quarta-feira, outubro 20, 2004

Concurso

Enquanto assistia ao programa conhecido por ser apresentado pelo “Gordo”, no Canal 1, comecei a imaginar se fosse eu o produtor daquele concurso. Para já, em vez de “gordo”, o apresentador seria chamado de… “Rodolfo”, por exemplo. Depois, o sistema seria o seguinte: seriam eleitas três pessoas do público para concorrer. As provas seriam inventadas conforme as características dos concorrentes. Ou seja, depois de feita a escolha, o pessoal ficava à espera que eu me despachasse e inventasse provas de modo a complicar-lhes a vida. Enquanto eu pensava no que fazer, punha-se música a passar, tal como fazem em certos telefonemas, para entreter quem espera. Mas só que aqui, em vez de “música de elevador”, seria passado o Black Album dos Metallica. Depois de inventadas as provas, os concorrentes teriam a sua oportunidade de ganhar umas coisitas. Supondo que os concorrentes fossem uma grávida, um jogador de futebol profissional e um puto com a mania que é mau, o concurso decorreria da seguinte maneira:
À grávida seria oferecido uma tesoura de plástico para cortar o cordão umbilical quando desse à luz, se ela conseguisse superar a sua prova. Esta consistia em resistir a setenta murros do Máique Tai Zan e três cabeçadas do Patas em cheio na barriga. Se ela aguentasse sem ter de ser socorrida, ganharia aquele fabuloso prémio.
Ao cromo do futebol seria imposta uma prova em que teria de fintar um leão faminto numa arena minada para ganhar um atacador.
Ao puto seria dada a opção de poder ganhar uma carta Yuhg e Ô falsa ou uma queijada de papel. A sua prova consistiria em ameaçar o Carlos Vitória. Aliás… Em ameaçar o Carlos Vitória com o Cristophe por perto, provavelmente a ver sites pornográficos… Digo, a ameaçar o Carlos Vitória, com o Cristophe ao pé a ver sites porno e com o Patas a levantar uma mesa para a stôra de Física, tendo a outra mão no bolso para se fazer de forte… Pensando bem, a ameaçar o Carlos Vitória, com o Cristophe ao pé a ver sites porno, com o Tiago dos óculos amaricados Neves a chamar White Castle ao Patas que, por sua vez, estava levantando uma mesa com a outra mão no bolso.

Vivos ou não, no final das primeiras provas todos poderiam rodar a grande roda para aceder à prova da montra final. Na grande roda o concorrente terá que acertar obrigatoriamente em 100 se quiser sobreviver. Se alguém tiver o azar de lhe calhar um número que seja maior ou menor que 100, cairá lhe um relâmpago em cima invocado pelo feiticeiro Godofredo Nomenclatura.
Na última parte, se alguém sobreviver, o que é pouco provável, o concorrente “vencedor” terá que adivinhar o preço exacto da montra final. Antes disso serão enrolados à volta da sua cintura vários paus de TNT com um detonador automático para os fazer explodir se a quantia dita pelo participante for maior à do preço exacto. Se a quantia for menor, ele terá de comer, obrigatoriamente, um caramelo de fruta envenenado. Porém, se acertar ganha a montra final, que não passará de um conjunto de pioneses com várias cores, uma caixa de cd vazia, um papel com o link do Imperialium e uma viagem ao descampado de Vale de Figueira, onde será executado pela Al Qaeda portuguesa.
O produtor, ou seja, eu, estará a assistir a tudo enquanto uma Rita faz desaparecer na voragem o líquido segregado pelo meu aparelho sexual (isto não será filmado).
Eu penso que assim, o canal em questão, venceria em audiências os outros naquela hora. O único problema era arranjar quem quisesse concorrer. Se souberem de alguém que não se importe de morrer macabramente em directo, escrevam nos comments.

Ass.: Stupid Son of Sam

Aviso do Autor: Tentem evitar a todos os custos o programa O Preço Incerto, porque as graçolas do Fernando Amêndoas conseguem ser piores que as dos Malucos do Siso!

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