domingo, outubro 31, 2004

Conto de Halloween

Jack-O-Lantern – A Verdadeira História

Era uma vez um homem que trocava uma imperial sacada pela Rita por uma caneca de Sagres. Esse homem chamava-se Jack e vivia num sítio bonito que há pouco tempo mudou de nome, mas que na altura se chamava Casal Ventoso. Umas lendas dizem que esse gajo viveu na Irlanda, mas não passam de histórias estúpidas e sem sentido, tal como o boato do Cavalo (ou Égua, whatever) de Tróia não ser português… Qualquer dia dizem que não somos o país menos desenvolvido da União Europeia. Era só o que faltava! Bem, como sabem eu não estou aqui para enganar ninguém e muito menos para contar histórias néscias, portanto cá vai a versão verídica do Jack-O-Lantern:
Estava o Jack na tasca do Zé não tão Mau quanto isso tomando uma cerveja, quando entra o Diabo e senta-se mesmo ao seu lado. Nessa mesma tasca estava um padre de nome LaVey. Ele, ao ver Satã, aproximou-se com a Bíblia na mão e disse em voz alta:
- Sai daqui, Demónio!!
- E porque havia eu de sair daqui? - disse Satã, sem sequer olhar para ele.
- Porque Deus assim o quer!!
- Ah, sim? E como sabes isso?
- Porque… Porque ele disse-me!
- Cala-te, pá! Tu ‘tás bêbado, tal como todos os idiotas o estavam quando escreveram esse livro estúpido. - afirmou o Diabo apontando para a Bíblia, continuando a não olhar para o sacerdote.
- Como ousas falar assim da palavra sagrada do Senhor?! Tomara tu teres uma Bíblia!!!
Nesse momento, o chifrudo olha directamente para o padre. A escuridão que invadia os seus olhos fez LaVey tremer de medo.
- Boa ideia, padre! Toma lá uns trocos e vai escrever uma Bíblia para mim. Inventa o que quiseres, desde que enalteças o meu nome… - ordenou, enquanto que atirava umas moedas de ouro para o chão.
E este, tal como o Demónio previra, não se fez de rogado. Apanhou-as apressadamente, enquanto que afirmava:
- Sim, mestre. A sua bondade é infinita!
E lá sumiu, indo com certeza escrever a tal Bíblia que Satanás pedira. Jack, ao assistir àquilo, virou-se para o Diabo e disse-lhe:
- Hei, chefe, reparei que tem dinheiro a dar com um pau.
- Sim e depois?
- Podia-me pagar uma bejeca.
- É claro que não!
- Oh, vá lá!
- E o que me dás em troca? A alma?
- Não, mas posso pedir à tarântula da minha filha para lhe fazer um broche.
- Nah! A última vez que fiz sexo com um animal foi com a gorila da Missy Elliot e foi por estar podre de bêbado. Nunca mais faço uma coisa daquelas! Nem que seja pecado!!
- A Missy Elliot tem uma gorila?
- Eu não disse isso… Então, vendes me a alma, ou não?
- Sim, claro. À falta de melhor…
- Ah óptimo! Hmmm… Porra! Dei todo o meu dinheiro àquele idiota! - concluiu Satã, mexendo nos bolsos das suas calças. - E agora? Posso te pagar depois?
- Não! Mas sempre te podias transformar em moeda para me pagares a cervejola. - opinou Jack, tendo uma ideia.
Depois do chifrudo se ter convertido numa moeda, Jack agarra-a e mete-a no bolso, dizendo:
- Ahah! Apanhei-te! Agora vais morrer de sofrimento ao pé de um crucifixo!
- Que crucifixo? - pergunta o Diabo, dentro do bolso - Aqui só estão umas migalhas de pão.
- Merda! Esqueci-me do crucifixo em casa!
- Bahaha! Querias me enganar, hein? Vais pagar caro seu… Hmm? Que sombra é aquela?... Jasus! Uma aranha!
- A tarântula da minha filha deve ter entrado no meu bolso.
- Chiça! Como ela é grande! Tira-me daqui! Tira-me daqui!
- Só se não apareceres para me pedir a alma durante dez anos.
- Ok, ok! Pode ser, mas agora tira-me daqui!
Jack tirou então o Demónio de dentro do seu bolso posando-o no chão. Ele rapidamente voltou à sua forma física normal. Virou costas e foi-se embora, dizendo:
- Daqui a dez anos voltamos a falar...

Uma década depois, Satanás regressou à terra para pagar o dinheiro que devia ao Piro vendedor da coca e encontrou Jack encostado a uma macieira falando com outro bêbado.
- Pois é, Newton, a vida é assim, pá!
- Mas, tu não entendes… A força que obrigou esta maçã a cair é a mesma que faz com que a Lua gire em volta da Terra.
- Claro que entendo! Quando a Inácia me deixou eu também passei a não dizer coisa com coisa. Mas não te preocupes. ‘Tou aqui para te ajudar, amigão.
- Oh, vai te coser! - disse o tal de Newton, abandonando aquele local.
O Diabo foi então ter com Jack, que tinha ficado sozinho a beber Whisky de uma pequena garrafa.
- Olha, olha. Como o Mundo é pequeno. - disse Satã, com ânsias de se vingar.
- Arghh! Tu… Sai daqui, já! - exclamou Jack, levantando-se
- Bah, não me metes medo, mortal!
- Sai daqui… antes que eu…
- Antes que tu o quê, hein?!
- Bleeerghhh!! - foi o som emitido pelo nosso herói ao vomitar para cima do Demónio - … Antes que eu vomite para cima de ti…
- Uh! Que nojo! Tu vais pagá-las caras!
- Eh pá, desculpa, foi da bebida. Eu ainda te avisei para saíres daqui…
- Vou te despedaçar! Ainda por cima estragaste-me o meu smoking novo!
- Eh pá, agora, depois de vomitar, começo a sentir fome. Podias-me ir buscar ali uma maçã?
- Tu vai sofr… Uma maçã? Ok, é para já. - disse o Demónio, trepando a árvore.
Jack, inteligentemente, desenhou uma cruz no chão de modo a o Demónio não descer da árvore.
- O que ‘tás a fazer, desgraçado? - perguntou Satã, apercebendo-se.
- Acabei de desenhar uma cruz. Agora quero ver como vais sair daí.
- Tss! És um idiota, pá! Isso do meu ângulo é uma cruz invertida.
E o Diabo já teria descido para desancar no nosso herói, não fosse um braço castanho-escuro e peludo como o de um homem o ter puxado para trás.
- Argh! O que é isto?... Não!!! Larga-me!!! Deixa-me em paz, Missy Elliot!!!
Depois da famosa cantora o ter violado, este desceu da árvore. Cá em baixo olhou para a copa da macieira e ameaçou, agitando a mão cerrada:
- Hás de mas pagar, sua regressão de australopiteco!!
- Uh, uh-ah! - foi a resposta pronta da Missy Elliot.
- Meu deus! Que horror!
- Oh, não exageres, não há de ter sido assim tão mau…
- Só dizes isso porque nunca a viste nua!… Enfim… Jack, bebes alguma coisa comigo? Pago eu.
- Só se eu nunca chegar a ir para o Inferno.
- Ok, como queiras. Não entrarás no Inferno depois de morreres.
E lá foram os dois emborcar umas quantas para esquecer os problemas da vida. No caso de Satã, a violação; no caso de Jack, o facto de a sua garrafa de Whisky ter chegado ao fim.

Depois de Jack ter morrido de cirrose foi para o Purgatório. Lá falou com São Pedro.
- Deixe cá ver o que você andou a fazer enquanto vivo. – disse o Justiceiro, tirando um livro de uma estante gigante. - Hmm, problemas de alcoolismo, violência doméstica, roubo, agressão… Meu amigo, você jamais entrará no Paraíso.
- Err… Não me diga uma coisa dessas.
- Ah, pois! Não andasse… - disse São Pedro, sendo interrompido por umas senhoras em trajes menores que entraram subitamente no Purgatório.
- Meninas, esperem aí pela vossa vez ou então entrem já para o Inferno e poupem me trabalho, pois aposto que sei para onde vão devido à forma como estão vestidas.
- Ohhh… Não nos mande para o Inferno! Nós já cá viemos fazer uns serviços a Jeovah bastantes vezes.
- Ah, sim? Nesse caso podem passar. - afirmou, abaixando-se ligeiramente para ver as nádegas das moças, assobiando em seguida. - Ah, o Senhor escolhe-as a dedo…
- Hei! Ainda ‘tou aqui! – exclamou Jack.
- Ah, sim desculpe. Bem, tal como ‘tava a dizer, não andasse a pecar a torto e a direito. Se tivesse juízo nada disto aconteceria! Agora só lhe resta uma solução: o Inferno.
E lá foi o nosso herói caminhando para o elevador que conduzia ao Inferno. Lá encontrou o Diabo que estava jogando às damas online contra o Papa. Depois de uma jogada excelente de sua Santidade, o jogo acaba com a sua vitória, aparecendo a mensagem no ecrã do monitor de Satã: “Eheh! O bem vence sempre!”
- Cabrão do velho! - suspirou Satanás.
Depois de se virar, apercebeu-se que Jack estava à espera de ser atendido. Após uma longa conversa, o Diabo recordou ao nosso herói o que lhe tinha prometido naquela noite ao pé da macieira. Jack iria, portanto, ter de vaguear na Terra por toda a eternidade.
- Pelo menos podias me arranjar um disfarce, para não ter de pagar aos gajos a quem devo, se me encontrar na rua com eles? - pediu ele ao Diabo.
- Ah, com certeza. Deixa só procurar no meu sótão uma fantasia fixe para ti.
Depois de um bocado, Satanás trouxe uma máscara em formato de abóbora que brilhava por dentro como se tivesse uma lanterna e uma capa preta.
- Pronto aqui está. Fica bem e emborca umas por mim!

E assim se formou a lenda do Halloween. É óbvio que o Jack, como não era aceite em nenhum emprego por estar morto, tinha de pedir comida de porta em porta, dando assim origem àquela treta do “dossura ou travessura”.

Ass.: Stupid Son of Sam

sexta-feira, outubro 29, 2004

Umas questões esquisitas...

Caros imperialistas,
"activos ou passivos" como refere o Nerzhul num dos seus posts, existem algumas coisas que se passam à minha volta que me estão a preocupar...
Cheguei ao 12º ano e tive de fazer algumas opções, nomeadamente escolhi Biologia e Química, mas primeiramente eu vou falar na Biologia e depois vou passar à bela da Química...
Até ter Biologia, pela primeira vez, pensava que as pessoas que é que eram condenadas à fogueira por bruxaria, espionagem, fuga aos impostos do reino... e até porque o rei estava mal diposto e via que tinha muita gente à sua volta, por isso mandava para lá alguém, até porque algumas vezes a lenha era cara e mandar para lá um desgraçado qualquer era bem mais barato.
Porém bastou-me ter uma aula de Biologia para me ser contraiada esta minha ideia, afinal não eram as pessoas que eram condenadas, pela Inquisição, à fogueira mas sim os frangos. É verdade, não eram as pessoas que eram lançadas à fogueira por defenderem teorias que iam contra a crença em Deus! Mas sim os desgraçados dos frangos!
Segundo a minha professora, as pessoas eram "lançadas às fogueiras como frangos no churrasco". É de ter em atenção que isto até uma boa comparação para uma primeira aula... agora o preocupante são as aulas seguintes...
Nas restantes, dá outro tipo de ideias e teorias, no entanto estas também parecem ter ligações ao frango, porque está tudo centrado no frango! Meus web parterns, é no frango é que se encontra o centro da VIDA!
Ao que parece eu pensava que os frangos não passavam de animais sem qualquer sinal de inteligência, mas pelas analogias da minha recente professora, os frangos entráram pela ciência a dentro e vieram para ficar, eles têm a capacidade de realizar experiências e de apresentar teorias... (e eu é que era o ignorante que julgava serem animais irracionais, pensavam o mesmo?! Então não se sintam mal, afinal de contas têm aqui mais uma pessoa que também pensou assim...)
Eu sei que recentemente os frangos até estiveram bastante em voga com os nitrofuranos, mas ok?! São portadores de bactérias que nos fazem mal, e não os salvadores que ao apresentarem novas teorias nos resolveram certos problemas decisivos na humanidade...
Ainda por cima, quem é que não gosta de comer um bom frango assado?! Por esta ordem de ideias é melhor não fazer isso, porque senão podem estar a comer algum "Einstein" ou uma "Marie Curie"...
Vejam que esta ideia bem explorada até nos pode levar até muitos horizontes, como o tão referido "canibalismo" presente na nossa escola...
Outra das ideias com que fiquei é que parece que toda esta temática do frango não acaba aqui e isto tomou a forma de um fetish profundo, por isso, no final do ano pretendemos ir almoçar ao Grill House para vermos qual o destino final dos ossos do frango, porque eles são pequenos mas a malta se quiser ver, dá por falta deles, então, tenha cuidado quem quer dar usos "obscuros" aos ossos porque o _Ice_Mind_ vai estar lá presente para ver qual o seu destino final...
Por outro lado, e analisando a Química... Sou eu que não sei pronunciar como deve de ser... lê-se Kilójóle? Ou kilojoule?!
Esta é outra questão que assola a minha "mente gelada", porque ensinaram-me a ler Kilojoule... mas também, agora existem tantos dialectos novos, como do tipo: - Como é dama, tass bem? que eu já não digo nada...
Mas afinal que porcaria vem a ser esta? Podiam falar como gente e não como macaco e dizer: -Olá, 'ta tudo bem contigo? Agora andar para aqui a cuspir palavras que portugueses labregos pronunciam?!
Para quem não sabe o progresso está em evoluir e não em regredir...

Despeço-me ainda com algumas dúvidas, mas quando eu tiver mais, venho aqui ver se obtenho resposta...

P.S. Espero que se algum dia as autoras destas ideias não se sintam ofendidas se lerem este blog...

terça-feira, outubro 26, 2004

Mais um post da treta feito à pressa

Enquanto não me vier uma coisa bonita chamada de “inspiração”, postarei histórias da treta como esta:

Pizzaria Filémon – Tráfego de Kit Kat’s

Eram exactamente duas horas e quatro minutos da manhã quando fui acordado pelo telefone que o meu pai instalou no corredor do 1º andar com o amigável objectivo de me matar de susto com a barulhaça que faz cada vez que toca. Trôpego devido ao sono, lá me levantei para o atender. Era o Filémon (para quem não sabe, é o chefe do gang de mafiosos a que faço parte. É também o dono de uma pizzaria onde fazem pratos deliciosos. Mas, sinceramente, o que mais me atrai na pizzaria dele é a Juliana, a empregada boazona. Eu queria era fazer uma missão em que tivesse que a salvar de um resgate. Isso sim, é que rendia! Agora missões como aquela do outro dia em que tínhamos de fazer um carregamento ilegal de Kit Kat’s vindos de um gajo que estava perto de Cacilhas?! Porra! Para isso nem vale a pena ser mafioso! E, ainda por cima, em troca tínhamos de levar uns quantos litros de Cola Cao, imaginem só.
Mas, essa missão também teve os seus momentos engraçados, como a anedota do Tuberculino sobre o James Browser e a queda do Dibó ao rio Tejo quando tentava escapar de uns Skin Heads.
Enquanto fazíamos o percurso de volta já com os Kit Kat’s, o Zacarias, que era quem conduzia, deduziu:
– Eh pá, desculpem lá, mas isto não faz o mínimo sentido!
– Também acho, meu! Desperdiçarem tanto papel numa porcaria de livro como este!! – disse eu, enquanto folheava a demonstração do livro Erargrorn de um tal de Cristophe.
– Eu não me ‘tava a referir a isso. Eu ‘tava a falar do facto de o chefe querer trocar Cola Cao por Kit Kat’s. Não faz o mínimo sentido trocar chocolate por chocolate! E, ainda por cima, ilegalmente! Isto não tem lógica.
Subitamente, ouviu-se algo a bater contra a porta esquerda da camioneta. Eu, que estava como “pendura”, espreitei pela janela e, surpreendido, vi o Midd a atirar-se de encontro à camioneta enquanto gesticulava e gritava várias vezes:
– Não tem lógica!!
E lá continuava ele sempre a correr e a atirar-se contra a viatura. O pior foi quando tivemos que virar à esquerda e embatemos com força nele, deixando-o estatelado no chão. Talvez tenha sido por isso que não veio segunda à escola.
Depois, parámos perto de um café para tomarmos o pequeno-almoço. Lá dentro encontrámos dois bófias que estavam sentados a lerem o jornal e a falarem sobre futebol. Pude averiguar que eles ignoravam a maior parte das mensagens que recebiam nos seus rádios transmissores:
- Unidade central chama unidade 34! Unidade central chama unidade 34! Respondam porra!
Depois de um bocado, lá continuava a voz distorcida e quase imperceptível a chamá-los:
- Roubo de jóias numa ourivesaria em Cacilhas! Roubo de jóias numa ourivesaria em Cacilhas!
Depois de um longo silêncio, as mensagens continuaram:
- As mães dos agentes da unidade 34 foram vistas a prostituírem-se, tal como as esposas!!
Eles pouco ligaram e continuaram a conversa sobre os passes do Manias, até que:
- Donuts de graça na ourivesaria “Alcides” em Cacilhas! Repito, donuts de graça na ourivesaria “Alcides” em Cacilhas!
Depois de ouvirem isto, saltaram os dois da mesa e foram até ao carro a correr, dirigindo-se então para a tal ourivesaria o mais rápido possível.
– Vocês ouviram aquilo!? – perguntou Zacarias.
– Claro que sim! Temos de ir lá rápido antes que se esgotem os donuts! – disse eu, levantando-me da mesa.
– Não é isso, idiota! Eu ‘tava me a referir àquela frase do roubo na ourivesaria em Cacilhas. Cá para mim, nós não temos Kit Kat’s naquela camioneta…
E dito isto, Zacarias levanta-se e vai ver às embalagens que estavam arrumadas na carga abrindo uma delas. E, perante o olhar abismado de todos, surgiram não chocolates com recheio de bolacha, ou que raio é aquilo, mas sim várias jóias, anéis, fios e pulseiras de alto valor.
Com isto só podemos concluir que o Filémon é um velho cabrão que não nos conta os seus negócios como deve ser. Deve ‘tar com medo de que a gente o roube, ou que peçamos mais dinheiro… Eh!) que queria falar comigo sobre um assunto importante:
– Olha, ‘tão aqui uns gajos a dizerem que tinhas prometido que ias para o hospício dia 26, e não sei quê. Como é que isso fica?
– Como é que eles foram ter consigo?
– Porque deixaste a minha morada em vez da tua…
– Ah, peço desculpa. Olhe, pergunte-lhes se pode ser antes para o ano novo, que agora tenho mais que fazer, se faz favor.
Depois de uma curta espera, o Filémon regressa ao telefone, dizendo-me:
– Eles dizem que por eles tudo bem desde que não excedas o mês de Fevereiro, que nessa altura têm de entregar as camisas de força alugadas.
– Ok, óptimo!
– É verdade… Não comentes o post da Anti-Crista!! É uma ordem!
– Ah, sim? Mas porquê?
– Não interessa! É uma ordem!
Depois desligou-me o telefone e eu fui para a cama. Dormi o resto da noite.

Ass.: Stupid Son of Sam

P.S.: Peço desculpa à Anti-Crista, mas ordens são ordens e eu não quero perder aquele emprego.

quarta-feira, outubro 20, 2004

Concurso

Enquanto assistia ao programa conhecido por ser apresentado pelo “Gordo”, no Canal 1, comecei a imaginar se fosse eu o produtor daquele concurso. Para já, em vez de “gordo”, o apresentador seria chamado de… “Rodolfo”, por exemplo. Depois, o sistema seria o seguinte: seriam eleitas três pessoas do público para concorrer. As provas seriam inventadas conforme as características dos concorrentes. Ou seja, depois de feita a escolha, o pessoal ficava à espera que eu me despachasse e inventasse provas de modo a complicar-lhes a vida. Enquanto eu pensava no que fazer, punha-se música a passar, tal como fazem em certos telefonemas, para entreter quem espera. Mas só que aqui, em vez de “música de elevador”, seria passado o Black Album dos Metallica. Depois de inventadas as provas, os concorrentes teriam a sua oportunidade de ganhar umas coisitas. Supondo que os concorrentes fossem uma grávida, um jogador de futebol profissional e um puto com a mania que é mau, o concurso decorreria da seguinte maneira:
À grávida seria oferecido uma tesoura de plástico para cortar o cordão umbilical quando desse à luz, se ela conseguisse superar a sua prova. Esta consistia em resistir a setenta murros do Máique Tai Zan e três cabeçadas do Patas em cheio na barriga. Se ela aguentasse sem ter de ser socorrida, ganharia aquele fabuloso prémio.
Ao cromo do futebol seria imposta uma prova em que teria de fintar um leão faminto numa arena minada para ganhar um atacador.
Ao puto seria dada a opção de poder ganhar uma carta Yuhg e Ô falsa ou uma queijada de papel. A sua prova consistiria em ameaçar o Carlos Vitória. Aliás… Em ameaçar o Carlos Vitória com o Cristophe por perto, provavelmente a ver sites pornográficos… Digo, a ameaçar o Carlos Vitória, com o Cristophe ao pé a ver sites porno e com o Patas a levantar uma mesa para a stôra de Física, tendo a outra mão no bolso para se fazer de forte… Pensando bem, a ameaçar o Carlos Vitória, com o Cristophe ao pé a ver sites porno, com o Tiago dos óculos amaricados Neves a chamar White Castle ao Patas que, por sua vez, estava levantando uma mesa com a outra mão no bolso.

Vivos ou não, no final das primeiras provas todos poderiam rodar a grande roda para aceder à prova da montra final. Na grande roda o concorrente terá que acertar obrigatoriamente em 100 se quiser sobreviver. Se alguém tiver o azar de lhe calhar um número que seja maior ou menor que 100, cairá lhe um relâmpago em cima invocado pelo feiticeiro Godofredo Nomenclatura.
Na última parte, se alguém sobreviver, o que é pouco provável, o concorrente “vencedor” terá que adivinhar o preço exacto da montra final. Antes disso serão enrolados à volta da sua cintura vários paus de TNT com um detonador automático para os fazer explodir se a quantia dita pelo participante for maior à do preço exacto. Se a quantia for menor, ele terá de comer, obrigatoriamente, um caramelo de fruta envenenado. Porém, se acertar ganha a montra final, que não passará de um conjunto de pioneses com várias cores, uma caixa de cd vazia, um papel com o link do Imperialium e uma viagem ao descampado de Vale de Figueira, onde será executado pela Al Qaeda portuguesa.
O produtor, ou seja, eu, estará a assistir a tudo enquanto uma Rita faz desaparecer na voragem o líquido segregado pelo meu aparelho sexual (isto não será filmado).
Eu penso que assim, o canal em questão, venceria em audiências os outros naquela hora. O único problema era arranjar quem quisesse concorrer. Se souberem de alguém que não se importe de morrer macabramente em directo, escrevam nos comments.

Ass.: Stupid Son of Sam

Aviso do Autor: Tentem evitar a todos os custos o programa O Preço Incerto, porque as graçolas do Fernando Amêndoas conseguem ser piores que as dos Malucos do Siso!

segunda-feira, outubro 18, 2004

A verdadeira origem do anti cristo

Para quem já estava a pensar que este post não saia cá esta ele...
A minha missão é juntar-me a esta gente demente e revelar também eu o meu lado obscuro, criança e deprimente por isso cá vai!
Ora isto é a verdadeira história do anticristo, é verdade meus amigos aqui ficaram a saber que o dito cujo descende da margarina, fala a língua dos coelhinhos da Páscoa, e a única arma que temos contra ele é o veneno para ratos 605fort.
Há uns anitos atrás passeava-se por uma floresta escura uma margarina SIM uma margarina daquelas da vaqueiro, lá ia ela toda contente levar a cesta do lanche á sua avozinha que era um queijo fresco e, que como estava muito coalhada não podia sair de casa para ir á vila. A margarina a meio do caminho encontra um caldo de knorr muito sozinho e como a margarina estava perdida resolveu perguntar direcções, ora o dito knorr é das coisas mais más e vis do mundo e ainda por cima cheira mal (já cheiraram alguma vez um caldo de knorr??) NÃO CHEIREM!! ELE SUGA-VOS A VIDA!!
Então onde ia eu..a inocente margarina aproxima-se e o knorr diz-lhe:
- Então o que é que faz aqui uma margarina vestida de colegial a passear por estes matos com tanta coisa perigosa por ai?
Ao que ela responde:
- Vim ver a minha avó que é um queijo fresco e esta muiiito doente…
Então o knorr indica-lhe o caminho mais lento e lá vai ela, o que ela não sabia era que o knorr também ia para a casa da avozinha pelo que, ao chegar lá os encontra, avozinha e knorr a terem relações sexuais de nível elevado.
E o que é tal coisa perguntam vocês…
É mais ou menos isto…AI KERES AI KERES TOMA LA MINHA PORCA TA DOER???!!KERES ALGEMAS ??PIMBA!!!TAU!!TAU!!!bem é mais ou menos isto.
A margarina pergunta:
-Ó avó...mas porque é que tas amarrada á cama com algemas?? E o caldo de knorr salta freneticamente em cima de ti??hã???!!
De todas as respostas possíveis da avozinha, ela simplesmente diz:
Ó knorr agarra a gaja e realizamos já a tua fantasia de fazeres “o amor” com uma margarina!!!jovem e rosadinha..
Ai avó ai avó!! Cala-te parva!!vira para cá o teu código de barras!! E vamos a isto..
E foi assim que nove meses mais tarde, da pobre margarina nasceu o anticristo!!! Que depressa tomou o domínio das nações unidas e formou um exército pessoal auto denominado
OS COELHINHOS DA PASCOA pois é imaginem uma força de intervenção constituída por temíveis coelhinhos brancos e seus bastões ameaçadores vestidos com uniformes da P.J.
Eles são horríveis!!! E o anticristo controla-os a todos... e fala a língua deles..o porco do anticristo.. daqui a nada vamos ver o Santana Lopes o bush e o sadam todos eles aliados aos poderosos coelhinhos brancos e ao seu EVL MASTER…para controlarem o mundo!!
MAS HÁ ESPERANÇA!!! A margarina, (mãe do poderoso anticristo) tinha alergia ao veneno para ratos aquilo quando lhe entrava no bucho era uma chiadeira que era uma maluquice heeeeee heeeeeee heeeeeeeiinnnn! Era mais ou menos isto portanto, estão a ver o filho herdou a mesma fraqueza da mãe e a única arma que temos contra ele são pelo menos dois bidões de 605fort. Bidões esses que vendo pelo modesto preço de 400€ o bidão, isto de lidar com o enviado do demo custa caro hoje em dia…bolas pensam vocês mas, pensem que vos pode salvar a vida um dia!
Bem é esta a história do nascimento do anticristo tenham cuidado com coelhos, caldos de knorr, margarinas e refogados…para terminar, digo-vos que se não gostaram, que se lixe azar o vosso não tenham cuidado não!!Mas se gostaram, mais destes virão também queria dizer que este post é a coisa mais sem sentido e mais estúpida que já escrevi em toda a minha vida mas enfim… não se preocupem eu já me auto flagelei com punhais, alicates e um bastão de basebol por isso acalmem –se.

Barbie

Aqui encontraram um relato fiel da minha mais recente descoberta, descoberta essa que efectuei graças a minha irmã ora, estava ela a tentar arrumar todas as suas bonecas parvas quando eu entro no quarto e resolvo como bom irmão que sou e também porque não tinha mais nada para fazer ajuda-la a arrumar as bonecas, ora toda a gente sabe que existe um rebarbado dentro de mim então, resolvi despir uma das bonequitas parvas para enfim, saciar a minha sede de conhecimento anatómico do corpo feminino, quando de repente vejo com espanto que apesar de a barbie ser a suposta cópia da mulher ideal não tinha mamilos!
MEU DEUS pensei eu… é isto que ensinam ás crianças é? Uma mulher sem mamilos?
Devo dizer que não dormi durante várias noites a pensar neste intrigante dilema mas, tal como vocês também sabem especialmente a nuxa pensar não é o meu forte então resolvi pedir ajuda a um colega meu colega esse, de quem não direi o nome por questões de privacidade e anonimato.
Bem esse colega misterioso disse-me que o criador/a da dita boneca se tinha provavelmente inspirado na Eva sim na Eva de Adão a primeira mulher a caminhar neste mundo de pecado, prevaricação, sexo, violência doméstica, preservativos furados e cantores demoníacos como o Toy e o Roberto Leal.
Após cansativa deliberação neste assunto xeguei á conclusão de que Deus se tinha enganado ou quem sabe propositadamente feito a mulher sem mamilos agora meus amigos como ganhou então a mulher mamilos?
Há várias teorias possíveis mas avanço desde já uma das minhas que é a seguinte: toda a gente sabe que o criador se passeava livremente pelo jardim do éden e falava cara a cara com Adão e Eva, a minha teoria baseia-se numa conversa que Adão terá tido com o criador enquanto bebiam umas imperiais fumavam o belo do charuto e jogavam uma cartada…
O suposto conteúdo dessa conversa seria o de que Adão se queixava de Eva estar mal feita ou seja, Adão queria que Eva tivesse umas pegas nas orelhas, fosse submissa, que se disponibiliza-se a ter sexo a toda a hora e instante, tivesse a cabeça plana para ser fácil pousar a cerveja e por fim que tivesse um brinde dois bicozitos nas mamas para enfim…segundo Adão lhe dar mais pica! É por que já estava farto de aquela zona ser tão lisa e estupidamente vazia. Aqui fica um exclusivo das palavras de Adão naquele momento:

Adão – Epa o Deus fdx já to farto desta merda…
Deus – tão pá queres jacuzzi? Prostitutas do intendente? Putos da casa pia? É só pedires que eu sou o todo poderoso!
Ora nisto Adão faz-lhe as suas exigências e Deus responde que será fácil concretizar tudo o que ele lhe pede.

Só quero fazer um comentário para os machistas:
“O vosso sonho teve quase a concretizar-se se não fosse a dita Eva e a malévola serpente!”
(este comentário é feito porque dizem que o sonho de todos os homens é ter uma mulher com 100%de disponibilidade para sexo, que tenha pegas no lugar das orelhas e finalmente cabeça plana para pousar a cerveja) pessoalmente fica aqui esclarecido que eu n faço parte deste grupo de machistas inveterados!
Continuando…
Ora, a Eva ouvindo esta conversa fica tão indignada que resolveu enganar Adão para fazer com que o mesmo deixe de estar nas boas graças do criador mas, ela não contava que pelo menos um dos desejos de Adão fosse de imediato satisfeito e lhe tivessem aparecido os ditos mamilos!

Cá esta…será esta a teoria mais provável para o aparecimento de mamilos na mulher e sim perguntam vocês então, mas para a barbie ter sido inspirada na ausência de mamilos da Eva o criador/a da mesma seria o que? um/a mirone? Pois bem, penso que seria mesmo essa a resposta um mirone! Bem, houve também uma amiga minha (penso eu) de nome Susana, e que por sinal é uma bonita e simpática rapariga que me avançou outra teoria sobre o assunto, que se baseia no facto de a barbie não ter mamilos para ser segundo ela (Susana), uma boneca assexuada o propósito disto seria não despertar nas pequenas crianças desejos libidinosos mas, eu pessoalmente acredito mais na minha teoria do Adão, "cuja premissa inicial roubei asquerosamente do Neoclipse", é mais realista não acham? Enfim, fica ó vosso critério agradeço imperialistas que postem também as vossas possíveis teorias para este caso…

Aqui fica por ultimo a minha dedicatória á minha musa inspiradora que visto não ter gostado do meu post anterior, pelo menos se não gostar deste e dos próximos ela irá de certeza continuar a gostar das minhas dedicatórias bem, aqui fica para quem quiser ler…
Isto será apenas para dizer que o marco, sim o marco aquele gajo que todos conhecem como o depravado irreparável e também o autor deste post, revela aqui que finalmente e após grande tribulação amorosa achou a rapariga com quem quer ficar aquela que um gajo olha para ela e diz: não me importava de ficar com ela por muiiiiito tempo ou então simplesmente eu amo-a bem, posto isto acho que aqui o mais recente imperialista abutre revela que esta num estado muito perigoso de amor incurável… pessoal desejem sorte
(ou não) lol

Tem medo de mim, caraças!

Estava eu em minha casa fazendo o que os filhos de Sam normalmente fazem nas noites de Sábado – jogar uma partida de solitária ouvindo Children of Bodom – quando fui interrompido pela campainha. Vendo que devia ser a Leufócita Hibernácula, uma jovem mulher interessada nuns terrenos que tenho em minha posse lá para Travancinha de São Tomé, chamei de imediato o meu mordomo.
– Stuart, vai abrir as portas, mas faz isso de modo a que ela pense que se abriram sozinhas.
– Sim, mestre.
Dos meus aposentos, pude ver o meu fiel mordomo a descer as escadas sem fazer barulho e a abrir as portas, pondo-se de imediato atrás de uma delas. A minha convidada ficou incrédula.
– Wow! Sistema de portas automático! Cool!
Enervado por ela não pensar que a casa estivesse assombrada, carreguei no botão que faz com que o órgão toque, mas algo chamou-a à atenção e ela não reparou.
– O que o senhor ‘tá aí a fazer atrás da porta? Não me diga que afinal foi você que as abriu?
– Não! Eu só estou a fazer… a limpar as teias de aranha… – responde Stuart, atrapalhado.
– Shh… Ouça… Música de fundo! Incrível! Como um castelo tão antigo pode ‘tar tão modernizado a nível electrónico?
– Não é música de fundo, menina. É o fantasma do órgão que ‘tá tocando a Sonata ao Luar.
– Ahah! Que belo sentido de humor, senhor…
– Stuart! – responde o mordomo com um sorriso nos lábios.

Perante tal fracasso, bati com a palma da mão na testa com toda a força. Em seguida, tive uma ideia. Decidi ir pela passagem secreta que ia dar ao sótão, depois à cave e, por último, à sala de estar, que seria por onde o Stuart a conduziria, de modo a assustá-la lá. O plano era bom, portanto entrei rapidamente dentro da porta secreta. Corri o mais rápido que podia o resto do percurso no sótão, mas a meio tropecei indo bater contra um velho armário cheio de louça. O armário caiu em cima de mim e maior parte dos objectos nele partiram-se no chão, fazendo um cagaçal daqueles! Enquanto estava tentando levantar o pesado móvel de cima de mim, ouvi no piso de baixo eles a comentarem:
– Que barulheira foi esta?
– Ah, não se preocupe. São os ratos.
– Ratos? Só se forem enormes…
– “Enormes” é uma palavra demasiado limitada para descrever o tamanho das criaturas que habitam no nosso sótão, menina.
– É o que dá não os matarem enquanto são pequenos.
“Eu não acredito!” pensei para mim. “Será que esta gaja não se assusta com nada?”
Depois de ter arrastado o armário para o lado, limpei o pó da minha roupa e continuei o meu caminho. Foi num instante em que cheguei ao alçapão que dava acesso à sala de estar. Imaginando que ela estaria sentada no sofá que está virado em sentido oposto ao daquela entrada, abri o alçapão. Agachado e sem fazer barulho voltei a fechá-lo. Depois dei um pulo gritando simultaneamente:
– Os orangotangos são muito inteligentes e já foram vistos usando objectos como ferramentas!!!!!!!!!!!!
Isto até teria dado resultado se ela estivesse ali. Mas o meu mordomo não tinha cumprido o que estava planeado. Fui então ter à cozinha e lá encontrei os dois a falarem relaxadamente.
– Bem, Stuart, foi pouco tempo, mas ‘tiveste muito bem! – dizia ela ao meu mordomo.
– Ah… Não digas isso… Tu também não ‘tiveste mal.
– Ahm… O que se passa aqui? – interrompi.
– Desculpe, mestre. Esta é a senhora Leufócita. Eu era para a ter levado para a sala de estar, mas primeiro dei-lhe a conhecer o meu quarto.
Depois de dizer isto, Stuart e Leufócita coraram e contiveram um riso maldoso.
– Eu nem quero saber o que andaram a fazer…
– Pois… Então, diga-me lá, você é que é o Conde? – perguntou ela.
– Err… Não me chames isso! Agora com a porcaria da QdC, quando se fala em conde vem sempre à memória aquela evolução reles de macaco com a mania que é andrógino. Prefiro que me chames pelo meu nome: Filipe.
– Não pode ser antes Fili?
– Uh?! Claro que não!
– E Filão?
– Eh pá, o meu nome é Filipe e é assim que me chamas. Acabou!
– E Filiacorvinagnisklogueto?
– …
– E Fil?
– Fogo! Se eu já te disse que o meu no…
– E Filovski?
– Ah, esse não me parece mal. Pode ser…
– E Filete?
– Que idiotice! Eu já disse que…
– E Filo?
– Porra, pára lá com…
– E Filé?
Neste momento, Stuart salva a situação dando-lhe um forte soco na nuca fazendo com que ela desmaiasse. Chegou-se perto de mim e, em segredo, disse:
– Há bocado também não a consegui comer porque ela começou a judiar com o meu nome. “Oh, Stewie, Oh Stuzinho, Oh Stuzão!” Dass! Tive de lhe aplicar um safanão pondo-a inconsciente. Depois arrastei-a para aqui e, quando acordou, disse-lhe que tinha sido espectacular.
Depois de ela voltar a recuperar os sentidos, Stuart, disfarçando, mudou de tema radicalmente.
– Não come nada, mestre?
– Nah. Não tenho fome. – disse eu, sentando-me à mesa.
– Ah, eu cá tenho. Acho que vou comer uma maçã. – afirma Leufócita, cumprindo o que dissera.
– Não me fales em maçã que me faz lembrar a outra que foi para o Alentejo!
– Uma maçã foi para o Alentejo?
– Sim, a outra que todos diziam que tinha hipóteses de a comer e não sei quê… Bah! Uma ova! Se tivesse alguma chance, ela não dava de fuga sem me dizer nada e sem perguntar por mim.
– Hmmm, pois…
– Mas sabes que mais? ‘Tou me a *oder para ela! E aposto que ela ainda se ‘tá mais a *oder para mim!
– Hmmm…
– Se bem que eu não me importava nada de *oder com ela, mas… bem… isso já é outra história.
– Então, mas porque foi ela para o Alentejo?
– Sabes – disse eu, aproveitando-me da situação – eu escondo algo horrível dentro de mim.
– Para além desse macaco no nariz, não estou a ver o que seja.
Ao ouvir isto, apressei-me logo a limpá-lo com um lenço. Mas a minha convidada começou-se a rir fazendo me aperceber que estava no gozo.
“Ah, ‘tás a gozar comigo?” – pensei. “’Pera aí que já te digo!”
Virei-me de costas, fingindo que ia-me assoar, e retirei de dentro do bolso do casaco uma dentadura de vampiro. Coloquei-a e virei me rapidamente fazendo caretas e mostrando os meus falsos caninos.
– Gniaaaaaahhhhrrrgghhhhhuuuaaaziiiattttt… – foi o grunho que acompanhou a minha sessão de caretas.
– ‘Tás com dores de dentes com certeza. Eu lembro-me de quando era nova acontecer o mesmo aos meus irmãos e eles terem de bochechar um pouco de bagaço para lhes passar.
– Pois, mas a mim não é das cáries… É dos caninos que crescem exageradamente fazendo com que eu tenho ânsias de morder algo…
– Ah, eu sei como resolver esse assunto!
Eu, nesse momento, bem tentei atirar-me ao pescoço dela mas, mesmo antes que conseguisse, ela põe me um trapo na boca, dizendo:
– Com os meus cães resulta sempre!

Desanimado, levantei-me e saí da cozinha. Nada do que eu tinha feito até então tinha a assustado. Fui para o meu quarto terminar a partida de solitária que tinha começado antes de ela ter chegado ao meu castelo. Enquanto arrastava o sete de copas para todos os cantos do ecrã, por não saber onde o havia de meter, tive uma boa ideia. Consistia em ir ao quarto da Leufócita durante a noite e fazer-lhe coisas más.
Eram 3:03 da manhã quando entrei sorrateiramente nos aposentos da minha convidada. Inclinei-me sobre ela, mas Leufócita parecia estar acordada.
– O que queres, Filito?
– Raios partam, já disse que é Filipe!! E eu só quero que te mantenhas quietinha e me deixes violar-te e chupar-te o sangue do pescoço.
– Ok, pode ser.
Fiquei completamente paralisado de admiração devido a esta resposta.
– Ah, ‘pera, Filanzão. Pode ser antes amanhã? É que agora ‘tou com uma dor de cabeça daquelas! – disse ela, pondo a mão sobre a testa.
“Raios! Não vou violá-la enquanto ‘tá com dores de cabeça que há de ser chato. Coitada.” – pensei para mim.
Rapidamente ofereci-lhe uma aspirina tendo, depois disso, dirigido me para a cozinha. Lá encontrei o Stuart a resolver uns pseudo-códigos para recuperar o sono. Surpreendentemente, a janela da cozinha quebra-se com o enorme salto da stôra de EOTD que vai parar mesmo em cima da mesa onde Stuart estava a fazer os exercícios.
– Isso agora é assim!! – dizia ela, apontando para uma folha com os exercícios resolvidos e pondo-a à frente do meu mordomo.
Depois do Stuart muito protestar dizendo que sabia, ela virou-se para mim e disse-me:
– Então e tu, Cristophe? Não fazes a ficha?
– Meta uma coisa na cabeça: eu não sou o Cristophe!! Devo ter cara de francês, não? Vá chatear o Glorioso, talvez o Cristophe também lá esteja.
E então a mulherzinha saiu por onde tinha entrado, quase tão desanimada como eu. O Stuart reparou na minha frustração e perguntou-me:
– O que tem, mestre?
– Acho que vou perder o estatuto de Son of Sam… Não consigo assustar a Leufócita…
– Talvez ela seja “inassustável”.
– Ou talvez eu esteja a fazer as coisas mal, que é o mais provável.
– Não se preocupe, mestre. Enquanto você planeia algo malévolo, eu vou ter com ela inventar histórias horríveis sobre si.
– És um grande amigo, Stuart! – admiti eu, comovido.
– Na realidade não vou lá por si, é mais por a gaja ser podre de boa…

Fui me deitar desconsolado, enquanto o meu mordomo se encaminhava para o quarto da convidada, esfregando as mãos. Não dormi muito bem e sonhei que um gajo tinha me plagiado e feito um blog sério. Tal pesadelo fez me acordar cheio de suores por volta das 6:37. Como o sono não pegava, decidi pensar em algo que poderia fazer para assustar a Leufócita.
Personalidade 1: Sempre podia praticar necrofilia. Toda a gente tem nojo e assusta-se com isso.
Personalidade 2: Pois, mas isso é realmente enojante! Jamais seria capaz de fazer uma coisa dessas!
Personalidade 1: Sempre se podia convidar uma gaja para fingir de morta.
Personalidade 2: Mas quem é que não se importaria de fazer sexo comigo? Não ‘tou a ver ninguém…
Personalidade 1: Ah, já sei! A MdF!
Personalidade 2: Nah! Essa já não aceitava, ganhou juízo.
Personalidade 1: Pois… Ou então comprou lentes de contacto.
Personalidade 2: É o mais provável.
Personalidade 1: Exacto…
Personalidade 2: ‘Peraí… ‘Tás a dizer que sou feio? Não quer dizer que eu não seja, mas porra…!
Personalidade 1: Calma, pá! Eu considero-te tão feio como eu.
Personalidade 2: Isso foi uma piada, não? Somos os dois a mesma pessoa!
Personalidade 1: Ok, acabemos com as discussões. É melhor pensar antes no que fazer para assustar a Leufócita.
Personalidade 2: Tens razão… Deixa pensar… Hmmm! Já sei quem aceitaria!
Personalidade 1: Quem?
Personalidade 2: A stôra de EOTD! Ela deve estar tão necessitada que até já deve aceitar canzanas com ursos! Portanto, basta eu… Argh! ‘Tou a começar a ficar enjoado só de ponderar esta hipótese.
Personalidade 1: Deves ‘tar doido!!! Eu jamais tocarei naquela mulher!!! Entre ela e necrofilia, nem sei o que preferia…
Personalidade 2: Ah, então basta dizer à outra que vou praticar necrofilia, mostrá-la a stôra deitada simulando que está morta e, nesse momento, penso que ela terá um baque.
Personalidade 1: Sim senhor! Boa ideia, pá! ‘Tás de parabéns! Eu até te dava umas pancadinhas nas costas mas, como somos a mesma pessoa, não parece bem.
E depois disto voltei a cerrar os olhos e a dormir, tendo acordado só às 12:17. Depois de me levantar encontrei no corredor o Stuart resmungando qualquer coisa entre dentes.
– Então, sempre a conseguiste comer? – perguntei eu, amigavelmente.
– Acha mesmo que sim? Aquela mulher é impossível! Fez me passar a noite toda a falar lhe das suas “esquisitices”, só porque eu disse que haviam histórias terríveis sobre si.
– Ah sim? E o que lhe disseste?
– Disse-lhe que o mestre engolia a pasta enquanto escovava os dentes, que bebia vomitado de gato siamês e que comia peúgas mal cheirosas ao pequeno-almoço.
– Porque foste dizer isso?
– Sei lá! Não me ocorreu nada melhor…
– Ok. Olha, vai chamar a stôra de EOTD. Diz-lhe que ela se faça de morta em cima da mesa da cozinha. Ela deve estar à porta da casa do Carlos.
– Sim, mestre. – disse Stuart obedientemente, saindo do castelo.
Como tinha de entreter a minha convidada com algo, enquanto o mordomo não chegava com a “defunta”, decidi perguntar ao pessoal no Éme Ésse Éne o que fazer:
Stupid Son of Sam says:
na vossa opiniao, como se pode entreter alguem enquanto se nao a mata de susto?
Neoclipse says:
piadas ribeirinhas?
***_Sara_*** says:
...
Stupid Son of Sam says:
boa ideia!

Saí então da minha conta e fui ter com a Leufócita com uma mão cheia de piadas em mente. O pior foi que quando lhe falei em piadas ela disse que quem tinha piada era o Zé White Castle e que era ele quem dava ânimo à casa. Ora, claro está que quando me falam da QdC fico cheio de dores no abdómen. Desta vez até caí desamparado com uma guinada incrível que me deu no flanco direito. Mas, esta mulher, como já deve ter dado para reparar, quando começa a falar é quase impossível calá-la. Logo, ela continuou com as suas teorias mirabolantes, dizendo que o jumento devia apresentar o programa sozinho e devia se casar com a Teresa Caserne, já que esta estava livre por o Manuel Luís Trouxa andar com um moçambicano. Quase ia morrendo de dores. Mais uma vez, foi o Stuart quem me salvou o dia. Ele entrou de repelão na sala, que era o sítio onde falávamos, e disse que estava tudo pronto na cozinha. Levantei-me custosamente e segui-os.
Enquanto caminhávamos, disse, como quem não quer a coisa, à Leufócita:
– Hmm, algo me diz que é a defunta que encomendei…
– Defunta?
– Já vês. É uma surpresa.
De lado pude ver a sua expressão de admiração. Desta vez tinha de dar certo! Finalmente, tínhamos chegado ao corredor que conduz à cozinha. Stuart abre a posta vagarosamente. Depois de estar toda aberta, Leufócita reagiu:
– Meu deus! A stôra de EOTD! Essa vaca chumbou-me porque não concordava com o facto de eu meter “Escrever” nos pseudo-códigos e não “Escreva”! Obrigado, Filado. Eu já queria ver essa cabra morta há muito!
– Err… Mas… Eu vou fazer sexo com ela agora!! – disse eu, desesperado.
– Óptimo! E, no fim, retalha o corpo. Quanto mais macabro o fores, melhor!
Aí entrei completamente em desespero. Não sabendo o que mais poderia fazer para assustar aquela gaja, ordenei ao Stuart para amarrá-la e para a levarmos para a sala de torturas. Porém, e para grande surpresa minha, ela pensou que tivéssemos a brincar e deixou-se amarrar descontraidamente. Decidi então metê-la no esmagador de crânios. Talvez ela assim aprendesse a temer-me.

Quando chegámos à sala de torturas, deparámo-nos com um grupo de meninas vestidas de escuteiras, que deviam ter vindo de uma mata dos arredores do meu castelo, a serem perseguidas pelo Abutre.
– Oh, sim! Adoro “mulheres” de farda! Excitam-me! – dizia ele enquanto perseguia uma loira.
Surpreendido, reparei na reacção esquisita de Leufócita ao ver o Abutre.
– Nãããããooo!!! Ele não!! Por favor, Filz, tira me daqui antes que ele me veja. Imploro-te… Buá!
Ela, vendo que os seus prantos tinham chamado a atenção do próprio Abutre, morre de aflição. Perante o meu olhar de espanto, ele esquece as pequenas escuteiras e chega-se perto de nós, dizendo:
– Olha a minha amiga Leufócita morreu… Coitada.
– Tu conhecia-la? – perguntei eu, não entendendo muito bem o que se passava ali.
– Sim, claro. Saí com ela uma vez. Mas ela nunca mais me disse nada.
– Porque será? – afirmou Stuart, ironicamente.
– Bem, não interessa. Tens aí alguma gaja boa que ainda esteja viva para se comer, Filipe?
– Olha, na cozinha está a minha stôra de EOTD… – disse eu, perfeitamente no gozo.
– É aquela das verrugas?
– Eheh! Iá! Se a quiseres comer, ‘tás à vontade!
– Ok, onde é que ela está mesmo?
– Na cozinha. – respondeu o Stuart enquanto eu estava vomitando.

Perto das 22:00 recebo um telegrama da Associação de Todos os Filhos de Sam (ATFS) a mandarem-me as congratulações pela maneira excelente como tinha morto de susto a Sra. Hibernácula. ”Será uma vitoria acertar inconscientemente ou, na realidade, um fracasso?” Esta frase muito me remoeu a cabeça. Cinco minutos depois de receber o telegrama, o Stuart aparece no meu quarto e perguntou-me:
– Sabe se o Porto ganhou, mestre?
– Nop. Foi o Benfica. 1-0.
– A sério?
– Yap.
– Arggghhh! E eu que tinha apostado todo o meu dinheiro no Po… – disse Stuart pressionando o peito e deixando-se cair para o lado.
– Eheh! ‘Tava no gozo, pah! O teu clube venceu.
Porém, ele não se levantava.
– Stuart…? Vá, pára lá de fingir, meu. O Porto ganhou 1-0. ‘Tava a reinar.
Como continuava sem obter resposta, levantei-me e averiguei que ele não tinha pulso.
– Eh pá, que merda! Só mato as pessoas de susto quando não quero!!

Ass.: Stupid Son of Sam

sexta-feira, outubro 15, 2004

Caixa geral de depositos

É pá quem é que já não viu aquele anuncio da caixa geral de depósitos onde entrevistam uma pessoa parva com perguntas estúpidas?
Pois é eu hoje estava a ouvir essa porra na rádio quando me apercebi do seguinte reparem… ora imaginem que estão a entrevistar um gay como o castelo branco!
Começaria mais oumenos assim:

voz impessoal mas estúpida – olá amigo…então por aqui?
Gay - sim vim comprar vaselina e supositórios
voz impessoal mas estúpida – hummm… supositórios que interessante e batias no teu irmão quando eras pequeno?
Gay - ooo si muitooo!
voz impessoal mas estúpida - então e que roupa é que gostas mais?
Gay - gosto de cuequinhas apertadinhas quanto mais enfiadas no rego melhor….uiiii

Ora não sei se já repararam o que eu estou a querer dizer com este post.. senão repararam então continuem a ler...

voz impessoal mas estúpida - muito bem e se lhe pusessem um rótulo qual seria?
Gay – aiii filha… seria qualquer coisa como paneleira necessitada e carente.

E agora a piece de resistence disto!

voz impessoal mas estúpida - aaa meu deus você cliente da caixa??
Gay - sim…. claro nós somos todas clientes da caixa querida!
voz impessoal mas estúpida - de que gosta mais na caixa?
Gay - aiiiii… aquele gerente da sucursal do Montijo é todooo boom!! Dá-me uns calores filha!!!

Agora acho k já repararam não?! No que eu queria dizer mas o melhor ainda não veio calma…porque e agora que a estúpida da voz impessoal diz o slogan da caixa geral que é mais ou menos isto:
Caixa geral 4milhões de clientes todos diferentes todos iguais!
Mas que é isto???!!!!!!!!!! Estão-me a dizer que sou igual o paneleiro é?! é pá vocês são uns gnus !! gays são vocês!! Vão-se encher de moscas fdx!!
Prontos …. Já viram como o anuncio é parvo certo? Se não viram esqueçam é porque são parvos que nem uma porta!
Bem, espero que vos tenha aberto os olhos para esta situação decadente em que um dos maiores bancos do nosso país se encontra.
Para terminar queria dizer que toda esta inspiração se deve ao regresso da minha musa inspiradora (nuxa) esperem grandes feitos da minha parte porque quando estou apaixonado sou mil vezes mais decadente por isso temam meus irmãos!

segunda-feira, outubro 11, 2004

A Croma

Esta historia que venho aqui contar, é uma historia que aconteceu num espaço de tempo semelhante ao da gorrinho vermelho e na mesma localidade, fui inspirado por a junção de duas pessoas que eram capaz de se dar muito bem, mas como está a apetecer-me ser do contra, isto dá merda

Aviso: a maior parte do texto é fala do Abutre, só com uns poucos apartes meus, apesar da historia ser completamente da minha autoria, decidi faze-la como outra pessoa a contar.

Tudo começa quando eu estando na minha casa nos bosques(bosques completamente limpos de ursos devido as acções de todos os imperialistas, activos e passivos, quero aqui desde já dar uma vénia a eles....... vénia dada) quando de repente aparece-me o nosso conhecido Abutre,

Abutre: Ora cá está!!
Midd: bons dias
Abutre: tenho tido um dia muito atribulado
Midd: então não queres contar – digo sentando-me numa cadeira.
Abutre: ok, então isto tudo começou depois de eu ter encontrado uma rapariga....

E a historia prossegue

Encontrei uma gaja que tinha mesmo ar de ninpho, mas na verdade era uma controladora do caraças, mesmo dominadora, espancou-me todo, deixou-me todo partido, mas mesmo assim gostei mas não é dela que eu venho contar, e pois bem, levantei-me dali e (Midd: então não estavas com costelas fracturadas e com uma perna partida?), epah o prazer sexual que eu recebi foi muito maior do que as fracturas, da perna partida e do possivelmente pulmão furado, mas a única razão porque eu fiquei lá deitado mais tempo foi por ela ter-me esgotado completamente, (Midd: então e as dores?), bah isso é irrelevante mas continuando, depois de me ter curado, devido aquelas injecções de não sei o que (Midd: tu andas a tomar injecções e não sabes do que são?!), aquilo é mesmo muito bom, cura e dá uma sensação que parece que me venho, (Midd: quantas dessas é que tomastes depois disso?), uma..... ok .... umas sete pronto, apanhaste-me (Midd: deixa-me adivinhar, não tomastes por causa das dores pois não?), Claro que tome.... não, não tomei por causa das dores, epah, estas a afastar-me demasiado do tema, prosseguindo, cheguei perto de uma rapariga que queria suicidar-se (Midd: porquê?), porque ela não conseguia aguentar com os insultos de lhe chamarem “gó-ti-ca uarl uahm” (Midd: TRÊS!!!), o quê? (Midd: nada, não ligues), esqueci, como estava a dizer eu pus-me a falar com ela tentando anima-la:

Abutre: bom dia
Croma: ave tenebrae!
Abutre: o dia está quen.... o que?
Croma: Ave tenebrae!
Abutre: ave Maria para ti também
Croma: quem é que chamou a prostituta de babilónia para a conversa?
Abutre: e quem é que chamou o... a... o tenébres para a conversa?
Croma: e quem é que te disse que eu chamei o tenébres para a conversa?
Abutre: e quem é que te disse que isto era uma conversa?
Croma: tu es um cromo!
Abutre: e quem te disse que eu não sou cromo?
Croma(visivelmente atrapalhada): err... hum... pois es!
Abutre: então o que estavas a fazer?
Croma: estava a tentar cortar os pulsos com agulhas de pinheiro.
Abutre: já as tentastes espetar nos pulsos?
Croma(mostrando os pulos todos cheios de resina): como vez só consegui ficar com comichão nos pulsos.

Eu quando vi aqueles pulsos e mãos cheios de resina, pensei logo que ela devia fazer algo muito bem! (Midd: por causa da resina?!), yah parecia mesmo outra coisa, (Midd: só tu para pensares uma coisa dessas), não, a historia é tua, tu é que pensastes nisso (Midd: tu é que dissestes, eu não disse nada!!), mas tu é que estas a pôr-me as palavras na boca (Midd: Tu deves beber água castelo!!!), por falar nisso, posso usar o teu frigorifico? (Midd: força)

O Abutre põe-se a vasculhar pelo frigorifico, mas de repente grita “O que está aqui a fazer um fiambre?!?!?!”, apercebendo-me do erro dele respondo “calma, não é Ele”, o Abutre com um ar um pouco mais aliviado continua a vasculhar, pega e bebe uma daquelas coisas de soja, mas que não sabe a soja [Aparte]eu pergunto-me então o que raio é que aquilo tem de soja, porque é que eu vou pagar mais por um sumo de laranja só porque tem soja, quando posso pagar metade do por um sumo de laranja que em vez de soja e por mais fantástico que pareça, TEM LARANJA, [/Aparte] acabando de beber, ele solta um bruto arroto, que até fez tremer os pratos que eu tinha no lava loiça e fez estalar os restos de lasanha ressequida que se encontrava neles, ele desloca-se para a mesa, senta-se na cadeira e começa a falar outra vez:

Continuando eu claro que estava a sentir algo a querer ficar leve, mas controlei-me porque como sabes, primeiro é melhor começar no coro e depois é que me venho constantemente para cima dela, então onde ia eu?? (Midd: mãos com resina), ahh, uhh, hmm, ai que não aguento, hmmmmmm consegui, ahh aguentei, mas continuando, lá fui eu continuar a conversa:

Abutre: eu não estou a ver comichão nenhuma.
Croma: es mesmo um cromo
Abutre: pára de me chamar cromo!!!
Croma: calma estou a chamar-te cromo no bom sentido.
Abutre: há cromo no bom sentido?
Croma(rindo-se): es mesmo cromo.
Abutre: não sou não
Croma(continuando a tentar espetar a agulha de pinheiro no pulso): não me tentes animar, eu quero morrer, não me interessa!
Abutre(sentando-se a olhar parar ela): está bem!

As horas passaram-se e ela não conseguia ganhar coragem para (Midd: horas?! Ganhar coragem?) não ligues, estou a embelezar a historia, porque na verdade só passaram um ou dois minutos e ela desistiu, também sentou-se e começou a lamentar-se:

Croma: eu quero morrer, mas não tenho a coragem!
Abutre: é o que dá ser trinca espinhas.
Croma(não compreendendo): nem pensar que vou engasgar-me com uma espinha
Abutre: então porque é que a queres comer?
Croma(não percebendo outra vez): quero sim morrer, quero morrer porque não consigo aguentar com aqueles horrível insulto.
Abutre: qual?
Croma: Gó-ti-ca urrh uarghl
Abutre(completamente chocado): Não pode!!!! Podiam ter-te chamado feia, ou ainda mais feia, ou que tinhas a mania mas agora gótica!! Isso não!!
Croma(diz chorando): Foram tão cromos!
Abutre: mas espera lá, tu não es gotica?
Croma(berrando em choro): por isso mesmo!! Eu sou!! Por isso é que é um insulto tão grande!!!
Abutre: Posso pegar-te por baixo?
Croma(apanhando do ar): claro... eu não devia estar tão em baixo
Abutre(rindo-se da situação):posso-te levantar a saia?
Croma: Yah, quando sentei-me é que se sujou mais. – A croma começa a abanar-se enquanto diz. – eu preciso de ir apanhar ar.
Abutre: ahh eu conheço um sitio muito bom, queres ir lá?

(Midd: tu não?! Tu não a levastes para o miradouro), sim, claro que sim, tem uma boa vista é romântico e se eu não gostar dela mando-a falésia abaixo (Midd: bem visto), isto tá tudo calculado, tu não sabes como é que esta cabeça funciona (Midd: ainda bem que não... mas continua), então quando chegámos ao miradouro ela empoleirasse num muro para ver melhor a paisagem, o que queres eu sou homem e ela tem um cu, vai lá vai, até a barraca abana (Midd: diz-me só... quantas vezes?), errr.... oito (Midd: jovem, tu tens de tratar disso) não tenho nada, pelo menos tenho orgasmos múltiplos em vez de ser só precoce (Midd: então e o prazer que dás a gaja?), eu estou-me a cagar para isso! Eu quero é acabar e pronto! (Midd: mas tu acabas antes de começar, como é que podes dizer isso?), bah, porque cada vez que eu faço tenho um limite de 100 vezes, aí eu tenho de parar porque se passa das 120 começo a sofrer desidratação, por essa razão é que eu bebo um garrafão de água ou daquela merda de soja que não sabe a soja [aparte] eu volto a tocar nisto, qual é a merda da vantagem de comer/beber algo de soja que não sabe a soja, se querem soja... vão comer soja, ou rebentos de soja, ou até molho de soja qual é mesmo a vantagem de beber uma coisa de soja que não sabe a soja.... eu vou parar por aqui[/aparte] mas como eu estava a dizer, eu preocupado com ela ainda pergunto-lhe:

Abutre(não controlando): posso-te comer por trás?
Croma: tanto faz, eu gosto de qualquer maneira
Abutre(completamente chocado): o que?
Croma: aiii, é que es mesmo cromo, fazes-me a pergunta e depois não sabes.
Abutre: podias parar de me chamar cromo?
Croma: oh mas es mesmo um crominho
Abutre: pára com o cromo ou eu vou ter de te mandar com o telemóvel a cara!
Croma: que cromo que tu me saístes

Nesse momento eu passei-me, peguei no telemóvel, mas quando ia a mandar a ela vi uma coisa muito vermelha ao fundo e desconcentrei-me, olha nem foi carne nem peixe, foi no meio, falhei-a completamente, mas como se esperava mesmo assim ela não reagiu bem:

Croma: tu es mesmo cromo caraças.
Abutre: e tu deves pensar que es mais adolescente que eu.
Croma: epah cala-te cromo.
Abutre: pára de me chamar cromo.
Croma: e se eu não quiser.
Abutre: eu violo-te.
Croma: não peças desculpas agora, agora não te vale de nada – A croma começa a fazer uns movimentos esquisitos com as mãos – eu vou amaldiçoar-te, para seres um masoquista e um rebarbado de primeira.
Abutre: AH vê-se mesmo que es estúpida, eu já sou isso tudo!
Croma: vai-te encromar que eu não estou para aturar um cromo como tu! Seu filho de uma croma!
Abutre: então vai-te embora!
Croma(afastando-se): que lucifer esteja contigo, cromo!
Abutre: por acaso até está! É a minha gata! É a lucy!

Bem ela ficou fula da vida e basou dali parecia que ia arrebentar com algo, eu ainda a chamei Castelo Branco, mas ela não ligou, (Midd: e depois), ah essa foi a parte gira, eu afinal acertei em alguém, um certo Carlos Vitoria, que apareceu e devolveu-me os estilhaços (Midd: ele por acaso não começou a desconversar??), por acaso não foi bastante simpático, agradeceu-me e tudo, porque disse-me que o impacto do telemóvel fez-lhe lembrar que tinha de ir chamar White Castle a um certo patas antes de ir aparecer num post do Nerzhul, mas bem este foi o meu dia, obrigado por me ouvires, mas agora eu tenho de ver se vou engatar uma gaja.

E assim acabou a historia dele, ele levanta-se sai porta fora a voar, eu sozinho outra vez naquela casa e agora com um buraco no estomago, vou ao frigorifico ver se como algo, mas para o meu espanto e surpresa, oiço uma voz do fundo do frigorifico falar “vai chamar o SSS........... ou eu ainda te arranco uma pestana!”

Fim!

Ass: Midd

P.s.: antes de acabar tenho de fazer uma pergunta e agradecia que qualquer imperialista respondesse, o meu próximo post será Sr.fiambre Vs Predator, e gostaria de saber como preferem, ser relatado do lado do predador ou do lado do Fiambre? De qualquer das maneira, um sairá morto.

domingo, outubro 10, 2004

A Próxima Vítima: a jornada do segredo que não podia ser perdido!

Muito antes do tempo em que os flamingos comiam criancinhas ao jantar, na altura em que o poder dos flamingos de se transfigurar, ainda iludia civilizações inteiras, existia um grupo de jovens que possuíam dentro de si, algo que se manifestava numa enorme coragem, acompanhada de enormes ataques de soluços, para fazerem a diferença e a mudança neste mundo cruel. E não era um fígado que se parecia com um estômago. Refiro-me à atitude! Esses quatro jovens, não eram mais do que: Midd, Neoclipse, Rumba e SSS, e não faziam menos do que exprimir a sua atitude Anti-Ursos para onde quer que fossem, a alto e bom som.
Certo dia, os quatro heróis nem estavam em nenhum local especial, nem tinham manifestado a referida atitude assim tão ruidosamente (é claro que estavam a manifestá-la, pensando baixinho), o jovem instável de nome Neoclipse, pôs-se em cima de uma mesa, gritando para todos os lados para que lhe trouxessem o queque encantado. Nesse preciso momento, eis que aparece do nada um francês chamado Cristophero Colombo e começou a olhar para todos os lados à procura de algo. Quando nos viu disse:

Cris: Ah! AH! Índios!
Midd: Índios? Quem és tu e o que procuras?
Cris: Eu sou Cristophero Colombo! E procuro os Índios!
SSS: Indianos!
Cris: Indianos? Na Índia não deviam existir índios?
Rumba: Por acaso nós parecemo-nos com índios?
Cris: também não se parecem com indianos, excepto aquele sujeito além – disse apontando para o Neoclipse – aquele até faz lembrar um muçulmano.
Neo: Isso é mentira, seu, seu filho de Shaitan, adorador de Iblis, inimigo de Alá e do profeta Maomé! – disse Neoclipse enquanto guardava o Corão na algibeira – Eu não sou muçulmano! Agora tu! Ah! O teu apelido em espanhol é Colón!

Instantaneamente, os quatro jovens começam a apontar para Colón e a rir histericamente!

Midd: Ok, isto foi estúpido..
Neo: ..e desnecessário..
Rumba: .. e parvo..
SSS: Não! Parvo sou eu!

Instantaneamente, o Colón começa a apontar para o SSS e a rir histericamente, mas como ninguém lhe seguiu o exemplo, ficando toda a gente a olhar para ele, acabou por parar ao fim das primeiras gargalhadas.

Cris: Na realidade, eu não sou o Colombo, sou só o Cristophe, mas o narrador tinha de gozar com o facto de a professora de português dele ter-lhe chamado muçulmano, só porque ele usa sempre mangas compridas. Aproveitou e escondeu o meu verdadeiro nome.
SSS: Ah! ‘Tá explicado! Então andas à procura do quê?
Cris: Da minha Biatch!
Neo: Andas atrás do Monte-Carlos para quê?
Cris: Não sei, mas como ele anda sempre atrás de mim e eu atrás dele.. acho que estou com saudades dele.. além disso, acho que lhe tenho de contar um certo segredo, um importantíssimo que tem passado de geração em geração através de uma organização secreta!
Rumba: Aposto que é uma receita de BA-CA-LHAU!
Midd: Não é nada! Deve ter a ver com a história da maneira como o Laika Da Vinci escondeu o segredo do Graal da vista dos Monty Python!
Cris: Por acaso não.. tem mais a ver com o San--

Nisto, e perante os olhos dos jovens, o Cristophero transforma-se no Monte-Carlos, o Glorioso! E fica a olhar para nós com cara de caso.

Midd: Conta-nos o segredo oh.. transfigurador que muito recentemente era um homem que não distinguia a América da Índia ou da Atlântida.
Glorioso: Atlântida? Isso é um bar?
SSS: Não! Atlântida é a lenda inventada pelo Platão num dia de chuva, em que um tal de Cabrera se pôs a brincar com umas pedrinhas para explicar os trans--
Glorioso: Estás a chamar Cabrera a quem hein?
SSS: Cabrera era o nome do homem!
Glorioso: Estás a dizer que eu não sou homem, é?
SSS: Eu não disse nada disso!
Glorioso: Estás a dizer que eu não ouço bem, é?
SSS: Não
Glorioso: Então insistes que eu não sou homem!
SSS: Se algum de nós os quatro achar que não és homem, que apareça aqui o Célsio Rijo!

De repente, começam-se a ouvir gritos vindos do firmamento, enquanto quatro Célsios Rijos caíam a toda a velocidade do céu, estatelando-se no chão, em volta do Glorioso. Para quem não sabe, Célsio Rijo e Glorioso no mesmo sítio, é como misturar água e frâncio no mesmo recipiente..
O Glorioso acabou por ficar todo ensanguentado no chão, por isso cada um dos Célsios pegou no seu portátil e foi para trás do refeitório ver sites pornográficos, excepto o quarto, que pousou o portátil no chão e arrastou o Carlos para a casa-de-banho mais próxima, dizendo que quem tocasse no portátil era executado com uma espingarda especial, que dispara fórmulas de calibre 24,5 cm, em vez das vulgares balas de 9 mm.

Escusado será dizer, que assim que o Célsio desapareceu da nossa vista, o Rumba pousou a sua Bíblia e lançou-se ao portátil como um abutre a uma carcaça morta. Por falar em Abutre, se calhar já está na hora de ele aparecer aqui na história.. cá vai..
Estava o Rumba a tentar adivinhar a nova password do site do Célsio, quando o Abutre apareceu junto de nós, com as calças manchadas.

Abutre: Ah! Sabem.. acabei agora de estar com a Croma. Ela é uma não-Rita, e depois é nisto que dá – disse, apontando para as calças.
Midd: Estiveram onde? – perguntou o Midd com cara de rebarbado, enquanto tirava notas sobre o que o Abutre ia dizendo – Eh eh eh! Conta, conta!
Abutre: Ah! Estivemos na casa-de-banho. Ainda tentei disfarçar as manchas limpando as calças, mas não adiantou – disse, enquanto estendia a mão para cumprimentar Rumba.

Rumba (olhando de lado): Lavaste as mãos depois disso?
Abutre: Lavei sim.
Malukita: Lavey? Onde ‘tá ele? Onde? Onde?
SSS: De onde apareceu esta?
Rumba: Saíste de dentro da drive das disquetes do portátil do Célsio?
Malukita: Não sei. Sei que alguém falou no Lavey!
Neo: Foi o Abutre. Mas calma que tu ainda não devias ter aparecido na história. Só quando a Sara meter as culpas em cima de ti.
Abutre: Qual Sara?

O narrador tirano mete a Malukita dentro do portátil novamente.

Neo: Nada, Abutre. Continua a contar ao Midd os pormenores.
Midd: Eheheh! “Good! Good!”
Abutre: Então pronto. Estava eu na casa-de-banho quando, de repente, aparece lá o Célsio, o homem da testa grande, a arrastar o Glorioso pelos colarinhos. Depois começaram-se a ouvir sons esquisitos vindos da casa-de-banho do lado.
Midd: Passa isso à frente. Ninguém quer saber disso no meu próximo post.
Abutre: Ah!....... ah ok! Seja como for, estava a ser embicado enquanto o Monte-Carlos estava a ser violado pelo Célsio, e comecei a ouvir o Carlos a gritar sobre um segredo importantíssimo que o Cristophero lhe tinha contado.
Midd: Já te disse para passares isso à frente!
Abutre: Pah, não posso! Senão o narrador parte-me este telemóvel também! Depois já não tenho maneira de engatar gajas como a Gorrozinho Vermelho ou a professora Eva Conde.

Ficou toda a gente a olhar de boca aberta para o Abutre. Ouviu-se o som de vómitos vindo de dentro do portátil.

Abutre: Estava no gozo, yah?

Toda a gente suspirou de alívio.

Abutre: Só ando atrás da mãe dela.

A história vai parar por aqui um bocado, porque o narrador também ficou com náuseas, e vai ali à casa-de-banho deitar fora as pizzas do jantar...........

Abutre: Estávamos a falar do quê?
Neo: Do segredo do Glorioso...
Abutre: Ah! Sim, estava o Monte-Carlos a dizer que sabia quem tinha sido o transmissor da informação sobre a localização de um sítio sagrado, informação importantíssima que tem vindo a ser passada de geração em geração até aos tempos actuais, através de uma sociedade secreta.
SSS: Ele disse que informação era?
Rumba (que ainda estava de volta do portátil): Acabei de receber um e-mail do narrador a dizer que o Abutre só deve revelar o segredo assim que a Sara estiver presente. Só que ela apanhou trânsito à entrada da ponte, e vai demorar a chegar cá.
Abutre: Ok, a gente espera.

Enquanto esperavam, por eles passou um carro funerário com uma grande faixa em volta dela, onde se podia ler: “Aqui jaz Cristophero “Colón” Colombo, vítima de enfarte e ataque epiléptico no apendicite que removeu há 10 anos atrás.”

Midd: Menos um..
Rumba: Que Deus tenha piedade da alma dele..
Neo: *Alá!
SSS: Hein?
Neo: Esqueçam..

Eis que aparece a Sara, com um daqueles chapéus de aniversário, e o Abutre começa a contar o segredo.

Abutre: Reza a história, que existe um local mágico, onde as pessoas que lá tocam vivem eternamente, como na fonte da juventude, mas como é tocar em vez de beber, chamemos-lhe a “textura da juventude”!

Os cinco jovens encontravam-se num círculo à volta da mesa, aproximando-se à medida que o sexto e o sétimo jovem continuava a contar a sua história.

Abutre: Esse mitológico local chama-se clítoris e fica........ não vão acreditar......... fica na..........
Voz debaixo da mesa: Fica onde? ONDE??????
Abutre: És tu aí em baixo Filipa?
Voz debaixo da mesa: Não.. diz lá onde é que fica!
Abutre: Nuxa? Rita? Susana? Tina? Andreia? Bárbara? Ou alguma outra gaja que eu tenha tentado comer e que me tenha dado uma barra monumental?
Voz debaixo da mesa: Não, sou El Conquistadoré!
Abutre: Ah! É o Sandro! A Filipa diz que este gajo é um cromo!
Sandro: Diz o quê? Cromo? Eu dou-te o cromo!

Agora, eu, como narrador, podia fazer aparecer a gótica estúpida ao pé do Sandro e haveria espancamento mútuo e muita “desconversação”. Mas optei por pegar no Sandro e metê-lo em cima do telheiro, na outra ponta da escola. Como o 007 não está cá para não ir buscar a escada, o Sandro deverá ficar lá até que eu, ou outro narrador deste blog, decida tirá-lo de lá. É necessário referir também que enquanto o Sandro estava a choramingar para que o tirassem do telheiro, passa uma outra carrinha funerária com o cadáver do Glorioso, perante o olhar chocado dos jovens.

Midd: Menos outro..
Neo: Acontece..
Rumba: És um cavalo, Abutre! Toda a gente sabe onde fica o clítoris!
Abutre: Sabe? Olha pois sabe.. mas nem toda a gente sabe quem é que não sabe onde ele fica!
Sara: Essa é a 3ª questão... eu sei uma, eu sei uma!!! É o Sandro!
Abutre: Ahm.. pelos vistos sabem.. raios..
SSS: Há alguma coisa que o Glorioso tenha dito que nós não saibamos?
Abutre: Penso que não.. a única coisa que ele disse mais é que se alguém eventualmente disser ao Sandro onde fica o clítoris, ou se ele descobrir por si próprio, o que é improvável, desencadeia-se o Apocalipse, como descrito na sagrada Bíblia que o Rumba acaba de se esquecer na mesa da esplanada.

Mal o Abutre tinha acabado de proferir aquelas palavras, já estava o Rumba a correr desalmadamente para a esplanada, à procura da sua Bíblia.

Abutre: Diz-se que quem sabe o segredo, ou não passa o segredo e morre, ou passa o segredo, mas morre também. É um bocado incómodo.. confesso. Mas foi a Sara que inventou esta história.
Sara: Não, não fui! Foi a Malukita. E também foi ela que disse aquilo do Sandro!

Nisto, aparece a Malukita saída de dentro do portátil, trazendo consigo a sua tarântula.

Abutre: Argh! Eu tenho aracnofobia! – disse o Abutre e saiu a voar em direcção ao céu.
Sara: Bem pessoal, eu tenho de ir, que ainda tenho de recolher algumas prendas das pessoas que estão na minha festa de anos.

Assim que a Sara se levantou do seu assento, viu-se um enorme pássaro careca a cair do céu. Quase ao mesmo tempo, aparece o quarto Célsio Rijo com uma caçadeira na mão.

Midd: “Déjà vu.”
4º Célsio: YES! Matei o Boi! BOOOOOOOOOOOOOOOOI! Agora vou levar o seu cadáver para analisar no meu laboratório mega-avançado, onde se faz todo o tipo de experiências atrozes e desumanas, incluindo testes estúpidos, e sites que não funcionam.
Neo: É de mim ou toda a gente que ouviu falar do segredo está mesmo a acabar por morrer? Já morreu o Cristophero, o Carlos e agora o Abutre. Se nós morrermos também é muito chato..
Malukita: Bem, eu vou indo para ver se me escapo a morrer por causa disso, vou para casa matar mosquitos e treinar para anti-crista. Façam de conta que eu não estive aqui, e que não ouvi o tal segredo, pode ser que tenha sorte e escape.

E foi assim que a Malukita foi-se embora, e pouco depois, chegou o Rumba com a Bíblia na mão.

Rumba: Ah, afinal a Bíblia estava na mochila do Neoclipse. Como será que ela foi lá parar?
Neo: err.. acho que a confundi com o queque que nunca mais me trazem! Que é do QUEQUE???
Mordomo Stuart: Tem aqui o seu queque.
Neo: Ena! Teve de vir o mordomo directamente do Blog Imperialium para me trazer o raio do queque! Já não era sem tempo!

Após o Neoclipse dar a primeira dentada no queque, o mordomo Stuart transforma-se numa rapariguinha vestida com uma camisola cor-de-rosa, também chamada de Flaminga, que começou a dizer “Ólha!” várias vezes seguidas.

Flaminga: “Ólha!” “Ólha!” “Ólha!” “Ólha!” “Ólha!” onde é que compraste esses ténis?
SSS: Junto ao teu cabeleireiro!
Flaminga: Com essa resposta até pareces menos adolescente do que eu!
Neo: Ele É menos adolescente do que tu.
Flaminga: Eu falei contigo por acaso?
Neo: Quem te disse que eu estava a falar contigo?
Flaminga: Eu sei que tu estavas a falar comigo, porque eu sou inteligente e tenho um cérebro maior! Tu és Bêrru! Epah.. Bêrru!
Midd (preparando-se para lançar uma praga): DOOIS!
Flaminga: Dois? Três!
Midd (visivelmente afectado): Argh.. esta criatura possui um poder incrível.
Flamiga: Ah pois! E só por causa disso vou-vos insultar! Tu, Neoclipse, és um gajo que não é feio, nem é gótico, mas tem a mania. Tu, Rumba, não tens a mania, nem és gótico, mas és feio. Tu, SSS não tens a mania, nem és gótico, mas és mais do que feio. E tu Midd, és gótico, o que significa que és feio, mais do que feio e também tens a mania! E agora, se não querem que eu vos atire uma lata de 7UP para os pés, é favor dizerem aquele segredo sobre o Sandro a outra pessoa.

O Rumba, que foi quem ficou menos ferido após a fala anterior da Flaminga, pegou no portátil do Célsio e mandou um mail para “pope@vatican.va”, numa tentativa de passar a mensagem a outra pessoa. Resolveu passar a mensagem ao Papa, para Sua Santidade se tornar na próxima vítima a sucumbir à implacável fúria dos Flamingos.

Epílogo:

Número de baixas:

Cristophero: Morreu com apendicite ou algo semelhante.
Glorioso: Morreu de enfarte durante a violação na casa-de-banho.
Abutre: Abatido com a caçadeira de fórmulas do Célsio.
Célsio: Morreu após a contaminação pelos vestígios de sémen nas calças do Abutre.
Malukita: Morreu durante uma investida de um exército de formigas aladas.
Neoclipse: Morreu após a ingestão de um queque envenenado.
SSS: Morreu à fome, pois resolveu passar a comer só fritos e deixar as maçãs.
Midd: Morreu dentro de uma máquina de lavar a roupa, enquanto esta centrifugava.
Rumba: Morreu com uma espinha de bacalhau presa nas amígdalas.

A Sara não morreu, pois alguém tinha de sobreviver (como no Final Destination). Para além disso é o aniversário dela, e era chato para os convidados se ela batesse a bota a meio da festa.

Quanto ao Papa, será ele quem provará a verosimilitude desta história quando morrer, pois nessa altura terá visto finalmente o e-mail que o Rumba lhe mandou.

Moral da história:Se alguém disser ao Sandro o que é um clítoris, o Apocalipse começará. Se por acaso acabaste de ler a frase anterior, é bom que digas isso a alguém, porque senão as Flamingas vêm atrás de ti insultar-te, e isso é só o começo de uma fastidiosa tortura interminável.

O narrador,
Nerzhul

PS: Parabéns Sara pelo teu aniversário e obrigado pelas ideias e título para este post.
PPS: Obrigado aos BAU e ao fantástico Imperialium, que vai no caminho de ascensão para o melhor blog português. Obrigado ao Sandro por proporcionar o material para este post e pela fonte de inspiração ambulante que ele representa. Obrigado ao Célsio Rijo, ao Monte-Carlos Glorioso e ao Cristophero Colombo por terem tido a amabilidade de entrar neste post. Obrigado ao Abutre, à Malukita e ao excepcional 007. Obrigado às flamingas pelos insultos que delas brotavam, como flores num jardim primaveril. Finalmente, obrigado a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram ou influenciaram este post, e que não foram referidos acima.

sábado, outubro 09, 2004

Desafio

Um post dedicado a todos as pessoas que me conhecem ou que lêem assiduamente o Imperialium.

Aqui poderão encontrar vários diálogos e excertos. No final de cada será vos feita uma questão. Peço vos que ponham as vossas respostas nos comments. Se alguém acertar correctamente a todas, será "postada" a continuação da história Tigerspheres Turbo Diesel. Se não, resta me inventar outra coisa qualquer para "postar" em seguida.

1ª Questão

“É incrível como sinto a falta da C! Neste momento apetecia-me estar num quarto e deitar me sobre ela. Estas aulas só me fazem pensar nela… Até as lágrimas me vêm aos olhos de tanto _____ar.”
Quem é a C?

2ª Questão

“O circo estava repleto de gente, indo um pouco contra a tendência dos últimos anos. A plateia esperava ansiosamente pela chegada da bruxa. Imponente e misteriosa chega uma senhora de meia-idade ao palco, vestida de ilusionista. Faz uma vénia aos seus assistentes e retira da sua cartola o seu instrumento mágico: um compasso! Em seguida chegam duas assistentes (daquelas que se esquecem constantemente de trazer roupa para o espectáculo e têm de vir semi-nuas… oh, que chatice!) e colocam em frente da ilusionista um cubo de esferovite. Surpreendentemente, do público salta um masoquista que tenta a todos os esforços libertar-se dos seguranças, que o apanharam rapidamente, para comer aquele pedaço de esferovite. Depois de eles terem no levado para fora da tenda para lhe darem “conselhos”, o show continuou. A “entertainer” seguiu com o seu número, calmamente, simulando que nada tinha ocorrido. Mostra a todos o compasso que tinha na mão. Mas, quando ia espetar a agulha no cubo de esferovite, alguém na plateia tosse demasiado alto e agita simultaneamente um dossier branco, desviando todas as atenções. A ilusionista espera que ele acaba, com cara de poucos amigos. Depois, quando tudo parecia calmo, um jovem mais baixo de óculos tira o dossier do outro e imita-o. A mágica de serviço, não achando piada à brincadeira, atira o compasso acertando em cheio no olho do indivíduo que a tinha interrompido desta vez.
Enquanto ela vai buscar o seu instrumento místico ao corpo da vítima da sua ira, alguém da plateia grita em voz alta:
- Bah! Esse truque foi fácil! Ele tinha, e tem sempre, os óculos encavalitados na ponta do nariz! Qualquer um acertava dali!!
Todas as pessoas que assistiam mostraram o seu descontentamento:
- Buhh!
- Quero o meu bilhete de volta!!
- Não, não queres! Tu queres é o dinheiro!
- ‘Tás m’a chamar de ladrão?!
- Err… Não…
- Acho bem, sr White Castle!!
- És o White Castle?
- ‘Tá calado, Patas White Castle!
- Enforquem o Patas!! – diz um homem atirando uma corda para o público.
A bruxa, com um gesto repentino com o braço, fez com que todos se calassem, cancelando assim o linchamento do tal de Patas. Dirige-se para o palco e espeta a agulha, ainda ensanguentada, no bloco de esferovite. Retira novamente o bico. Depois, antes de o espetar de novo, diz: “Está o bico…” espeta-o e “Já não está o bico!”. E assim sucessivamente, até que conseguiu arrancar um aplauso merecido do público. Muitos até se levantaram por o assento estar quente, pois depois do quase linchamento do Patas, várias pessoas trocaram de lugares com a confusão. Este levantamento de alguns originou a um levantamento de todos, e o aplauso tornou-se cada vez mais maior.
Com um movimento rápido de mãos, a ilusionista cessa o aplauso e diz para todos:
- Agora é a vossa vez. Experimentem no vosso amigo Patas…
E, dito isto, atirou o compasso para o público, de modo a estes se divertirem massacrando o outro.”
Quem é a ilusionista?

3ª Questão

“Num gabinete de inscrições de qualquer coisa que não me ocorre, o homem atrás do balcão, que já não me lembro como se chama, diz a um indivíduo, cujo nome também não decorei:
- Localidade?
- Clítoris.
- Vá gozar com outro!
- Desculpe, se eu lhe estou a dizer que moro em Clítoris é porque moro.
- Vá gozar com outro!
- Porra! Se eu dissesse que morava em Picha já acreditava, não?
- Ah, mas essa apareceu na televisão no outro dia…
- E depois?
Entretanto, outro homem aproxima-se e senta-se, esperando pela sua vez de ser atendido.
- Porra pá! – continua o habitante da estranha terra – Não me diga que não sabe onde fica Clítoris?
- Outra vez?! – salta o recém-chegado – Tu é que deves ser aquele *abrão que me anda a gozar!! Vá, quero te ver a dizeres isso na minha cara!!
- Ah?
- Vá, goza lá!
- Ok, gozo depois… Agora ‘tou ocupado…
- Ah… Sendo assim espero ali sentado. Quando tiveres livre avisa…
- Com certeza.
- Enquanto isso, aproveito e cuido do meu filho. – diz, tirando um tamagoshi de dentro do bolso da camisa.”
Quais foram as duas pessoas que me influenciaram para este excerto?

4ª Questão

Num questionário preenchido em 06/ 05/ 2004, um jovem responde da seguinte maneira:
Qual o teu homem/mulher ideal? A minha mulher ideal só tinha de me compreender, o que por si já é difícil…
Quais as tuas qualidades? Ainda estou a tentar descobri-las…
Quais os teus defeitos? Introvertido, “estrilhoso”, indiferente, tenho o mau hábito de esconder os meus sentimentos.
Deixa uma dedicatória à pessoa que amas…: Eu não amo ninguém, volto a repetir: talvez sinta um fraquinho por uma rapariga. A dedicatória para ela só podia ser: Olha, eu também gosto de fritos…
Um desejo…: Normalmente costuma-se dar três. Maldita crise económica! Até os génios afectou!
Destino? Não acredito no destino
Acreditas em fantasmas? Claro que acredito! Ainda ontem vi um na casota da minha cadela a lavar os pés num alguidar espiritual… Agora a sério, não acredito.
Frase que te caracterize: “Uma vez Parvo, sempre Parvo”
Smilie favorito? Aquele que tem os olhos semi-cerrados, o cabelo ligeiramente espetado, um smoking, uma gravata vermelha com corações verdes, uma camisa de flanela branca, uns sapatos de vela, as unhas das mãos e dos pés não cortadas, lábio superior ligeiramente menos espesso que o inferior, uma pelugem na cara que indica que não faz barba há 3/15 dias, um nariz pequeno e arrebitado, olhos azul-esverdeados, com “cap” da Fubu virado para trás e com uma pasta na mão direita a dizer “(Mind your own) business”
Maior alegria que poderias ter neste momento? O início do Apokalipse.
Maior desgosto que poderias ter neste momento? O PC ir abaixo e eu não conseguir guardar este ficheiro
Se tivesses a infeliz sorte de teres um cancro, o que fazias? Ia ao médico o mais rápido possível!
Deixa-me uma mensagem!!! Visitem o Imperialium (http://imperialium.blogspot.com/) e não se arrpenderão!”
Quem é que respondeu a este questionário?

5ª Questão

“Estava um jovem com um penteado esquisito e com barba por fazer a descer umas escadas na sua escola para ir para o pavilhão D quando, de repente, aparece um ser saído das folhagens e lhe grita com toda a força perto dos ouvidos:
“GOOOOTICÓÓÓÓÓÓLLLLÉÉÉÉÉÉ!!”
Assustado, o jovem recua dois passos. Era um urso que, depois do grito, se tinha escondido quase automaticamente dentro do arbusto donde saíra.
- Err… Não sei o que tem contra mim, sr. Urso, mas fique sabendo que eu de gótico nada tenho.
- Pois, pois! – diz o estranho ser, permanecendo escondido.
Enquanto isso quatro jovens descem as tais escadas, sendo perseguidos por uns quantos ursos, um flamingo com voz irritante que não se cansava de dizer: “Olha! Olha!” e uma personagem do Dragon Ball que emitia grunhos pseudo provocadores, mas que disfarçava olhando para cima e assobiando se algum deles olhava para trás.
Depois disto, o jovem do penteado estranho diz, observando o arbusto que abrigava o tal urso:
- Sr. Urso, caso não saiba, eu não tenho estilo definido porque não me visto de preto, não uso calças do meu pai e nem tenho penteado à beto Bernardo!
- Pois, pois! Isso foi o que o outro que lê a Bíblia também disse…
- E se calhar é porque é verdade, não?
- Eh pá, shiu! Cala-te pá!
- Mas…
- Comentaste no blog dos góticos, não foi? Então também és um deles!
- Err… Eles nem são góti…
- Schut! Não me contradigas!
- Eh pá! Eu só comentei lá porque o André me pediu! E também fiz parte daquilo durante pouco tempo, mas tomei juízo!
- Hmmm… Espera um momento. – diz a fera, interessada, saindo finalmente da folhagem – Tu por acaso não queres fazer trabalho de espião para nós?
- Eu não me alio com vocês pois, ao quererem que aquele blog desapareça, também ‘tão a querer censurá-los! Logo, são iguais ao Laika. Só o nick é que muda!!”
Quem é o jovem do penteado esquisito?

6ª Questão

“A maior perversidade de todos os tempos ocorreu nestas férias grandes, quando um jovem carrega uma cadelinha de raça prima de caniche e um puto de cinco anos (atenção… cinco anos) começa a puxar as pernas da cadela para si. O indivíduo que a tinha nos braços e todas as pessoas que estavam presentes observaram enojadas o petiz a fazer sexo oral ao animal. É de referir que este miúdo já tentou violar a irmã, que tem cerca de nove anos, vezes sem conta, apedreja carros, masturba-se, ou simula, em frente de toda a gente e tem o hábito nada bonito de dizer “Mama aqui, oh *uta!” à pessoa que o estiver a aborrecer.”
Quem é este forte candidato a Anticristo?

7ª Questão

"Chegaram a Jericó. Quando ia a sair de Jericó com os seus discípulos e uma grande multidão, o filho de Timeu, Bartimeu, um mendigo que estava sentado à beira da estrada, ouvindo dizer que era Jesus de Nazaré, começou a gritar "Jesus, filho de David, tem piedade de mim". Jesus ao escutar os seus prantos, respondeu então "Não terei piedade de ti, pois tu és um alien amaldiçoado, que quer nos pesquisar. Vai te embora, pois o que vocês querem é que vos limpe o pó e vos volte a encaixar as pecinhas que empatam o coiso-pintador, para fazerem bejecas e pausas prolongadas durante as vossas impressões. Ide-vos foder!". E então a multidão apedrejou justamente o alien, que na realidade veio-se a saber que era um ceguinho indefeso."
Em que livro, capítulo e versículo se localiza este excerto da Bíblia Segregada?

Conclusão

Peço, mais uma vez, a todos os leitores para participarem, mesmo que não saibam. Afinal os comments hão de servir para alguma coisa. As respostas correctas serão dadas daqui a uma semana.
Até lá, um bem-haja a todos!

Ass.: Stupid Son of Sam

quinta-feira, outubro 07, 2004

Gorrozinho Vermelho

Um dia numa floresta longínqua, caminhava uma menina, doce como uma taça de mel e não tão pegajosa, ela andava sempre vestida de vermelho com um gorro dos diabos vermelhos, dai o seu nome, gorrinho vermelho mas como o gorro tinha sido manchado com lama ela ficou com o nome de gorrinho vermelho com uma mancha de lama(essa mancha de lama devida a uma entrada num post meu, mais precisamente numa casa de Ursos), nesse dia a mãe da gorrinho vermelho com uma mancha de lama tinha-lhe dado uma lancheira com uns bolinhos, um chicote, um jarro de sangria e uma dose de coca para levar para a sua avózinha crida, ao entregar esse cesto a mãe da Gorrinho tinha-lhe dito:

Mãe: oh sua vaca de merda, vai levar isso a tua avó, que ela pediu-me hoje pelo MCN
Gorrinho: tem calma gorda, já faço essa merda, mas o que ganho com isso??
Mãe: não levas um enxerto de porrada.
Gorrinho: Fodasse, então vai para o caralho sua puta de meda, não fasso nada disso.
Mãe: pronto está bem... ganhastes dou-te mais meia dose de coca, e tiras um dia de folga da prostituição
Gorrinho: Ah pronto, assim já vamos a algum lado.
Mãe: cabra de merda sais mesmo ao teu pai!
Gorrinho: acho que é mais à mãe.

Apos dizer isso tanto Mãe como filha começam numa risota desgraçada, apenas interrompida por um rugido de um urso.

Mãe: Ah era isso que eu te queria avisar, não saias dos caminho e especialmente não entres na floresta.
Gorrinho: Não me vais dizer que é por causa do Laika.
Mãe: CLARO QUE É! Ele está sempre a espreita.
Gorrinho: Fodasse Mãe eu já não sou uma criancinha para acreditar nessa merda.
Mãe: Mas devias, o Laika existe e quando te apanhar vai – A mãe é interrompida pela gorrinho que continuou a fala dela
Gorrinho: vai olhar para mim de uma maneira esquisita e vai-me corrigir todos os textos que eu escrevi, vindo-se cada vez que corrigir-me uma palavra, JÁ SEI DA CONVERÇA TODA!
Mãe: EU NÃO QUERO QUE ENTRES NA FLORESTA E PONTO FINAL.

Mas continuando...

Passeava a Gorrinho pela floresta alegremente saltitando de um lado para o outro quando de repente é mandada parar por uma figura estranha, era baixo encurvado com uma farta bigodassa, completamente vestido de azul e com um chapéu estranho, quanto a gorrinho pára esse homem estranho olha-a de cima abaixo e depois de passar com a língua nos seus próprios lábios diz:
Estranho: Ora os seus documentos e os da viatura se faz favor.
Gorrinho: Desculpe?
Estranho: Olhe você não reparou que estava a andar em sentido contrario?
Gorrinho: Em sentido contrario como? Você não está a ver que estou num caminho de terra?
Estranho: Ah pois... um caminho de terra... eu sabia que não devia ter saído da A2 – Murmura para si próprio
Gorrinho: Mas quem é você e o que faz aqui?
Estranho: ora bem minha menina eu sou o Agente Silva da PJ.
Gorrinho: E o que você quer de mim para estar a mandar-me parar?
Agente Silva: então você vinha e excesso de velocidade minha menina e em contra mão o que dá direito a multa.
Gorrinho: Mas eu não vinha a conduzir senhor agente
Agente Silva: AH não vinha a conduzir... ora pois não....hmm... pois.
Gorrinho: então posso me ir embora?
Agente Silva: Não!! deixe-me inspeccionar a lancheira
O coração da gorrinho fica a bater mais fortemente pensando na dose de coca na sua cesta mas mesmo assim dá a lancheira ao senhor agente.
Agente Silva(tirando as mexendo nas coisas e dizendo o seu respectivo nome): ora bem aqui temos bolinhos, um jarro de sangria... – pegando no saco de coca diz - ... um pacote de farinha e... opah o que é isto um chicote, o que é que uma menina como tu anda a fazer com um chicote?
Gorrinho: oh isso é para a minha avó, apesar de eu também gostar muito dele... é para a minha avó.
Agente Silva: ai é? Vá lá desta vez deixo passar... mas para a próxima tenha mais juizinho – diz o agente esboçando um sorriso depravado.

A gorrinho vai-se afastando com menos alegria do que tinha chegado e vai olhando repetitivamente para traz enquanto o Agente vai fazendo acções esquisitas com a boca e passando a mão pelo peito.
Passando este percalço a gorrinho vermelho com uma mancha de lama no lado, ela continua sem percalços até que na borda do caminho ela depara-se com uns cogumelos, lembrando-se dos ensinamentos da sua avó aqueles cogumelos são alucinógenos criando efeitos muito bonitos quando preparados numa sopa que só a sua avózinha sabe fazer, tentada a gorrinho aventura-se para dentro da floresta e começa a colher cogumelos tudo vai bem, até que de repente uma criatura redonda, com orelhas pontiagudas começa a correr na direcção dela.
Ao ver aquele monstro a gorrinho entra em pânico e começa a fugir, mas não serve de nada, o monstro não atrasava até que ela lembra-se das palavras da sua mãe “se alguma veres fores perseguida pelo Laika começa a gritar bacoradas que assim atrasa-o” e lembrando-se dessas sabias palavras ela grita:

Gorrinho: More cabão di meda
Laika: AH, É MORRE CABRÃO DE MERDA.

Nessa momento a besta solta um grito enorme e cai no chão agarrado as virilhas de onde surgia uma mancha, o que dá tempo para a gorrinho fugir para alem da visão do monstro e eventualmente voltar ao caminho, cansada e assustada ela caí no chão, começa a recolher os cogumelos no chão, depois deste susto acredito que a gorrinho nunca mais vai pensar que as historias da mãe são mentira o que vai fazer mudar muita coisa na sua vida.
Continuando ao longo do caminho, cada vez mais dentro da floresta a gorrinho vermelho depara-se com uma criatura estranha de óculos, completamente encurvada e com um ar de depravado (e que não era o CC de certeza), ao aproximar-se e após uma inspecção cuidada ela repara que é outra criatura que a sua mãe falava, que ao contrario do Laika este era muito pouco ameaçador, o único perigo era se encontra-se um objecto electrónico do género telemóvel ou discman, mas que felizmente não era o caso então aproximando-se com cuidado dirige palavra ao ser:

Gorrinho: Ora bom dia
Abutre: Bom dia minha menina
Gorrinho: está fresco o dia
Abutre: Está, até me sinto pouco excitado hoje
Gorrinho: Ah, certo, muito bem
Abutre: Não me queres mostrar o que tens nesse cesto?
Gorrinho: o que??
Abutre: a lancheira, tem ai um pacote, hmmm eu queria tanto comer-te o pacote
Gorrinho: O QUE??
Abutre: esse pacote de farinha! – responde ele apontando para o saco de coca
Gorrinho: isto não é um saco de farinha
Abutre: Ah, mas mesmo assim queria comer-te o pacote e que belo pacote tens tu.
Gorrinho: Pára com a merda do pacote!
Abutre: Tá bom, mas então o que fazes aqui? – Pergunta olhando para o pacote (não o de coca)
Gorrinho: levo este cesto com merdas para a minha avó
Abutre: Ai é? Uma avó? E qual é a idade dela? – pergunta ele com o seu habitual ar de rebarbado.
Gorrinho: Tu es estranho.
Abutre: E tu gostas de coisas estranhas?
Gorrinho: isto não está a ter sentido nenhum – Disfarça a gorrinho para não mostrar a sua raiva
Abutre: Sentido?! Ah isso é só para a frente e para traz – afirma ele fazendo esse movimento com a cintura.
Gorrinho: tu tas mesmo atrofiado, fodasse
Abutre: eu dou-te o atrofio!! Qualquer dia ainda vais-te ver a rasca e eu é que te vou salvar!!
Gorrinho: taz a gozar comigo?!?!
Abutre: CALA-TE!!! Não sabes o que dizes, eu sei tudo!!
Gorrinho: o que se está a passar contigo?
Abutre(como se sai-se de um transe): o que?! Eu acho que seria melhor se tu trouxesses a tua avó, podíamos passar e divertidos tempos juntos.
Depois dessas palavras a Gorrinho vermelho põe-se de joelhos e o Abutre excitado diz:
Abutre: Oh sim, já te ajoelhas e tudo, es uma doida!!

Inesperadamente a Gorrinho levanta-se e dá uma joelhada nos testículos do Abutre que perde a força e cai no chão, nisto a Gorrinho cospe-lhe para a cara e começa a o pontapear com as suas botas vermelhas de biqueira de aço e a gritar:

Gorrinho: tu es um nojento de merda, es completamente decadente nem tens direito de lamber as minhas botas.

Como se não acreditasse ela pára e olha para a cara do pontapeado, apesar das varias fracturas e do sangue a espirrar-lhe pelo nariz e pela boca ele consegue esboçar um sorriso.

Gorrinho(completamente chocada e assustada): Oh fodasse tu não me digas que estás gostar disto?!?!?!

O abutre abana a cabeça e sinalizar que sim.

Gorrinho(recomeçando o pontapeamento): Es mesmo um verme nojento nem chegas aos nível da merda de cão!!!

Acabando pôr-lhe dar um pontapé na tomatada para finalizar, depois de se afastar e ganhar alguma compostura nota que ele continua com o sorriso e agora com uma mancha nas calças.

Gorrinho: tu es impossível. – Diz isso pegando na lancheira virando-se de costas e mandando-lhe terra para cima como um cão faz para tapar a merda e afasta-se a correr daquele ser.

Passado umas boas horas a andar por aquele caminho a gorrinho encontra um lobo a dormir, encostado a uma arvore, ao ver o lobo a gorrinho ganha um calor no peito, ao ver os músculos do lobo começa a sentir-se esquisita, e agora um pouco mais pegajosa como a taça de mel, os seus olhos arregalam-se a observar o lobo e tremendo, pé ante pé ela vai-se aproximando do lobo, ganha um enorme sorriso ao vê-lo a dormir... calmamente... e serenamente, ela ajoelha-se aos seus pés diz:

Gorrinho: OLHA! OLHA! OLHA!
Lobo(dando um pulo e completamente assustado): QUEM??? ONDE??? O QUE FOI???
Gorrinho: Caso não saibas já é dia não devias andar a dormir a estas horas
Lobo: hmm??
Gorrinho: Peço desculpa ter-te acordado, mas a estas horas não se deve mesmo dormir
Lobo: a estas horas? O que queres dizer que horas é que são?
Gorrinho(claramente atrapalhada): bem... eu... err.. quando saí de casa... hmmmm, ok pronto não sei.
Lobo: certo... posso voltar a ir dormir?
Gorrinho: espera lá... acho que te conheço!
Lobo: bem taz com azar... eu não te conheço a ti.
Gorrinho: a serio não me conheces? Toda vestida de vermelho, com um gorro vermelho, não me conheces mesmo?
Lobo: TAZ A BRINCAR??? ES A MINHA MENSTRUAÇÃO??
Gorrinho(metendo as mãos a cara): não, não sou a tua menstruação, mas péra lá tu não es macho?
Lobo(apercebendo-se do seu erro): É do sono... é do sono.. e também... não havia aquele gajo que não sabia o que era um clitóris? Acho que isso é pior.
Gorrinho: Não sabia o que era um clitóris??? – diz a gorrinho com um ar chocado
Lobo: Yah e depois pensava que também tinha um.
Gorrinho: Tu taz a gozar certo?
Lobo: Não estou nada!
Gorrinho(olhando para o lobo de cima a baixo): ai que eu batia-te essas claras em castelo
Lobo: O que?
Gorrinho: eu disse que o dia estava claro e belo
Lobo: ah pois, por acaso está.
Gorrinho: mas de certeza que não me conheces?
Lobo: Nop
Gorrinho: e agora – Diz a gorrinho tirando o gorro e fazendo a farta cabeleira ruiva ondular ao vento.
Lobo: Não es a Michelle pois não? – Interroga-se o lobo
Gorrinho(frustrada): não sou nada!

Então a gorrinho vermelho começa por tirar a capa, a desabotoar a blusa e por ai fora enquanto se ouve os comentários do lobo “ainda não tou a ver quem es.. tira mais”, “nop, também não conheço essas maninhas”, “pera lá eu conheço esse cu de algum lado..... nah esquece enganei-me”, “uauh.... ruiva natural” como já devem tar a reparar, a gorrinho que agora tinha ficado sem gorro por uns instantes atrasou-se um pouco(muito amor, muito amor), mais ou menos um atraso de quatro horas, (já deve estar tudo “eiii quatro horas que exagero” mas isto é para provar que tântrico dá jeito), mas bem apos essas quatro horas a gorrinho lembra-se da avó e então pega na lancheira e vai levar o almoço ao pai!, peço desculpa, pequeno lapso, ela pega no cesto e começa a correr pelo caminho até que o lobo pergunta-lhe:

Lobo: espera onde vais?
Gorrinho: Esqueci-me que tinha de levar a lancheira ao PAI! Quer dizer a minha avó.
Lobo: ahhh a casa da avózinha, queres fazer uma corrida até lá?
Gorrinho: está bem.

E começam a correr os dois desalmadamente pela estrada fora, mas claro que o lobo tinha de ser mais rápido e chegar primeiro a casa da avó e ainda por cima a gorrinho estava com botas e correr com botas é muito chato, mas quando ela chega a casa da avó não encontra o lobo, achando isto estranho vai espreitar a janela da avó para ver se ela está em casa e o que ela vê choca-a a sua crida, amorosa, sado-masoquista e ninfomaníaca avó estava a atras do lobo a que parecia tentar saltar-lhe para a espinha cheia de raiva contra a sua avó, a gorrinho vermelho pega no chicote que tinha na lancheira, mas quando vai a deslocar-se para a porta vê que o amante da sua avó o Carlos Vitoria já estava a abri-la, ela fica assustada, pois qual seria a reacção do Vitoria ao ver a sua amante agarrada a outro, ela fica completamente paralisada enquanto ele entra dentro de casa e deparando-se com aquele espectáculo começa a logo a gritar:

Carlos: Mas que merda é essa?
Lobo: Mas que merda o que? Quem é você?
Carlos: O que é que tens haver com isso hum?
Avó: Ele é o Carlos o meu amante
Carlos: Tu tá calada que mal eu viro as costas agarras-te logo a outro.
Avó: não me agarro nada este é o canalizador... que veio limpar-me as... tubagens
Lobo: Vim o que? Você é que me puxou para esta casa e atirou-se a mim
Carlos: O que? Taz-me a responder ou taz a fazer uma pergunta?
Lobo: Deves estar parvo.
Carlos: a quem? A titia?
Lobo: Ok... es parvo
Carlos: pois es!
Lobo: eu não estou para perder tempo nesta conversa, por favor agarra na tua amante que eu não quero nada com ela.
Carlos: O que?? Taz a dizer que ela é feia?
Lobo: Não, não é nada disso é só que...
Carlos(interrompendo o lobo): ah então querias come-la!
Lobo: Não nada disso.
Carlos: Tu a mim não me enganas
Lobo: mas não engano o que?
Carlos: Ah deves-te achar muito engraçadinho, deves ter o bigode como a tua mãe.
Lobo: Eu sou um lobo é lógico que a minha mãe tenha bigode.
Carlos: Olha-me este a responder, vê lá vê lá.
Lobo: Mas vejo o que!
Carlos: ES UM FILHO DA NETCABO

Nesse momento um telemóvel do nada voa em direcção a cabeça do Carlos Vitoria, ao impacto o telemóvel parte-se e os estilhaços entram na sua cabeça matando-o, a gorrinho vermelho olha para o sitio de onde o telemóvel foi projectado e encontra o Abutre com uma rapariga que tinha ar de croma, mas ela nem liga ao que aconteceu, ela entra na casa da avó com a lancheira em punho pega agarra na avó e espeta-lhe com a lancheira em cima abre o pacote de coca e deita-o todo em cima dela, depois disso agarra no lobo e foge com ele para o meio da floresta.

Depois disto tudo tenho o gosto e o privilegio em dizer Fim!

Destino das personagens
Gorrinho: Depois de fugir com o lobo para o meio da floresta encontrou uma caverna onde viveram felizes para sempre.
Lobo: foi cuidado pela Gorrinho e finalmente conseguiu passar o trauma deixado pela avó e pelo seu amante, ele mais a Gorrinho, neste momento vivem no meio da floresta e têm uma saudável ninhada de lobisomens.
Avó: Encontrada pelo Agente Silva(que perdeu-se novamente) na posse de uma grande quantidade de coca foi presa e neste momento permanece nos calabouços da PJ.
Carlos Vitoria: O corpo não foi encontrado e o seu destino é incerto
Marco/Croma: Esperem pelo próximo post


Para finalizar eu devo dizer que este foi o meu maior post e a meu ver o mais hilariante até agora, nunca tive tanto trabalho e nunca me ri tanto a fazer um post, até agora este deve ser o meu melhor mesmo, arrgghhh já tou a ver os predadores verem isto e a rebentarem de tanto rir!

Ass: Midd