sexta-feira, abril 04, 2008

Oito Ases e Boom, Head Sh--

Sonho de 30 para 31 de Março

- Oh Barata! Despacha-te que a gente vai começar!

Um alçapão abre-se e, de dentro, sobe um homem como que vindo num elevador.

- Já vai, já vai. – responde ele, com um ar carrancudo.

Em seguida, senta-se a uma mesa onde estavam mais três pessoas, incluindo eu.
Íamos jogar à bisca, mas com umas regras algo diferentes. Um cesto encontrava-se no centro da mesa e, dentro deste, estavam as 40 cartas espalhadas e voltadas para baixo.
De lá tirávamos o nosso jogo, um de cada vez. Depois de se começar, era do mesmo cesto donde se biscava, obviamente.

Os meus companheiros de cartas, tirando o Barata, eram diferentes a cada momento que olhava para eles. A mulher que o tinha chamado ora era uma morena e jovem adulta, ora uma “setentona” de cabelos brancos.
O outro indivíduo, à primeira vista, era um membro dos KKK, com fato de fantasma e tudo; a segunda vez um pirata; e, quando tirei os óculos para os limpar, ele tinha o aspecto de uma centopeia gigante.

Agora vou-vos narrar o jogo, ou pelo menos o que aconteceu de mais interessante, nele.

Ah não! Falta descrever o Barata!
Afinal ele é o herói do sonho, merece ser descrito! Senão louvado, recordado, homenageado com odes, hinos, cantando os seus feitos heróicos e fantásticos! Como fazer batota e sair ileso! Pois bem, foi exactamente isso que aconteceu.

A dada altura caem dois ases de ouros na mesma jogada: um da mão do B. e outro da M/I. Ambos começam a discutir e o outro indivíduo, que agora estava transformado num brócolo de 1,7 m, mete-se entre eles para evitar pancadaria.
Naquele reboliço todo, o nosso amigo Barata deixa cair da manga os 3 ases dos restantes naipes. É claro que, depois disto, só se poderia resolver esta situação de uma maneira: Paintball!

A casa onde estávamos, uma antiga e luxuosa mansão, depressa se tornou num campo de batalha.
Aqui é que as peripécias se apresentam um pouco vagas na minha memória. Sei que o “Transformer” desapareceu. Isso ou então transformou-se numa parede, para não ser apanhado no fogo cruzado.
Quanto à Morena/Idosa levou um tiro à queima-roupa do B.
Eu lá me safei de uma granada de tinta e até tive a hipótese de ganhar, depois de uma longa perseguição. Suspenso num candelabro e sem ser visto, cheguei a ter a cabeça do batoteiro mesmo no centro da mira da minha Riffle.

Estava a um dedilhar de ouvir aquela voz grave, vinda do firmamento, a exclamar “Head Shot!”, quando sou acordado pelo despertador da aparelhagem para mais um dia de aulas.

Lunático has left the dream.
Barata was victorious!


O próximo “Sonho de Um Lunático” será publicado terça-feira, dia 8 de Abril. É provável que comece uma série de posts diferente, neste fim-de-semana. Vou tentar, mas não prometo nada.

2 comentários:

Nerzhul disse...

Até agora foi este sonho o que gostei mais!

E já agora, o Barata? Ele não foi teu instrutor quando tiraste a carta? Se calhar estou a fazer confusão...

Seja como for, este post fez-me ter saudades do tempo em que jogávamos UT, warcrap e sueca..
Parece-me que este sonho foi claramente uma manifestação de quereres também que a gente volte a jogar.. senão vejamos: o "metamorfista" transformou-se em pirata para representar o Varg a ouvir alestorm, em gajo dos KKK para representar o rumba e em centopeia gigante para representar o abutre. Tu eras tu, enquanto eu, o prime e o forbidden estávamos a configurar o hamachi. Quanto ao dead.. Bem, o dead estava em casa a ver as navegantes...

Em todo o caso, bom post/série de posts! Bons blogs!

Lunático disse...

Não, este Barata nem existe na vida real. E o meu instrutor foi o... Zé Manuel, acho que era assim que se chamava.
Julgo que o Barata, de que te referes, era aquele alto que não dava aulas teóricas.

"Parece-me que este sonho foi claramente uma manifestação de quereres também que a gente volte a jogar.."

Sem dúvida!