terça-feira, dezembro 16, 2003

Ódio do amor

Eu vou falar de algo que pode ser parvo, estúpido e inconsistente para muitas pessoas mas é o que eu acho. (e para que não se enganem este tema vai ser realmente serio)
O amor é o sentimento que alimenta esta maquina que somos nós, um sentimento que nos faz sentir bem que nos faz sorrir-nos, nós alimentamo-mos dele até o/a nosso/a parceiro/a não nos conseguir sustentar mais, é nesse momento que, simplesmente vamos para outra, ou estamos presos por laços matrimoniais que causariam demasiado transtorno (vergonha para certas pessoas) em romper esses laços e ainda a possibilidade de estarmos demasiado velhos para fazer algo em relação a isso.
Mas segundo certas pessoas enquanto essa chama existir iremos passar os melhores momentos da nossa vida... bla.... bla.... bla..... bla.....
É tudo muito bonito deste ponto de vista, que tal se formos ver o outro lado da moeda.... e se o amor não for correspondido, não temos coragem de dar o primeiro passo e sofremos... em silencio corroermo-nos por dentro,....... desfazermo-nos em lagrimas e dor, em quanto não conseguimos decidir que havemos de fazer da nossa vida.
Isto é só um dos lados do nosso suposto “lindo” sentimento porque também temos o amor forçado em que ha indivíduos que acha, que certas pessoas ficam bem e fazem tudo para que se fiquem a conhecer um ao outro........ ou quem sabe mais.... criando duvidas na cabeça , criando sentimentos falsos, baseados simplesmente no que nos dizem e não no que nós sabemos.
Existe também o amor por conveniência, em que as pessoas “apaixonam-se” só para conseguirem algo.... e acabando por deixar a pessoa que “amaram”, brincando com os seus sentimentos e arrastado-os pela lama, mas só depois de conseguirem o que queriam.
Depois vem o grande e mítico amor físico, esse amor baseado simplesmente ou por arranjinhos parvos, ou por simplesmente o interesse carnal. “ai que ele/a é todo/a bom/a” é a única coisa que conseguem ver.... mais nada, e mesmo quando um deles tenta partilhar sentimentos, ou não gostam do que vêm ou simplesmente o outro não quer.
E para finalizar a pergunta que imponho é, porque é que certas pessoas contentam-se só com estes tipos de “amor” e não tentam remediar, ou arranjar algo que seja melhor para elas?
Fica a pergunta.......
Ha uma frase dos kamelot que exprime mais ou menos o que eu queria focar aqui: “thats the curse of humans born in passion you destroy”
Acho que deixei bem claro aquilo que queria mostrar, boa sorte na vossa vida amorosa e bons blogs

Ps.: eu também queria falar da troca do amor pelo materialismo... mas já chega dos meus pensamentos deprimentes...

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