
Ash: Ok, pronto. Eu acredito. Mas ainda não percebi uma coisa: qual é o problema em ele ser minúsculo.
Lunático (tirando um cocktail molotov da mala): É mais difícil de acertar. (olhando para o Abutre) E então, chefe, qual é o plano?
Abutre: Ahm… Hmmm…
Neoclipse (tomando a iniciativa): Atacamo-los com explosivos. Tenta-se matar primeiro a amostra de urso.
Abutre: Exacto! Era mesmo isso que ia a dizer.
Neoclipse: Já ‘tava à espera que dissesses isso…


O Lunático distribui então cocktails molotov por todos os companheiros e então começa o ataque à distância da Brigada contra aquele grupo de ursos malvados. Muitos falharam o alvo, mas também não foram poucos os ursos que tombaram. Os nossos heróis viram que entre os sobreviventes ao seu ataque explosivo estava o enorme urso do disco voador. Ele foi a correr até à sua viatura voadora com um estranho objecto nas mãos que mais parecia uma chave enorme.
Após terem a certeza que o caminho estava livre, os BAU foram averiguar a tal zona. Com as pernas presas debaixo de um urso matulão, estava o tal mestre supremo que o Midd tinha afirmado convictamente que o vira.

Midd: Estão a ver. Aqui está ele.
Rumba: Oh, que dia glorioso! Obrigado, Senhor por esta estrondosa vitória sobre a raça mais ímpia que existe!
Mestre Supremo dos Ursos (com uma voz ainda mais aguda que a do guarda-redes do Sporting): Não valerá de nada me matarem, imbecis!
Rumba: Wow! Este urso até nem parece ser tão estúpido como o resto da sua raça.
Mestre Supremo dos Ursos: Claro que não! Eu sou o Mestre Supremo! Logo sou mais inteligente! E, para além do mais, nós nem somos assim tão estúpidos! Costumamos ler diariamente a capa do jornal A Bola de Berlim!
Neoclipse: Que inteligentes que eles são! Pena que esse jornal não seja publicado há anos devido à grande catástrofe.
Mestre Supremo dos Ursos: Bem… De facto tem havido um decréscimo na nossa cultura geral devido a isso…
Neoclipse: Bah! Que desilusão. E eu que julgava que vocês fossem tão sábios.
Mestre Supremo dos Ursos: Vai gozando, vai. Enquanto estás aqui a gozar comigo, os nossos cientistas estão clonando o pior assassino da história ursa! O Ernesto!!
Neoclipse (impressionado, tal como os seus companheiros): O eterno inimigo do Earl?
Mestre Supremo dos Ursos: Esse mesmo!
Rumba: Aquele descrente sanguinário de inocentes?
Mestre Supremo dos Ursos: Sim!
Midd: Aquele monstro sem honra alguma que atacava os adversários quando estes estavam de costas?
Mestre Supremo dos Ursos: Sim!!
Lunático: Aquele urso que escravizava pinguins ortopedistas que sofriam da doença de Parkinson?
Mestre Supremo dos Ursos: Não tenho a certeza, mas acho que sim.
Abutre: Aquel…
Neoclipse: Cala a boca, Abutre! Já sabemos que é ele.
Mestre Supremo dos Ursos: E ele vai vos destruir, pois vocês não vão ter a protecção do vosso estúpido robot! Muahahahahahahah!
Ash (preparando-se para esmagar a miniatura de urso): Bem, desculpem interromper a conversa, mas tenho mais que fazer do que ouvir esta coisa feia a falar convosco.
Mestre Supremo dos Ursos: Esta coisa feia?! Por acaso estás a gozar comigo?!
Ash: Não. Estava mesmo a falar a sério.
Mestre Supremo dos Ursos: Ah! Acho bem!
Ash: Tens mais alguma coisa para dizer?
Mestre Supremo dos Ursos: Por acaso até tenho…
Ash (acabando com a vida do urso esmagando-o): Então vá, diz. Vá, estamos à espera. Não dizes nada? (não obtendo qualquer resposta do cadáver) Ok, tiveste a tua oportunidade.


Neoclipse: Midd, diz lá especificamente a zona onde o Earl está enterrado.
Midd: Mesmo debaixo de nós.
Rumba: Pessoal, eu tenho a impressão que eles também queriam desenterrar o Earl.
Neoclipse: Os ursos?
Rumba: Sim.
Neoclipse: Como é que sabes isso?
Rumba: Está aqui um saco cheio daquelas pás para os putos brincarem nas praias.
Ash: Bahaha! Eles não seriam assim tão estúpidos ao trazer essas pás minúsculas para desenterrar o vosso robot. (vendo toda a gente séria) Seriam…?
Abutre: Claro que seriam! Eles são ursos! E os ursos são a espécie mais estúpida que existe!
Neoclipse: Até chegam a ser mais estúpidos que o Abutre.
Abutre: Exacto! Até chegam a ser mais estúpidos do q… Hey!
Neoclipse: Pronto, ok, desculpa. Eles são menos estúpidos do que tu.
Abutre: Ah! Acho b… Hey!!
Neoclipse: O que é que foi?
Rumba: Vá pessoal deixem-se de brincadeiras. Vamos mas é começar a escavar para ver se encontrarmos o nosso robot ainda hoje.


Depois de muito suor derramado, os nossos heróis viram que os seus antecessores tinham guardado o Earl dentro de um cacifo gigante e só depois o enterrado.

Neoclipse: Devo afirmar que foi uma óptima ideia eles terem no guardado dentro de um cacifo. Assim ele fica mais seguro… O problema é que nós não temos a chave para abrir isto!
Rumba: Pois!
Neoclipse: Bem, sempre podemos explodir o cadeado.
Lunático: Não, não podemos.
Neoclipse: O quê?
Lunático: Se armadilharmos aquele cadeado existe o perigo de explodirmos também o robot.
Neoclipse: Mas não tens aí um explosivo de menor alcance ou mais fraco?
Lunático: Não.
Neoclipse (irritadíssimo): Cada vez melhor!!
Midd: Então sempre era uma chave aquele estranho objecto que o urso do disco voador levava.
Abutre (estalando os dedos e apontando para o Midd): Exacto!
Ash: Eu não queria vos chatear muito… Mas onde é que está a tal máquina do tempo?
Neoclipse: Na base dos ursos (cof cof). E também deve ter sido para lá que o urso do disco voador levou a chave.
Rumba: E também deve ser lá que o urso Ernesto está a ser clonado!
Abutre: E também deve ser lá que loiras atraentes doutoradas em advocacia se masturbam com cadáveres de guaxinins.
Neoclipse: Cala a boca, Ab… Aliás, pára lá com isso, Lunático.
Lunático: É pá, tem de se experimentar várias expressões para o pessoal depravado vir ter aqui através de motores de busca.
Rumba: Mas porque é que não pões antes expressões para o pessoal crente no Senhor vir ter cá?
Lunático: É uma ideia.
Abutre: Eu amo Deus e também amo servi-Lo! Deus ama-nos a todos, independentemente da nossa etnia, da nossa religião, e do dinheiro em nossa posse. Se bem que se tivermos mais dinheiro é melhor, pois podemos contribuir mais para a Sua Igreja.
Rumba: Pronto, tinhas de aparvalhar.
Ash (impaciente): Então?! Vamos à tal base dos ursos ou não?


Os membros da Brigada Anti-Ursos partiram, guiados pelo Midd, pois era ele quem tinha o mapa. Eles sabiam que nesta demanda iriam precisar de muita sorte. Nenhum ser humano tinha entrado na Base Mundial dos Ursos e sobrevivido até aquele dia. Mas estes valentes e corajosos guerreiros não temiam a morte, temiam sim a desonra, as professoras de matemática, a menstruação das suas parceiras sexuais, cães assassinos, pitas agressivas vestidas de cor-de-rosa e bodes e pavões juntos, mas a morte, a morte não temiam!

Abutre: Não será demasiado arriscado irmos até à base deles? Bolas, não me apetece arriscar a minha vida assim em vão!
Ash: Cala a boca, Abutre!
Abutre: Também tu, seu barbudo malcheiroso? Devo confessar que não vou nada com a tua cara!

O Ash, ao contrário do que o Abutre estava a pensar, não reagiu aos seus insultos. E ele lá continuou a provocá-lo infrutiferamente. Enquanto isso, uns poucos metros mais atrás Rumba ia desabafando:

Rumba: Quero sexo! Quero sentir nas minhas mãos duas nádegas redondinhas, de pele suave ou então dois enormes seios. Também me apetece trincar os mamilos de uma rapariga voluptuosa, acariciar-lhe os lábios com os meus e…
Lunático: Presumo que essas sejam as tais expressões que farão com que o pessoal crente em Deus nos encontre através de mdb’s.
Midd: Cá estamos!


Perante eles estava um imponente e majestoso buraco numa montanha. Era a caverna que conduzia à Base Mundial dos Ursos. Estranhando por não haver guardas por perto, os nossos heróis entraram cautelosamente. A gruta conduziu-os a um escritório deserto. Só tinha lá um computador suspenso numa secretária. Depois de todos terem entrado naquela estranha divisão, a porta fechou-se automaticamente. Eles tentaram abri-la novamente, mas não conseguiram através da força.

Neoclipse: Bem, talvez se usarmos o computador consigamos abrir essa porta.
Abutre (dirigindo-se para o computador): Exacto! É isso mesmo que ia a dizer! Agora com licença.
Neoclipse: Sai daí, pá! Tu não percebes um chavelho disso!
Abutre: Isso é o que tu pensas! Eu sou o líder desta equipa! Eu sou perito em tudo!
Neoclipse: Bah! Já estava a achar estranho o autor não te ter posto a dizer isso neste post.

Enquanto o Abutre carregava ao acaso nuns botões, o Lunático e o Midd repararam que estavam armas automáticas suspensas no tecto.

Lunático (apontando para elas): Jovens! Acho que estamos metidos em apuros!

Então as duas armas apontam repentinamente para o Midd e para o Lunático. Enquanto o Abutre escrevia, a tecla Enter abre-se e volta-se a fechar numa fracção de segundos, prendendo imediatamente o seu dedo mindinho. Este, cheio de dores, começa a chamar pela mãe. A porta que anteriormente se tinha fechado sai fora dos encaixes e começa a lutar contra o Ash e contra o Neoclipse. O monitor começa a passar imagens do rabo da rapariga cujo nome rima com o nome de um país do leste da Europa, o que absorveu toda a atenção do Rumba e ainda o pôs a fazer gestos obscenos contra o monitor, para grande desagrado do Abutre que estava logo ali atrás. As duas armas suspensas no tecto começaram a disparar fazendo com que o Lunático dançasse uma pachanga com um par imaginário e o Midd brake dance para se desviarem das balas.
De duas colunas que estavam instaladas no pc podia-se ouvir o responsável por aquilo tudo a rir-se espalhafatosamente.

Responsável pelo “assombro” do escritório: Ahahahahaha! Sua cambada de idiotas! Pensavam que entravam assim sem mais nem menos na Base Nº 1 dos Ursos? Ahahahaha! E agora o que vão fazer?

Para grande desagrado dele o Ash e o Neoclipse livram-se da porta facilmente com as suas armas de eleição. Depois destroem as metralhadoras suspensas no tecto e o monitor, livrando o Midd, o Lunático e o Rumba daquelas embaraçosas situações.

Responsável pelo “assombro” do escritório: Filhos da mãe! Pensam que vão conseguir tirar o vosso amigo Abutre daí?
Neoclipse: Amigo?
Responsável pelo “assombro” do escritório: Seja vosso amigo ou não, uma coisa é certa: se o tentarem tirar daí, o dedo mindinho dele é meu!
Abutre (chorando de dores e de medo): Buá! Não o deixem fazer isso!
Rumba: Ok, pá, tem calma.
Midd (tendo uma ideia): Abutre, diz nos aí as horas, se faz favor.
Abutre: Eu estou prestes a ficar com quatro dedos numa mão E TU QUERES SABER AS HORAS?!!!
Lunático: Deixa ‘tar eu vejo por ti, Abutre. (segura no seu relógio e começa a carregar nuns botões ao acaso) Onde é que se vê as horas nisto?

Subitamente a tecla Enter larga a dedo mindinho do líder dos BAU.

Responsável pelo “assombro” do escritório: Como é que raio vocês fizeram isso?...

A voz do estranho indivíduo dá lugar a silêncio pois são disparados dois raios laser através do relógio do pseudo-líder que destroem as colunas. Todos eles percebem finalmente que foi graças ao Lunático que o conseguiu através do relógio do Abutre.

Lunático (continuando a carregar nuns botões à sorte): ONDE É QUE RAIO SE VÊ AS HORAS NISTO!! AAARGHH!!
Abutre (suspirando de alívio): É nesse botão superior esquerdo.
Lunático: Ah, ok, obrigado. Pronto, são 19:32.
Abutre: Tu libertaste-me de propósito ou só estavas a tentar ver as horas no meu relógio?
Lunático (pouco convincente): Estava… a tentar fazer as duas coisas.
Midd: Jovem, aquilo das horas foi só para aquele gajo não entender o que estávamos a fazer.
Lunático: Ah! Ok!
Neoclipse: Com licença. Dêem lá espaço para eu detectar o controlador deste escritório.
Abutre: Eu faço isso…
Todos os outros em uníssono: Cala a boca, Abutre!


Depois do Neoclipse descobrir onde estava o responsável por aquela emboscada aos nossos heróis, eles dirigiram-se à sala onde ele estava. Após abrirem a porta não esperavam ver um robot com uns três metros de altura com uma cabeça humana.

Cabeça Humana: Ahah! Por esta não esperavam vocês!
Rumba: O autor já tinha dito isso…
Cabeça Humana: O autor é um de vocês?
Lunático: Sim, sou eu.
Cabeça Humana: Então o autor que se vá lixar!

E então o robot levanta um braço que era composto por uma metralhadora de fita, mas, surpreendentemente, não acontece nada.

Cabeça Humana: O que é que raio se passa?
Lunático: Eu, como autor, acabei de avariar a tua maquineta.
Cabeça Humana: Hey! Isso é injusto!
Lunático: Não tinhas nada que me insultar.
Cabeça Humana (desencaixando-se do robot e atirando-se para o chão): Nenhum de vocês me conseguirá matar!
Ash: Hmm… Matar conseguimos de certeza, mas decapitar ‘tá fora de questão.
Lunático: Devias ter pensado que poderia acontecer isso, antes de me teres mandado “ir lixar”.
Neoclipse: Pois! Realmente devias dedicar mais tempo a pensar, visto ser uma das poucas coisas que podes fazer.
Cabeça Humana: Bah! Não gozem comigo! Nem vos passa pela cabeça o trabalho que tive com este estúpido robot!! Rebolei para cá e para lá, trouxe cada peça à boca e eu próprio as montei!
Lunático: Se calhar até é por isso que não funciona bem… digo eu.
Cabeça Humana (irritada): Mas ‘tás me a chamar incompetente, seu idiota!? Eu sei muito bem que foste tu!! Seu autor de posts de segunda!
A cabeça salta para cima do Lunático tentando arrancar o seu nariz à dentada.
Ash (agarrando descontraidamente na cabeça): Tenham calma que eu sou experiente neste tipo de situações.

Em seguida atira-a ao ar e não lhe dando tempo sequer para reagir alveja-a. Os seus miolos espalharam-se por toda a sala.

Midd: Jovens, este deve ser o Ernesto.


O Midd estava-se a referir a um enorme urso aparentemente adormecido que estava dentro de uma cápsula de vidro cheia de um líquido verde. Inesperadamente os seus olhos totalmente brancos abrem-se e forma-se um sorriso maligno na sua cara. Todos se assustam com esta mudança de expressão e com um violento golpe, o enorme ser parte a cápsula fazendo todo aquele estranho líquido sair em jacto derrubando os nossos heróis.

Urso Ernesto (com uma voz cavernosa): Góticos, a vossa alma irá sofrer eternamente em minha posse!
Ash (começando a ficar assustado): Oh que merda! Acho que o vosso “amigo” urso está possuído por um espírito Candariano.
Rumba: Mas como? Como é que é possível?
Ash: Alguém deve ter lido as passagens do Necronomicon em voz alta e agora estes espíritos andam por aí à solta a invadir pessoas ao acaso…
Urso Ernesto: Errado! Os nossos historiadores encontraram uma maneira de controlar estes espíritos malignos para nosso bel-prazer! Aquelas duas professoras de matemática possuídas que vos atacaram foram mandadas por nós!
Abutre: Como é que sabes isso tudo se tiveste esse tempo todo dentro daquela cápsula a seres clonado?
Urso Ernesto: Porque eu sou dotado de super-velocidade graças a este espírito maligno e, enquanto o Rumba e o Ash falavam, fui num instante ver o guião.

Os nossos heróis rapidamente perceberam que ele não estava a mentir, pois todas as suas armas desapareceram de suas bolsas e apareceram nas mãos do vilão malvado.

Rumba: Isto está-me a fazer lembrar o que aconteceu de manhã…
Neoclipse: Olha, pois é… Diz-nos lá, Ernesto, por acaso acreditas em gigantes?
Urso Ernesto: Nem por isso. Mas porque é que raio estás me a fazer essa pergunta?

Uma parede daquele laboratório é então furada e de lá entra uma menina gigante que rapidamente se agarra ao urso Ernesto.

Menina gigante (levando o Ernesto com ela): Ai, tão querido que este ursinho é! Vou te chamar Fluffy!
Urso Ernesto (ouvindo-se o seu grito de longe): NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!!! EU VINGAR-ME-EI!!!
Neoclipse: Bem, por enquanto não vamos ter problemas com este. Agora só precisamos de procurar a chave do cacifo onde está o Earl.
Ash: E a máquina do tempo.
Neoclipse: Pois… E isso.


A Brigada Anti-Ursos não demorou muito a encontrar a tal chave. Estava num cofre semi-aberto uns dois laboratórios à frente do onde enfrentaram o urso Ernesto. Depois perto da saída uma importante discussão impediu que continuassem.

Lunático: Já comia qualquer coisinha!
Rumba: Olha, eu também!
Ash: Porra! Estamos lixados de vez! Devem estar umas dezenas de possuídos lá fora!
Abutre (verificando que era verdade): Meu Deus! Vamos todos morrer!
Lunático: Então o que é que estão a pensar em jantar hoje?
Neoclipse: Eu já tinha em mente ir ali a um talho comprar enchidos para fazer um cozido à portuguesa.
Midd: Não… não… Isso é muito pesado para depois deste dia. Eu proponho comermos algo mais leve.
Ash: Bah! Vamos lá. Nós damos cabo deles todos!
Abutre: Estás mas é maluco?
Ash: O quê? Não me digas que estás com medo, “grande líder”?
Neoclipse: Mais leve? Como o quê, por exemplo?
Midd: Ovos mexidos.
Neoclipse: Ovos mexidos?
Abutre: Eu não estou com medo! Simplesmente estou com receio… E para além do mais tu também não ‘tás com muita confiança em ti próprio.
Ash: Não estou com confiança em mim próprio uma ova! Eu era capaz de ir ali e matá-los a todos enquanto vocês continuavam aqui a falar de comida!
Abutre: Sim, sim.
Midd: Sim, ovos mexidos. Comem-se bem e são fáceis de fazer.
Rumba: Concordo contigo!
Ash: Por acaso ‘tás a insinuar que não sou capaz!
Abutre: ‘Tou!
Midd: Não és capaz de fazer ovos mexidos?
Ash: Cala a boca, Ab… hmm… Como é que te chamas mesmo?
Midd: Midd.
Ash: Assim não vai ser a mesma coisa. Posso te chamar Abutre num instante?
Midd: Podes…
Ash: Cala a boca, Abutre! Deve estar ali uma centena de possuídos e tu e os teus amigos só sabem é falar de comida! Deviam sentir vergonha!!
Lunático (depois de esperar uns segundos): O que é que ‘tás a pensar em jantar, Ash?
Ash: Um salmão grelhado talvez.
Rumba: Olha é mesmo isso que eu também vou comer!
Ash: Também gostas?
Rumba: Se gosto! Só não consigo é pôr azeite por cima. Fica muito gorduroso.
Ash: Olha, eu também não.
Abutre (enervado com a situação): Vocês são capazes de se calar com isso?! Vamos atacá-los! Nem que seja a última coisa que façamos!!

Todos ficaram impressionados devido à iniciativa e espírito de líder que o Abutre tinha tomado naquele momento.

Abutre: Lunático, ensina-me como se dispara lasers nesta coisa. Fazemos assim, tu armadilhas o interior desse edifício. Vamos explodir com essa porcaria toda! Eu, o Ash e o Neo vamos à frente para abrir caminho com as nossas armas contra os possuídos. O Rumba e o Midd são a segunda vaga de ataque e dão cabo dos restos com as suas armas de curto alcance.
Neoclipse: Bem, devo admitir que desta vez surpreendeste-me, jovem.
Ash: A mim também! Não estava nada à espera de ouvir isso de ti…
Abutre: Ok, deixem-se disso e vamos mas é acabar com a raça daquela gente feiosa, antes que eu me arrependa.


Pronto, agora vou resumir este último combate e só dizer o mais importante:
O Lunático ensinou ao Abutre como se disparava os raios laser através do seu relógio e armadilhou todas as divisões dentro da base dos ursos com explosivos programados por tempo. Estranhamente a base estava completamente deserta. Os ursos tinham previsto o ataque dos BAU e tinham se retirado antes, ou então devia ser dia de jogo da selecção e eles estavam no café do Zé Mauzão a ver na Support TV.
O Abutre não matou um único possuído pelos espíritos Candarianos mas feriu uns quantos com os seus raios laser. Também não sofreu nenhum dano graças à sua agilidade elevada.
O Ash matou 23 possuídos com a sua caçadeira e pontapeou uns 14. Mas devido à falta de cartuchos repentina teve de se desembaraçar só com as mãos e devido a isso ficou gravemente ferido.
O Neoclipse graças à sua mortífera minigun bateu o recorde e matou 54. Não feriu um único que não tivesse matado e também não sofreu um único arranhão.
O Midd decepou 7 cabeças, cortou três braços e matou 15 possuídos ao todo com o seu machado. E não! Não fiz mal a conta! Houve uns que ele matou e que não mutilou nem a cabeça e nem o braço! O Midd também foi ferido, mas foram só uns arranhões ligeiros no braço esquerdo.
O Rumba não mutilou ninguém, mas também matou 15 deles com a ajuda da sua espada sagrada de Equinoch. Salvou a vida ao Ash que depois de ter ficado sem cartuchos ficou encurralado de deadites (possuídos). O Rumba também não sofreu ferimentos graves. Aposto que não foi na igreja que este nosso herói aprendeu a lutar assim!
O Lunático, depois de regressar de dentro da base, deu pontapés nuns quantos cadáveres e ficou ligeiramente ferido ao sem querer pontapear uma rocha.

Depois do combate ter terminado, os membros da Brigada Anti-Ursos carregaram o Ash para longe dali e esperaram ouvir o estrondo final da Base Ursa que não se fez esperar. O nosso herói barbudo é que não parecia estar em muito bom estado.

Ash (tossindo de vez em quando): Bem, parece-me que a máquina do tempo não vai ser precisa.
Neoclipse: Ash… Nós menti… Aliás, esqueceste-te de ir buscar a máquina do tempo à base dos ursos. Agora está tudo explodido. Mesmo que sobrevivesses, não poderias voltar para o teu tempo.
Ash: Hey! Eu ainda não estou morto, ok! Ainda posso sobreviver!
Neoclipse: Ah, ok, pronto. Peço desculpa.
Ash: Bem, mas como nunca se sabe… Desejo-vos boa sorte na continuação da vossa demanda contra os ursos.
Os outros todos (dizendo desordenadamente, uns ao mesmo tempo que os outros): Obrigado, pá.
Ash (falando mais lentamente):… V… vocês mentiram-me em relação à máquina do tempo, não me mentiram?
Neoclipse: Bem… para falar a verdade… sim.
Ash: Seus filhos de uma grandessíssima p…!

Estas foram as últimas palavras do nobre guerreiro. Todos se mostraram tristes, apesar de não se terem dado totalmente bem com ele.

Abutre: Xii! É lixado! Se ele não tivesse gasto fôlego a dizer “grandessíssima” teria acabado a frase, eheh!
Ash (levantando a cabeça repentinamente): Cala a boca, Abutre!
Abutre (assustando-se): Wow! Afinal não morreste?
Ash: Não. Estou à espera da deixa final do Rumba.
Rumba: Ah, ok. Desculpa lá. Já me esquecia… Descansa em paz, agente Alfa 2. Jamais te esqueceremos, amigo.

E então Ash fecha os olhos pela última vez e agora é mesmo a última!

Midd: Ficaste mesmo convicto que ele era o lendário Alfa 2?
Rumba: Sem dúvida! Ele veio do passado e desde aí já combatia o mal. Para além disso ele morreu em batalha e tal como diz o poema:
“Alfa 2, antigo combatente do Mal
Habituado a desenrascar-se com êxito
Até a sua vida chegar ao final
Irá matar monstros e ursos a eito!”
Midd: Sim. Deves ter razão.


Após terem enterrado o Ash, os nossos heróis passaram a noite ao relento. Depois daquele combate final não temiam nada. No dia seguinte começaram a viagem de regresso ao local onde estava o cacifo do Earl enterrado. Depois de chegarem abriram-no e com algum esforço tiraram o robot assassino de ursos para fora. E lá regressaram eles para a Pátria Mãe, graças ao Rumba, que o conseguiu programar para voar uns dias depois de o terem tirado. Earl e BAU juntos novamente! Os ursos já pensarão duas vezes antes de gritarem “Góticó!”. E tal como diz na bíblia BAU:

“Num dia enevoado se separaram
Após muitos Ursos terem sucumbido.
Num dia enevoado se reencontrarão
E será ganho todo o tempo perdido.
EARL és o nosso Dom Sebastião,
O salvador da Pátria e de todo o Mundo.
Qualquer Urso que se opuser a ti
Após te ver não passará de um defunto!

EARL e BAU juntos novamente
E desta vez para sempre!
Ursos, nem vale a pena tentarem se esconder na torre Oria
Pois nenhum de vocês sobreviverá para contar a história!”



Dedico este post ao falecido Earl e aos outros membros da BAU pelas fantásticas ideias que me deram! Já agora a personagem Ash pode também ser encontrada na trilogia Evil Dead.

terça-feira, junho 14, 2005

Remake do Post "Flamingos na Jamaica"

Já que têm sido feitos covers e até já foi feito um best of, porque não também se fazer um remake? Este é, provavelmente, o post onde me consegui explicar menos, devido ao facto de ter posto "<>" em vez de "()". Obviamente as frases que estavam entre parêntesis foram todas à vida, devido à minha ignorância na altura. Também o post está recheado de erros desnecessários que decidi recorrer devido aos caracteres estarem marados naquele dia. Por isso substitui "ç" por "ss" de modo a que se percebesse o que queria dizia. Mas hoje vou a reescrever e alterar algumas coisas. Veremos então se a história fará mais algum sentido.

Hoje vou comentar, nem mais nem menos, o seguinte tema: "Existirão ou não flamingos na Jamaica?"

Muitos dizem que sim, que inclusivamente já viram, outros pelo contrário negam desenfreadamente, enquanto que uns poucos (e ignorantes, diga-se de passagem) riem-se ou dizem que nunca ouviram falar em tamanho disparate.

Quer dizer, andam aqui a gozar com uma pessoa, só pode! Dizer que não acreditam, ainda é como o outro, agora que nunca ouviram falar em tamanho disparate? Eh pah! Eu sinceramente começo a pensar que sou eu o único que se preocupa com o nosso País! Vocês devem estar a pensar "O que é que o facto de haver ou não flamingos na Jamaica tem a ver com o nosso País?". Pois bem. Paço a explicar:

Esta história toda começou não em Portugal, mas sim no Japão onde os antigos membros do Japanazismo reuniram-se para formar a actual elite dos Mão de Ferro. Este nome não tem nada a ver com as tão conhecidas Masturbadoras Que Deixam Os Olhos Em Bico (MQDOOEB), pelo contrário! São um grupo de homens que não se dedicam ao prazer sexual dos outros, MAS SIM, à destruição massiva do mundo ocidental. E como começo eles queriam destruir a grande potência ocidental: ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.

E onde é que entra Portugal nisto tudo? Ora bem, toda a gente sabe que Portugal é o país situado mais a ocidental na Europa e consecutivamente o país neste continente que está mais perto dos Estados Unidos e, devido a isso (e também devido aos enormes buços de algumas mulheres portuguesas), os japoneses tencionaram atacar-nos primeiro.
MALDITOS CHINOCAS!! Err, perdão… JAPONOCAS!!

No entanto Paulo Portas (senhor de tendências sexuais muito duvidosas) fez um plano secreto para avisar os Estados Unidos da ameaça asiática. "Como?" - perguntam vocês - "Será que este idiota vai dizer ou não o que os flamingos têm a ver com esta merda!!" - a resposta correcta, vinda da minha parte será: claro que... não!
O Paulo Portas utilizou centenas de andorinhas mecânicas e enviou-as para os E.U.A. para desenharem um logótipo nos céus a dizer o seguinte: "Os Japoneses querem atacar Portugal e não se ponham a pau não, que a seguir são vocês. Precisamos da vossa ajuda! E já agora não se esqueçam de nos visitar no Euro 2004." Por sua vez o presidente dos E.U.A. (que vi recentemente a comprar o novo cd dos Outkast na Fnac) mandou os... FLAMINGOS PARA A JAMAICA!!! Até que enfim, hein! Esses flamingos, que também eles não passavam de robots, iriam por sua vez cantar a mensagem de resposta dos Estados Unidos acompanhados da versão instrumental do "Homem do Saco" do Bonga.

Agora falta explicar o facto dos flamingos irem para a Jamaica e não para Portugal. Paço a explicar: Tudo começou na China. O presidente da China ofereceu uma base militar Macaense a Portugal não em Macau, ou na própria China mas sim... em Estugarda. A Alemanha por sua vez trocou aquela base connosco por uma base militar na Jamaica e também por alguns cromos dos Moto-Ratos de Marte! AHAH!! Já começa a fazer sentido, não?! Como dizia, os flamingos são mandados para a Jamaica onde alguns portugueses especializados em música estrangeira analisaram a mensagem americana quanto ao nosso aviso contra os japoneses, que por acaso foi nem mais nem menos que: "Go fuck yourselves!! We don't believe in you, motherfuckers!! We stabilished peace with Japan and we won’t break it to save your miserable lives!! Die, we don't care!!" Que em português corrente é mais coisa menos coisa que: "Muito obrigado pelo vosso aviso. Seremos sempre vossos aliados e derrotaremos esses malditos japoneses juntos!! Viva Portugal e viva a América!!"

Portanto não temam portugueses e portuguesas, estamos protegidos contra o mal graças aos nossos amigos americanos! Japoneses, o vosso plano falhou!!

VIVA O PAULO PORTAS!! VIVA A ASSOCIAÇÃO "ANTI-NAZISMO NO JAPÃO" QUE NOS REVELOU TUDO!! VIVA O BUSH QUE VEM À FNAC DE PROPÓSITO COMPRAR CD'S POR SEREM MAIS BARATINHOS!! VIVA A AMÉRICA SEMPRE SOLIDÁRIA E VIVA PORTUGAL!!!!

E VIVA ESTA HISTÓRIA QUE MESMO ASSIM NÃO FAZ SENTIDO NENHUM! Bem, pelo menos tentei.

P.S.: A razão principal de ter feito este post da treta, foi para fazer a transição entre dois posts em que entram os BAU. Sim, o "BAU Era 3 Parte 2" vai mesmo ser postado! Se estiverem interessados, em princípio amanhã ainda antes do meio-dia ele já estará publicado.

Ass.: Lunático

segunda-feira, junho 13, 2005

Cover de: Withered Leaves - Fim do Treino

Este post estúpido é uma adaptação de um post decente feito pelo Middnight que pode ser encontrado AQUI!
Obrigado, por isso, ao Middnight e ao seu Blog Withered Leaves por me terem inspirado a fazer este monte de nhanha, e me terem retirado uma noite para estudar para os exames. Como seria de esperar, recomendo o post original e não o meu.

NZL

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Fim do Treino


O caos estava instaurado na região de Vietus. Em Mireti gerara-se um clima de guerra, onde humanos lutavam contra humanos, flamingos e ursos num cenário tumultuoso: fauna e flora destruída, pobres aldeias eram cruelmente pilhadas, loiras com cabelos bonitos eram violadas repetidamente e ruivas viam os seus narizes prostituídos, mas tirando essas duas coisas, acreditem, até estava bastante mal.

Contudo, a esperança residia na capital Lazindur, pois era lá que se encontravam os melhores soldados do reino, treinados durante um ano por uma equipa de especialistas também chamada de Brigada Anti-Ursos. Entre os soldados, encontrava-se uma jovem guerreira loira, extremamente sensual, de seu nome Alexandra.

Finalmente chegara o dia da cerimónia que marcava o fim do treino de todos os recrutas. Reunidos no enorme quartel-general de Lazindur, grande o suficiente para albergar milhões de recrutas, encontravam-se os agora soldados, prontos para o reconhecimento formal da sua graduação.
No altar do centro da sala, a cerimónia era presidida pelos seis membros da BAU: o General Midd, o Arcebispo Rumba, o Alquimista Lunático, o Salteador Neoclipse e o Coreógrafo Abutre.

Rumba: E agora fazemos o quê?
Lunático: Coisas combinadas à última da hora, é nisto que dão.
Neoclipse: O Midd que pense nalguma coisa. Foi ele que teve a ideia desta cerimónia.
Rumba: Eu bem disse que o melhor era mandá-los logo para as suas mortes.
Abutre: E se os puséssemos já a dançar?
Lunático: Cala a boca, Abutre!
Midd: Já sei, vou inventar um juramento. Sigam o meu exemplo.
Neoclipse: O q--?
Midd (gritando): Alexandra Wolfrage!
Abutre (sussurrando): Aaaai... Alexandra... Alexandra...

De entre um aglomerado de gente, aparece uma peruca amarela flutuante, depois uma testa, depois um nariz, e finalmente o resto do corpo da bela jovem.

Midd (atrapalhado): Alexandra... hmm... tu que... ahm... treinaste com... dedicação...
Rumba: ... durante um ano inteiro e... e...
Abutre (com ar de pervertido): ... encontras-te aqui perante o papá...
Lunático: ... para prestar honras...
Neoclipse: ... e devoção...
Midd: ... e bodes, e pavões...
Abutre (sorrindo maliciosamente): ... a nós, teus superiores, a quem deves total obediência...
Midd: ... estás agora pronta para combater ao lado dos teus irmãos, contra a ameaça que atormenta o nosso reino!!
Alexandra: Sim, até aí já sabia.
Midd: Já? Pois já!
Abutre: Já sabias? Então queres que eu te ensine algo novo?
Alexandra: Como por exemplo?
Abutre (piscando o olho): Uma dança à volta da vara!
Lunático: Ahem... Rumba?
Alexandra (para o Abutre): Contigo?
Lunático: Rumba??
Abutre (para a Alexandra): Claro!
Lunático: Rumba?!?!?!
Alexandra (para o Abutre): Não me parece.
Lunático: Rumba!!! Pára de olhar para o decote da moça!
Rumba (acordando subitamente): Quero sexo!
Abutre (para a Alexandra): Mas tu ainda não viste a minha vara!
Alexandra: Sexo? Então tu não és Arcebisbo?
Abutre: A minha vara é enorme!
Neoclipse: Claro que é Arcebispo! Ele está só a brincar contigo...
Midd: E agora vai parar de brincar e vai continuar a cerimónia... não é assim Rumba?
Rumba: Sim, continuando... Alexandra... estás a pensar lutar como?
Alexandra: Com as mãos!
Abutre (esfregando as mãos): E ahem... vais segurar o quê nas mãos?
Alexandra: Vou segurar os chupas!

Fez-se silêncio. Aparentemente toda a gente estava à espera de uma resposta diferente.

Neoclipse (sussurrando): Claro! Pôr o Abutre a ensinar as recrutas só podia dar nisto!
Lunático (quebrando o silêncio): E hmmm... qual é a tua cor favorita Alexandra?
Alexandra: Azul!
Lunático: Ok, podes ir.
Abutre: Não pode nada! Alexandra. Venha cá!
Midd: Abutre!!
Abutre: Agora põe-te de joelhos!
Rumba: Abutre!!!
Abutre: Agora o que é que pedes ao papá, como eu te ensinei?
Lunático: Abutre!!!!
Alexandra (de joelhos em frente ao Abutre): Quero sentir a glória da tua dádiva!
Neoclipse: Alexandra!!!!!
Abutre: MUAHAH! Observem e reconheçam o meu poder meros mortais!

Poderio que não durou muito tempo, pois logo a seguir todos os outros membros da BAU estavam a encher de porrada o Abutre, de forma desenfreada e maníaca.

Abutre (gemendo no meio do chão): Posso não sentir os braços ou as pernas, mas o sentimento de poder ninguém mo tira! Eheheh!

O Lunático tira da sua mochila um frasco de tranquilizante para aves e passa-o a Neoclipse, que o carrega na sua 9 mm modificada e o dispara na direcção da nuca do Abutre.

Abutre (agarrando-se à nuca): Au. Que foi isto? Estou a ver a luz! Wooooow!! Pessoal, estou a ver a Rita! E o Zé! E está lá a Zé também! E ela está em cima da Wilma! Lá está, acho que vou aprov--
Neoclipse:Ao menos factura nos sonhos...

Quando o Abutre adormeceu, as milhares de mulheres recrutas saltaram para cima dele ao pontapé e à cotovelada e o caos instalou-se na sala.

Rumba (muito calmo, no meio do caos): Bem, isto até nem correu assim tão mal.
Neoclipse (ainda mais calmo): Eu até diria que correu bastante bem.
Midd: E agora como é que nos vamos safar desta confusão?
Lunático: É simples, basta dizer ao pessoal que há bejeca de graça na sala ao lado.

Num momento, todos os presentes pararam olhando o Lunático. No momento a seguir, toda a gente se atropelou para sair da sala, e no outro momento a seguir a esses dois momentos instantâneos, a sala encontrava-se vazia, restando apenas os especialistas no altar. Ah, e o Abutre lá algures também.

Alguns minutos depois, os quatro membros da BAU, mais o Abutre que foi arrastado, encontravam-se no centro de uma enorme mesa repleta das mais raras e deliciosas iguarias, selvaticamente devoradas por recrutas como presas indefesas vítimas de predadores vorazes.

Rumba: Porra, há quanto tempo é que estes gajos não comiam?
Midd (tentando chamar a atenção): Pessoal?

Ninguém lhe ligou corno...

Midd (gritando): Hey!!

Todos os soldados continuaram a comer indiferentes.

Midd (elevando ainda mais a voz): Estão a ou--
Lunático: Por favor, deixa trabalhar os profissionais.
Midd: ?
Lunático (berrando como se não houvesse amanhã): POSSESSING MY SOUL TIL MY BODY’S ON FIREEEEEEEEE YEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!

Toda a gente ficou especada de boca aberta a olhar para o Lunático.

Abutre (acordando): Que foi isto? Há algum ferido?
Lunático: ...ahem... Midd?
Midd: Err.. yah.... pessoal, é só para dizer que estão à vontade para se divertirem uma vez que só amanhã é que os vossos postos serão distribuídos. Podem continuar a comer.

Os soldados ficaram ainda a olhar para o Lunático com cara de pasmo durante mais alguns segundos, até que eventualmente retomaram todos a fúria do digerir, excepto a Alexandra que estava a seguir a dieta do Kellog’s All-bran, e se afastou timidamente da mesa, subindo a uma das torres do quartel-general.
De lá de cima possuía uma visão privilegiada para Lazindur, até à ténue linha do horizonte que separa o amor à armadura da frustração de não a poder usar. Contemplou o mercado, onde vendedores de todas as raças trocavam as suas primogénitas por bolo de framboesa, a escola de magia, onde as melhores feiticeiras dançarinas de cabaret de Vietus eram estimuladas, o palácio da linhagem de condes, onde existiam os melhores concertos de Black Metal da região, novamente aberto, após ter ardido durante cerca de 35 anos devido a um ritual com uma perdiz que correu menos bem e, para norte, a floresta de Hollywood, onde estava a ser gravado o novo filme com a outra actriz muito gira da qual a Alexandra de momento não se lembra do nome.

Nisto, um rapaz sobe as escadas silenciosamente, acabando por cair ruidosamente no último degrau, libertando a Alexandra dos seus pensamentos. Este rapaz chama-se Roel e é como um irmão mais novo para Alexandra, uma vez que é órfão desde tenra idade.
(No diálogo seguinte, vai ser perfeitamente visível a existência de um complexo de Édipo deveras acentuado no caso do rapaz, e também de um complexo de Electra na Alexandra, que se reflecte na suave manifestação de identificação maternal para com Roel. Atentem, porque é muito interessante.)

Alexandra: Olá Roel.
(Repararam como Freud tinha razão? Eu não disse que isto era interessante?)
Roel: Logo vi que estavas aqui. Por que é que te afastaste da festa?
Alexandra: Não me afastei, só gosto de olhar para o horizonte.
Roel: E eu gosto de olhar para ti.
Alexandra: Hein?
Roel: Acho que está frio aqui. Vamos para baixo.
Alexandra: Não quero. Eu prefiro ficar aqui em cima.
Roel: E eu só de te ver até fico com dores cá em baixo.
Alexandra: O quê?
Roel: Os trovadores já estão lá em baixo. – arrastando-a pela perna - Anda. Vamos dançar.

Assim foi. Dançaram uma música bem agarraditos, para grande felicidade do Roel, até que depois a Alexandra cansou-se e resolveu sentar-se.

Roel: Então?
Alexandra: Doem-me as pernas.
Roel: Mas eu quero dançar.
Alexandra: Procura outra rapariga com quem dançar.
Roel: Ok. Ciao então.
Alexandra: Vais ter com outra?
Roel: Ahm.. se calhar..
Alexandra: Ah, ok.
Roel: Porquê?
Alexandra: Nada, nada.
Roel: Ok, fui.
Alexandra: Quem disse que eu que estava com ciúmes?
Roel: Err.. ninguém.
Alexandra: Ah pensei...
Roel: Então vou mesmo.
Alexandra: Isso, vai divertir-te com a tua boneca insuflável e deixa-me aqui sozinha.
Roel: Mas tu queres dançar ou não?
Alexandra: Não.
Roel: Então vou-me embora.
Alexandra: Acho que fazes bem. Consigo passar muito bem sem ti.

E foi então que o Roel se afastou, deixando Alexandra com uma lágrima tímida no canto do seu olho azul.

Abutre: Estás a chorar?
Alexandra (limpando os olhos e o nariz): De onde é que tu saíste?
Abutre: Do teu coração...
Alexandra: ...
Abutre: Estás a gostar da festa?
Alexandra: Não.
Abutre: E de mim?
Alexandra: Também não.
Sozand (aparecendo em cena do nada): E de mim?
Alexandra: Ai o cara--
Abutre: Gostas mais dele do que de mim?
Alexandra: Não.
Abutre: Então gostas mais de mim do que dele!
Alexandra: Gosto tanto dos dois como de elfos com caganeira.
Abutre: Bem, já não é mau.
Sozand: Meu, os elfos têm sempre os intestinos limpos.
Abutre: Ah...
Alexandra: Estão a ver como são espertos? Vá! Agora vão-se embora, seus animais.
Abutre: Mas eu...

Alexandra apontou-lhe uma obra niilista com aspecto ameaçador e conseguiu afastá-los.
Acabaram por ir os dois juntos embora, com o objectivo de tentar galar a Solange, que é aquela gaja que aparece em todo o lado, mas que nunca ninguém sabe quem ela é.

Vendo-se sozinha, Alexandra procura Roel com os olhos, entre os pares que dançavam ao som das baladas. Quando o encontrou, este sorriu-lhe. “Sorrir? Depois do que este filho da mãe me fez ainda tem o descaramento de sorrir? Eu ria-me era se fizesses esse sorriso brilhante na cama...eheh” pensou, e deu consigo a sorrir também.

Como estava a ficar tarde, Alexandra decidiu retirar-se para os dormitórios femininos, onde as raparigas se pavoneavam em justos vestidos de noite que modelavam suavemente as curvas dos seus carnudos corpos sensuais. Por outras palavras,

Rumba: OH BOUAS! VENHAM CÁ OH BOUAS!

Alexandra resolveu deitar-se rapidamente, tendo ainda tempo de ouvir a excitação das suas companheiras sobre o que se passaria nessa noite, algo que tinha a ver com o “Arcebispo do ceptro grande”.
Concentrou-se, limpou a mente de todas as imagens depravadas e adormeceu tranquilamente.


No dia seguinte, foi acordada pelos gritos do general que parecia o gajo do Full Metal Jacket e dirigiu-se rapidamente para o pátio.

Midd: Soldados! Um mensageiro chegou da cidade de Farion. Parece que lá estão a oferecer azeitonas gratuitas para fazer saladas! Mas nem tudo é bom! Ao que parece as azeitonas estavam meio estragadas e por causa disso, alguns soldados resolveram conquistar Mireti em sinal de protesto, tendo 679,248/954 dos soldados, que é aproximadamente............ 71,2222222223%, segundo a regra das probabilidades de Laplace, resolvido revoltar-se. Portanto, o terceiro e quarto pelotões, vão hoje reforçar as defesas de Farion e planear um assalto a Mireti. Podem levar o Jipe TT, mas não o de 2005 porque eu quero ir dar uma voltinha nele ainda. Quanto ao primeiro pelotão, pode ir brincar com arcos, para defendermos Lazindur. O segundo pelotão vai se dirigir à aldeia de Cliffthorn, onde os ursos têm atacado as velhinhas com pistolas de pressão de ar. Até já mataram uma vizinha da minha tia. Espero que estejam conscientes que vamos enfrentar guerra de duas frentes. Já fizemos um pacto de não agressão com os elfos, em princípio podemos confiar neles, caso contrário, cortávamos-lhes as orelhas, pintávamo-las de amarelo e vendíamo-las no mercado de Lazindur como post-its!! Quanto aos membros da BAU, vamos analisar a situação e ponderar a melhor maneira de agir. Têm as vossas ordens. Pisguem-se!


Alexandra e Roel encontravam-se no segundo pelotão, e prepararam por isso a caminhada de um dia até Cliffthorn. Alexandra concentrava-se no desejo de fazer justiça aos traidores de Mireti, enquanto Roel, que a observava por detrás apaixonadamente, concentrava-se no desejo de fazer justiça à alcunha que tem desde a primária: “Roel, o Roedor de Rabos Redondos.”
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NZL

História original por: Middnight

Continuação >

quinta-feira, junho 09, 2005

Estar na aula de física faz-me lembrar porcos!

Era uma vez na terra da Atlântida perdida, um homem baixo e de barba grande. O seu nome era Arquimedes e ele inventou a banheira, invenção que proporcionou banhos mais fáceis. Ora, quando este acabou a sua invenção foi testá-la e, na sua inocência, encheu-a até ao cimo.
Quando ele viu a banheira cheia, despiu-se e mergulhou lá para dentro, fazendo com que saltasse água para fora da banheira, escorrendo para a ficha eléctrica, passando corrente até à banheira, electrocutando o pobre homem que ficou tolhido nas partes íntimas e corcunda como o Gollum.

Passados uns tempos, o homem foi tomar banho outra vez na mesma banheira. Encheu-a novamente até ao cimo e mergulhou lá para dentro só que desta vez, a água não chegou à tomada eléctrica e Arquimedes pensou: "A água não chegou lá porque tenho as partes tolhidas." E logo começou a fazer experiências e descobriu que o ouro punha mais água fora da banheira que a prata, chegando à conclusão que o ouro era macho e a prata era fêmea, isto porque era preciso o ouro ter partes íntimas de macho para poder pôr mais água fora da banheira.
Passou-se a noite, o dia, outra noite e chegou a Primavera, a prata ficou com o cio, estava junta com o ouro, e quando Arquimedes deu por isso reparou que o ouro tinha acasalado com a prata e tinham nascido ovos de maracujá. De tal excitado que estava com esta descoberta, começou a chamar pela cadela:

– HEUREKA!!
– HEUREKA!!!

Mas a Heureka não veio e ele foi a correr para a rua à procura da cadela e sem olhar para a frente, bateu contra um feijoeiro gigante que dava para o céu, abanando-o todo.
E quem estava a dormir à sombra deste meloeiro? O senhor Newton!!!
Senhor este que, devido ao Arquimedes se ter espetado contra o limoeiro, levou com uma vaca madura na cabeça e pensou: "Os ovos de maracujá atraem vacas para a terra!" E mesmo antes de reparar que os ovos de maracujá tinham a capacidade de atrair 9,8 vacas por segundo quadrado, apareceram a descer o morangueiro que dava para o céu, três porcos que carregavam com eles toneladas de ouro e prata, que tinham roubado ao rei que estava no banho a experimentar a banheira nova. Mas este repara nos três porquinhos, enrola a toalha à cintura e foi a correr descer a palmeira atrás dos porcos. Aos descer freneticamente a nespereira, a toalha soltou-se e tapou os olhos aos porcos que caíram com toda a prata por cima e depois o ouro, enquanto alguém cá em baixo gritou:

– O Rei vai nu!

Arquimedes com isto tudo, reparou em todo o ouro em cima da prata e grita: “NÃÃÃÃÃÃO!!! Mais ovos de maracujá não!!!”, mas foi tarde demais: o ouro já tinha acasalado com a prata, originando a vida de milhares de ovos de maracujá!
E este grito só serviu para chamar a atenção da vaca que imediatamente transforma Arquimedes num macaco. Macaco este que não se calava, então alguém a jogar Unreal Tournament 2004, matou-o com a Link Gun, restando apenas o esqueleto do macaco.
Entretanto, com todo este barulho, chega Darwin que ao dar de caras com o esqueleto disse:

– Ah! Oh! Ih! Uh! Eh! Bacalhau! É uma armadura nova! Não! É um OVNI! Não! É um macaco! Não, é um esqueleto de um macaco! Mas tem características humanas! Então fica decidido que os homens vieram dos macacos!

Entretanto, os ovos de maracujá em grande quantidade começaram a atrair cabras para a Terra, cabras estas que estavam a tornar os homens daquela terra em macacos. E todos pensaram: “É o fim da Terra!” Mas, um homem na Checoslováquia chamado Albert Heinstein, através de moscas super inteligentes, inventou uma nova bomba: a “bomba xolética”, constituída por chulé das moscas!
Depois de concluída a bomba, esta foi atirada para a Atlântida, soltando-a do planeta Terra e lançando-a para o Sol, onde residem agora os ovos de maracujá fazendo com que o Sol e tudo o resto deixe de girar em volta da Terra, para passar a girar em torno do Sol. Incluindo a Terra! Tudo porque estão lá os ovos de maracujá! Tudo porque Arquimedes se esqueceu de inventar o ralo da banheira!...

…E tudo porque a aula de física me faz lembrar porcos!!!




Post da autoria de Rumba, revisto e publicado por Nerzhul.