segunda-feira, março 31, 2008

Barcos, Pés e Nespereiras

“I get the sense of it, I just don’t understand it”, Nigel Tufnel

Eu sou preguiçoso. Muito preguiçoso. Vou me aproveitar do facto de ter sonhos absurdos para fazer uma série de posts.
E eles não vão ser cómicos, antes pelo contrário, serão dramáticos! Pois, é dramático ver o quão cheché eu sou para a minha mente criar coisas destas, mesmo que seja durante o sono.

Fica aqui já o aviso, se quiserem algo com lógica, nem que seja muito pouca, não encontrarão neste post. Senão, sejam bem-vindos aos Sonhos de Um Lunático!


Sonho de 25 para 26 de Março

Não me lembro de como este começou exactamente, mas sei que a dada altura fui dar comigo num cais, pois lembro me de estarem lá barcos atracados.
Depois, por um motivo qualquer, comecei a afastar-me dali com a companhia de duas personagens estranhas.

Uma, que caminhava uns dois passos mais à frente, era uma mulher de meia-idade. Não a consigo descrever muito bem, pois também não lhe prestei grande atenção, com a excepção dos seus pés e já vou explicar porquê.

A outra personagem, que caminhava a meu lado, era nem mais nem menos que o Clint Eastwood! Este tinha uma caçadeira em sua posse e, quando já nos tínhamos afastado do cais e entrado numa espécie de deserto, começou a disparar em direcção dos pés da tal mulher.
Não me pareceu que ele quisesse que ela andasse mais depressa, (se assim fosse, também não o teria conseguido) mas sim testar a sua pontaria ao tentar rasar o mais possível os pés da mulher, sem a ferir.

Quanto à reacção dela, parecia estar a ignorar o que se passava, ou então a não dar importância alguma, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Houve, porém, o curioso pormenor de ela hesitar dar um passo, a dado momento.

Após isto, não sei o que aconteceu. Imaginem que se sucederam batalhas épicas contra Ursos Sioux em Álcacer-Quibir, pronto.

Para o fim, recordo-me de estar envolvido num tipo de ritual estranho, que envolvia uma refeição… Ou isso ou uma pausa a meio para o lanche.
Seja como for, era um tipo de ritual diário, e tenho a impressão que metia soldados de brincar (daqueles pequeninos) com tanques e tudo.

Quem também fazia parte desse ritual era uma mulher de meia-idade, outra que não a dos pés quase-alvejados. É ela a protagonista do final deste sonho (e daí...).
Tudo começou numa conversa, a qual não me ficou gravada na memória. Mas lembro-me que, de repente, ela compara o assunto de que falávamos a um episódio da vida do seu pai, em que ele tinha sido alvo de inveja dos vizinhos.

E porquê? Porque todos os outros não conseguiram arranjar um meio de evitar com que as suas nespereiras caíssem (devido a um problema gravitacional na zona, ou assim...), excepto o pai da dita mulher, que a tinha mantido erecta com o auxílio de uns arames fixados aos muros de casa.

- Ele conseguiu-o com a ajuda de 4 ou 5 homens e, mesmo assim, demorou um dia inteiro! – diz o meu pai, entrando no sonho, de repente, e atropelando todas as suas personagens, pondo-se em fuga logo de seguida.

E assim acabou o meu primeiro sonho.


O próximo post “Pelo Tibete!” será publicado quarta-feira, dia 2 de Abril, a menos que o Universo imploda.

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