sábado, outubro 02, 2004

Tigerspheres Turbo Diesel II – A sequela (nada) ansiada!

Depois dos nossos dois heróis terem encontrado as quatro esferas de quartzo entre os destroços da fortaleza da Legião Encarnada, partiram de novo para a aventura.

Dirigindo-se para nordeste, de modo a encontrarem mais uma das esferas mágicas, depararam-se com dois indivíduos vestidos de preto, mais especificamente um parvo vestido de preto e uma gótica. Era suposto que a esfera ali estivesse, mas só se encontravam esses dois a falarem. Não querendo interromper a conversa, Goto e Bruma detiveram-se e esperaram que eles parassem de conversar, para não serem rudes.
Gótica: Olha, eu neste fim-de-semana tive numa festa de música gótica e industrial.
Parvo: Ena, fixe.
Gótica: Sabes, ia muito sexy.
Parvo (não conseguindo esconder a expressão de depravado que lhe começara a encher o semblante): Ah sim?
Gótica: Yá. Ia com uma mini-saia por aqui…
Parvo (pensando para si): Bem!!!, se a mini-saia era por “ali” então era mais um cinto que uma saia… Jasus!
Gótica: … com uns colans pretos em rede e com umas botas destas. – diz, arregaçando ligeiramente a saia comprida que usava.
Parvo (passando-lhe uma imagem pouco inocente pela cabeça): Ahh, hmmm, interessante…
Bruma (vendo que havia uma hesitação): Desculpem interromper, mas sabem se por aqui está uma esfera de quartzo?
Parvo: Havia uma sim, mas um gajo baixo de óculos e de penteado amaricado levou-o com ele numa nave espacial. Eu ainda chamei de longe por “Abutre!”, mas vi que não podia ser ele por causa da maneira de andar…
Bruma: Hmm, estou a ver… Ok, obrigado por tudo!
Goto (aproximando-se do Parvo para lhe poder falar em segredo): ‘Tás à espera do quê para a comer?
E depois foram-se embora deixando os dois conversarem sobre irmãos e não sei quê.
Bruma (aparentemente desapontada): Bem, não sei mais o que havemos de fazer… Já estive a experimentar encontrar mais esferas mágicas, mas não podem estar dentro deste planeta, porque senão apareceria no meu radar…
Goto: Calma. Já sei o que havemos de fazer… Vamos ter com a Madame Saraiva e ela contar-nos-á o que fazer.
Bruma: Boa ideia!
Já dentro do consultório da Madame Saraiva fizerem várias perguntas:
Goto: Sabe qual é a melhor receita de omoletas?
MS: Eu não sou cozinheira, sou bruxa, logo isso não sei… Mas sei te dizer que esse tema vai ser abordado em breve neste blog.
Bruma: Mas sabe me dizer como se faz o bacalhau à Zé do Pipo?
MS: Irra! Outra vez?! Já disse que não percebo nada de culinária…
Goto: Então e quanto ao bolo floresta negra?
MS: Para isso são precisas 15 colheres (de sopa) de manteiga…
Goto: Sopa de manteiga?
MS: Não! As colheres é que são de sopa!
Goto: Ah. Mas as 15 colheres são de manteiga, não?
MS: Sim, de manteiga. E…
Goto: Nesse caso, se as colheres são de manteiga e de sopa é porque a sopa é de manteiga.
Bruma: Não, seu idiota! Não vês que ‘tás a atrofiar tudo?!
Goto: Ah, sim? Então explica-me lá!
Bruma: As colheres são de sopa, ou seja aquelas grandes! Digamos que simplesmente só tens de tirar 15 colheradas de manteiga.
MS: Exacto, e…
Bruma: Depois metes as 15 colheres em banho maria para fazeres a sopa…
MS: Ah?!
Goto: Mas ainda não percebi se a sopa é de manteiga ou só de colheres de sopa e de manteiga…
MS (visivelmente irritada): Calem-se e deixem-me falar!!!
Depois de haver silêncio, a conversa recomeçou:
MS: Afinal, onde é que nós estávamos mesmo?
Bruma: Acho que nos ia dizer como se faz o arroz à valenciana.
MS: Eu já disse que não percebo a ponta de um corno de culinária, por isso, se não têm mais nada a perguntar, adeus!!
Inconsolados, os nossos heróis abandonam o consultório da, tão ilustre como temperamental, Madame Saraiva.
Goto: Que chatice! Estamos de volta e nada sabemos…
Bruma: Meu deus! Esquecemo-nos de lhe perguntar onde é que estão as outras esferas do tigre!
Goto: Xii! Agora temos de ir perguntar ao Alexandrino, o Chefe dos Nameques, porque não temos adivinho mais próximo que ele… Aliás, até temos, mas aposto que a Madame Saraiva nunca mais nos quer ver à frente.
Bruma: Onde é que fica Nameque?
Goto: Fica perto da Vila Churupita.
Dito isto seguiram viagem até essa vila. Lá apanharam um autocarro estelar, daqueles que levam 45 pessoas de planeta a planeta. O destino era Nameque, um planeta que, segundo So Goto, se situava perto da Vila Churupita. E, por sorte, não se enganou. Lá encontraram um indivíduo cujo nome não interessa referir pois, o que realmente interessa, é que ele era a reincarnação de Carlos Vitória.
Carlos Vitória Reincarnado (aproximando-se dos nossos heróis): Tu aqui? Vê lá se não queres levar umas sapas!
Goto: Ah?
CVR: Eu dou-te o “Ah?”!
Goto: Dás o quê…?
CVR: ‘Tás nervoso, Goto?
Bruma: És tu, Carlos?
CVR: Sim, sou.
Goto (deixando os dois sozinhos): Bem, como vejo que se dão bem, vou continuar a procurar o Alexandrino.
CVR (assombrado por uns espíritos que o encorajavam a fazer-se a ela): Não dizes nada, docinho?
Bruma: O que queres que diga?
CVR: Sabes, as tuas maninhas são demais!
Bruma: Maninhas? Por acaso não querias dizer…
CVR: Mas é melhor eu ter cuidado, porque senão a borboleta ainda se zanga…
Bruma: WTF?! Que borboleta?
CVR (lembrando-se de uma vez ter lido a seguinte frase numa conversa): Will you come back when you're not?
Bruma: O quê?! Uareva, Carlos, apesar de tudo, tu deixas-me louca! Toca-me no clítoris!!
CVR (fingindo que sabe o que é um clítoris): Eu até que fazia isso agora, mas ‘tá na hora da Keryl a Colegial, e eu não vou perder um episódio daqueles por uma coisa tão insignificante como um clítoris…
Bruma (visivelmente chocada): Mas…
CVR (indo se embora a correr): Adeus, caracol!
Bruma, não percebendo a razão de ter sido rejeitada, chora desoladamente e regressa à Terra, onde se torna freira e lésbica.
So Goto, ao contrário da sua amiga, continuou a sua missão. Rapidamente encontrou a casa de Alexandrino, o chefe dos Nameques. Lá também estavam dois indivíduos. Um deles era o famigerado CC. O outro, porém, não era tão conhecido. Devia ter uns treze anos mas era alterado geneticamente, pois media mais de dois metros. Ao contrário do seu vigoroso físico, a sua voz era mais aguda e irritante que a da Eva Condessa. Os dois estavam convencendo Alexandrino para lhes dizer onde se encontravam as quatro esferas do tigre que lhes faltavam, mas, ao aperceberem-se da chegada de Goto, puseram-se em posição de combate.
Puto Alto (tirando do bolso um aparelho esquisito e metendo-o no olho): Bem, vamos medir a energia deste palhaço.
Alexandrino (preocupado): Deixem-no em paz! Se lhe fizerem mal, juro que faço vos avançar no tempo indeterminadamente, de modo a nunca mais voltarem!!
CC (não ligando ao que o chefe Nameque dizia): PA, não mates o “piqueno”. Prefiro-o manter como prisioneiro. Aposto que ele ainda me vai render muito dinheiro em fotos, muahahahahah!!
Alexandrino, ao aperceber-se que eles iam tentar agredir Goto, abre um portal espaço-temporal de modo aos dois vilões serem sugados. Mas o inesperado aconteceu! Durante a invocação mágica do portal, Goto atira-se ao PA e são os três sugados.
Para sorte deles, não deviam ter avançado muitos dias, pois permanecia tudo na mesma, mas encontravam-se noutra zona do planeta.
PA: Bem, agora podemos continuar com o nosso combate…
Goto: Estou pronto!
CC cruza os braços e espera que o seu soldado derrote facilmente o adversário.
PA: Primeiro vou medir a tua força de combate. Se valer a pena combatemos, se não aconselho-te a desistir.
O aparelho que estava no olho de PA é ligado e nele passam uns números indicando o poder de Goto.
PA: Bahahaha! Tens apenas 5000 humidades. Fica a saber que eu sou dotado de um poder de 10000 humidades!! Desiste, pobre imbecil.
Goto: Então olha para o teu aparelho agora.
Dito isto, o nosso herói reúne todas as suas forças, ficando com uma esfera de energia à volta. O puto alto volta a medir o poder de combate deste e fica impressionado com o resultado:
PA: Meu deus…! Ele alcançou 15000 humidades… Arggghhh!! E ainda não parou de subir…
E nisto PA explode, ficando o dispositivo intacto. CC apanha-o do chão e vê o resultado da soma de todas as forças de Goto.
CC: Nada mal! 20000 humidades! Devo confessar que nesta forma nunca conseguiria alcançar tal poder.
Goto: Nessa forma?
CC: Sim. Caso não saibas eu disponho de algumas transformações que me mudam o aspecto e aumentam-me a força.
Goto: E quantas transformações são ao todo?
CC: Hmmm… 37.
Goto: Porrrrra! Bem, e que tal não desperdiçares tempo e seguires logo para a última. É que duvido que o autor esteja com paciência para escrever uns quinze posts acerca da nossa luta.
CC: Ah, bem pensado.
CC transforma-se então, causando muitas explosões no ar, o que faz pensar a muitas crianças que se trata de fogo de artifício atraindo-as para o local.
O vilão malvado transforma-se então de assim para assim e perde a pouca masculinidade que possuía.
Goto (pensando para si próprio): O seu poder é incalculável. Jamais o vencerei num combate corpo a corpo. Só há uma hipótese… O disparo Kahm. Com ele serei capaz de o destruir tal como o fiz com a fortaleza da Legião Encarnada. Mas preciso de tempo para me concentrar… Preciso de algo que o distraia!
CC (mostrando uma voz ainda mais abixanada): Então, Goto? Ficaste sem reacção? Rende-te! Jamais me destruirás nesta forma!
Os apelos mentais de Goto parece terem sido ouvidos, pois uma horda de crianças aproximou-se do local, distraindo o tirano.
CC (excitado): Meu deus! Tantos meninos… E estão aqui todos para me verem… Ah, sim! Rói-te de inveja Micael ChequeSan!! Tu aí, moreninho com uma gaita na boca, como te chamas?
Goto aproveita a distracção fatal do malvado vilão, concentra-se e destrói-o com uma enorme rajada de energia. Toda a canalha aplaude o nosso herói, mostrando terem gostado do espectáculo. De entre os inúmeros infantes, aparece um senhor que admite ter sido molestado e violado pelo CC durante a sua infância:
CVR: Muito obrigado, So Goto! Nem sabes como te estou grato por teres eliminado aquele sacana!
Goto: Ah, não tens de quê. Era o meu dever matá-lo. Já agora, que é feito da Bruma?
CVR: Hmmm, não sei ao certo… Acho que ela deve ter morrido durante o acto.
Goto: Tu comeste-a?
CVR: Ah, pois! A mim não me escapa uma!
Depois da “sessão de autógrafos”, o nosso herói vai ver o que CC tinha dentro de uma mala que trazia às costas. Revirou o cadáver abriu a bolsa e, oh, maravilha!, a Rita desta vez esm… perdão… eram as três esferas de quartzo que faltavam. Goto junta-as com as outras quatro que tinha numa bolsa da Mont’aCarla e invoca o tigre sagrado.
Imponente, a enorme besta aparece de entre raios espectaculares que surgiam numa noite mágica que tinha envolvido a atmosfera.
Tigre Mágico: Pede o teu desejo, mas com cuidado, pois poderá ser o último da tua vida.
Estas palavras, ditas em voz cavernosa, puseram Goto pensativo. O que haveria ele de pedir. Porém, enquanto pensava, aparece o parvo que usualmente se veste de preto e diz ao tigre: “Eu quero que a mana apareça na escola quarta-feira”. Depois, quase automaticamente, este desaparece, o tigre mágico diz “Vamos lá a ver se consigo que isso aconteça” e também vai se embora, ripostando que já merecia umas boas férias há milénios. Goto, frustrado por ter desperdiçado uma oportunidade flagrante para pedir uma PS2, entra no mesmo convento onde Bruma estava e pratica monótonas, mas sempre agradáveis, ménages à trois três vezes por semana. A vida de frade não deve ser assim muito má…

Ass.: Stupid Son of Sam

P.S.: Não me julguem mal! Eu só pedi aquilo ao tigre devido à missão sagrada…

0 comentários: